quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Donald Trump afirma que EUA voltarão a apoiar Israel e pede que governo de Netanyahu "aguente firme" até a posse

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou através de sua assessoria de comunicação e através de sua conta oficial em uma das mais importantes redes sociais que, após a posse, "os EUA voltarão a considerar Israel um aliado de grande importância" - o comunicado foi realizado após o governo de Barack Obama apoiar resoluções da ONU contra assentamentos Israelenses em territórios controlados pela Autoridade Palestina. O atual governo, controlado pelo Partido Democrata, é acusado de manter boas relações com organizações anti-israelenses militantes como o CAIR (Council on American Islamic Relations) - o grupo, simpático a Barack Obama, é apontado como o braço norte-americano do movimento salafista Irmandade Muçulmana. Trump ainda pediu, em suas mensagens, que "Israel aguente firme até a posse do novo governo". A notícia sobre as declarações de Donald Trump foi publicada hoje no site de notícias The Blaze.

Donald Trump afirmou que "não podemos mais deixar que o Estado de Israel seja tratado com tamanho desrespeito e com desdém absoluto. O país foi um grande aliado dos Estados Unidos, mas não é mais. O início da catástrofe foi a péssima negociação com o Irã [que não estabeleceu limitações concretas ao programa de desenvolvimento de armas nucleares da República Islâmica], e agora a atual administração toma essa péssima decisão em coro com a ONU. Israel deve aguentar mais um pouco, o dia 20 de janeiro [dia da posse do novo presidente] está chegando". 

O líder também sinalizou, em outros pronunciamentos, que irá parar com a campanha iniciada por Barack Obama de financiamento e armamento de movimentos "rebeldes" no Oriente Médio - o governo democrata é acusado de ter sido responsável pelo fortalecimento militar do grupo terrorista Estado Islâmico e do crescimento de organizações como a Irmandade Muçulmana, durante a onda de revoltas populares conhecida como "Primavera Árabe". Trump é contrário ao financiamento dos grupos "rebeldes" e defende alianças estratégicas com governos árabes que enfrentem movimentos como o Estado Islâmico.

Sean Spicer, um dos futuros assessores de comunicação do presidente dos EUA, afirmou que "a nova administração [de Donald Trump] irá recolocar Israel em seu lugar de grande aliado dos Estados Unidos". Spicer declarou que o governo de Barack Obama tem autonomia para adotar uma postura contrária a Israel, mas o assessor também destacou que "as últimas decisões da administração Democrata com certeza tornam as relações com o país mais tensas e fazem com que o processo de transição entre os governos seja mais difícil".

Veja na íntegra - reportagem do portal The Blaze sobre os pronunciamentos de Donald Trump sobre o apoio dado pela administração Obama a resoluções contrárias ao maior aliado estratégico da América no Oriente Médio.

Mais sobre o o governo democrata - Julian Assange, fundador do site Wikileaks, afirma que lideranças democratas e o Estado Islâmico possuem financiadores em comum:

Mais sobre o tema - Trump afirma que EUA e Israel devem se reaproximar:



Joice Hasselmann - "PF suspeita que chapa eleita usou 'gráficas fantasmas' para desviar dinheiro"

Em vídeo divulgado em seu canal no Youtube, a jornalista Joice Hasselmann abordou o tema da investigação da Polícia Federal a respeito do desvio de recursos que teria sido realizado pela chapa Dilma-Temer através de "gráficas fantasmas", durante a campanha presidencial de 2014. Conforme a analista, "como nós bem sabemos, o Partido dos Trabalhadores está muito envolvido nisso - a questão é saber qual é a participação do PMDB". A investigação poderá oferecer argumentos para a cassação da chapa e para a destituição do atual presidente, que foi vice-presidente de Dilma Rousseff e próximo ao PT até o início do processo de impeachment.

Joice Hasselmann afirma que "o objetivo da Polícia Federal é realizar operações de busca e apreensão em gráficas que foram utilizadas pela chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer em esquemas de corrupção na campanha presidencial de 2014. A Polícia Federal suspeita que dinheiro da campanha foi desviado através de 'gráficas fantasmas' - gráficas que eram, na realidade, organizações falsas criadas especificamente para lavagem de dinheiro ou gráficas parceiras do esquema criminoso, em aliança com o principal partido articulador dos sistemas de corrupção".

Ainda de acordo com a colunista, "a operação criminosa também contou com a 'turma' do PMDB. O que o Tribunal Superior Eleitoral [que poderá efetivar a cassação da chapa, e o eventual afastamento do antigo vice-presidente de Dilma Rousseff] quer saber é: o esquema de desvio de recursos foi estabelecido por quem? Pelos dois líderes, Dilma e Michel Temer? Foi feita pelo Partido dos Trabalhadores? Foi feita pelo PMDB? Que lideranças estavam tomando parte na operação?". A escritora argumenta que é provável que o partido-líder da última administração tenha tido grande envolvimento também nesse sistema de desvio de recursos.

A jornalista acrescenta: "a Polícia Federal á realizou operações de busca e apreensão, os agentes continuam nas ruas para as investigações. Por enquanto, não há pedidos de prisão - todavia, os grupos políticos envolvidos no mecanismo de corrupção estão tensos". Michel Temer pode ser afastado da Presidência, caso a chapa eleita obtenha resultado desfavorável no processo que corre no TSE, apesar do relativo apoio com o qual conta o chefe do Executivo na Câmara dos Deputados e no Senado.

Confira na íntegra o comentário de Joice Hasselmann sobre a nova investigação sobre a chapa Dilma-Temer:



quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Oficial de polícia dos EUA critica vídeo de propaganda racista veiculado pela MTV

Em entrevista ao canal de notícias Fox News, o xerife David A. Clarke Jr., da cidade de Milwaukee (EUA), teceu críticas severas a um vídeo de propaganda racista veiculado pelo canal MTV. O vídeo também afirmou que a campanha pela proteção de policiais alvejados pela esquerda (chamada "blue lives matter") não é legítimo - de acordo com Clarke, as políticas dos movimentos de esquerda mostram que "com certeza, essas são posturas são racistas". O xerife ainda classificou o próprio presidente, Barack Obama, como expositor de ideias racistas. A entrevista está disponível no Youtube e foi traduzida para português pelo canal Embaixada da Resistência.

David Clarke declarou: "em primeiro lugar, o que a MTV tem contra as pessoas brancas? Eu não tenho nada contra as pessoas brancas. Especificamente, eu não tenho nada contra os homens brancos. A forma através da qual eu determino se gosto ou não de alguém não é através da cor da pele, não é através da religião ou coisa parecida. Eu não gosto de pessoas que falam coisas odiosas ou estúpidas - é a partir desse fato que eu vou determinar se gosto ou não de alguém. Esses insultos constantes aos brancos fez com que o público - os eleitores americanos - se manifestasse contra a política atual em novembro".

O policial faz referência, em seu discurso, às chamadas "políticas afirmativas" e a movimentos como o Black Lives Matter, que celebram até mesmo grupos racistas e antissemitas que operaram principalmente a partir da década de 1960, nos EUA, como a organização conhecida como "Panteras Negras". Os "Panteras Negras", considerados exemplos para movimentos atuais, foram conhecidos como "supremacistas negros" - o braço do grupo conhecido como "Novo Partido dos Panteras Negras" (New Black Panther Party) se autodeclara "nacionalista negro", "supremacista negro" e "antissionista", ou contrário à existência do Estado de Israel. David Clarke acrescenta: "o público americano se mostrou saturado disso em novembro [o que levou à vitória do candidato republicano, Donald Trump]".

Ainda de acordo com o oficial entrevistado, "o público se levantou, foi às urnas e derrubou a esquerda. A maioria está cansada dessa palhaçada. É a hora de este país se unir, de perceber que as chamadas 'políticas de identidade' foram destruídas no dia oito de novembro. Donald Trump disse exatamente o que o público está pensado: algumas pessoas podem não ter votado nos conservadores, mas é necessário fazer uma política que permita que cada pessoa participe do sucesso promovido pela economia e pelo sistema americano. Esse é o tipo de abordagem que eu apoio, e que eu acredito que Trump deva seguir após iniciar seu governo".

Assista na íntegra à entrevista de David Clarke sobre o vídeo de propaganda da MTV:



Venda de armas aumenta na Califórnia - população teme leis desarmamentistas

Conforme notícia publicada no site jornalístico norte-americano The Blaze na última terça-feira, as vendas de armas de fogo estão aumentando no estado da Califórnia, nos EUA. A população do estado - um dos que possuem algumas das regulamentações mais severas contra armas nos Estados Unidos - teme que a administração regional implemente mais leis desarmamentistas. A Califórnia seguiu boa parte da cartilha política do Partido Democrata ao longo das últimas décadas, incluindo com a proibição de carregadores com capacidade para mais de cinco munições para armas de fogo, com a legalização do aborto e da maconha.

O portal The Blaze informa que "na última semana, a Califórnia registrou aumentos nas vendas de armas de fogo, e a tendência continua. Após o massacre de San Bernardino [cometido por militantes salafistas ligados ao Estado Islâmico], os legisladores do estado nao perderam tempo para usar a tragédia como desculpa para impor novas limitações aos cidadãos comuns". As novas leis, conforme o site jornalístico, "incluem restrições aos chamados assault rifles" - termo empregado por integrantes do Partido Democrata para definir, de forma ampla, rifles semi-automáticos não-militares - e armas "com características vis". A expressão "assault rifle", em mais de uma ocasião, foi apontada pela oposição ao governo Obama como inadequada, uma vez que faz referência a rifles que não são de uso militar: os oposicionistas ressaltam que as forças armadas de todos os países empregam armas automáticas, enquanto que as variantes semi-automáticas são produzidas especificamente para uso civil, como meio para legítima defesa ou para prática de caça ou tiro esportivo.

