quinta-feira, 31 de março de 2016

Reportagem afirma que agência Associated Press colaborou com regime Nazista

Prisioneiros do campo de concentração de Auschwitz: regime nazista foi responsável pelo genocídio de seis milhões de judeus. De acordo com o portal Times of Israel, a agência AP auxiliou o esforço de propaganda antissemita de Hitler.
Imagem: Reuters / Breitbart
Conforme o veículo de comunicação Times of Israel, a agência de notícias Associated Press colaborou ativamente com o regime nacional-socialista, estabelecido por Adolf Hitler na Alemanha na década de 1930 - a AP teria sido autorizada a permanecer no país sob comando nazista desde que se comprometesse a produzir material para propaganda do sistema totalitário. A informação foi divulgada pelo site israelense ontem, dia 30, e também foi publicada pelo portal jornalístico norte-americano World Net Daily.

De acordo com o WND, "a agência de notícias Associated Press colaborou ativamente com a Alemanha nacional-socialista, submetendo-se às regras estabelecidas pela ditadura contra a liberdade de imprensa e fornecendo ao governo imagens de seus arquivos fotográficos para uso em peças de propaganda antissemita e anti-ocidental". A AP é apenas uma das diversas empresas que são acusadas de terem auxiliado o regime nazista: a Bayer trabalhou na produção do gás Zyklon B, veneno utilizado no genocídio de mais de dez milhões de pessoas nos campos de concentração, incluindo seis milhões de judeus e outros cinco milhões de comunistas, homossexuais, testemunhas de Jeová, ciganos, eslavos e opositores do nacional-socialismo. A Hugo Boss colaborou com a produção dos uniformes oficiais dos paramilitares a serviço to totalitarismo hitlerista, incluindo na fabricação das roupas de integrantes dos altos postos das SS.

Na reportagem do Times of Israel, escrita pelo repórter Raphael Ahren, consta que "quando o partido nacional-socialista de Hitler subiu ao poder, em 1933, todas as agências de notícias internacionais foram forçadas a sair da Alemanha, com exceção da Associated Press. A AP permaneceu na Alemanha até 1941, ano em que os Estados Unidos entraram na guerra, a favor dos aliados. Para a historiadora Harriet Scharnberg, a maior agência de notícias do mundo só foi autorizada a permanecer no país controlado pelo nacional-socialismo porque entrou em um acordo com o regime".

Ainda de acordo com o veículo de comunicação israelense, "a agência de notícias perdeu o controle sobre suas publicações quando decidiu se submeter à 'lei dos editores' ['Schriftleitergesetz', ou a lei de censura vigente na Alemanha durante o regime nazista] - a legislação forçou a AP a não publicar qualquer material 'destinado a reduzir a força do Reich em seu território ou em outros países'. Esse entendimento a respeito da postura da Associated Press foi publicado por Harriet Scharnberg no periódico acadêmico Studies in Contemporary History".

O Times of Israel afirma que "as informações provenientes da pesquisa da historiadora também foram publicadas pelo jornal britânico The Guardian. Para o jornal, a regulamentação nazista conhecida como 'lei dos editores' forçou empregados da AP a contribuirem com material para a propaganda do partido nazista. Um dos quatro fotógrafos que trabalhavam para a empresa, um indivíduo chamado Franz Roth, era membro da divisão de propaganda das SS. As imagens produzidas pelo integrante da organização paramilitar eram escolhidas a mão por Hitler".

O portal jornalístico acrescenta: "as imagens da AP foram usadas em diversas publicações de propaganda do regime nazista. A maioria das fotos usadas em um panfleto chamado 'os judeus nos Estados Unidos' foram fornecidas pela AP. Em uma publicação diferente, chamada 'o sub-humano', a AP foi a segunda maior fornecedora de fotografias, de acordo com a pesquisa da historiadora Harriet Scharnberg. É possível argumentar que o acordo da AP tenha permitido ao ocidente obter informações de dentro do sistema totalitário - o Guardian sugere que a agência possibilitou 'uma olhadela para dentro de uma sociedade repressiva que, de outra maneira, ficaria completamente protegida da observação ocidental'. Todavia, o acordo permitiu aos nazistas esconderem seus crimes. A cooperação com a agência de notícias prestigiosa possibilitou à tirania retratar 'sua guerra genocida como uma guerra convencional', na opinião de Harriet Scharnberg".

Reportagem - pesquisa de Harriet Scharnberg argumenta que agência de notícias auxiliou esforços de propaganda do regime nazista e chegou a empregar oficial das SS:




quarta-feira, 30 de março de 2016

Governo da Coreia do Norte declara que regime poderá lançar "ataque nuclear preventivo" contra os Estados Unidos

Imagem: World Net Daily / Twitter
Lee Su-yong, Ministro do Exterior da Coreia do Norte, declarou na última segunda-feira que o regime comunista poderá "lançar um ataque nuclear preventivo" contra os Estados Unidos, caso o Estado socialista se sinta ameaçado pela potência ocidental. O país já possui tecnologia para ataques contra o território continenta dos EUA, e realizou diversos testes bem-sucedidos com mísseis balísticos, incluindo neste ano. A notícia sobre a ameaça feita pelo Ministro de Estado foi publicada hoje pelo site jornalístico norte-americano World Net Daily.

De acordo com a reportagem do WND, "o regime norte-coreano, através da declaração grave de seu representante, enviou uma mensagem aos Estados Unidos: o país comunista se considera mais do que pronto para desferir um 'ataque nuclear preventivo' caso seja provocado. A tecnologia já está disponível para o governo de Kim Jong-Un, caso o líder deseje levar adiante a ação". Ainda conforme o portal de notícias, "o Ministro do Exterior Lee Sy-yong afirmou que a República Democrática Popular da Coreia estava hesitante em realizar o ato de guerra por 'sua própria benevolência', e não por falta de meios tecnológicos para o início desse tipo de confrontação".

