domingo, 31 de julho de 2016

Joice Hasselmann - "Dilma mandou usar dinheiro roubado em sua campanha"

De acordo com a jornalista Joice Hasselmann, as investigações da operação Lava Jato deverão revelar dados que comprovam o papel da ex-presidente Dilma Rousseff na coordenação do esquema de desvio de recursos públicos para o financiamento da campanha presidencial de 2014. A colunista afirma que a delação de um dos ex-marketeiros da petista "mostram que Dilma não apenas foi favorecida pelo esquema de corrupção: ela o coordenou, ela ordenou o uso de dinheiro desviado em sua campanha".

Joice Hasselmann acrescenta que "Dilma fez negociatas com as empreeiteiras do escândalo do Petrolão. Dilma Rousseff não só sabia de tudo, como também organizou tudo, foi a mandatária de tudo. Por que eu digo que ela é uma grande artista? Porque nos primeiros momentos da operação Lava Jato, ela dizia: 'eu não sei de nada. Ninguém pode falar sobre a minha honestidade. Ninguém pode duvidar das origens dos recursos para a minha campanha. A minha prestação de contas foi ilibada, todos os dados estão lá'." Apesar das alegações, delatores afirmam que a antiga chefe do executivo teve participação ativa no sistema que levou ao financiamento da campanha presidencial petista de 2014.

A jornalista afirma: "o marketeiro João Santana alegou que Dilma Rousseff não apenas foi beneficiada: ela sabia do que estava acontecendo, autorizou, mandou, organizou e eu posso demonstrar o papel dela no esquema. O grande desafio para Dilma Rousseff, neste momento, não é fugir do impeachment. A derrubada da presidência petista ocorrerá de qualquer jeito. Com o volume de provas contra a cúpula do Partido dos Trabalhadores, é impossível que a ex-presidente se salve do processo de impeachment".

A escritora entende que "o desafio de Dilma é fugir da cadeia. Será bem difícil, para a petista, evitar a prisão, porque João Santana foi preso, Delcídio foi preso, Paulo Bernardo foi preso, os empreeiteiros do petrolão foram presos - agora só restam as prisões de Lula e Dilma. Quando se rouba dinheiro, a punição é cadeia".

Assista ao comentário de Joice Hasselmann sobre a delação de João Santana na íntegra:




Anistia Internacional denuncia criação de regime de trabalhos forçados para todos os cidadãos da Venezuela por governo de Nicolás Maduro

A organização não-governamental Anistia Internacional divulgou nota criticando uma lei aprovada pelo governo socialista de Nicolás Maduro que confere ao Estado o direito de forçar qualquer cidadão da "república bolivariana" a realizar trabalhos forçados no campo, com o objetivo de controlar a grave crise de abastecimento pela qual passa o sistema inaugurado por Hugo Chávez. A Anistia Internacional qualificou a lei como "a virtual instituição dos trabalhos forçados" para as classes produtivas da Venezuela.

A Venezuela passa por uma crise de abastecimento que afeta a produção de energia elétrica e principalmente o fornecimento de alimentos para grande parte da população. Em maio deste ano, os sites jornalísticos PanAm Post e World Net Daily noticiaram que a situação é tão grave que "a população está se alimentando de animais como cães e gatos", e que saques a supermercados estão se tornando comuns. O regime venezuelano tenta cotrolar a crise através do racionamento dos itens de alimentação, mas a estratégia não tem, até o presente momento, se mostrado eficaz. A lei denunciada como "de trabalhos forçados" pela Anistia Internacional possui, nominalmente, o objetivo de atenuar os problemas na agricultura.