Ainda conforme o site The Blaze, "apesar de boa parte dos eleitores californianos ser simpática ao Partido Democrata, muitos cidadãos decidiram adquirir suas armas antes que as novas leis seam implementadas. Os compradores têm medo de que o governo comece a controlar, com mais rigor, seus direitos protegidos pela Segunda Emenda".

A reportagem destaca que a nova lei define até aspectos ergonômicos como "características vis" das armas comercializadas: para se adequarem à legislação, esportistas "são forçados a mudar coronhas dobráveis ou austáveis para coronhas fixas". O portal informa que "o que a lei está assumindo que são 'características vis', na verdade, são apenas aspectos ergonômicos dos produtos".

Veja na íntegra a reportagem sobre as políticas desarmamentistas da Califórnia.

Em vídeo - Glenn Beck, colunista do The Blaze, discute as leis desarmamentistas:

Mais sobre o tema - debate com Eduardo Bolsonaro sobre o desarmamento:


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Confiança da indústria cai - indicador poderá melhorar em 2017

A confiança da indústria brasileira caiu para o pior patamar em seis meses - conforme o site jornalístico UOL Notícias, a economia nacional encontra dificuldades para se recuperar da grave crise. Entre os fatores que influenciaram o desempenho ruim da produção industrial brasileira em 2016 também estiveram a redução do consumo interno e o endividamento das famílias, o que fez com que as vendas permanecessem em baixa mesmo durante as festividades de fim de ano. O portal Valor Econômico informa que, apesar da piora, em relação aos seis meses anteriores, a confiança ainda se mostrou melhor do que a registrada no mesmo período do ano passado.

O portal UOL acrescenta que a piora no índice de confiança ocorreu em 12 de 19 segmentos industriais - os dados foram compilados pela FGV, que divulga os índices IE (Índice de Expectativas) e ISA (Índice da Situação Atual). A persistência da crise, em 2016, contribuiu de forma significativa para a percepção menos favorável - analistas afirmam que a economia brasileira só voltará a apresentar crescimento em 2017. O PIB brasileiro caiu 3,8% em 2015, e mais de 3% em 2016.

Conforme a Rádio Jovem Pan, a indústria brasileira começou a passar por um momento de extrema dificuldade há mais de três anos - em janeiro de 2016, o número de empregos na indústria sofreu redução superior a 8%. Os produtores nacionais são forçados a lidar com a queda no consumo interno, com a competição de potências como a China, que possui uma indústria capaz de produzir com baixos custos de mão-de-obra e com a redução dos gastos do Estado em infraestrutura e de investimentos do exterior, como consequência da crise de endividamento. A Jovem Pan destaca que a queda no consumo é a fonte da maior parte dos problemas para a industria - o consumo foi considerado, ao longo da década de 2000, o principal motor da economia do Brasil.

Ainda de acordo com o veículo de comunicação, o Brasil deverá continuar na trajetória de queda durante os primeiros meses de 2017 - todavia, o governo inicia medidas que poderão controlar a crise do endividamento e tornar o país atraente para investidores internacionais, mais uma vez. Estados brasileiros como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul estão entre os entes federativos mais severamente atingidos pela crise - o governo tenta estabelecer metas para os pagamentos das dívidas, enquanto toma decisões que poderão reduzir os gastos da União, através da definição de tetos para os gastos públicos.

Assista à matéria da Jovem Pan sobre a situação da indústria na íntegra, divulgada pelo canal oficial do veículo no Youtube:



domingo, 25 de dezembro de 2016

Benamin Netanyahu - "tenho muito orgulho de nossas relações com nossas irmãs e nossos irmãos cristãos"

Em mensagem de Natal divulgada nas redes sociais, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netahyahu, afirmou que nutre grande orgulho pelas relações entre cristãos e judeus - a política de aproximação é mantida pelo líder israelense e por personalidades importantes dos movimentos conservadores ocidentais. Netanyahu ainda afirmou que as festas de final de ano são ocasião para recordar que Israel é a "terra de nossa herança comum" - disse o chefe de Estado, em referência às tradições das duas maiores religiões abraâmicas do Ocidente.

No vídeo de homenagem às festividades de Natal, Benjamin Netanyahu declarou: "a todos os nossos amigos cristãos ao redor do mundo, um feliz Natal e um próspero ano novo. Eu envio a vocês esses cumprimentos de Jerusalém. Estou no pátio da magnífica Embaixada Internacional Cristã - fico muito orgulhoso de nossa relação com nossas irmãs e irmãos cristãos. Pergunto a muitos de vocês se vocês se lembram da experiência que tiveram quando visitaram Israel pela primeira vez, ou quando viram a Igreja do Santo Sepulcro, ou a Via Dolorosa, ou o Mar da Galiléia, ou a cidade de Nazaré. Tenho certeza que isso tocou profundamente seus corações".

Netanyahu, em mais de uma ocasião, reforçou a necessidade de aliança entre judeus e cristãos, para defesa de interesses comuns contra movimentos de caráter totalitário que buscam a perseguição aos dois grupos religiosos. No discurso, o líder do Estado israelense faz referência a locais de grande importância para os seguidores da fé cristã, que teve início entre seguidores da própria fé mosaica, a qual Benjamin representa como figura importante do governo de Israel. O país do Oriente Médio sempre cultivou boas relações com os Estados Unidos, considerados a mais poderosa nação cristã do hemisfério ocidental, e o país responsável pela proteção do povo judeu, após o fim da Segunda Guerra Mundial. A criação de Israel foi vista pelas lideranças dos Estados Unidos e de outras nações do mundo livre como uma resposta aos movimentos totalitários de caráter genocida e antissemita, como o nacional-socialismo alemão. Desde a criação do Estado, o povo de Israel vivenciou grande prosperidade econômica e progressos nas mais variadas áreas do conhecimento humano, incluindo a medicina, a informática e mesmo a agricultura, onde o país de maioria judaica é considerado pioneiro em tecnologia de produção de alimentos, mesmo em condições ambientais extremas - a maior parte do Estado de Israel se encontra em áreas de aridez grave, que impossibilita o cultivo sem técnicas avançadas.

Em sua mensagem de Natal, Benjamin Netanyahu destacou: "essa ligação também nos comove profundamente. Ter essa ligação com vocês - porque todos nós sabemos que essa terra, Israel, é a terra de nossa herança comum. É algo que mudou a História da humanidade, mudou a civilização. Que herança magnífica é a nossa. Porém, também sabemos que essa herança está sob ataque, nos dias de hoje, pelas forças da intolerância, do barbarismo; sabemos que atacam todas as religiões - atacam cristãos com uma ferocidade particular. Nós estamos com vocês. Eu me orgulho disso, e me orgulho de saber que Israel é um lugar, no Oriente Médio, onde a comunidade cristã não apenas sobrevive, mas também floresce. E isso não é por acaso. É por causa de nosso compromisso com a liberdade religiosa. É por causa de nosso compromisso com nossa herança comum. É por causa de nossa compreensão de que temos um futuro comum". Netanyahu concluiu: "um Feliz Natal, e um próspero Ano Novo".

Confira na íntegra a mensagem de Natal do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu - tradução realizada pelo canal Tradutores de Direita:



sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Paul Joseph Watson: "era fácil prever que mercados de natal seriam alvos dos terroristas"

Em vídeo divulgado em seu canal oficial no Youtube, o jornalista Paul Joseph Watson criticou as políticas de imgração adotadas por Angela Merkel e afirmou que seria fácil prever ataques contra mercados de natal, na Alemanha. O colunista do site InfoWars fez as declarações com base em ações passadas de grupos militantes salafistas e em atividades recentes do Estado Islâmico na Europa, como o atentado terrorista realizado com um caminhão no sul da França. O vídeo também foi disponibilizado com legendas em português pelo canal Embaixada da Resistência, nesta terça-feira, dia 20.

Conforme Paul Joseph Watson, "a ação era fácil de ser prevista. Quantos ataques terroristas devem ocorrer na Alemanha antes que Angela Merkel corrija as desastrosas políticas de imigração atuais? Eu disse, há aproximadamente um mês, que os mercados de natal europeus seriam atacados. O que ocorreu foi um ataque direto contra a própria cristandade". Em vídeos de propaganda lançados no início de 2016, o grupo salafista Estado Islâmico declarou que realizaria ataques contra "Roma" e as nações dos "infiéis". O grupo também fez menção a ataques diretos contra "o povo da cruz", em referência aos cristãos europeus, alvejados nas ações recentes. Os militantes terroristas também afirmaram que lançariam novos ataques contra Israel e contra os Estados Unidos.

Sobre as futuras ações do governo alemão, Paul Joseph Watson questiona: "então o que a Alemanha vai fazer sobre essa situação? Proibir a venda de caminhões? Construir barreiras ao redor de todos os mercados? Que tal: 'não importar terroristas'?". O portal de notícias InfoWars, em diversas reportagens, argumenta que uma das principais razões para a infiltração sistemática de militantes de organizações como o Estado Islâmico é a falta de controle sobre o histórico criminal de muitos dos candidatos aos processos de imigração e concessão de asilo político ou "refúgio" - muitos homens, em idade militar e com histórico de envolvimento em grupos fundamentalistas, conseguiram a aprovação para a entrada em nações como a Alemanha.