O membro do governo socialista teria declarado que "em resposta à histeria e ao frenesi dos Estados Unidos - país que está em busca de uma guerra nuclear - nós modificamos integralmente a abordagem de nossas forças armadas, da postura de nos prepararmos para uma guerra em resposta à uma agressão militar americana para a atitude de elaborarmos um ataque preventivo, e reafirmamos, com total resolução, nossa prontidão para o desfecho de um bombardeio com armas atômicas". O Ministro do Exterior acrescentou: "a Coreia Popular enfrenta um dilema: guerra termonuclear ou a paz".

O World Net Daily informa: "a Coreia do Norte realizou ameaças similares nas últimas semanas. Há apenas alguns dias atrás, o regime chegou a lançar um vídeo, entitulado 'A Última Chance', que incluiu uma simulação de um ataque nuclear contra Washington. No início de março, os veículos de comunicação oficiais do sistema totalitário avisaram que 'a RDPC está pronta para lançar uma bomba de hidrogênio contra Manhattan".

Desde o colapso da URSS, a Coreia do Norte tem realizado ameaças de guerra contra os Estados Unidos e seus aliados no extremo-oriente sempre que a potência ocidental efetua exercícios militares conjuntos com a Repúlica da Coreia - a Coreia do Sul. Para o editorial do WND, "a retórica belicosa do governo socialista é lançada mais uma vez, no momento em que Barack Obama deve encontrar-se com a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, e com o Primeiro-Ministro japonês, Shinzo Abe - o diálogo diplomático entre a liderança dos EUA e seus aliados vizinhos ao país de Kim Jong-Un provocou a ira da liderança de Pyongyang".

No último dia 26, o World Net Daily veiculou a opinião do analista Gordon Chang, dissidente chinês e especialista na política dos regimes comunistas do leste asiático. Para Chang, a Coreia do Norte possui a tecnologia necessária para a realização de ataques nucleares contra o território continental, e também é capaz de criar "armas nucleares miniaturizadas", que possibilitariam ataques sem o uso de mísseis balísticos. Apesar do discurso inflamado do Ministro do Exterior da RDPC, Chang entende que as ameaças feitas pelo Estado socialista têm por fim "mudar a posição internacional do país" e chantagear o Ocidente para obtenção de benefícios, incluindo ajuda humanitária.

Vídeo - ameaças feitas pela Coreia do Norte por ocasião dos últimos exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul:


Leia mais sobre os testes com mísseis balísticos realizados pelo país comunista

Leia sobre o número de prisões de dissidentes políticos realizadas em 2015 e desde o início de 2016 em Cuba


terça-feira, 29 de março de 2016

Israel atacou bases do Estado Islâmico na Península do Sinai

Força aérea israelense realizou ataques contra a "província" do Estado Islâmico no Sinai - grupo salafista tentará novos
ataques contra Israel a partir do egito, em breve, conforme coronel da IDF
Imagem: Jack Guez /AFP / Getty Images / Breitbart
Nesta terça-feira, a força aérea israelense atacou bases do grupo terrorista Estado Islâmico na Península do Sinai. A organização salafista está realizando operações de tráfico de armas no norte do Egito e na fronteira com Israel em conjunto com o movimento antissemita Hamas - as duas facções também estão compartilhando tropas para a expansão do ISIS na Líbia. A notícia sobre os ataques de Israel às bases do Estado Islâmico no Sinai foi publicada hoje pelo portal jornalístico norte-americano Breitbart.

Conforme o veículo de comunicação, "as informações sobre o ataque da força aérea israelense contra as bases do ISIS na Península do Sinai foram originalmente divulgadas pela agência de notícias Amaq, que é considerada como uma das colaboradores do grupo terrorista. A agência alegou que 'drones, aviões de guerra e helicópteros israelenses efetuaram ataques contra as bases do Estado Islâmico no nordeste do Sinai, que está sob controle do movimento fundamentalista'". A área ao norte do Egito é considerada pelo grupo extremista como uma das "províncias" do califado, ou "província do Sinai" ("Wilayat Sinai").

O portal Breitbart tentou estabelecer contato com representantes das Forças de Defesa de Israel para obter mais informações sobre a operação contra os postos do Estado Islâmico na região vizinha ao Estado judeu, mas um porta-voz das forças armadas recusou o pedido de entrevista porque, como conduta padrão, o exército israelense evita divulgar detalhes sobre as ações, em particular as conduzidas nas regiões de fronteira e na Faixa de Gaza, para que a condução de medidas de controle contra movimentos como o ISIS não seja prejudicada. O Estado Islâmico, por sua vez, não emitiu qualquer comentário em seus veículos de comunicação oficiais a respeito da operação israelense contra a "província", assim como não divulgou dados sobre número de mortos ou feridos.

Segundo a agência de notícias Amaq, há pouco tempo, a força aérea israelense já havia realizado operações de reconhecimento sobre territórios ocupados por tropas do Estado Islâmico no norte do Egito, e já havia efetuado ataques bem-sucedidos contra os salafistas. Abu al-Ayna al-Ansari, porta-voz do grupo Estado Islâmico em Gaza, declarou em entrevista para um dos correspondentes do site Breitbart em Israel que é "apenas uma questão de tempo até que os militantes do Estado Islâmico no Sinai realizem uma 'grande operação' contra a cidade israelense de Eilat e contra outras áreas ao sul do país". O portal não informa se as alegações do terrorista dizem respeito a uma tentativa do ISIS de conduzir ações militares, ataques terroristas ou se o comentário foi apenas uma bravata, motivada pelas derrotas que o movimento extremista vem sofrendo no Levante.

O site jornalístico Breitbart expôs as ameaças feitas por al-Ansari: "Israel e os Estados Unidos estão no topo da lista dos alvos do Estado Islâmico. O ISIS educa seu povo para que veja os Estados Unidos como o país líder dos infiéis, e nossa organização entende que o Estado de Israel deve desaparecer". O militante acrescentou: "eu posso confirmar que os soldados na Província do Sinai serão os pioneiros na confrontação com Israel ou contra o que é chamado de Israel".

