domingo, 7 de agosto de 2016

Diplomata denuncia campanha antissemita conduzida pela ONU

Danny Ayalon, diplomata israelense e ex-embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas, divulgou vídeo, também veiculado pelo canal "Tradutores de Direita" no Youtube, no qual denuncia a campanha antissemita de difamação contra o Estado de Israel fomentada pela ONU. Ayalon também criticou, no trecho, a política de conivência da ONU para com regimes autoritários e totalitários, tais como o sistema comunista vigente na Coreia do Norte e o governo fundamentalista xiita da República Islâmica do Irã - ambos os países cometem graves violações contra os direitos humanos, mas não são punidos pela organização internacional.

De acordo com o diplomata, "um observador que se norteasse apenas pelas resoluções da ONU iria concluir que a Coreia do Norte é um regime democrático, onde os cidadãos são livres, e que é uma nação que seria um ótimo lugar 'para no qual passar as férias'". Ao mesmo tempo, conforme Ayalon, grande parte das resoluções sobre supostas violações de direitos humanos são dirigidas contra Israel - país que garante a cidadãos de todas as origens, religiões ou mesmo orientações sexuais, os mesmos direitos. O diplomata ainda denunciou condutas da ONU como a indicação do antigo ditador da Líbia, Muammar Kadafi, para a "Comissão de Direitos Humanos", enquanto o déspota ainda governava a "República Popular Socialista Árabe da Líbia". Kadafi, apesar de ter sido responsabilizado pela tortura e assassinato de dissidentes políticos, recebeu honrarias da ONU - o ditador foi derrubado e executado durante uma revolução popular, em 2011.

Na opinião de Danny Ayalon, a ONU deixou de ser uma iniciativa internacional para mediação de conflitos e promoção dos direitos humanos e se tornou uma porta-voz de interesses políticos de regimes autoritários, que muitas vezes foram responsáveis por genocídios. Ao mesmo tempo, a Organização das Nações Unidas passou a expressar os interesses de ditaduras antissemitas, como a Arábia Saudita e os Estados comunistas ligados ao "movimento dos não-alinhados". A mudança nas políticas da ONU reflete, para Ayalon, a pressão exercida por essas lideranças contra os países democráticos.

O diplomata afirma que abandonou seu trabalho na ONU ao perceber a hipocrisia que orientava as decisoes da organização, transformada em defensora do autoritarismo e das violações aos mais elementares direitos humanos. Ele destaca que "até hoje, o Conselho de Direitos Humanos da ONU inclui regimes que falham em alcançar os mais mínimos padrões de respeito à liberdade e à dignidade humana - entre eles, Cuba [responsável pela morte de mais de 70.000 dissidentes] e a Arábia Saudita [monarquia absolutista que ainda pratica execuções em praça pública]".

Assista ao comentário de Danny Ayalon na íntegra, como disponível no canal Tradutores de Direita, no Youtube:



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