A nova legislação possibilita que funcionários "do setor público ou privado" sejam realocados para trabalhos compulsórios em fazendas controladas pelo Estado, e a regra terá, de acordo com a administração chavista, caráter "provisório" e "emergencial". A lei permite que os trabalhadores sejam forçados a dois meses de serviço nas fazendas, e os "contratos" instiuídos pelo regime socialista poderão ser "renovados" caso o governo entenda como necessária a prorrogação. A Anistia Internacional afirma que a medida equivale a "tentar curar uma perna quebrada com uso de band-aid", e que a lei é contrária à ordem constitucional.

O programa adotado por Nicolás Maduro efetivamente cria um sistema similar ao imposto pela União Soviética durante a década de 1930, durante a coletivização forçada da agricultura, onde milhões de pessoas foram enviadas para o serviço em fazendas coletivas, e prisioneiros políticos foram submetidos a regime de trabalhos forçados nos campos de concentração do "Gulag" (Glavnoe Upravlenie Lagerei, ou "administração central dos campos"). Ao longo da coletivização da agricultura, de acordo com o historiador e general do exército soviético Dmitri Volkogonov, mais de dez milhões de pessoas morreram em decorrência das condições de trabalho, de doenças ligadas às condições de vida ou de fome. 

Vídeo - Venezuela institui regime de trabalhos forçados para seus cidadãos:



quarta-feira, 27 de julho de 2016

Olavo de Carvalho argumenta sobre importância do projeto "Escola sem Partido"

O jornalista e filósofo Olavo de Carvalho divulgou vídeo em sua página oficial no Facebook no qual argumenta a favor do projeto de lei conhecido como "Escola sem Partido", criado com o objetivo de impedir a doutrinação político-partidária nas escolas do Brasil. Olavo denuncia, em seu apelo, a campanha de desinformação e "assassinato de reputações" montada com o intuito de desacreditar o projeto, que é qualificado pela esquerda como "censura" aos professores simpáticos à orientação política socialista.
Olavo de Carvalho: autor denuncia campanha iniciada pela
esquerda contra o PL "Escola sem Partido"
Imagem: http://goo.gl/OCJqTW

Olavo de Carvalho afirma que "a reação de sindicatos de professores, de organizações não-governamentais e de partidos de políticos [simpáticos ao marxismo-leninismo ou às demais correntes da esquerda brasileira] foi exatamente a que se esperava. Ficaram todos absolutamente desesperados porque têm medo de perder suas 'boquinhas', caso a lei entre em vigor. Todavia, nessa luta, estão utilizando um método uniforme - todos usam o mesmo truque, que é pegar os objetivos do projeto 'Escola sem Partido', apresentá-los como se fossem da própria esquerda [que é favorável à doutrinação marxista], e fingir que a nova regra fará o contrário do que a lei sugere. Isso é um truque criado com fins difamatórios, que está sendo seguido pelo crime de denunciação caluniosa, através do Ministério Público. Isto é uma operação de assassinato de reputações que precisa ser denunciada como tal, e não apenas através das ferramentas da Internet: é necessário tomar ações judiciais contra as lideranças de esquerda responsáveis por isso".

O autor critica o sistema educacional brasileiro e a doutrinação marxista praticada nas escolas do país há pelo menos duas décadas - Olavo entende que a crítica ao projeto de lei "Escola sem Partido" é componente da estratégia gramsciana utilizada pela maioria das lideranças políticas da esquerda, que conseguem o apoio de boa parte das organizações sindicais e do mundo acadêmico. De acordo com o escritor, "as pessoas que estão comentendo o atual 'assassinato de reputações' devem pagar por este crime, isso não pode ficar assim, de maneira alguma. Os objetivos e valores propostos pelo 'Escola sem Partido' são absolutamente inatacáveis, e precisam ser defendidos até o fim".