O Breitbart ainda informa que Yehuda Cohen, coronel das Forças de Defesa de Israel em serviço na fronteira com a Península do Sinai, afirmou em setembro do ano passado que "o Estado Islâmico, a partir de bases no Egito, provavelmente tentará conduzir ataques terroristas contra Israel". O militar declarou: "eu ensino meu povo a esperar por esse ataque, que deverá ocorrer em breve, e faço meu trabalho para que estajamos atentos e prontos para reagir. Quando acontecer, a minha doutrina recomendará que façamos um ataque de força implacável, contra as mesmas bases do ISIS na 'província', garantindo que não haverá sequer uma ação bem-sucedida por parte do inimigo".

Reportagem - ISIS está realizando ataques com mísseis a partir da Península do Sinai contra Israel:



Leia mais sobre a disputa entre o Estado Islâmico e Israel - conforme o jornalista alemão Jürgen Todenhofer, o grupo salafista teme apenas ao Estado judeu, entre todos os governos adversários

Leia sobre a colaboração entre o ISIS e o movimento antissemita Hamas na Líbia e no Egito

Leia sobre o tráfico de armas da Líbia para o grupo Hamas


segunda-feira, 28 de março de 2016

ONG processa administração Obama para liberação de dados de americanos presos pelo regime comunista de Cuba

Obama diante de efígie de Che Guevara, líder comunista responsável pela execução de opositores ao governo marxista e pela
criação do sistema de campos de concentração de Cuba, conhecido como UMAP
Imagem: The Blaze / AP Photo / Dennis Rivera

A organização não-governamental Judicial Watch entrou com ação judicial contra a administração democrata de Barack Obama exigindo a liberação de todos os cidadãos americanos detidos pelo Estado socialista desde 1960 - a medida visa principalmente a publicação de informações sobre militares dos Estados Unidos presos e torturados pelo regime de Fidel Castro. A notícia sobre a ação judicial movida contra Obama foi divulgada hoje pelo site jornalístico norte-americano World Net Daily.

Para os advogados responsáveis pela ação judicial, "o governo de Barack Obama ajuda a esconder os abusos cometidos contra cidadãos americanos pelo sistema comunista cubano. A medida forçará a administração democrata a tornar públicos os dados de militares americanos presos pelo governo ou pelas forças armadas de Cuba. A ONG Judicial Watch pede, na ação judicial, que os nomes dos prisioneiros, assim como as forças em que estavam servindo, suas patentes, especialidades, datas e locais de captura sejam divulgados - a medida afetará as informações sobre todos os americanos presos pelo regime totalitário desde 1960", conforme veiculado na reportagem do World Net Daily.

Tom Fitton, presidente da ONG Judicial Watch afirmou que "o fato de termos sido obrigados a iniciar uma ação judicial contra a administração Obama para a divulgação desses dados, ou ainda para publicação, pelo governo dos Estados Unidos, de uma resposta clara a respeito do tratamento conferido a prisioneiros americanos no regime comunista - incluindo informações sobre torturas contra prisioneiros de guerra - sugere, com toda evidência, que uma tetativa de 'abafar' esses dados está sendo colocada em prática [sob a justificativa de 'normalização' das relações dos EUA com a ditadura de Fidel e Raúl Castro]".

Para Fitton, "Barack Obama [como Bernie Sanders, seu colega de partido] admira a Cuba de Fidel Castro tanto que até mesmo o destino das vítimas do regime, incluindo cidadãos americanos, não possuem qualquer importância nas atuais negociações". Conforme o WND, "desde dezembro de 2014, a administraçao Obama tem feito campanha a favor do reestabelecimento das relações diplomáticas e econômicas com Cuba, assim como tem se esforçado para aprimorar a imagem do regime comunista perante a comunidade internacional". O totalitarismo cubano foi acusado pela organização "Memorial das Vítimas do Comunismo" de ter feito mais de 8.000 prisões motivadas por razões políticas, apenas no ano de 2015 - entre as vítimas, encontram-se diversas integrantes da ONG "Damas de Branco", formada por esposas de prisioneiros do socialismo castrista.

A reportagem do WND informa que "a campanha - criada pelo governo democrata - para devolver um ar respeitável à ditadura incluiu a retirada de Cuba de uma lista criada pelas forças de inteligência dos Estados Unidos que aponta as principais nações financiadores de grupos terroristas ao redor do mundo [como as FARC, que contam com apoio do Estado socialista]. Também foram realizadas visitas pelo Secretário de Estado John Kerry e, na última iniciativa, pelo próprio Barack Obama, como parte de uma comissão que tem por objetivo 'normalizar as relações entre os dois países', compartilhar 'ciência', facilitar correspondências, vôos internacionais e até mesmo a 'cooperação entre as agências de segurança'".

Ainda de acordo com o artigo disponibilizado pelo World Net Daily, "entre os prisioneiros cujos dados o governo americano se recusa a publicar estão integrantes da força aérea capturados pelo Vietnã, que foram submetidos a torturas brutais e experimentos com técnicas de obtenção de informações através de drogas". Os militares teriam sido usados como "cobaias humanas" para experimentação de "novos métodos de tortura" e "experimentos médicos". Um dos cidadãos americanos que foram libertados pelo regime comunista "apresentou sinais claros de tortura, com farpas de bambu inseridas nas canelas, marcas de uso de algemas até quase a amputação de suas mãos e catatonia".

No dia 21 deste mês, o World Net Daily informou que o sistema socialista cubano deteve, em janeiro de 2016, 1474 pessoas por razão de dissidência política. Apesar das denúncias, o ditador Raúl Castro afirmou, em coletiva de imprensa organizada por ocasião da visita de Obama, que "Cuba não tem prisioneiros políticos".