O jornalista também criticou as campanhas promovidas pelo governo alemão para que a população aceite aspectos negativos de culturas ligadas aos militantes salafistas, como o uso do hijab. O véu, que, para os militantes extremistas, deve ser adotado por todas as nações, é um símbolo de opressão das mulheres - países como a França discutem uma possível proibição do item de vestuário. Paul Watson acrescenta que "o multiculturalismo tornou-se uma ameaça direta". Ele afirma: "as políticas atuais levaram a um aumento assustador no número de crimes, incluindo estupros, e à proliferação das atividades de grupos extremistas na Europa. A política do multiculturalismo claramente falhou, mas a maioria da população continua com 'a cabeça enfiada na areia'.".

Confira na íntegra o comentário sobre o atentado contra o mercado de natal:



terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Trump afirma que mudará relação EUA-China

Em pronunciamento sobre as relações econômicas entre Estados Unidos e China, o futuro presidente do país norte-americano, Donald Trump, afirmou que a nação modificará sua postura em relação à potência asiática - o republicano criticou severamente o que classificou como postura "anti-mercado" e de roubo sistemático de propriedade intelectual, que seria praticado pelo regime comunista. Trump destacou, ao longo de sua campanha, que adotaria uma política de mais rigor na defesa dos interesses norte-americanos e de maior protecionismo, incluindo na relação com a nação rival na Ásia.

No discurso, Donald Trump também teceu comentários em questionamento à política de desvalorização artificial da moeda chinesa - o regime comunista pratica a redução forçada do valor de sua moeda para impulsionar suas exportações, de modo que qualquer competição oriunda dos países ocidentais é quase impossível. Analistas internacionais, em mais de uma ocasião, também destacaram o papel que a política do regime em relação aos sindicatos faz com que os preços se tornem artificialmente mais baratos: o sistema totalitário impede quaisquer manifestações trabalhistas ou organizações que exijam melhores condições de vida para os trabalhadores, desde a fundação do regime marxista, por Mao Zedong. A China também é acusada de fomentar a indústria através de uma rede de campos de trabalhos forçados, conhecida pelo acrônimo "Lao Gai" - no sistema que impõe trabalhos análogos à escravidão, empresas conseguem reduzir os custos a níveis impraticáveis por qualquer país competidor do gigante asiático.

Donald Trump também criticou a elite do partido republicano pela conivência com as práticas do regime chinês - empresários e políticos dos Estados Unidos são acusados de cumplicidade com companhias que produzem de forma mais barata através dos sistemas de opressão dos trabalhadores colocados em prática pelo governo marxista. Grandes empresas dos setores de vestimentas e de tecnologia, sediadas nos Estados Unidos, fabricam a custos muito baixos utilizando mão de obra chinesa, sem quaisquer reduções nos lucros em decorrência de demandas dos operários ou de organizações sindicais. Trump fez menção a líderes republicanos que "dizem ter 'amigos' na China", o que os impediria de fazer críticas importantes aos abusos cometidos pela ditadura comunista.

Ao longo de sua campanha e após sua eleição, o líder republicano afirmou que tem o compromisso de reestabelecer a infraestrutura industrial dos Estados Unidos. Trump declarou que pretende fazer isso através de inúmeras medidas, entre elas, através da revisão das relações comerciais com a China e através da exigência de práticas mais justas para com a concorrência - a mudança poderá ser a mais significativa na política externa para a nação asiática desde o chamado "conflito sino-soviético", quando o governo dos Estados Unidos começou uma gradual aproximação econômica com Pequim.

Veja na íntegra - Donald Trump critica severamente as práticas econômicas do regime comunista chinês. Vídeo traduzido para português pelo canal Embaixada da Resistência:



sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Bolsonaro fala sobre campanha presidencial e defende criação de reserva estratégica de minérios

Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PSC, concedeu entrevista ao programa Pânico, da rádio Jovem Pan. Na conversa, o líder conservador discutiu sua possível candidatura à presidência, posturas que deverá tomar em relação à economia brasileira, caso eleito, e a importância da criação de reservas estratégicas de minérios empregados nas indústrias automotiva e aeronáutica. A entrevista foi disponibilizada na íntegra, hoje, dia 16, através do canal oficial da rádio Jovem Pan no Youtube.

Bolsonaro afirmou que acredita estar na disputa, com bom número de eleitores, para o cargo da Presidência da República, caso sua candidatura venha a ser confirmada em 2018. O político conservador é apontado como um dos quatro favoritos nas próximas campanhas, com mais de 8% das intenções de voto. O capitão do exército, ao longo dos últimos meses, foi recebido em diversas capitais do país por grande público - a ascensão da personalidade, de acordo com analistas como o filósofo Olavo de Carvalho, se deve à preferência conservadora da maior parte dos cidadãos brasileiros.

O militar afirmou que é necessário proteger a economia do país através da criação de reservas estratégicas de alguns recursos naturais, como minérios, e também é preciso combater a corrupção no aparato estatal através da redução do poder e da influência do governo que, no entendimento do parlamentar, possibilitam desvios como os acontecidos na Petrobras. O oficial das forças armadas acredita que, todavia, é necessário realizar medidas como as privatizações favorecendo momentos em que as ações de empresas estatais mostrem alta, para que o Estado possa arrecadar mais. Ainda sobre o tema, Bolsonaro criticou severamente a forma como foi conduzida a privatização da Vale do Rio Doce, vendida, na opinião do político, quando a companhia estava muito desvalorizada. O integrante do PSC afirmou, sobre as fronteiras, que há graves problemas de operações de "mercado cinzento" e "mercado negro" no norte do Brasil, onde ocorre o comércio irregular de combustíveis, que pode trazer prejuízos à economia nacional e às de países vizinhas.

Sobre as reservas minerais do país, Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil possui matérias-primas valorizadas, com usos em diversos campos da indústria, e que não possuem a devida proteção para que sejam empregadas preferencialmente pelas companhias nacionais. O parlamentar argumentou que há insumos explorados por empresas chinesas, no território de Minas Gerais, por exemplo, que podem ter aplicação significativa por fabricantes de carros, aeronaves e até mesmo por companhias que confeccionem jóias.

Assista na íntegra à entrevista de Jair Bolsonaro:



quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Lorenzoni - "deformação das 'dez medidas' é divórcio entre parlamento e sociedade brasileira"

Críticos à postura da Câmara qualificaram as mudanças no projeto das "dez medidas contra a corrupção" como um "divórcio entre o parlamento e a sociedade brasileira". Onyx Lorenzoni, deputado federal, e outros parlamentares, como o senador Cristovam Buarque, os deputados Jair e Eduardo Bolsonaro também denunciaram as alterações como uma forma de favorecer políticos corruptos e uma decisão que poderá provocar revoltas populares. Conforme o representante do DEM, "foi um momento triste, em que os políticos decidiram cuidar mais 'de seu umbigo' do que do interesse público.

Na opinião de Lorenzoni, as mudanças nas dez medidas foram um tipo de "vingança" da classe política contra os representantes das forças de segurança e do Judiciário que trabalham na Operação Lava Jato. Ele declara: "foi o dia da 'vendetta'. Foi o dia da vingança contra os promotores da Lava Jato, contra o juiz Sérgio Moro, contra os juízes em geral. Deveria ser o momento em que a Câmara se aproximaria dos interesses da sociedade, oferecendo uma resposta positiva. Mutilar a proposta foi algo que passou dos limites, e acho que se abriu um fosso entre a Câmara e a sociedade brasileira. Ninguém vai conseguir desfazer essa agressão, nessa legislatura". 

O projeto original das "dez medidas contra a corrupção" iria criminalizar o enriquecimento ilícito de integrantes da classe política, o uso de recursos oriundos de corrupção por partidos políticos e iria autorizar o confisco dos bens de políticos corruptos, desde que provado que esses bens tivessem origem em sistemas de beneficiamento ilegais, como os estabelecidos entre o último governo e as grandes empreiteiras - esquemas dessa natureza levaram às prisões de dirigentes de algumas das maiores construtoras do Brasil, e serviram como uma das justificativas na campanha a favor do processo de impeachment. As alterações feitas nas medidas pela Câmara excluem os crimes que seriam definidos, e abre a possibilidade de perseguição, fomentada por indivíduos partícipes de escândalos de corrupção, contra juízes que os investiguem. Integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato afirmaram que pedirão renúncia de seus cargos, caso as modificações nas dez medidas contra a corrupção sejam transformadas em lei.

Senadores criticaram severamente a aprovação das alterações pela Câmara, e ressaltaram que a decisão pode "trazer consequências graves para os políticos que apoiaram essa manobra". Para os parlamentares que deverão encaminhar o projeto à Presidência, "a aprovação das medidas, com as alterações, fará com que os políticos não possam sair às ruas [como consequência da revolta popular]." Não obstante, Renan Calheiros, líder do Senado, defende as alterações - o político alagoano também é acusado de participação em um esquema de corrupção.

Reportagem da Rádio Jovem Pan - conforme Lorenzoni, alterações são "divórcio" entre classe política e população brasileira:


Mais sobre o tema - Jair Bolsonaro afirma que projeto é tentativa de parar Operação Lava Jato:




quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Joice Hasselmann - "projeto de Renan foi interrompido no Senado"

A proposta de Renan Calheiros para votação das "dez medidas contra a corrupção" em regime de urgência foi descartada - todavia, segundo a jornalista Joice Hasselmann, ainda é necessário que o Senado destrua o que ela descreve como "golpe", praticado pelos parlamentares que distorceram a lei. As medidas originais iriam alcançar boa parte dos delitos cometidos pela classe política brasileira, incluindo o enriquecimento ilícito, o uso de recursos oriundos de corrupção em partidos e possibilitaria que a justiça confiscasse bens provenientes de corrupção, que estivessem sob propriedade dos investigados. Após a deformação do projeto de lei original, alguns integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato chegaram a ameaçar a demissão voluntária, em caso de aprovação do pacote que passou a ser chamado de "dez medidas a favor da corrupção".
Hasselmann afirma que Temer poderá sofrer politicamente,
caso aprove as medidas defendidas por Calheiros
Imagem: R7

A colunista publicou vídeo em seu canal oficial no site Youtube sobre o tema. Conforme Hasselmann, "a manobra articulada por Renan Calheiros tentou impor a tramitação e aprovação da lei que um dia foi o projeto das 'medidas contra a corrupção', mas que se tornou, após a deformação praticada pelos parlamentares, um abuso de autoridade e uma ferramenta que permitiria que políticos corruptos perseguissem integrantes do Judiciário. Muitos senadores se recusaram a apoiar a manobra e a votar um projeto que tinha acabado de ser enviado à casa". Críticos do líder do Senado afirmam que Calheiros tenta aprovar as "medidas a favor da corrupção" porque ele mesmo deverá enfrentar julgamento, no dia primeiro de dezembro, pelos crimes de peculato e falsidade ideológica.