O jornalista foi um dos primeiros a denunciar o processo conhecido como "ocupação de espaços", praticado pela militância dos partidos de esquerda do Brasil. A abordagem é parte da estratégia concebida por Antonio Gramsci, um dos maiores analistas políticos marxistas do século XX, que entendia ser absolutamente necessário, para os partidos comunistas, o controle dos veículos de comunicação e do sistema ocupacional pelo movimento esquerdista, para que a revolução social se tornasse possível. Olavo de Carvalho dedicou um de seus livros mais importantes - "Nova Era e Revolução Cultural" - a estudar, entre outros temas, os conceitos desenvolvidos pelo marxista italiano. O filósofo entende que o projeto "Escola sem Partido" é de grande relevância para o enfrentamento da abordagem de "ocupação de espaços" nas instituições de ensino.

Assista ao vídeo de Olavo de Carvalho sobre o "Escola sem Partido":


Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho discute a doutrinação marxista nas escolas:



segunda-feira, 25 de julho de 2016

Eduardo Bolsonaro denuncia condições desumanas de trabalho da Força Nacional

O policial federal e deputado pelo estado do Rio de Janeiro Eduardo Bolsonaro publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube onde denuncia as condições de trabalho dos policiais da Força Nacional, que deverão atuar na manutenção da segurança pública durante os Jogos Olímpicos que ocorrerão no segundo semestre deste ano. Bolsonaro qualificou a situação de trabalho dos profissionais de segurança como "desumana", e afirmou que o descaso ficará evidente, na ocasião em que veículos de comunicação de todo o mundo cobrirão os acontecimentos na cidade-sede.

Eduardo Bolsonaro afirma que "os policiais não receberam suas diárias ainda, estão em missão, em um prédio cedido pela Caixa Econômica Federal, e estão dormindo no chão, sem água, em um local muito próximo a favelas dominadas pelo tráfico de drogas". Ele acrescenta: "uma matéria recente da Folha de São Paulo informa que há a possibilidade de a Força Nacional parar suas atividades. Os policiais poderão pedir baixa, em decorrência das condições desumanas nas quais estão trabalhando, sem receber a devida remuneração".

O parlamentar diz, no vídeo: "faço um apelo ao atual governador, que há pouco tempo declarou estado de calamidade em janeiro e conseguiu alguns milhões de reais através do Governo Federal, que informe onde esses recursos estão sendo investidos. Será que a preservação da segurança pública não é um objetivo importante, em um momento em que todas as câmeras de veículos de comunicação estão voltadas para a cidade do Rio de Janeiro? Não sejamos ingênuos para acreditar que o governo do estado continuará a investir após o término dos jogos - a administração do estado poderia ao menos ter o cuidado com a imagem da Força Nacional e da segurança de uma das principais cidades turísticas do país nessa ocasião".

Conforme o jornal Folha de São Paulo, os policiais da Força Nacional estão alojados em instalações que não possuem acesso a água encanada ou mesmo que não possuem camas. Os integrantes da Força Nacional também estão posicionados em regiões próximas a favelas controladas por facções de traficantes de drogas - o jornal informa que mesmo a alimentação dos policiais não está sendo fornecida.

Assista na íntegra ao vídeo de Eduardo Bolsonaro sobre a situação dos policiais da Força Nacional:



quinta-feira, 21 de julho de 2016

Hangout com Bene Barbosa sobre Movimento Viva Brasil e PL 3722

Bene Barbosa, presidente do Movimento Viva Brasil, realizou hangout no Youtube sobre o tema do PL 3722 e o apoio ao projeto conferido por parlamentares. Bene também falou a respeito do MVB e sobre a campanha de difamação movida pelos veículos de comunicação de massa e pelos partidos de esquerda contra o direito à legítima defesa.

Na opinião de Bene Barbosa, "o PL 3722 tornou-se um fenômeno gigantesco, tanto em apoio popular quanto em apoio de parlamentares. O projeto já é o campeão em apoio da população, em geral [o PL 3722 foi o projeto que contou com mais votos no site da Câmara e que, até o momento, teve mais ligações de apoio através do serviço 'disque-câmara']. A cada vez que vou a Brasília, mais um deputado declara seu apoio ao projeto. Deputados que estão sendo eleitos agora, que nunca entraram nesse assunto, já começam a fazer discursos contra o Estatuto do Desarmamento. Isso tem causado um gigantesco desespero nos partidos de esquerda e ONGs desarmamentistas. Esses grupos já não têm mais onde se apoiar".

