O candidato à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou discurso onde expôs estratégias de combate ao grupo terrorista Estado Islâmico - movimento que segue a ideologia conhecida como "islam político", e que é acusado por organismos internacionais de cometer genocídio contra cristãos, judeus, muçulmanos xiitas, integrantes das minorias étnicas iazidi e contra os curdos em geral nos territórios ocupados da Síria, do Iraque e da Líbia. Trump afirma que o combate contra o califado deve incluir o enfrentamento de ideólogos radicais simpáticos ao movimento, no Ocidente, a destruição militar do grupo em seu território no Oriente Médio e a confrontação ideológica. O discurso de Donald Trump foi comentado pelo canal The Rebel, do Youtube, e traduzido para a língua portuguesa pelo canal Matias Pasqualotto, também do Youtube.
No início de seu discurso, Trump lembra que "no século XX, os Estados Unidos venceram o fascismo, o nazismo e o comunismo. Agora, um problema diferente ameaça nosso mundo: o terrorismo islâmico radical. Meu governo irá buscar coalizões militares agressivas para esmagar e destruir o Estado Islâmico. Faremos cooperação internacional para cortar o financiamento do grupo extremista, realizaremos parcerias para o compartilhamento de dados de inteligência e guerra cibernética conjunta para desacreditar e desativar a máquina de propaganda e recrutamento do grupo. O recrutamento feito pelo Estado Islâmico está acontecendo agora, e está batendo recordes. Ele precisa ser interrompido".
Ao mesmo tempo, Donald Trump destacou a importância da proteção às minorias e às mulheres submetidas ao totalitarismo salafista - organizações internacionais denunciam as atividades de tráfico de escravas sexuais realizadas pelo Estado Islâmico, assim como as campanhas de limpeza étnica e religiosa feitas pelo grupo nos territórios do "califado". Donald Trump afirma: "minha administração vai se levantar contra a opressão das mulheres, dos homossexuais e das pessoas de diferentes crenças, perseguidas pelo Estado Islâmico. Nossa administração será uma grande amiga dos muçulmanos reformistas e dos muçulmanos moderados que querem lutar contra o ISIS - nós iremos ampliar as vozes dos muçulmanos que se erguem contra o grupo. Isso inclui falar contra os 'crimes de honra', nos quais mulheres são assassinadas pelos salafistas, pela simples razão de se vestirem, se casarem ou viverem de forma contrária aos mandamentos da ideologia totalitária".
Donald Trump enfatizou a importância de lutar contra a ideologia totalitária que sustenta o Estado Islâmico: "é necessário falar vigorosamente contra essa ideologia de ódio, que serve de apoio para o crescimento da violência e dos movimentos terroristas".
Assista ao discurso de Donald Trump, com comentários do canal The Rebel:
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