Ainda de acordo com a jornalista, "muitos senadores concluíram que 'é preciso ouvir a voz das ruas. Se isso for aprovado pelo presidente da república, ele irá enfrentar a reação da população. O presidente deverá vetar esse projeto ou haverá uma revolta absoluta do povo'". Na avaliação de Hasselmann, os senadores também foram influenciados pela possibilidade de manifestações populares no dia 4 - a onda de manifestações de massa, intensificada no início deste ano, levou ao processo de impeachment e derrubada do governo de Dilma Rousseff.

Joice Hasselmann destaca que, mesmo com grande insistência de Renan Calheiros para a aprovação das "medidas a favor da corrupção", os senadores se recusaram a aprovar a votação em regime de urgência. A decisão, na opinião da colunista, se deve à pressão popular, que, para a classe política, manifesta revolta contra os deputados que aprovaram o pacote de medidas de proteção a envolvidos em escândalos de corrupção.

Veja na íntegra - Joice Hasselmann comenta manobra de Renan Calheiros para aprovar as "medidas a favor da corrupção":



Erdogan afirma que exército turco vai à guerra para "derrubar a tirania de Assad"

Recep Tayyip Erdogan, líder da Turquia, afirmou que o país irá à guerra na Síria para derrubar "o regime tirânico de Bashar al-Assad". De acordo com o portal de notícias InfoWars, a decisão pode levar à um confronto direto entre a OTAN, da qual a Turquia faz parte, e os aliados da Federação Russa - entre eles, o regime Sírio. Erdogan é acusado de patrocinar militantes sunitas como o Estado Islâmico, que desde o início da primavera árabe tentam derrubar o regime de Assad. A notícia sobre a postura belicosa de Erdogan foi publicada hoje, dia 30, pelo site jornalístico norte-americano InfoWars.
Estado Islâmico - Turquia é acusada de apoiar grupo terrorista
Imagem: Breitbart

Conforme o portal, "Erdogan declarou publicamente que o governo turco pretende utilizar força militar para derrubar o regime de Bashar al-Assad. Essa decisão coloca a Turquia em confronto direto com a Federação Russa, que é a principal aliada da Síria na guerra civil. Se a confrontação entre as tropas de Erdogan e as da Rússia e Síria levar a um embate direto contra mais exércitos da OTAN, a situação pode iniciar um conflito de proporções catastróficas para o Oriente Médio e para o resto do mundo". Erdogan ainda afirmou que a hesitação do Ocidente em derrubar Assad "pode piorar a crise migratória" e que a situação mostra a incapacidade das Nações Unidas para administrar conflitos na região.

De acordo com o site jornalístico, a primeira vez em que o exército turco entrou em território sírio foi em 24 de agosto - todavia, Erdogan afirmou, na ocasião, que o objetivo da intervenção do país sunita tinha o objetivo de "destruir as forças do Estado Islâmico". O governo turco foi acusado de efetuar a ação bélica para apoiar os militantes salafistas contra o governo de Bashar al-Assad - a família de Assad é simpática à vertente xiita da religião muçulmana, enquanto o Estado Islâmico defende a corrente sunita. A mudança no discurso de Recep Tayyip Erdogan confirma temores de críticos a seu regime e sugere que as ações da Turquia serão mais evidentes - a ajuda conferida pelo país sunita poderá salvar o Estado Islâmico, que chegou perto de ser destruído pelos bombardeios dos Estados Unidos, da Rússia e do regime de Assad.

Segundo o veículo de comunicação norte-americano, Erdogan afirmou: "Por que nós entramos na guerra? Para entregar essa terra aos seus verdadeiros donos. Nós não temos interesse nos recursos naturais da Síria. Nós estamos aqui para o estabelecimento da justiça. Nós entramos no conflito para acabar com o tirano Bashar al-Assad, que comete atrocidades através do terror Estatal.

Veja na íntegra - Alex Jones, editor do InfoWars, comenta declarações de Erdogan:

Mais sobre o tema - reportagem do site InfoWars afirma que Turquia fornece apoio direto ao Estado Islâmico, e que governo de Erdogan chegou a ordenar abate de caças da coalizão contra o grupo terrorista:


terça-feira, 29 de novembro de 2016

Marco Rubio afirma que atitude de Obama diante da morte de Fidel foi "patética"

O senador americano conservador Marco Rubio fez declarações qualificando a postura de Barack Obama sobre a morte de Fidel Castro como "patética". Na opinião do republicano, a morte do ditador não deveria ser lamentada pelo homem considerado o líder do mundo livre - Castro é apontado como um ditador brutal, responsável pelo aprisionamento, tortura e morte de dezenas de milhares de pessoas, no regime comunista. O vídeo com as declarações de Rubio foi disponibilizado com legendas em português pelo canal Tradutores de Direita, do Youtube.

Conforme Marco Rubio, a atitude de Barack Obama deve ser descrita como patética ao se considerar que o atual presidente "de fato nunca mencionou a realidade: há milhares de pessoas que sofreram brutalmente sob o regime castrista. Ele ordenou a execução de pessoas, prendeu inimigos por vinte ou até por trinta anos, foi responsável pelas mortes de milhares de pessoas que perderam as vidas ao tentarem escapar da ditadura comunista. Obama deixa de reconhecer esses fatos em seu pronunciamento sobre a morte do ditador. Eu acredito que essa postura seja absolutamente patética".

Fidel Castro é apontado como o responsável por mais de 80.000 mortes, desde o início do regime comunista em Cuba. Cerca de 20.000 pessoas teriam sido fuziladas pela ditadura marxista, e as demais teriam morrido em decorrência das condições de vida na rede de campos de concentração da UMAP (instituída em Cuba por Fidel Castro), ou como consequência da fome e também em tentativas de fuga do sistema totalitário. Castro também é acusado por opositores - entre eles, pelo escritor  defensor do movimento negro cubano Carlos Moore - de racismo e de perseguição a integrantes das religiões de matriz africana.

Organizações como a Anistia Internacional denunciam os constantes abusos cometidos pelo regime comunista cubano contra dissidentes, incluindo contra grupos que defendem os direitos básicos dos prisioneiros do totalitarismo, como o grupo "Damas de Branco", que dedicam sua militância à luta por melhores condições de vida para os dissidentes encarcerados. O sistema socialista constantemente interrompe manifestações do grupo, e, conforme a agência de notícias Deutsche Welle, aplicou "particular brutalidade" contra as participantes da organização, no começo de 2016.

Marco Rubio e a oposição de direita denunciam o governo de Barack Obama como conivente com as posturas do regime totalitário, e pedem que a administração atue de forma mais rigorosa na exigência por melhores condições de vida para os cidadãos de Cuba. O presidente eleito, Donald Trump, afirmou que deverá tomar medidas severas contra o regime comunista, caso a violência estatal continue a ocorrer no Estado caribenho.

Assista na íntegra ao vídeo com as críticas de Marco Rubio a Barack Obama:

Mais sobre o tema - reportagem da rede de notícias Deutsche Welle sobre a violência do regime comunista estabelecido por Fidel Castro:


Estado Islâmico assume autoria de esfaqueamentos cometidos em Universidade de Ohio

A organização terrorista Estado Islâmico assumiu a autoria do atentado realizado na Universidade Estadual de Ohio - em contas de propriedade do grupo nas redes sociais, os salafistas afirmaram que o militante Abdul Razak Ali Artan foi um "soldado" do ISIS. O modelo do ataque foi similar ao dos praticados por outras organizações extremistas, como o Hamas, que atua na Palestina, e ao de ataques antissemitas recentes, ocorridos na França. Em comunicações anteriores, o Estado Islâmico afirmou que os simpatizantes deveriam "atacar os infiéis com armas, carros e facas".

O Hamas, outra organização salafista, segue padrão similar em suas ações, e chegou a exigir de seus militantes a realização da "intifada das facas" - a iniciativa foi uma série de ataques com armas brancas desferidos contra judeus, nos territórios do Estado de Israel. O Hamas - que colabora com o Estado Islâmico no norte do Egito - também pede que seus militantes realizem ataques com veículos automotivos, como carros e caminhões. O Estado Islâmico assumiu autoria de um atentado similar, no sul da França. O ato terrorista em Ohio deixou dez pessoas feridas, e o militante Abdul Razak Ali Artan foi morto pelas forças policiais.

