Em vídeo publicado pelo canal PragerU, no Youtube, o líder conservador norte-americano Ben Shapiro comentou a conduta dos militantes do movimento "politicamente correto" - de acordo com o colunista, os simpatizantes da ideologia forçam as administrações de instituições de ensino ou mesmo o governo a adotarem "medidas baseadas em 'sentimentos', e não em fatos objetivos". Shapiro argumenta que toda e qualquer percepção de "opressão", quando relatada pelo movimento, leva os simpatizantes a exigirem mudanças em leis ou regulamentos, ainda que os problemas "denunciados" não existam de fato. O vídeo de Ben Shapiro foi disponibilizado com legendas em português, no último dia 11, pelo canal Tradutores de Direita.
O jornalista conservador, que contribuiu para o portal de notícias Breitbart, afirma que "na Universidade Vanderbilt, em novembro de 2015, centenas de estudantes se ergueram em protesto contra o suposto 'racismo' e 'privilégio' concedidos aos brancos, sem, em qualquer momento, especificar que ato racista teria sido cometido pela instituição ou que benefício teria sido concedido pela mesma aos brancos. Isso, para eles, não importa. O que importa é que eles [os militantes do 'politicamente correto'] se sentem 'vitimizados'".
Shapiro argumenta que, na falta de "provas de racismo", os mesmos estudantes, que protestaram contra o preconceito inexistente na instituição de ensino superior, acusaram a Universidade Vanderbilt de "marginalizar as necessidades dos estudantes com algum tipo de deficiência". Para o jornalista, o movimento de esquerda tenta, a qualquer custo, justificar suas ações, ainda que através da elaboração de mentiras, como a citação de "negligência" ou "micro-agressões" - relatos exagerados sobre situações irrelevantes, transformadas pelo discurso de esquerda em violações indescritíveis dos direitos humanos. Ele declara que, quando os estudantes não conseguiram provar o "racismo", atacaram as políticas da universidades para os deficientes: "É sério - isso não é uma piada. Hoje, nas universidades, sentimentos ditam os fatos e vítimas [de crimes inexistentes] são heróis".
A exposição de Ben Shapiro sobre o discurso da esquerda é similar à feita pelo autor brasileiro Olavo de Carvalho, que argumenta, com base na pesquisa do psiquiatra polonês Andrzej Łobaczewski, que os militantes de esquerda sofrem com a doença chamada de "histeria". A histeria, conforme Łobaczewski, é resultado da submissão dos militantes ao discurso dos líderes de movimentos totalitários (como as correntes do chamado 'politicamente correto' ou os partidos comunistas). Łobaczewski afirma que os líderes dos movimentos políticos de esquerda podem ser, em geral, diagnosticados com psicopatia - são indivíduos que não posuem sentimentos morais - e que os sistemas de controle da conduta coletiva, propagados pela liderança, estabelecidos nos grupos de esquerda induzem os participantes à negação dos fatos percebidos, para favorecimento da ideologia imposta pelo partido.
Veja na íntegra - Ben Shapiro comenta comportamento histérico de simpatizantes do movimento "politicamente correto":
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