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| Imagem: Estadão |
Neste domingo, dia 13, milhares de pessoas foram as ruas em cidades de todas as regiões do Brasil para pedir a derrubada do governo petista. As manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff contaram com a participação de personalidades como Joice Hasselmann, Paulo Eduardo Martins, Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro e com apoio do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho. Os protestos ocorreram em Maceió, Salvador, Indaiatuba, Belo Horizonte, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Brasília, além de outros centros urbanos e contaram com cobertura dos meios de comunicação independentes, como os blogs e o site de notícias oposicionista Folha Política.
Os manifestantes em apoio ao impeachment pedem a punição de Dilma Rousseff pelas "pedaladas fiscais", e apoiam o processo em curso no TSE movido contra a candidatura de Dilma e Temer por abuso de poder político e econômico na eleição de presidencial de 2014. O governo petista entrou com recurso no tribunal, mas teve o pedido indeferido - caso a presidente seja condenada, poderá ter o mandato cassado (bem como o de seu vice-presidente, Michel Temer). Caso o processo de impeachment seja vencido pela oposição ao partido de Lula, Dima perderá seu cargo e Temer assumirá o cargo de presidente. Conforme o autor Olavo de Carvalho, este quadro não seria o melhor possível, uma vez que o esquema de poder montado por os partidos em disputa permaneceria em funcionamento - para o autor, a melhor solução seria a destituição de Dilma e Temer, bem como a mobilização popular em massa para exigir a criação de dispositivos legais que impedissem a tomada de poder por organizações associadas ao Foro de São Paulo e às FARC.
A situação de Dilma Rousseff se torna mais difícil com o surgimento de protestos durante o processo de impeachment - a punição da presidente ocorre, em um primeiro momento, como um processo político no qual têm mais importância os votos dos parlamentares, que podem derrubá-la. A pressão gerada pelas manifestações pode levar ao colapso do poder petista, especialmente após a demonstração de fraqueza do partido socialista na votação para a comissão de impeachment, vencida com vantagem significativa pela oposição. O apoio popular à frente parlamentar de oposição é decisivo para motivar votos contrários a Dilma - já vista como a presidente que teve a maior rejeição na História do país. Caso seja efetivamente tirada do cargo máximo do executivo, após o processo político, a ex-presidente poderá ser julgada na esfera criminal.
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Registro de um dos momentos mais divulgados dos protestos de hoje, nas redes sociais:
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