O Estado Islâmico já realizou outras operações similares nos Estados Unidos - o grupo fundamentalista assumiu a autoria do massacre de San Bernardino, na Califórnia, e do massacre ocorrido neste ano, em uma boate gay localizada no estado da Flórida. O movimento terrorista faz uso, na maior parte dos casos, de militantes infiltrados através de programas de refugiados - como Abdul Razak Ali Artan ou como os soldados responsáveis pelo massacre cometido em Paris, na casa de espetáculos Bataclan, onde mais de cem pessoas foram assassinadas. A organização salafista havia afirmado, no início do ano, que lançaria atentados contra alvos em território americano e europeu, como confirmado pelos acontecimentos atuais. A principal forma de recrutamento do grupo é através da internet, onde o ISIS mantém grande número de veículos que divulgam vídeos de treinamento e operações terroristas. O Estado Islâmico também ficou conhecido por vídeos de propaganda onde são exibidas cenas de execuções cometidas pelos jihadistas.

Abdul Razak Ali Artan era um refugiado originário da Somália, país localizado no nordeste da África, de maioria muçulmana sunita (mesma vertente da religião à qual o Estado Islâmico jura lealdade). O grupo fundamentalista também possui grandes bases de operação na Nigéria, no oeste africano, na Líbia, no norte do continente, e no Egito, especialmente nas regiões próximas a Israel. O grupo destacou, em suas mensagens de advertência propagadas ao longo de 2016, que pretende atacar mais alvos nos Estados Unidos, em países europeus e no Estado de Israel.

Mais sobre o tema - reportagem do canal Terça Livre sobre o atentado terrorista em Ohio:


Sobre atentados similares cometidos pelo Hamas - vídeos de propaganda que incitam militantes a atentados antissemitas com armas brancas, na série de ataques que ficou conhecida como "intifada das facas", denunciado pelo canal Palestinian Media Watch:



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Cubanos afirmam que "Fidel Castro foi um ditador assassino"

Por ocasião da morte do ditador Fidel Castro, cubanos foram entrevistados nas ruas de Havana a respeito da situação de Cuba e das ações cometidas pelo líder falecido - o jornalista Yusnaby Pérez divulgou alguns dos depoimentos de seus conterrâneos, que têm coragem de criticar o regime comunista responsável pela morte de mais de dezenas de milhares de pessoas. Os entrevistados afirmam que Fidel "jogou o país na miséria" e que o ex-comandante foi um "tirano".

Na reportagem de Yusnaby, um dos cubanos afirma: "este é um momento pelo qual muitos de nós esperamos por muito tempo. Ele foi certamente um tirano". Outro entrevistado afirma que Fidel Castro foi um homem "muito perverso. Foi um ditador assassino". Um terceiro afirma, sobre o sentimento geral do povo cubano: "estávamos esperando a morte dele. O dia de hoje [a última sexta-feira, o dia em que o ditador morreu] é o dia mais feliz da minha vida, em muito tempo". A morte de Fidel Castro é apontada por alguns analistas como um momento em que surge a possibilidade de gradual melhorias no regime, uma vez que o líder representava a facção "stalinista" do partido dominante. Castro era apontado como a principal razão para a relutância do sistema totalitário em acelerar reformas econômicas que poderiam melhorar as condições de vida no país caribenho.

Conforme o escritor cubano Carlos Moore, o regime comunista criado por Fidel Castro é "racista e genocida". O autor - que foi forçado a fugir da ilha em decorrência da perseguição promovida pelo regime - afirma que Fidel Castro "jogou milhares e milhares de pessoas em campos de concentração", na campana promovida pelo regime comunista para a erradicação das práticas religiosas dos povos de origem negra. Moore acrescenta: "milhares foram executados nos campos de concentração".

Depois da criação do regime comunista, Fidel Castro estabeleceu uma rede de campos de concentração conhecida como UMAP, ou "Unidades Militares de Assistência à Produção". Através dos campos, o sistema socialista conseguiu uma fonte de mão de obra escrava e uma ferramente para silenciar opositores políticos, integrantes de classes sociais perseguidas pelo partido único ou membros de grupos religiosos considerados "hostis" pelo regime. Os campos de concentração também são utilizados para encarcerar integrantes de organizações de militância por direitos básicos da população, como as mulheres de branco, que defendem melhores condições de vida para os prisioneiros.

De acordo com os escritores cubanos Clàudia Pujol e Carles Llorens, o sistema comunista de Fidel Castro foi responsável pelas mortes de mais de 80.000 pessoas: cerca de 20.000 foram executadas e a grande maioria morreu sob condições severas nos trabalhos forçado ou em tentativas de escapar do país.

Confira na íntegra as entrevistas obtidas por Yusnaby Pérez:


Mais sobre o tema - escritor cubano denuncia racismo e sistema de campos de concentração criado pelo regime de Fidel Castro:



quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Lula afirma que apartamento triplex investigado na Operação Lava Jato é dele

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante congresso, que "não está sendo dado tanto destaque ao apartamento de Geddel Vieira Lima quanto foi dado ao meu triplex" - o vídeo com a declaração foi publicado nas redes sociais e no Youtube. Lula, até cometer o ato falho, negou repetidamente a propriedade do imóvel, apesar de ter sido fotografado dentro do apartamento de luxo, em companhia de um dos empresários envolvidos no esquema de corrupção. Executivos de grandes companhias (entre elas, a Odebrecht) da construção civil envolvidos no sistema de favorecimento ilícito já cumprem pena pelo crime - Lula foi acusado pelos investigadores da Operação Lava Jato como a figura central do delito.

Lula fez referência, no discurso, ao escândalo que envolve um dos principais integrantes do governo Temer, acusado de tentar obter favorecimento ilícito através de sua proximidade com o Ministério da Cultura. Vieira Lima estaria tentando obter, através de pressão política, a autorização para construção de um prédio em área considerada patrimônio histórico de Salvador - o residencial  poderá ser, caso sua construção seja autorizada, mais alto do que o permitido pela regulamentação atual. O integrante do Executivo será proprietário de uma cobertura no imóvel de luxo - na opinião de Lula, esse escândalo "recebe mais destaque" do que o do apartamento que ele agora afirma ser dele.

Luiz Inácio Lula da Silva também é acusado pela oposição de direita de ser proprietário de um sítio na cidade de Atibaia, no interior de São Paulo - a quinta teria sido reformada pela construtora Odebrecht, como parte do sistema de favorecimento ilícito. Lula também negou, em mais de uma ocasião, que essa propriedade seja sua. As companhias responsáveis pela construção e reforma dos imóveis são responsáveis por grande número de obras conduzidas pelas últimas administrações, inclusive no exterior, em países com governos alinhados com a ideologia do partido dos trabalhadores - Moçambique foi uma das nações onde as companhias atuaram, e na qual a presidência petista realizou ao menos uma obra, para construção de um aeroporto.

Os escândalos de corrupção dos últimos governos culminaram nas manifestações de massa do início de 2016 e no processo que levou à destituição de Dilma Rousseff, escolhida como sucessora por Lula. O Partido dos Trabalhadores e siglas aliadas afirmam que as denúncias contra o ex-presidente são uma "campanha midiática" e que o processo de impeachment foi um "golpe".

Mais sobre o tema - comentário na rádio Jovem Pan sobre o ato falho de Lula:


Em vídeo - Lula afirma que o "triplex" é dele:



quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Paul Joseph Watson denuncia violência e racismo praticados pela esquerda nos EUA

Paul Joseph Watson, colunista conservador do site InfoWars, publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube onde denuncia a postura anti-democrática dos apoiadores do partido de Hillary Clinton, nos Estados Unidos. O jornalista destaca que "após a vitória de Donald Trump nas eleições, a esquerda iniciou uma campanha de ataques racistas contra pessoas vistas como potenciais eleitores republicanos", e que os mesmos militantes parecem se recusar a aceitar o processo legal, no qual a candidata de Obama foi derrotada. O vídeo foi disponibilizado com legendas em português pelo canal Embaixada da Resistência, no Youtube.

Conforme Watson, a esquerda estaria mostrando que é ela mesma quem comete "crimes de ódio, agredindo e xingando eleitores de Donald Trump ao longo dos últimos dias". Ao mesmo tempo, os eleitores democratas chegam sugerir que "Melania Trump [esposa do novo presidente americano] seja estuprada". Paul Joseph Watson destaca, em seus vídeos, a hipocrisia dos movimentos de esquerda, que tentam, através do "politicamente correto", censurar quaisquer pontos de vista contrários a seus candidatos. Os militantes simpáticos a Obama não se privariam, todavia, conforme o jornalista, da pregação ou mesmo da realização de atos criminosos, quando tais posturas são vistas como formas de derrotar adversários políticos.

Na opinião do colunista, o "politicamente correto" é "uma ideologia que está sendo sonoramente rejeitada por todo o mundo ocidental". Watson tece graves críticas à líder do Estado alemão, Angela Merkel, que estaria favorecendo uma política de imigração desastrosa, que permitiu a infiltração, em território europeu, de centenas de militantes de organizações extremistas, como o Estado Islâmico. O autor entende que as decisões da chefe de Estado contribuíram para a onda de crimes ocorridos no final do ano passado na cidade de Colônia, que causou repercussão nos noticiários e motivou a adoção de políticas de controle de fronteira mais severas em países como a Hungria e a Polônia, os principais governos da oposição a Merkel, dentro da União Europeia.

Paul Joseph Watson destaca que os militantes de esquerda se permitem fazer generalizações baseadas na cor de pele de seus inimigos políticos, e acusam todos os opositores de suas políticas de racistas: "quando você decide criticar um grupo inteiro de pessoas em razão da cor da pele, você está aderindo inteiramente ao discurso racista".

Confira na íntegra o comentário do jornalista sobre a reação da esquerda norte-americana à eleição de Donald Trump:



sábado, 19 de novembro de 2016

Bene Barbosa - "A mídia errou sobre Trump como erra sobre o desarmamento"

Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, discutiu, em vídeo disponibilizado no Youtube, a eleição de Donald Trump e a postura da grande mídia sobre as lideranças de direita e sobre temas como o desarmamento. Na opinião do autor, a atitude do público, contrária às expectativas dos grandes veículos de comunicação, reflete a desilusão "com os fracassos das políticas da esquerda, que promete uma coisa e sempre dá resultados diametralmente opostos dos propagandeados". A entrevista foi publicada pelo canal Hicaro Teixeira de Oliveira.

