Em trecho disponibilizado no canal oficial da Rádio Jovem Pan, no Youtube, o jornalista Felipe Moura Brasil abordou a nova campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para construir sua imagem como presidenciável, para a disputa eleitoral que ocorrerá em 2018. De acordo com o jornalista, Lula está tentando se afastar de Dilma Rousseff, bem como da percepção popular sobre os resultados econômicos catastróficos de seu governo, e da ditadura socialista venezuelana, que foi apoiada pelo Partido dos Trabalhadores e pelo ex-chefe do Executivo desde sua concepção.
Para Moura Brasil, "o condenado Lula, que precisa escapar da cadeia para assumir a Presidência da República [caso seja eleito, na disputa de 2018], tenta se descolar de Nicolás Maduro e de Dilma Rousseff. Não que Lula, é claro, critique Maduro por destruir a democracia, por prender dissidentes e por perseguir integrantes do judiciário que investiguem casos de corrupção nos quais membros do governo estejam envolvidos, em parceria com empresas como a Odebrecht. Lula agora alega que 'Maduro não tem a mesma eloquência e o mesmo charme de seu antecessor'. Lula também teria afirmado que 'se arrependeu' de eleger Dilma".
O colunista informa que Lula chegou a se referir a Dilma como "o primeiro poste que elegi" - o ex-chefe do Executivo teria afirmado, à petista Gleisi Hoffmann, que espera "não se arrepender de elegê-la como se arrependeu de eleger 'o primeiro poste' [Dilma Rousseff]". Felipe Moura Brasil destaca que, nas duas campanhas de Dilma à Presidência, Lula pediu pessoalmente votos à sua sucessora, que tinha Michel Temer como vice-presidente. O jornalista acrescenta que Lula também fez campanhas para Sérgio Cabral - ex-governador do Rio de Janeiro, condenado por crimes de corrupção - e Delcídio do Amaral, "que acabaram presos. Lula também ajudou na tomada do poder pelos partidários do ditador venezuelano Nicolás Maduro".
Apesar das críticas feitas por Lula ao regime venezuelano, o Partido dos Trabalhadores é aliado histórico do Partido Socialista Unido, sigla comandada por Nicolás Maduro, e colaborou, em conjunto com as demais organizações participantes do Foro de São Paulo, para a consolidação do poder da ditadura chavista. O Foro de São Paulo é o movimento internacional que atua como a coordenação estratégica da esquerda latino-americana, e inclui grupos como as FARC e o Partido Comunista Cubano.
Veja na íntegra - Felipe Moura Brasil comenta nova campanha de Lula:
Nenhum comentário :
Postar um comentário