quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Jurista americano afirma: "teologia da libertação" foi arma criada pelo Kremlin para destruir fé ocidental

Imagem: https://goo.gl/n5fHsE
Ronald J. Rychlak, historiador, professor de Direito na University of Mississippi School of Law e advogado nos Estados Unidos publicou um artigo no World Net Daily discutindo o papel da chamada "teologia da libertação" na desinformação e destruição da religião católica tradicional. Conforme o especialista, que foi co-autor com Ion Mihai Pacepa, general-coronel do serviço de inteligência da extinta Romênia comunista, do livro "Desinformation", a "teologia da libertação" foi criada pelo governo soviético e  supervisionada pelo oficial de inteligência da URSS Aleksandr Shelepin com o intuito de espalhar a ideologia comunista através do disfarce da religião nos países do terceiro mundo, usando o discurso da luta por igualdade social da mesma forma que o marxismo clássico usa a retórica da guerra de classes para sua expansão.

De acordo com Rychlak, "os seguidores da teologia da libertação leem o evangelho a partir da perspectiva dos mais pobres e dos oprimidos, e desejam uma igreja que seja 'cultural e politicamente' descentralizada. Eles buscam combater a pobreza e a injustiça social através do ativismo político, em particular no que diz respeito à luta pelos direitos humanos. Da mesma forma que os marxistas transformam o proletariado em uma entidade 'divina', os membros da teologia da libertação colocam os pobres no centro de sua visão de mundo".

Todavia, ainda nas palavras do historiador, "a teologia da libertação não ajudou os pobres na prática, de forma bem diferente do que a propaganda do movimento alardeava. Ao invés de melhorar as condições de vida das pessoas mais humildes, o movimento usou os pobres como ferramenta das lutas de classe". Ele acrescenta: "a teologia da libertação parece mais ser o marxismo em roupagem espiritual do que qualquer coisa. O disfarce sequer precisa ser cristão: membros do movimento entendem outras 'teologias da libertação', de outras correntes religiosas, como se estivessem no mesmo patamar que a supostamente 'católica'"

Rychak ainda afirma que o objetivo, na criação do movimento, foi dar apoio às chamadas organizações de "libertação popular", como o "exército nacional de libertação da Bolívia" - organizações destinadas à criação de regimes marxistas-leninistas. Os líderes desses movimentos foram, conforme o autor, inspirados na teoria revolucionária de líderes socialistas como Che Guevara - responsável por estabelecer de um sistema notório por sua perseguição contra dissidentes, cristãos, homossexuais e até por seu racismo institucional. O Estado cubano prendeu mais de cem ativistas pela causa dos direitos humanos, apenas em 2015.

O livro de Rychlak e Pacepa foi publicado em português este ano - para ler mais sobre a Teologia da Libertação, acesse o World Net Daily



Nenhum comentário :

Postar um comentário