Na opinião do escritor, "há um desconforto do público com a esquerda [no Brasil e nos Estados Unidos] e é por isso que Donald Trump ganhou essa força, que lhe concedeu a vitória. Hoje, no Brasil, estamos tentando reverter o estatuto do desarmamento, para que a decisão popular, contrária à esquerda, seja respeitada - no referendo, desrespeitado pela esquerda, a população se mostrou contrária à vontade do governo". A lei brasileira que implantou o desarmamento da população civil foi proposta pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O advogado ressalta que "o direito à legítima defesa é uma necessidade básica dos cidadãos - é uma liberdade que o cidadão precisa ter. Os Estados Unidos têm essa cultura, os cidadãos lá têm esse direito assegurado pela Constituição, estabelecido pela segunda emenda, criada pelos fundadores do país. No Brasil, acontece o contrário: enquanto nos EUA, os 'founding fathers' disseram que o ciadão também é responsável pela proteção da democracia, inclusive através do uso de armas contra uma tirania, no Brasil o governo toma essa responsabilidade exclusivamente para o Estado. Os governantes tiram dos cidadãos o direito à defesa. Esta é uma concepção que precisa ser modificada".

Barbosa ressalta, em suas obras, que o estatuto do desarmamento não só retira um direito fundamental dos cidadãos como também piorou a situação da violência pública no país: antes das primeiras leis de controle de armas, criadas em 1998 com a proibição do porte para civis, o Brasil registrava cerca de 40.000 homicídios por ano - depois das leis desarmamentistas, o número aumentou para 50.000, em dez anos, e atualmente o número de vítimas anuais é de aproximadamente 59.000, conforme o estudo Mapa da Violência (patrocinado pelo governo e que, não obstante o fracasso da atual política, apresenta parecer oficial contrário ao direito à legítima defesa).

Veja na íntegra a entrevista concedida por Bene Barbosa:


Mais sobre o tema - debate com Bene Barbosa sobre os resultados do estatuto do desarmamento:



sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Milo Yannopoulos - "O feminismo atual não busca a igualdade"

Em vídeo disponibilizado com legendas em português pelo canal do Youtube "Tradutores de Direita", jornalista conservador Milo Yannopoulos comenta as atitudes da militância feminista e de movimentos como o Black Lives Matter - de acordo com o palestrante, o feminismo atual fomenta uma cultura de "ódio aos homens" e de "vitimização que foge da realidade". O editor do site de notícias Breitbart ainda destacou que a maioria das mulheres não apoia a ideologia feminista.

De acordo com Milo Yannopoulos, "as mulheres não concordam com o feminismo [ou com a ideia que sugere como principal proposta do feminismo a 'igualdade entre os sexos']. Menos de uma entre cada cinco mulheres [segundo estudos demográficos] nos Estados Unidos se descreve como 'feminista'. Por quê? Porque as mulheres americanas perceberam que o feminismo atual se tornou uma coisa diferente. As mulheres sabem que o feminismo praticado pela militância consiste em tratar os homens como lixo". O autor se refere, no trecho, ao que é descrito "third wave feminism", ou "feminismo radical", que retrata todos os homens como criminosos ou estupradores, e que justifica a criação de uma cultura de ódio em muitas instituições de ensino nos Estados Unidos e em outros países ocidentais.

Yannopoulos acrescenta: "é muito conveniente agir da forma como as feministas contemporâneas agem e depois afirmar que 'o feminismo é apenas a igualdade'. Isto não é o que o feminismo se tornou. O feminismo atual não é o que descrevem: é apenas uma ideologia vingativa, nociva, rancorosa e abjeta de ódio. Não tem absolutamente nada a ver com igualdade entre os sexos [bandeira defendida pelo próprio Milo Yannopoulos, que é homossexual e que defende os direitos de mulheres e homossexuais nos países que cometem abusos diários contra estes grupos e minorias religiosas, como os Yazidis, nos países onde o extremismo religioso salafista impera]".

O jornalista ainda fez críticas à conduta do grupo Black Lives Matter: "a conduta do movimento não é produtiva - eu não acho que a destruição e mesmo os incêndios criminosos em cidades dos Estados Unidos possam servir de resposta adequada aos problemas do país. Eu acredito que uma educação melhor seria uma solução para muitos problemas, e eu acho que a comunidade negra, se quiser melhorar a situção do país, deveria começar a votar nos republicanos".

Veja na íntegra o comentário de Milo Yannopoulos:



quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Netanyahu congratula Trump por vitória - líder elogia postura pró-Israel do novo presidente

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, foi um dos líderes que congratularam Donald Trump pela vitória na disputa presidencial norte-americana - na opinião do mais importante político da única democracia no Oriente Médio, Trump "sempre se mostrou favorável a Israel" e expressou "repúdio à ideologia antissemita". O governo israelense denunciou, ao longo dos últimos anos, a postura de antissemitismo crescente adotada pela ONU, que chegou a conceder à Arábia Saudita postos importantes para determinação de políticas de direitos humanos e a reconhecer o governo do partido extremista antissemita Fatah, na Palestina, como legítimo. A mensagem de Netanyahu para Trump foi disponibilizada com legendas em português pelo canal do Youtube "Tradutores de Direita".

Segundo Benjamin Netanyahu, "Donald Trump é um grande amigo de Israel. Ao longo dos anos, Trump demonstrou seu apoio, de maneira consistente, e eu aprecio sinceramente essa atitude". Netanyahu referiu-se a Trump como "amigo", e ressaltou que pretende "trabalhar em conjunto" com o novo presidente para fomentar a "segurança, prosperidade e paz. O Estado de Israel é grato pelo grande apoio que recebe do povo americano, e eu estou confiante que nós dois, trabalhando pelo bem comum, fortaleceremos a grande aliança entre nossos dois países. Levaremos essa parceria a alturas ainda maiores".

Durante a última administração, o Estado de Israel sofreu ataques sistemáticos da grande mídia dos Estados Unidos e de movimentos terroristas, assim como de governos que financiam o terrorismo, como os da República Islâmica do Irã e da Palestina. Em mais de uma ocasião, a ONU qualificou a defesa de Israel contra o grupo antissemita Hamas como "abuso contra direitos humanos". Ao mesmo tempo, o governo do Estado teocrático iraniano afirmou que tem o objetivo de "varrer Israel do mapa" - o regime dos aiatolás é acusado de desenvolver um programa nuclear e de mísseis balísticos com o propósito de atacar a nação democrática. O governo de Barack Obama estreitou a relação dos Estados Unidos com o Irã e com grupos antissemitas, até mesmo de alguns atuantes dentro dos Estados Unidos, como o CAIR (Council on American Islamic Relations, acusado de receber financiamento da Iramandade Muçulmana e de fornecer apoio ao Hamas).

O novo presidente destacou, em vários momentos, que os Estados Unidos, sob a liderança conservadora, permanecerão ao lado de Israel, que é o país visto como a única democracia na região do Levante. Donald Trump reforçou a importância da aliança entre os EUA e Israel para a promoção dos direitos humanos e o confronto a movimentos terroristas como os que atacam sistematicamente a nação governada por Netanyahu.

Veja na íntegra a mensagem de Benjamin Netanyahu a Donald Trump, publicada pelo canal Tradutores de Direita:


Mais sobre o tema - Julian Assange, fundador do site Wikileaks, afirma que a candidata derrotada, do Partido Democrata, recebia financiamento de governos extremistas responsáveis pela criação do Estado Islâmico:



segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Endividamento dos estados pode ser maior do que divulgado

O endividamento dos estados pode ser ainda maior do que o publicado - a grave crise brasileira, acompanhada pelas enormes dificuldades de arrecadação, revelou as proporções das dificuldades das administrações regionais, e a situação fiscal pode estar sendo ocultada da população. Estados como o Rio de Janeiro passam por uma das mais graves crises da História, com o adiamento de pagamentos de funcionários concursados e mesmo o fim dos pagamentos a terceirizadas que atuam em instituições de ensino. Foram registrados erros contas de estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, que se destaca como um dos mais prejudicados.

De acordo com a Rádio Jovem Pan, a situação se agrava com os dados do desemprego, que é o mais grave em mais de uma década - já é superior a 11,8%, ou seja, atinge mais de 12 milhões de trabalhadores. O veículo de comunicação afirma ainda que apenas 14 dos 26 estados brasileiros estão com as contas em situação adequada. As administrações já pedem empréstimos ou juros mais baixos para efetuar o pagamento total ou parcial da dívida - alguns tiveram sua avaliação de risco de crédito piorada, nos últimos meses.

A situação  da previdência também merece destaque: o rombo do sistema é de 18 bilhões de reais - a oposição afirma que é necessário realizar ajustes para acabar com injustiças e desproporções existentes na aposentadoria pública brasileira, que é comparada a um "esquema ponzi". Estados como o Rio Grande do Sul também passaram por situações onde os pagamentos dos funcionários públicos foram postergados, o que resultou em greves até mesmo entre os servidores das forças de segurança. O mesmo se no Rio de Janeiro, em momentos anteriores aos grandes eventos esportivos - o estado continua endividado, mas as principais manifestações de descontentamento tiveram menor intensidade, nos últimos meses.