Leia sobre as prisões feitas pelo regime comunista no "Dia Internacional dos Direitos Humanos"

Leia sobre o apoio conferido pelo pré-candidato democrata Bernie Sanders ao regime de Fidel e Raúl Castro

Vídeo - repressão contra a ONG "Damas de Branco" no "Dia Internacional dos Direitos Humanos":




domingo, 27 de março de 2016

Ministro do Exterior da Rússia sugere criação da "Eurásia"

Sergey Lavrov: proposta do Ministro do Exterior da Federação Russa sugere criação de "entidade política que irá de
Vladivostok até Lisboa"
Imagem: Stato e Potenza

Sergey Lavrov, Ministro do Exterior da Federação Russa, publicou artigo no periódico "Russia in Foreing Affairs" sugerindo a criação da "Eurásia" - o novo "bloco" seria uma entidade política que se estenderia "de Lisboa até Vladivostok", conforme o representante do Kremlin. A proposta "eurasiana" foi elaborada pelo autor russo Aleksandr Dugin - a ideologia estruturada por ele já foi aplicada pelo regime de Vladimir Putin em iniciativas como a criação da "União Eurasiana", em 2014 -  o bloco econômico já inclui ex-repúblicas soviéticas como o Cazaquistão e Belarus. A notícia sobre a proposta de Lavrov para expansão do poder do Estado russo foi veiculada hoje pelo site jornalístico World Net Daily.
Ministro de Estado russo sugere nova etapa da expansão da
influência do regime de Putin sobre a Europa
Imagem: http://goo.gl/uIuJ5e

Segundo a reportagem do WND, "Lavrov acredita que é a hora de estabelecer a 'Eurária' - o ministro de Putin alega que, com 'a adoção do cristianismo pela Rússia em 1988, a nação do Leste Europeu tornou-se parte integral da Europa, e desempenha papel no contexto europeu'. Ele também afirma que 'o desenvolvimento de um novo Estado muitas vezes está associado com o desenvolvimento de uma tecnologia', mas esse processo não necessariamente implica no abandono do 'código cultural nacional'".

Sergey Lavrov também declarou, em sua "proposta", que "há muitos exemplos de sociedades orientais que se modernizaram sem uma quebra radical de suas tradições. Isso é o retrato típico da situação russa, que, na verdade, é parte da civilização europeia". Para ele, conforme o World Net Daily, "a Rússia desempenhou um papel significativo ao longo de toda a História da Europa e também na política europeia contemporânea. Lavrov desenha, em seu artigo, um mundo no qual existe uma releitura da tradicional bipolaridade entre os Estados Unidos e a Rússia, no qual o Estado do leste confronta os EUA através da expansão de seu poder político e influência do Atlântico até o Pacífico - isso seria feito através da nova 'entidade política', a Eurásia. O discurso de criação da Eurásia é, em essência, a descrição do modelo ideológico russo para 'combater os Estados Unidos'".

Em seu discurso, Lavrov citou Charles de Gaulle, que, conforme o WND, é um exemplo arquetípico da estratégia política adotada pela Federação Russa: "não é sem motivo que o ministro fez referência ao líder francês. A França comandada por de Gaulle tinha uma abordagem muito similar à adotada pela Rússia moderna. Após a Segunda Guerra Mundial, a França estava em uma encruzilhada: o país poderia submeter-se à nova superpotência, os EUA - que salvaram a pátria da invasão nazista -, e abrir mão de seu projeto de 'grandeza imperial', ou poderia adotar a retórica contrária aos interesses americanos, para desta forma recuperar parte de seu poder global. A segunda opção pareceu mais atraente para de Gaulle, e o chefe de Estado decidiu aproximar-se da extinta União Soviética para criar um contrapeso ao status norte-americano, e devolver à França um papel internacional como uma das potências econômicas e militares".

O professor Olavo de Carvalho argumenta que a proposta "eurasiana" é a nova abordagem da Rússia para expansão de sua influência sobre as nações da Europa Ocidental - para o analista, o Estado russo deseja criar um eixo "Moscou-Berlim-Paris", que deveria desafiar o poder global dos Estados Unidos.  A proposta também incluiria suporte econômico e militar a países do terceiro-mundo vistos como antiamericanos. Olavo de Carvalho, que debateu com o fundador da ideia "eurasiana", Aleksandr Dugin, afirma que a criação da "Eurásia" faria parte de um projeto maior de aumento global do poder das elites governantes da Rússia e da China, respectivamente controladas por burocratas ligados à atual FSB - Federal'naya sluzhba bezopasnosti, organização que sucedeu à KGB - e ao postos de comando mais importantes do exército da nação do extremo-oriente.

Vídeo - Federação Russa busca expansão da "União Econômica Eurasiana" através de acordos com Egito e Vietnã:


Aleksandr Dugin, autor visto como principal teórico inspirador das decisões estratégicas de Vladimir Putin, incluindo da invasão russa à Ucrânia, também foi co-fundador do movimento "nacional-bolchevique", que também tem por objetivo a criação da "União Eurasiana". As propostas de Dugin são descritas por ele mesmo como "a união do Terceiro Reich [a ideologia nazista] à Terceira Internacional [a ideologia comunista] e à Terceira Roma [o nacionalismo russo]".

Vídeo - Olavo de Carvalho explica o projeto de poder eurasiano:




sábado, 26 de março de 2016

Especialista afirma que mísseis balísticos da Coreia do Norte podem alcançar território continental dos Estados Unidos

Na opinião de Gordon Chang, dissidente chinês e estudioso especialista na política e na economia dos países comunistas do extremo-oriente, o regime socialista chefiado por Kim Jong-Un já possui a capacidade de atingir alvos localizados no território continental dos Estados Unidos com mísseis balísticos. A análise feita por Chang reforça a seriedade do aviso de especialistas de organizações de inteligência dos EUA, que acreditam que o regime já pode fabricar ogivas nucleares em variadas proporções, o que facilitaria ataques contra a principal potência ocidental e seus aliados. A avaliação de Gordon Chang foi divulgada hoje pelo veículo de comunicação norte-americano World Net Daily.
Imagem: ABC News

Chang afirma que "o que desperta a preocupação de todos os que estudam as ações do regime norte-coreano são os testes com mísseis balísticos. O país de Kim Jong-Un possui ao menos dois sistemas que são capazes de alcançar 48 estados dos EUA. Tendo em consideração este problema, nós - e as forças armadas do país - precisamos eventualmente ficar preocupados, se não já deveríamos estar seriamente atentos para as movimentações do país comunista. Eles podem já ser capazes de utilizar com efetividade essas ogivas nucleares nos mísseis balísticos e, dessa forma, podem muito bem estarem em condições de conduzir um ataque contra o território americano".

