quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Olavo de Carvalho - "jornalistas da grande mídia já não sabem escrever"

Em seu canal oficial no Youtube, a autora Joice Hasselmann entrevistou o filósofo Olavo de Carvalho sobre a atual campanha de difamação movida pela grande imprensa contra as maiores personalidades do movimento conservador brasileiro e contra Jair Bolsonaro, um dos possíveis candidatos à Presidência na eleição de 2018. Olavo atribuiu a campanha à "ocupação de espaços" realizada pela esquerda nos principais veículos de comunicação, ao longo de cinco décadas, e à decadência do sistema educacional, que hoje é incapaz de formar periodistas autênticos. O filósofo e jornalista afirma que "já não se trata de um efeito da doutrinação de esquerda, mas de uma educação precária e de um esforço para realizar demonstrações de ódio irracional a tudo o que se entenda como direitismo".

Olavo de Carvalho atribuiu parte do problema ao método sócio-construtivista, aplicado nas instituições de ensino do país, e na popularização do relativismo radical nos cursos de ensino superior em Comunicação Social: "Já na época do regime militar, através da 'ocupação de espaços' gramsciana, a maioria das redações eram ocupadas exclusivamente por simpatizantes da esquerda ou por militantes do Partido Comunista. Posteriormente, a geração de filiados ao Partido foi substituída por indivíduos influenciados pelos anteriores, e educados no método sócio-construtivista. Ou seja, são todos analfabetos funcionais [indivíduos incapazes de compreender o significado de um texto], sem exceção. A política das redações não é mais estritamente ideológica: é um ódio irracional, expresso de uma maneira grotesca, selvagem, bárbara - todavia, eles ainda pensam que são a elite letrada".

O filósofo é um crítico severo do autor Paulo Freire, considerado pelo MEC o "Patrono da Educação Brasileira". Olavo já denunciou, em algumas de suas obras, como na coleção Cartas de um Terráqueo ao Planeta Brasil, os efeitos negativos das técnicas pedagógicas de Freire e do sócio-construtivismo em geral. O autor destaca que até mesmo alguns dos próprios colaboradores de Freire já apontaram a ineficiência dos conceitos do "Patrono", e que o sócio-construtivismo cria muito mais dificuldades do que soluções para os alunos. A teoria já teria sido abandonada, por exemplo, na França, o primeiro país que tentou aplicá-la.

Olavo de Carvalho afirma que, em algumas das últimas matérias da campanha difamatória, houve provas do "analfabetismo funcional dos jornalistas brasileiros. A autora de uma das matérias não sabe escrever. Ela comete erros grotescos - não sabe sequer concordância verbal [o artigo foi publicado com ao menos um erro na conjugação do verbo 'ser']. E não é só ela [semi-analfabeta]. Ela, o editor dela [responsável pelas correções dos textos], o chefe dela, eles são todos analfabetos, do primeiro ao último".

Veja na íntegra - Olavo de Carvalho critica qualidade do jornalismo na grande mídia e fracasso do sistema educacional brasileiro:


Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho discute eficácia do método sócio-construtivista:



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