O Brasil passa por um momento de controle do endividamento público, e as alterações incluem a tentativa de estabelecimento de um teto de gastos pelo governo. A reforma do sistema de previdência e a redução na quantidade de cargos comissionados - ou que não exigem a realização de concurso - deverão ser medidas aplicadas na tentativa aprimorar a capacidade do Estado para honrar dívidas, o que poderia atrair novos investimentos para o país.

Em vídeo - Jovem Pan comenta situação fiscal dos estados brasileiros:



Joice Hasselmann: "Mídia apresenta promotor que defende a educação como criminoso"

Em vídeo publicado em seu canal oficial no Youtube, a jornalista Joice Hasselmann denunciou a campanha de difamação conduzida pela mídia contra o promotor Vilmar Ferreira, do Tocantins, que ordenou a ação da polícia contra integrantes do movimento esquerdista de sabotagem de instituições de ensino público. O promotor ordenou a detenção de menores envolvidos nos movimentos de "ocupação", patrocinados pelos principais partidos políticos de esquerda do Brasil, que promovem a violência e até mesmo o consumo de drogas em escolas públicas.
Hasselmann afirma que as invasões são estimuladas pelas
lideranças de esquerda
Imagem: Correio Social

De acordo com Joice Hasselmann, Ferreira "foi apresentado ao público brasileiro de forma difamatória, pela grande mídia. Esse promotor corajoso, que defende o direito à educação dos estudantes da rede pública, comandou a desocupação de uma escola no Tocantins. Ele recebeu um pedido de socorro da direção da escola - funcionários e professores foram mantidos reféns pelos militantes de esquerda, em regime de cárcere privado, foram ameaçados. As escolas foram invadidas - já são mais de mil escolas, em todo o país - através do comando de meia dúzia de idiotas úteis, massa de manobra da esquerda, que contam ainda com o apoio de estudantes maiores de idade provenientes de universidades, de sindicatos e mesmo de professores sindicalizados".

Na opinião da colunista, as ocupações não têm qualquer propósito de aprimorar a educação pública - são apenas parte de um movimento político de desestabilização do país, coordenado pelos partidos totalitários que perderam influência no poder através das últimas grandes manifestações de massa, que tiveram como resultado o colapso da presidência do Partido dos Trabalhadores. Os movimentos de ocupação teriam sido, na visão de Hasselmann, idealizados pelo partido derrubado para prejudicar a condução do país pelo novo governo, em meio à crise - iniciada ainda durante os anos do executivo chefiado por Dilma Rousseff.

A jornalista acrescenta: "as invasões são conduzidas da forma mais suja, mais baixa que a política pode produzir. Os alunos que precisam estudar - e querem estudar - têm o seu direito usurpado por esse grupo que forma uma verdadeira 'gangue', e toma um prédio público como se fosse patrimônio privado". O professor que ordenou a prisão dos invasores, conforme Hasselmann, estaria sendo vítima de perseguição midiática pelos grandes veículos de comunicação, que, na opinião da oposição de direita, continuam sob forte influência das lideranças políticas dos movimentos marxistas.

Confira na íntegra o comentário de Joice Hasselmann sobre o procurador atacado pela grande mídia:



Canal Terça Livre: "Como fazer a 'ocupação de espaços' na faculdade"

O canal Terça Livre, do Youtube, publicou, no último dia 27, um vídeo sobre o tema "ocupação de espaços", e como conduzir essa estratégia. A "ocupação de espaços" é um conceito discutido pelo autor marxista italiano Antonio Gramsci, amplamente criticado pelo filósofo conservador Olavo de Carvalho. A abordagem seria necessária, na visão do autor italiano, para o sucesso de uma iniciativa de tomada de poder por uma organização revolucionária.

No vídeo, é explicada a razão pela qual ainda se verifica a hegemonia esquerdista nos principais meios de comunicação de massa e nas instituições de ensino superior (particularmente, nos cursos de ciências humanas). A ocupação de espaços teria sido utilizado pelos partidos socialistas com o objetivo de garantir a formação da militância e até mesmo com o propósito secundário de fazer das universidades, conforme Olavo de Carvalho, "o estado-maior do movimento marxista brasileiro", isto é, o centro onde são conduzidas as discussões e estudos sobre tomada estratégica de decisões, assim como a gestação de novos partidos e dos chamados "movimentos sociais" simpáticos à ideologia totalitária.

Conforme a exposição do canal, "o movimento marxista conseguiu ocupar a maioria dos espaços na mídia e nas universidades. Hoje, é difícil não conhecer um colega que não defenda a agenda da esquerda, sem que necessariamente esse profissional tenha consciência que o programa defendido é de esquerda. Isso é a glorificação e a realização do projeto político de Antonio Gramsci [que argumentava a favor da "guerra de posições", ou a tomada da imprensa e das instituições de ensino, para que o sistema socialista fosse criado de forma gradual e sem possibilidade de resistência popular contra a iniciativa]. O projeto de Gramsci assumia que era necessário para a esquerda ocupar todos os espaços na mídia, sistemas educacionais e mesmo nas artes, fazer propaganda discreta e permanente nestes campos, sem que jamais toda a elaboração fosse entendida como 'de esquerda'".

Entre os projetos incluídos no programa cultural da esquerda, conforme a argumentação, estão a defesa do aborto, da promoção do uso de drogas, da eutanásia e de outras bandeiras historicamente defendidas pelos movimentos de esquerda ocidentais. A proposta gramsciana, naturalmente, ignora a preocupação natural que as instituições de mídia e educação deveriam ter com a instrução, para favorecer o componente de doutrinação e agitação revolucionária.

Em vídeo - canal Terça Livre discute conceito gramsciano de "ocupação de espaços":



Paul Joseph Watson: "Suécia ainda sofre consequência das políticas de imigração"

O jornalista conservador e comentarista do portal InfoWars Paul Joseph Watson publicou vídeo, em seu canal oficial no Youtube, sobre a imigração na Suécia: conforme o colunista, "a situação está tão grave que até mesmo parte dos imigrantes busca retornar a seus países de origem, que parecem mais seguros do que a Europa". O jornalista também discutiu, no início de 2016, a onda de crimes violentos praticados por imigantes originários de nações islâmicas.

Paul Joseph Watson também critica as políticas adotadas pelo governo sueco, supostamente criadas para "impedir o constrangimento" de populações islâmicas. O governo do país norte-europeu impediu, para as comemorações de fim de ano, o uso de "luzes de natal", que poderiam "ofender" as pessoas com crenças religiosas distintas do cristianismo tradicional do país protestante. O colunista também afirma que "ocorre uma onda de crimes graves, incluindo homicídios, cometidos, em maioria, pelos grupos protegidos pelo governo", de forma similar ao que se passou em Colônia. As autoridades europeias afirmam que as ilegalidades seriam combatidas através de um processo de "assimilação" dos grupos entrantes. Cidadãos suecos também denunciam uma onda de crimes antissemitas, cometidos por simpatizantes do radicalismo islâmico: a população judaica da suécia não sofria agressões similares desde a primeira metade do Século XX.

No vídeo, Paul Joseph Watson entrevista um jovem sueco que ficou famoso através do canal "Angry Foreigner", do Youtube. O rapaz denuncia os crimes cometidos pelo grupo protegido pelo governo, assim como os ataques antissemitas perpetrados por simpatizantes do radicalismo islâmico e até mesmo estupros, como os ocorridos nas últimas comemorações de fim de ano. O jovem também destaca a grave situação na cidade de Malmö, que teria sido "dominada por radicais salafistas".

Conforme o entrevistado, a situação no norte da Europa está "pior, em um sentido, e melhor, em outro. Enquanto os crimes continuam a acontecer e as estatísticas ocntinuam a aumentar, ao menos agora é possível discutir esses assuntos. A mídia, até então, qualificava qualquer crítica ao tema como 'discurso de ódio'. Agora, há a consciência de que isso é um problema real, e que precisa ser resolvido, com políticas de segurança pública".

Na íntegra - Paul Joseph Watson discute a situação na Suécia:



segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Tesla e Panasonic estão desenvolvendo novo projeto para uso de energia solar

De acordo com notícia publicada hoje pela rede de televisão norte-americana CNN, a Tesla - companhia de Elon Musk, empresário intitulado o "Tony Stark da vida real" - e a Panasonic estão trabalhando juntas em um novo projeto para uso de energia solar. As companhias iniciaram o desenvolvimento de novas células e módulos solares em uma fábrica da empresa SolarCity (também controlada pelo administrador da Tesla), no estado de Nova Iorque, nos EUA. A parceria deverá começar a lançar produtos no ano que vem - a CNN destaca que a Tesla e a Panasonic já estão produzindo baterias para veículos automotivos, em parceria. A Tesla é considerada a mais importante companhia desenvolvedora de carros movidos a energia elétrica, e a SolarCity foi criada por Elon Musk com o objetivo de ser transformada na "maior companhia destinada a tecnologias de uso de energia solar.

A Tesla anunciou a nova parceria no último domingo. A Panasonic também confirmou a participação no projeto, através de um contrato específico para esta iniciativa e sem previsão de outros empreendimentos em conjunto, mas não divulgou mais informações sobre o tema. A companhia famosa pela criação de veículos automotivos elétricos poderá, de acordo com a CNN, utilizar os módulos e células solares criados no projeto para os produtos de armazenagem de energia "Powerwall" e "Powerpack". A SolarCity também criou, recentemente, o "Solar Roof" - um sistema de teto composto inteiramente de telhas capazes de aproveitamento de energia solar, que é integrado aos sistemas de armazenamento de energia, agora feitos em colaboração com a Panasonic.