Para o editorial do WND, as tensões com o país controlado por Kim Jong-Un representam mais um desafio internacional relevante para a administração Obama, atingida por inúmeras críticas a sua incapacidade de conter a atividade dos militantes do ISIS, por sua insuficiência em ações para deter atentados terroristas em território americano ou em países aliados - através de operações de inteligência - ou ainda por sua recente aproximação com Cuba, vista como um ato de traição por parte significativa do eleitorado. Segundo a reportagem, "com o mundo focado no ataque terrorista contra a Bélgica e a intensificação da campanha presidencial, os testes de mísseis balísticos feitos pela 'República Democrática Popular da Coreia' e a detenção de um estudante americano pelo regime comunista devem ser vistos como desafios e ameaças maiores contra os Estados Unidos".

Ainda de acordo com o WND, "há poucos dias o país socialista testou inúmeros mísseis balísticos supostamente desenhados para 'ameaçar países vizinhos', e ainda condenou Otto Warmbier, estudante americano da Universidade da Virgínia, a quinze anos de trabalhos forçados, como forma de provocação ao governo americano". A prisão do estudante teria sido motivada, conforme versão oficial do regime comunista, pela destruição de pôster de propaganda contendo a efígie de Kim Jong-Un. "Os testes com os mísseis intercontinentais foram realizados pouco depois de uma declaração oficial do ditador socialista - no discurso, o líder do sistema totalitário afirmou que 'as armas nucleares devem estar prontas para uso a qualquer tempo'".

Na análise de Gordon Chang, "Kim Jong-Un continuará a fazer provocações desse tipo, e poderá até mesmo dizer coisas mais absurdas, como sugerir que irá 'incinerar manhattan', o que ele de fato fez há quatro ou cinco dias. O objetivo do ditador é mudar sua posição internacional" - para Chang, o líder comunista tem por objetivo usar as armas nucleares como ferramentas de chantagem para obtenção de recursos, incluindo grãos ou investimentos, da comunidade internacional. O estudioso acredita que a única resposta possível para o governo totalitário é a imposição de sanções mais severas, capazes de colocar a liderança de joelhos: "o que o governo dos Estados Unidos precisa fazer não é apenas impor sanções, mas realmente levá-las a sério e não ajudar o sistema da DPRK". Ele argumenta que "já existe um conjunto amplo de sanções, mas elas precisam ser levadas a sério pela comunidade internacional, inclusive pela China, que também deve ser punida por colaborar com Kim Jong-Un".

Gordon Chang também afirma que os Estados Unidos podem explorar as fraquezas internas do regime norte-coreano, que enfrenta disputas de poder dentro do partido dominante, o "Partido dos Trabalhadores da Coreia". Na opinião do comentarista, as recentes execuções de importantes generais do exército de Kim Jong-Un demonstram que há grupos disputando o controle da nação com a dinastia fundada pelo avô do atual ditador, e estes indivíduos dentro do sistema podem ser usados para desestabilizá-lo.

O totalitarismo norte-coreano é acusado pela ONU de manter um vasto sistema de campos de concentração, no qual até mesmo famílias de opositores do governo são mantidas, geração após geração, em um sistema de castas que impõe a escravidão conforme a "casta" de nascimento: indivíduos nascidos em famílias identificadas com a antiga "burguesia" são condenadas a trabalhos forçados, até a morte. O país também sofre com severas crises de abastecimento e fome - apenas na "grande fome" da década de 1990, pouco após o colapso do comunismo na Europa Oriental, mais de dois milhões de cidadãos da "coreia popular" morreram por inanição. O país se sustenta, em grande medida, através da ajuda da comunidade internacional, conseguida pela chantagem feita com ameaça de uso de armas nucleares.

Vídeo - reportagem do Wall Street Journal sobre teste norte-coreano com mísseis de médio alcance:

Vídeo - menina que escapou da Coreia do Norte descreve o horror da vida sob o regime comunista:




sexta-feira, 25 de março de 2016

"Ministro das Finanças" do Estado Islâmico foi morto na Síria

Conforme notícia pulicada hoje pela agência Associated Press e também pelo site jornalístico The Blaze, o militante identificado como "Haji Imam", supostamente o segundo homem mais importante da organização terrorista Estado Islâmico, foi morto em operação de militares dos EUA em território sírio, como parte das operações de combate ao movimento extremista. A informação foi divulgada por Ashton Carter, Secretário de Defesa dos Estados Unidos.
"Haji Imam", "Ministro das Finanças" do ISIS, morto em
operação americana na Síria
Imagem: One News Page

De acordo com o veículo de comunicação norte-americano, "o Secretário de Defesa confirmou nesta sexta-feira que Haji Imam, 'notório terrorista' e oficial em um dos mais importantes postos de comando do movimento Estado Islâmico, foi morto em operação de tropas dos EUA na Síria". O nome real do militante salafista era "And ar-Rahman Mustafa al-Qaduli" - além dele, o "Ministro da Guerra" do grupo Estado Islâmico, Tarkhan Batirashvili, também teria sido morto em combate. Batirashvili nasceu na região do Cáucaso, na Geórgia, e era conhecido como "Omar al-Shishani" ou "Omar, o checheno" - ele teria ligação com os jihadistas em operação no sul da Rússia e com a frente al-Nusra, que também opera no Iraque e na Síria.

A rede de televisão norte-americana NBC afirmou, em seu site oficial, que Haji Imam acumulava os títulos de "o segundo homem mais importante do grupo Estado Islâmico" - logo abaixo do "califa" Abu Bakr Al-Baghdadi - e de "Ministro das Finanças" da organização. Conforme o editorial da NBC, a morte de Haji Imam é um pesado golpe contra os extremistas, e é mais um sintoma do enfraquecimento do grupo em sua principal área de atuação. O ataque contra o ISIS também se mostrou um sucesso para a coalizão que busca erodir o controle dos terroristas sobre a região onde está localizado o centro de poder do "califado", que é rica em petróleo, vendido para financiar compra de armas e treinamento para militantes.