O advogado afirma que os partidos de esquerda encontraram a mentira como solução para a mobilização popular em favor do direito à legítima defesa. Para Bene, "eles afirmam que 'o PL 3722 vai armar todo mundo', que 'as pessoas que possuem condenações poderão comprar armas de fogo', que 'as pessoas que estiverem bêbadas terão direito ao porte de armas de fogo' - todas essas coisas são mentiras, divulgadas em grandes veículos de comunicação como parte de uma campanha de difamação".

Apesar da campanha midiática contra o projeto de lei, na opinião do presidente do MVB, "a esquerda e os desarmamentistas já não conseguem convencer ninguém. Eles não conseguiram convencer durante a votação do Estatuto do Desarmamento [que foi rejeitado nas urnas pela população, mas aprovado pelo Partido dos Trabalhadores contra a vontade popular] - quem dirá agora, mais de dez anos depois do desarmamento e com o fracasso catastrófico da atual política de segurança pública".

O PL 3722, caso aprovado, devolverá à população civil o direito à legítima defesa através da posse e do porte de armas de fogo. A lei de controle de armas vigente, conhecida como "Estatuto do Desarmamento", foi criada em 2003, durante a presidência de Luíz Inácio Lula da Silva.

Veja o hangout com Bene Barbosa na íntegra:



Joice Hasselmann - "os últimos governos fracassaram em quase tudo, mas venceram na doutrinação"

A jornalista Joice Hasselmann publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube defendendo o projeto de lei "Escola Sem Partido" - Joice argumenta que os dois governos do Partido dos Trabalhadores conduziram uma campanha de doutrinação política nas escolas, que deve ser enfrentado através do novo projeto. Ela também denuncia que as siglas de esquerda do Brasil "querem manter, a qualquer custo, as escolas sobre orientação partidária - querem escolas que doutrinem, escolas marxistas".

A colunista afirma que "a esquerda precisa de um sistema educacional doutrinário para continuar com seu projeto de poder. É preciso limpar o Ministério da Educação e da Cultura. Precisamos, de fato, colocar pessoas que trabalhem, que tenham mentes livres e que deixem as crianças e adolescentes pensarem, criarem e decidirem qual é a ideologia em que acreditam. É preciso que sejam mostradas todas as vertentes, para que haja uma educação imparcial".

O projeto de lei conhecido como "Escola Sem Partido" irá, caso aprovado, obrigar professores a ensinarem ideias políticas de esquerda e de direita nas escolas - ao contrário do modelo adotado atualmente, que favorece autores e ideologias ligadas à esquerda e ao movimento socialista. O projeto também enfatizará que os professores devem respeitar os alunos, de maneira independente das orientações políticas que venham a seguir. Em cada sala de aula deverá ser fixado um quadro com os deveres dos professores no que diz respeito ao ensino das ideias políticas, de modo que nenhuma delas seja favorecida. O Partido Comunista do Brasil (PC do B), o Partido dos Trabalhadores e os demais partidos marxistas fazem oposição ao projeto.

Para Joice Hasselmann, o atual modelo de educação fere o princípio constitucional da impessoalidade da administração pública. O problema está, na opinião da colunista, no ensino doutrinário de ideias às quais o professor (ou os partidos favorecidos por ele) apoia. A lei "Escola Sem Partido" impediria a discriminação de alunos baseada na orientação política e favoreceria um ensino imparcial de todas as ideologias, de sorte que nenhum partido seja favorecido. Hasselmann afirma que, hoje, os professores perseguem alunos que discordam da ideologia marxista ou socialista.