J.B. Straubel, um dos fundadores da Tesla e um dos principais engenheiros da companhia, declarou que "enquanto trabalhamos juntos no desenvolvimento de tecnologias para uso de energia solar, nós seremos capazes de acelerar a produção de células e módulos solares de grande eficiência, que sejam altamente confiáveis e nos custos mais aceitáveis". Os carros desenvolvidos pela Tesla já são considerados referência em uso eficiente de energia, e são comercializados a preços relativamente baixos - Elon Musk declarou, em inúmeras ocasiões, que um dos propósitos de suas companhias é a popularização da energia solar e a comercialização das tecnologias a ela associadas em preços baixos.

A Tesla e a Panasonic irão abrir, em 2017, o que Elon Musk definiu como a "Gigafactory", ou "Fábrica-Gigante", que será um complexo  destinado à fabricação de dispositivos de armazenamento de energia - especificamente, à produção da "Powerwall", ou "Parede de Energia". A planta será estabelecida no estado de Nevada, nos EUA. No estado vizinho, a Califórnia, a SolarCity está desenvolvendo projeto-piloto com quinhentas casas, que deverão ser abastecida com energia solar, e utilizarão os sistemas de armazenamento criados pelas empresas associadas. Para Elon Musk, a tecnologia de aproveitamento de energia solar é "uma das maiores questões existenciais para a humanidade".

Mais sobre o tema - Elon Musk fala a respeito da "Powerwall":



Jeffrey Nyquist - "Ações da Rússia são de país que se prepara para a guerra"

O analista político norte-americano Jeffrey Nyquist concedeu entrevista ao canal Terça Livre para discutir as atuais tensões militares entre os governos dos Estados Unidos e da Rússia - de acordo com o cientista político, as movimentações de tropas e da frota do norte da Federação Russa, assim como as mensagens divulgadas pelo regime de Vladimir Putin deixam clara a intensão de iniciar um conflito com a maior potência ocidental pelo controle da Síria. Nyquist argumenta que o regime russo pode entender um ataque ao governo de Assad como uma agressão direta, o que justificaria ações militares diretas contras forças dos Estados Unidos, que, na opinião do avaliador, não estão em condições de resistir em um confronto direto contra o regime "eurasiano" e seus aliados.

Jeffrey Nyquist destaca que a Rússia já avisou, em inúmeras ocasiões, que o conflito sírio pode levar a um embate direto com os Estados Unidos - Vladimir Zhirinovski, vice-presidente do parlamento russo e aliado de Putin, afirmou que "os americanos devem escolher entre eleger Donald Trump ou eleger Hillary Clinton e enfrentar uma guerra nuclear contra a Rússia". O governo da Federação Russa entende as ações de Obama, Hillary Clinton e da chefia do Partido Democrata como desafios aos interesses externos do país eurasiático. Entre as principais críticas feitas pelo governo de Putin às movimentações militares americanas estão as declarações sobre o posicionamento em massa de tropas da OTAN nos países vizinhos da Rússia, como no Báltico, sobre o fornecimento de apoio militar ao governo ucraniano e sobre o fornecimento de armas a tropas inimigas de Bashar al-Assad. 

Nyquist destaca que, ao mesmo tempo em que a administração democrata provoca o governo inimigo, Obama promove um sistemático desmantelamento das capacidades de defesa dos Estados Unidos, o que, para o analista, constitui "verdadeiro ato de traição". Na opinião de Jeffrey Nyquist, o governo americano tem negligenciado completamente suas capacidades de defesa contra mísseis balísticos capazes de transportar ogivas nucleares, enquanto a Federação Russa manteve intactos seus programas de defesa e de criação de armas atômicas. Na avaliação do cientista político, "não é possível assumir que a Rússia tenha desistido de intenções bélicas, ao se analisar a quantidade de esforços empreendidos no desenvolvimento de tecnologia militar, mesmo após 1991".

De acordo com a agência de notícias AFP, os veículos de comunicação oficiais da Rússia já estão divulgando notícias sobre o início iminente de um conflito militar contra os Estados Unidos. A causa apontada para a guerra é a situação na Síria, que ainda é considerada uma aliada histórica do governo de Vladimir Putin. Enquanto a Rússia e o Irã apoiam Bashar al-Assad, os Estados Unidos se posicionam ao lado das forças rebeldes e de potências regionais, como a Arábia Saudita, que deseja o fim do governo xiita. Jeffrey Nyquist destaca que a Rússia enviará, nos próximos dias, sua principal frota de guerra para o Mediterrâneo - o porta-aviões "Almirante Kuznetsov" partiu, na última semana, do porto de Murmansk, no ártico, para a Síria, no maior deslocamento das forças armadas russas para a região ao sul desde o fim da União Soviética.

Em vídeo - vice-presidente do parlamento russo afirma que americanos devem escolher entre "eleger Trump ou iniciar uma guerra nuclear":


Mais sobre o tema - entrevista de Jeffrey Nyquist para o canal Terça Livre:



sábado, 15 de outubro de 2016

Donald Trump denuncia postura antissemita de liderança da ONU

Donald Trump, candidato à presidência dos Estados Unidos, fez mais declarações criticando posturas antissemitas da Organização das Nações Unidas. Nos últimos pronunciamentos, Trump denunciou a tentativa da ONU de separar Israel de alguns de seus locais históricos, como a cidade de Jerusalém e o Monte do Tempo - área localizada no coração do Estado judeu, ligada desde a antiguidade à nação. A notícia sobre as críticas realizadas por Donald Trump foi publicada no site jornalístico norte-americano Breitbart.

Na opinião do candidato, o "braço educacional" da Organização das Nações Unidas, a UNESCO, está tentando "apagar as ligações históricas entre o Estado de Israel e alguns de seus locais sagrados". O republicano qualificou a campanha da organização como "um esforço unilateral com o propósito de ignorar a ligação de três mil anos entre Israel e sua capital". Ele acrescentou que a postura do organismo internacional "dá testemunho do caráter anti-israelense da ONU".

Trump afirma que, caso seja eleito à Presidência dos Estados Unidos, a sua administração garantirá que "os EUA irão reconhecer Jerusalém como a capital do Estado de Israel" e que "Israel terá um verdadeiro, leal e duradouro aliado na América". Donald Trump já fez outras declarações onde assegura que aproximará novamente os Estados Unidos de Israel e que intensificará a luta conjunta contra inimigos das duas nações, como os grupos antissemitas salafistas Estado Islâmico e Hamas. Enquanto o republicano promove a aproximação entre os EUA e o governo israelense, a Presidência sob Barack Obama é acusada de conivência com movimentos anti-israelenses ativos no território americano e fora do país, como o CAIR (Council on American-Islamic Relations), grupo denunciado pela oposição como um "braço da Islamic Brotherhood" nos Estados Unidos.

A Organização das Nações Unidas foi criticada, recentemente, por um dos mais importantes diplomatas de Israel, Danny Ayalon, em razão de atitudes de discriminação. A ONU, segundo o ex-embaixador do Estado de Israel no organismo internacional, faz "vista grossa" a praticamente todos os crimes cometidos por nações-membro, e coloca até mesmo nações que repetem abusos contra seus cidadãos em posições de tomada de decisão a respeito das políticas de direitos humanos. Um exemplo indicado por Ayalon é a Arábia Saudita, país acusado de grande número de violações de direitos humanos contra dissidentes, críticos da religião dominante e mulheres (grupo particularmente visado pelo regime).

Em vídeo - Donald Trump afirma que os Estados Unidos devem manter aliança com o Estado de Israel:



quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Fatah e Hamas celebram atentado terrorista em Jerusalém como "ato heróico"

As organizações antissemitas Fatah, Hamas e o grupo Jihad Islâmica celebraram um ataque realizado na região oriental de Jerusalém como um "ato heróico" - o atentado levou o policial Yosef Kirma, de 29 anos, e a moradora Levana Malihi à morte. Malihi era servidora pública aposentada, e mãe de três filhos. As organizações extremistas espalharam cartazes com o nome e o rosto do responsável pelo ataque, retratando-o como um "mártir". A notícia sobre a campanha de propaganda antissemita foi publicada pelo portal jornalístico Pamela Geller.

De acordo com o site de notícias, "os grupos Fatah, Hamas e Jihad Islâmica organizaram evento, no último domingo, para celebrar o responsável pelo ataque como um herói - os movimentos fizeram passeata no bairro onde o terrorista residia com cartazes para o combatente. O criminoso era morador do bairro de Silwan, em Jerusalém oriental. O ataque tirou as vidas do sargento de polícia Yosef Kirma, de 29 anos, e de Levana Malihi, de 60 anos - três outras pessoas também ficaram feridas, e o extremista foi abatido pelas forças de segurança".

O veículo de comunicação informa que os dados do terrorista não foram divulgados pela polícia israelense - a organização Hamas não assumiu responsabilidade pelo ataque, conforme o portal, mas pediu que a população palestina demonstre apoio à ação. Não é a primeira vez que o Hamas conduz campanhas de propaganda após atentados contra cidadãos israelenses - o movimento classifica ações similares como atitudes "heróicas" e de "martírio".

A reportagem publicou trechos das declarações do grupo terrorista Hamas sobre o atentado: "o ataque realizado em Jerusalém oriental é mais uma prova da determinação da resistência palestina para continuar, apesar dos desafios e obstáculos" - a frase foi proferida por Husam Badran, porta-voz do quartel general do Hamas em Doha, no Catar. O grupo extremista acrescenta: "o ataque prova o que o Hamas sempre afirmou - qualquer pessoa que pense na desistência do povo palestino está errada". O porta-voz do Hamas na Faixa de Gaza, Fawzi Barhoum, declarou: "esse ato heróico dá testemunho da nossa determinação e mostra à cidade de Jerusalém que a 'intifada' não acabou".

Em vídeo - reportagem da CNN sobre o atentado realizado em Jerusalém oriental: