quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Temer prepara equipe para suceder a Dilma

Michel temer e a oposição, ao que tudo indica, já estão contando com a queda de Dilma Rousseff e a posse do atual vice na presidência do país. De acordo com os sites Infomoney, Folha de São Paulo e Folha Política, Temer já teria estabelecido quais seriam os ocupantes do Ministério da Justiça - Nelson Jobim -  e do Ministério da Fazenda - Henrique Meirelles. A movimentação de Temer e seu diálogo com líderes do PSDB, Geraldo Alckmin entre eles, sugere que a fraqueza do Partido dos Trabalhadores é mais grave do que alardeado pela militância socialista nas redes sociais, que insiste em afirmar que a presidente Dilma não cairá. A recusa do recurso apresentado pelo governo Dilma ao Tribunal de Contas da União também sinaliza as proporções do desafio que o partido governante deverá enfrentar.
Imagem: Estação da Notícia

No dia 5 de dezembro, Michel Temer se reuniu com Geraldo Alckmin em São Paulo para discutir o processo de impeachment da presidente Dilma. O vice-presidente, em suas reuniões com a opisição, não sinalizou que pretende liderar ações para retirar Dilma do cargo, mas a aproximação com as lideranças tucanas vem para reforçar seu afastamento do PT. O PMDB já oferece enorme problema para o partido de Lula na Câmara, através do deputado Eduardo Cunha, e, como as atividades de temer estão demonstrando, até mesmo a ala mais próxima ao PT do partido também dá passos em direção a uma confrontação aberta. Temer, conforme o Estadão, pretende se colocar como uma figura "pacificadora", caso venha a assumir o cargo de presidente.

Em sua carta, o presidente acabou por oferecer um pesado golpe à já danificada imagem do governo Dilma, que se tornou sinônimo de caos administrativo, durante o segundo mandato. Temer virou não apenas motivo de pânico para a militância petista com seu deslocamento em direção às lideranças tucanas, mas também se tornou indicador da fragilidade do governo, o que pode ser decisivo durante o processo de impeachment da presidente Dilma. Uma vez que o impeachment deverá ser votado por parlamentares, todas as demonstrações de fraqueza dadas pela atual administração contribuirão para as decisões dos políticos no Congresso, que provavelmente evitarão se aliar a um governo moribundo. A própria atitude tomada por Temer no momento de fraqueza daquela que deveria ser sua aliada mostra que tipo de atitude pode ser esperada dos representantes que agora olham com grande desconfiança para as ruínas do governo do PT. A votação favorável à chapa de oposição durante a escolha da comissão de impeachment, com grande vantagem em relaçao à chapa governista, reforça a posição dos inimigos de Dilma. Resta saber se o próprio Michel Temer não irá ter suas esperanças de assumir o maior cargo do executivo frustradas na ação em curso no TSE, que poderá confirmar a cassação dos mandatos de Dilma e do vice-presidente, caso ambos sejam condenados por abuso de poder econômico e fraude nas eleições de 2014.

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