Assista ao comentário de Joice Hasselmann sobre o projeto "Escola Sem Partido":


Mais sobre o assunto - Olavo de Carvalho discute a doutrinação marxista nas escolas e as ideias de Antonio Gramsci:



segunda-feira, 11 de julho de 2016

Bolsonaro defende redução da maioridade penal, direito à legítima defesa e penas mais severas para criminosos, em programa da rádio Jovem Pan

O deputado federal Jair Bolsonaro, do Rio de Janeiro, participou do programa "Pânico no Rádio", da Jovem Pan. Na transmissão, Bolsonaro defedeu sua plataforma política, incluindo o direito à legítima defesa através do porte e posse de armas de fogo, o endurecimento de penas para criminosos, e também fez graves críticas à política de cotas adotada pelo governo federal. O político ainda destacou que pretende concorrer à presidência da república no pleito de 2018 - o líder conservador possui grande número de apoiadores nas redes sociais, e seus resultados melhoram a cada pesquisa de opinião.

No programa da rádio Jovem Pan, Jair Bolsonaro se defendeu das acusações de "apologia do estupro", feitas contra ele em decorrência do episódio em que disse que a deputada petista Maria do Rosário "não merece ser estuprada". Bolsonaro afirma que a declaração não foi apologia do crime, mas foi uma ofensa (uma injúria), que, segundo ele, é resposta aceita para o crime de calúnia (acusação injusta de um crime) cometido por Maria do Rosário - a petista afirmou, durante discussão, que Bolsonaro "era reponsável pelos estupros", e que ele seria um "estuprador", ao que o deputado respondeu com a ofensa.

Bolsonaro também argumentou, durante o programa de rádio, a favor da castração química para estupradores. De acordo com o político, o procedimento deve ser implementado de forma voluntária, e, caso os detentos aceitem se submeter ao processo, deverá ocorrer redução no tempo das penas. A castração química é realizada com medicamentos que tornam o estuprador impotente, ao longo do período em que deve cumprir a pena. Os entrevistadores argumentaram que o procedimento pode ser considerado "desumano", ao que Bolsonaro respondeu que é uma medida de proteção a toda a sociedade.

O líder conservador apontou contradições e injustiças na atual política de cotas adotada pelo governo federal: Bolsonaro afirma que é injusto conceder cotas a negros e deixar de fora do programa, por exemplo, os nordestinos, que, na opinião do deputado, "também são vítimas de inustiças e opressão". Bolsonaro argumenta que o sistema de cotas, como é implementado hoje, favorece de forma desigual apenas alguns dos grupos que sofreram, ao longo da história do Brasil. O integrante do PSC defendeu a extinção das cotas, e afirmou que o programa é "uma forma de incitação à luta de classes".

Assista ao debate com Jair Bolsonaro:




quarta-feira, 6 de julho de 2016

Eduardo Bolsonaro critica política de "direitos humanos" e aponta riscos para vidas de policiais criados por diretrizes atuais

O deputado federal Eduardo Bolsonaro publicou vídeo em seu perfil oficial nas redes sociais criticando a política de direitos humanos adotada no Brasil e a orientação dada a policiais para que "atirem apenas em situações nas quais sejam alvejados por criminosos". Na opinião do parlamentar, a diretriz foi definida por políticos que "não tem a menor ideia de como conduzir operações policiais ou de como operar artefatos bélicos, e nunca tiveram de participar pessoalmente de reintegrações de posse ou de outras situações de conflito nas quais criminosos fazem uso de força letal contra os agentes de segurança pública".

