Pressão popular foi demonstrada através de petição no site oficial da Casa Branca, após o FBI - órgão de inteligência dos Estados Unidos - ter declarado, através de um de seus funcionários, que "não há interesse na divulgação dos dados sobre os emails deletados de Hillary Clinton". A ex-vice presidente foi acusada de apagar emails oficiais durante seu exercício - a lei dos EUA obriga integrantes de cargos centrais do Executivo a manter o registro todas as suas comunicações pessoais. A notícia sobre a declaração do FBI e a petição contra Hillary foi publicada ontem no site de notícias World Net Daily.
Conforme a reportagem do WND, "o FBI argumenta que não divulga a íntegra dos emails de Hillary Clinton porque não há interesse público o suficiente para isso. A petição foi iniciada por um advogado que afirma ser necessário punir Clinton pelo delito [de apagar suas comunicações oficiais, prática que é proibida pela lei americana para a Vice-Presidência].O chefe da seção de registros do FBI, David M. Hardy, afirma que 'não há evidências de interesse público' no tema", o que tornaria desnecessária a divulgação integral das comunicações.
O portal de notícias acrescenta que, segundo os criadores da petição, "o objetivo da iniciativa é demonstrar ao Executivo que há interesse público o bastante para a revelação integral dos arquivos do FBI sobre o caso. Hillary Clinton foi protegida pela procuradora-geral Loretta Lynch e pelo diretor do FBI, James Comey, durante a investigação sobre o desaparecimento dos emails. O presidente Donald Trump deve pressionar o FBI para abrir todos os arquivos sobre essa investigação".
De acordo com críticos da última administração, os emails faziam referência à atuação do governo Obama em países como a Síria e a Líbia, em conflitos nos quais cidadãos americanos foram mortos por integrantes de milícias salafistas. O último governo foi acusado de colaboração com organizações fundamentalistas como o ISIS, e rebeldes líbios (que seriam responsáveis pela morte de funcionários do governo dos EUA). As ações do governo Obama na Líbia teriam promovido a expansão do grupo Estado Islâmico no norte da África.
Mais sobre o tema - reportagem do canal RT sobre os emails de Hillary Clinton e a intervenção do governo Obama na Líbia:
Nenhum comentário :
Postar um comentário