O Secretário de Defesa Ashton Carter afirmou que "atacar diretamente a liderança do Estado Islâmico é uma ação necessária, mas ainda está longe de resolver o problema - 'chefes' podem ser substituídos. Todavia, no caso desses dois comandantes que acabaram de ser abatidos, o impacto sobre os soldados do grupo é consideravelmente maior, porque ambos eram líderes de grande experiência e que estavam comandando o grupo há bastante tempo".

Apesar da comunicação oficial sobre a morte dos dois terroristas, Ashton Carter não forneceu mais detalhes a respeito da operação bem-sucedida - a NBC informa que "Carter se recusou a falar mais a respeito do procedimento que levou à morte de Haji Imam e Tarkhan Batirashvili. O Secretário de Defesa também não especificou onde ou quando os dois comandantes do ISIS foram mortos - ele afirmou apenas que 'Haji' supervisionava e assegurava as operações de financiamento que permitiam ao grupo a aquisição de armas e treinamento, através de seus contatos pessoais. O jihadista também estaria coordenando a atividade do movimento terrorista na Líbia, e seria um dos principais assessores diretos do 'califa' Abu Bakr al-Baghdadi".

Reportagem da CNN sobre a morte de "Haji Imam" - "Ministro das Finanças" do grupo terrorista seria o segundo na linha de sucessão do atual "califa":


Leia sobre a expansão do grupo Estado Islâmico na Líbia

Leia sobre a colaboração entre o ISIS e o Hamas


quinta-feira, 24 de março de 2016

Cidadão francês é detido por planejar ataque terrorista

Um cidadão francês foi preso por envolvimento com "rede de militantes terroristas" - o indivíduo é acusado de planejar mais um ataque contra o país europeu. O novo ataque faria parte de uma série de atentados programados para ocorrerem em diversas nações europeias, que podem estar ligados aos massacres cometidos em Paris, no ano passado, e na Bélgica, nesta semana. A informação foi divulgada hoje pelos veículos de comunicação norte-americanos Free Republic e CNN.

Polícia francesa realizou operação em Argenteuil para deter
suspeito de planejamento de ataque terrorista
Imagem: Japan Times
Conforme a reportagem publicada na CNN, "em meio ao estado de alerta gerado pelos mais de trinta assassinatos cometidos pelo Estado Islâmico na capital belga, autoridades prenderam um cidadão francês acusado de planejar mais uma ação terrorista a mando de 'uma rede extremista', de acordo com comunicação feita nesta quinta-feira por Bernard Cazeneuve, Ministro do Interior da França. O plano para o novo ataque estaria em 'estágio avançado', e o indivíduo preso estava envolvido 'em alto nível' na elaboração do crime. O representante do governo acusou o suspeito de pertencer a uma rede maior de militantes, que planejavam novas ações em território francês" - todavia, Cazeneuve não confirmou se a "rede" seria o ISIS ou um movimento de ideologia similar.

O site jornalístico informa que a prisão do suspeito de envolvimento com organizações fundamentalistas foi resultado de uma investigação detalhada, que levou diversas semanas até ser finalizada. O Ministro do Interior qualificou a captura do militante como "de grande importância" - após a operação bem-sucedida das forças de segurança, a polícia francesa também realizou uma operação contraterrorista na região de Argenteuil, a noroeste de Paris, que incluiu a remoção de todos os residentes de um edifício. Apesar da inspeção, o ministro afirmou que o deslocamento de unidades da polícia para a localidade não teve qualquer relação com os atentados cometidos em Paris, no ano passado, ou em Bruxelas.

A identidade do indivíduo preso não foi divulgada pelas autoridades francesas, conforme a CNN e o Free Republic, mas, para os dois veículos, a movimentação do governo reforça os riscos percebidos de novos ataques contra países europeus - o Departamento de Estado do governo dos EUA publicou um alerta para todos os cidadãos americanos em viagem pela Europa, nesta semana. Na mensagem oficial, as pessoas originárias dos Estados Unidos foram advertidas de que "grupos terroristas continuam a planejar ataques, que deverão ocorrer em breve na região, possivelmente alvejando eventos esportivos, locais turísticos, restaurantes e meios de transporte de massa". A CNN acrescentou que "investigadores estão a par de múltiplos planos para ataques terroristas do ISIS na Europa, que podem estar ligados aos massacres cometidos recentemente, e devem se encontrar em diferentes estágios de planejamento".

Luto pelas vítimas de ataque na Bélgica: atentados provocaram a morte de mais de cem cidadãos franceses, em 2015, e de
mais de trinta pessoas, nesta semana, na Bélgica. Forças de segurança temem novas ações do ISIS
Imagem: The Times of  Israel

Segundo o artigo, inúmeros alvos em potencial da organização criminosa Estado Islâmico foram identificados, por meio de interceptações de mensagens do grupo e ainda por meio de fontes com acesso ao planejamento dos militantes extremistas. Desde o início do ano, 75 pessoas já foram presas pelas forças de segurança do país europeu, na campanha que visa a desarticulação de novos atentados.

Leia sobre a medida adotada pelas forças de segurança da Holanda para prevenção de ataques antissemitas - autoridades acreditam que ações do ISIS ameaçam população judaica

Leia sobre a infiltração de soldados do Estado Islâmico na Europa


quarta-feira, 23 de março de 2016

Polícia belga pede que população judaica evite festividade religiosa por medo de ataques do grupo Estado Islâmico

Conforme notícia disponibilizada pelo jornal israelense The Jerusalem Post, as forças de segurança da Bélgica pediram que a população de religião judaica evite as festividades de Purim (comemoração histórica da salvação dos judeus persas de uma tentativa de extermínio, sob o reinado de Xerxes I). A polícia recomendou que não sejam utilizadas as máscaras típicas do feriado, fogos de artifício ou qualquer tipo de manifestação pública que permita a identificação de pessoas de fé mosaica, para evitar ataques por parte do movimento extremista Estado Islâmico. O Jerusalem Post publicou a reportagem sobre a medida de segurança hoje - a medida tomada pelo Estado belga foi aceita como estratégia de proteção pela comunidade israelita do país francófono.
Polícia teme ações antissemitas do ISIS
Imagem: Daily Mail

Ainda segundo a matéria veiculada no Jerusalem Post, "o Jewish Crisis Management Team ['grupo de gerenciamento de crises judaicas'] da cidade de Antuérpia pediu que a comunidade adote essas regras. A organização declarou que os próximos três dias serão de luto, com a proibição de festividades ou quaisquer eventos de natureza religiosa em público". As regras foram definidas para o público potencialmente visado pelo extremismo salafista em uma comunicação oficial à imprensa do Alto Comissário da Polícia de Antuérpia, como uma das medidas preventivas adotadas após o massacre realizado por militantes do ISIS.