Eduardo Bolsonaro acrescenta que "essas pessoas [os políticos que definiram as condutas em conformidade com a ideologia dos direitos humanos] argumentam que o policial deve apenas desferir tiros contra os joelhos dos criminosos, que o policial até mesmo deve utilizar a arma após ser alvejado com armas de fogo ou que deve disparar para cima, e sempre como último recurso". Na opinião do líder conservador, "caso um policial consiga balear um criminoso, com certeza haverá uma grande quantidade de militantes da ideologia dos direitos humanos para defendê-lo contra o 'abuso de autoridade' ou 'abuso de força policial'. Caso o policial seja assassinado, por outro lado, nenhuma dessas pessoas sairá em defesa dele ou da família. Para os defensores dos direitos humanos, as mortes de policiais devem se tornar apenas estatísticas - ninguém saberá os nomes dos agentes de segurança mortos".

Eduardo, que também é agente da Polícia Federal, apresenta a estatística do número de policiais mortos todos os anos no Brasil: "o total chega a quase 600 agentes de segurança pública mortos por ano no país. Enquanto isso, o Congresso Nacional continua a discutir a 'letalidade policial'. Queremos ter uma segurança pública de qualidade - para isso, é necessário, em primeiro lugar, haver uma retaguarda jurídica para proteger os agentes de segurança pública. Dou todo o meu apoio aos policiais militares, civis, rodoviários, federais, e dou toda a minha desaprovação à atual política de direitos humanos".

O parlamentar, filho de Jair Bolsonaro, apresentou em seu vídeo gravações de uma palestra, na qual uma militante da ideologia dos direitos humanos afirma que os policiais devem alvejar criminosos "apenas após serem atingidos por disparos de armas de fogo dos suspeitos". Ao trecho, também foi acrescentado um vídeo no qual um policial militar é executado por assaltantes - na opinião de Eduardo, caso o militar tivesse conseguido se defender, a militância de esquerda sem dúvidas iria mover processos e perseguição contra o agente.

Veja o comentário de Eduardo Bolsonaro sobre a atual política de direitos humanos:



Mais sobre o tema - Eduardo Bolsonaro argumenta a favor do direito à legítima defesa em debate sobre o desarmamento



terça-feira, 5 de julho de 2016

Paulo Eduardo Martins defende fim do "imposto sindical"

O jornalista e deputado federal pelo Paraná Paulo Eduardo Martins publicou vídeo em seu perfil oficial no Facebook onde argumentou a favor da extinção do "imposto sindical" - contribuição equivalente a um dia de trabalho do contribuinte, destinada à sustentação das organizações sindicais. Paulo Eduardo Martins, como outros líderes do movimento conservador brasileiro, afirma que os sindicatos são infiltrados e instrumentalizados pelos partidos políticos de esquerda, como parte da estratégia de "ocupação de espaços".

Para o jornalista, o imposto sindical é "um atentado contra a liberdade - a contribuição sindical obrigatória faz com que os trabalhadores tenham que doar um dia por ano de seu trabalho. Não é possível que as pessoas sejam forçadas a sustentar organizações ou pessoas com as quais elas não concordam - é uma questão de liberdade individual. Se você pensa que o sindicato [e os partidos e indivíduos colocados nos sindicatos] te representa, que é uma organização interessante para a sociedade ou da qual você precise para sua representação, você deve ter o direito de contribuir. Se você acha que não, então não pode ser forçado a isto".

Paulo Eduardo Martins declara que a principal resistência ao fim do imposto sindical vem da "indústria" dos indivíduos sustentados diretamente pelos sindicatos, e dos partidos políticos que apoiam a atual configuração das leis sindicais brasileiras. Ele acrescenta: "muita gente é contra porque isso fomenta uma 'indústria'. Há profissionais que vivem excusivamente do meio sindical, mas é preciso que o Brasil enfrente este problema. Nós não podemos mais conviver com uma estrutura arcaica, que foi desenhada para ser uma extensão do Estado, ainda no início do movimento trabalhista, e isto distorce muitos aspectos das lutas dos trabalhadores, e confere a organizações e partidos que não possuem genuíno apoio popular uma capacidade de mobilização artificial, que sequer representa aqueles que deveria, por sua constituição, representar".

A crítica do parlamentar é similar à de outras lideranças da direita contra as leis sindicais do Brasil, que favorecem a infiltração de organizações políticas de caráter autoritário nos órgãos de representação dos trabalhadores e facilitam o surgimento de uma categoria de "burocratas sindicais" profissionais, por vezes alinhados com governos de esuqerda, como ocorrido durante os anos das administrações petistas. Além da possibilidade de instrumentalização, os sindicatos contam com sistemas de monopólios, que impedem que sindicatos de categoria igual sejam criados, o que torna impossível a criação de organismos independentes e críticos a possíveis alianças entre o Estado e os grupos no controle dos veículos de representação dos trabalhadores.

Assista ao comentário de Paulo Eduardo Martins sobre o fim do imposto sindical:



Sobre a "ocupação de espaços" nos sindicatos - Paulo Eduardo Martins critica os sindicatos de professores e defende o projeto de lei que cria o programa "Escola Sem Partido":



segunda-feira, 4 de julho de 2016

Senador denuncia quadrilha que desviou 180 milhões de reais através da Lei Rouanet

O senador Magno Malta, do Espírito Santo, fez pronunciamento sobre o desvio de recursos através da Lei Rouanet - a legislação teria como finalidade auxiliar na realização de atividades de caráter artístico ou cultural, todavia, a oposição de direita afirma que  mecanismo é utilizado em esquemas de corrupção e no patrocínio de artistas e veículos de comunicação simpáticos às ideologias dos partidos da esquerda brasileira. Malta havia se manifestado contra a lei no primeiro semestre, alegando que o sistema constituía uma forma de "parasitismo".

O parlamentar destacou que festas de casamento, shows particulares e de artistas de remuneração extremamente cara foram financiados com recursos obtidos através da Lei Rouanet. Malta argumenta que o objetivo da crítica não é acabar com as expressões da cultura brasileira e dos diversos costumes locais, de cada região do Brasil, mas é criticar a má aplicação da grandes quantidades de recursos que seriam arrecadados pelo estado, que á sofre com crise de endividamento. Segundo Magno Malta, "não é possível entender como artistas como Luan Santana ou Cláudia Leitte [que possuem grandes fortunas e recursos próprios, e que, portanto, seriam capazes de organizar seus próprios eventos] conseguem obter tanto dinheiro através da Lei Rouanet [que possui o objetivo original de patrocinar artistas e iniciativas que não teriam recursos próprios para seu sustento]".

O representante do Espírito Santo afirmou que os grupos envolvidos nos desvios de recursos da Lei Rouanet são "quadrilhas que montam esses projetos, que já possuem indivíduos prontos para efetuar a renúncia fiscal nas empresas estatais. O dinheiro é desviado - o que me assusta é que a Polícia Federal faz uma investigação como essa, dentro de uma operação, que exigiu estudo, que contou com escutas autorizadas através de ordens judiciais - ou seja, uma operação que exigiu muito trabalho  - e consegue prender a quadrilha, a classe artística ainda consegue defender o atual sistema de patrocínio". A crítica do senador é realizada contra os artistas que se manifestaram contra a fusão do Ministério da Cultura com o Ministério da Educação - para Malta, assim como para outros críticos da última presidência, é necessário acabar com a Lei Rouanet, de sorte que propaganda governamental velada ou esquemas de corrupção sejam contidos.

Para o senador, "é uma pena que essas pessoas não protestem agora. Eu queria vê-los batendo palmas para a operação da Polícia Federal, eu queria vê-los protestando contra a corrupção. 'Festas de casamento sendo patrocinadas com dinheiro de estatais' [são, para os militantes de esquerda] uma forma de renúncia fiscal. Esses recursos não deveriam ter essa finalidade - deveriam ser usados para obras de saúde pública, para construir estradas, para obras de saneamento".

Assista ao pronunciamento a respeito da Lei Rouanet na íntegra:


Mais sobre o tema - Lobão critica a Lei Rouanet