A reportagem do site jornalístico israelense informa que "segundo a comunicação oficial à imprensa, em decorrência da grave crise de segurança na Bélgica, a polícia pediu aos judeus que evitem o uso das máscaras do festival de Purim em locais públicos. Os oficiais das forças de segurança também pediram que os pais evitem que seus filhos andem com quaisquer armas de brinquedo. Ao mesmo tempo, a polícia solicitou que não sejam usados fogos de artifício, ou quaisquer outros itens capazes de fazer sons altos, similares a explosões". Para representantes do Jewish Crisis Management Team, "com a polícia e o exército em estado de alerta máximo, todas as recomendações devem ser seguidas com seriedade, e o desrespeito a essas regras poderá causar confusões ou até mesmo ser potencialmente perigoso".

O grupo acrescentou que "quaisquer atos religiosos em público devem ser evitados. Isso inclui marchas, decoração em veículos, festas ou música nas ruas. A polícia auxiliará no cumprimento dessas normas". De acordo com o Jerusalem Post, "a comunidade israelita de Bruxelas estava se preparando para o festival de Purim há semanas, e havia organizado a realização de dois grandes eventos, que tiveram de ser cancelados em decorrência dos ataques extremistas".

O Rabino Menachem Margolin afirmou, sobre a tragédia e as medidas de prevenção de ataques sectários, que "a comunidade israelita em Bruxelas e no resto da Europa está em choque, mas não surpresa. Era apenas questão de tempo até que mais um atentado desse gênero ocorresse. O governo elevou o nível de alerta, e com razão - há muitas pessoas de fé mosaica aqui. Nós chegados a evacuar as escolas judaicas, por medo de mais violência. Os ataques não foram especificamente contra os judeus, mas todos os cidadãos europeus estão se acostumando com a nova realidade. Deus está nos protegendo até agora, e nós estamos fazendo o que está ao nosso alcance para salvar vidas".

Polícia belga reforça segurança por medo de ataques extremistas contra a população de origem judaica. Comunidade apoia
medidas preventivas e evita festividades que podem identificar potenciais "alvos" do ISIS
Imagem: Reuters / The Jerusalem Post




terça-feira, 22 de março de 2016

Representantes do grupo extremista Estado Islâmico avisam: os EUA serão o próximo alvo

Nesta terça-feira, simpatizantes do grupo Estado Islâmico na Faixa de Gaza declararam aos correspondentes israelenses veículo de comunicação norte-americano Breitbart, Aaron Klein e Ali Waked, que "os militantes do ISIS na América realizarão ataques devastadores, com a ajuda de Deus" - os integrantes do movimento salafista também comemoraram o massacre realizado hoje, na Bélgica, que deixou trinta mortos e mais de duzentos feridos. A notícia foi disponibilizada hoje pelo portal Breitbart.
Metrô de Bruxelas: um dos locais onde ocorreram os ataques
que deixaram 30 mortos e mais de duzentos feridos
Imagem: Carl Court / Getty Images / Breitbart

Conforme o site jornalístico, a entrevista foi concedida por Abu Ayna Al-Ansari, um dos mais importantes líderes salafistas nos territórios atualmente sob controle do Estado palestino. Al-Ansari declarou que "os cruzados infiéis deverão se preparar para novos ataques". Ainda segundo o representante do movimento extremista, "o que aconteceu hoje em Bruxelas vai se espalhar por todos os países desses infiéis que lutam contra o califado do Estado Islâmico e que lançam bombas a partir de aviões sobre nossos irmãos. Esses ataques [contra os países ocidentais] serão a resposta natual às ações dos hereges e de seus Estados criminosos. Os mujahideen não serão derrotados e irão prosseguir com as retaliações contra os infiéis em suas nações e lares".

O representante do movimento salafista - corrente da ideologia conhecida como "totalitarismo islâmico" seguida pelo ISIS - acrescentou: "em breve, a América, que está no topo da pirâmide da heresia e do terror, irá se ver atingida por ataques sem precedentes. Nossos irmãos, incluindo aqueles que estão em território americano, irão atacar muito em breve, e com grande força". O veículo de comunicação dos Estados Unidos informa que esse tipo de provocação contra o governo americano e, eventualmente, contra Israel, é comum, após atentados terroristas - como ocorreu logo após o massacre de Paris - ou após situações nas quais os movimentos extremistas sofrem perdas significativas em seus territórios. O Estado Islâmico perdeu partes importantes de seu território na Síria, com o fortalecimento da ditadura de Bashar al-Assad e do grupo terrorista Hezbollah, apoiado pela Federação Russa. As derrotas nas regiões próximas ao Levante aconteceram apesar da expansão dos salafistas no norte da África, principalmente na Líbia, onde o mocimento controla grandes cidades tanto no leste quanto no oeste do país, assim como cerca de 150 milhas da costa.

O site jornalístico Breitbart destaca que "os apoiadores do Estado Islâmico e integrantes de outros movimentos jihadistas comemoraram o ataque de Bruxelas através de um serviço particular de mensagens eletrônicas", ao qual os repórteres do portal tiveram acesso. No sistema de mensagens, "os representantes do movimento salafista assumiram a responsabilidade pelos assassinatos cometidos na capital da Bélgica. Os soldados extremistas confessaram que 'explosivos convencionais e vestes-bomba' foram empregados no massacre".

Nas mensagens, um dos integrantes do Estado Islâmico declarou: "obrigado, Allah, por ajudar nossos irmãos mujahideen na condução desses ataques 'abençoados'. Nós juramos a Allah que os infiéis e seus aliados não estarão seguros até que estejam arrependidos por suas ações. Obrigado, Allah, por esses ataques que irão sacudir o mundo dos infiéis". Outro salafista, sob o codinome "Museer Harb" afirmou: "Allah nos prometeu vitória, e agora ela chegou. Eles não irão acabar com a determinação de nossos irmãos, Eles irão lutar contra os infiéis em suas nações e em suas casas, da mesma forma que nós lutamos na Síria".

Militantes do movimento terrorista Estado Islâmico convocam soldados a novos ataques contra o Ocidente - provocações
similares foram feitas após o massacre de Paris, no final do ano passado.
Imagem: The Clarion Project
As ações do grupo extremista na Europa podem ser vistas como uma resposta às perdas importantes que o ISIS está sofrendo na Síria, em decorrência dos ataques dos Estados Unidos, da Rússia e de seus respectivos aliados. O grupo, durante o início das derrotas que tomaram cerca de 20% do território sírio-iraquiano do auto-declarado "califado", chegou a ameaçar Israel e os Estados Unidos com "extermínio". A expansão do ISIS na Libia, todavia, segue sem resposta apropriada do governo americano sob a administração Obama, que se recusa a atacar a principal base do grupo no país norte-africano.

Leia sobre o crescimento da militânica do grupo salafista em território europeu


segunda-feira, 21 de março de 2016

Regime comunista de Raúl Castro fez 8.000 prisioneiros políticos apenas no último ano

Apesar das declarações do ditador Raúl Castro sobre a "inexistência de prisioneiros políticos em Cuba", a oposição ao governo do país caribenho denuncia a realização de mais de 8.000 prisões por motivação política, apenas no último ano, até mesmo durante o Dia Internacional dos Direitos Humanos, no qual integrantes da ONG "Damas de Branco" foram visadas pela polícia castrista. A denúncia sobre a condução de detenções contra opositores foi realizada hoje pelo portal de notícias norte-americano World Net Daily.
Raúl Castro: ditador comanda sistema que já enviou mais de
100 mil opositores às cadeias e ao sistema de campos de
concentração da "UMAP"
Imagem: Diário PB

De acordo com o WND, "mais de 100.000 cubanos já foram presos e submetidos a condições terríveis desde a fundação do regime comunista", no final da década de 1950. Muitos foram submetidos à pena de trabalhos forçados na rede de campos de concentração conhecida como "UMAP", equivalente ao sistema "Gulag" soviético, e "cerca de 20.000 prisioneiros foram executados", ainda segundo a reportagem do site jornalístico. Lee Edwards, integrante da organização "Memorial das Vítimas do Comunismo", afirmou que "no ano passado, ao menos 8.000 cubanos foram detidos por motivo de perseguição política. Apenas em janeiro deste ano [2016], 1474 pessoas tiveram de enfrentar o sistema penal cubano em decorrência de expressão de ideias contrárias ao sistema dos irmãos Castro".

A reportagem do WND foi publicada em resposta às afirmações realizadas por Raúl Castro durante a convenção que celebrou nova aproximação entre o governo democrata de Barack Obama e o regime comunista cubano - a atual administração dos Estados Unidos pretende facilitar investimentos realizados por cidadãos americanos no país caribenho, assim como as viagens de naturais dos EUA para a ilha. Quando questionado a respeito das razões para as prisões políticas e sobre o número de pessoas submetidas à detenção por motivo de dissidência ideológica, o ditador afirmou que "não há presos políticos em Cuba", e que "se houvesse, seria apenas necessário citar os nomes dos presos, e eles seriam libertados ainda hoje".

Conforme o World Net Daily, "o presidente Obama visitou Cuba com grande pompa e fanfarra nos últimos dois dias, mas seus críticos afirmam que os esforços diplomáticos para acabar com 60 anos de relações cortadas com o regime totalitário marxista apenas irão esconder a repressão brutal que os comunistas aplicam contra seus críticos. A visita serve apenas para recompensar os irmãos Castro por violarem sistematicamente todas as normas de direitos humanos, ao longo de toda a existência de sua ditadura".

A reportagem informa que, no domingo, "Obama visitou Havana, tornando-se o primeiro presidente dos Estados Unidos a visitar Cuba desde o ano de 1928. Na segunda-feira, o presidente americano causou controvérsia ao se colocar na 'Praça da Revolução', diante de um mural gigante do genocida Che Guevara" - o marxista argentino, nascido com o nome de Ernesto Guevara, era conhecido por seu preconceito contra negros, indígenas e homossexuais, e foi o chefe da policia política cubana - o "MININT", Ministério do Interior, organização que comandava os campos de concentração da UMAP e que coordena execuções de dissidentes, desde os anos da tomada de poder pelos comunistas. Lee Edwards, entrevistado pelo WND, relatou que "é fato notório que Che Guevara foi um assassino de sangue frio. Ele desempenhou o papel de 'assassino de aluguel' de Fidel Castro: qualquer opositor apontado pelo chefe do movimento comunista seria rapidamente executado por Che Guevara".

Edwards ainda critica a postura de "acomodação" adotada por Obama - contrária à aplicada por Ronald Reagan contra o totalitarismo soviético. Reagan, com a disputa direta contra a URSS nos campos econômico e militar (nos países-satélites do sistema socialista), conseguiu efetivamente levar ao colapso do regime marxista. Lee Edwards argumenta que "obviamente, Obama escolheu a 'acomodação', ao invés da pacificação alcançada através de uma disputa que derrotaria o regime, como foi feito de forma bem-sucedida por Reagan, o que levou ao fim da Guerra Fria e ao desmantelamento dos regimes estalinistas da Europa Oriental". Ele acrescenta: "com inimigos ideológicos como Castro, é imperativo ser rígido de forte, e conseguir resultados através da disputa".

Opositora do regime marxista presa pouco antes da chegada de Obama a Cuba: sistema comunista fez 8.000 prisioneiros,
apenas no ano passado. Pessoas foram detidas até mesmo durante o "Dia Internacional dos Direitos Humanos"
Imagem: Twitter / World Net Daily
Para o integrante da organização dedicada à memória das vítima do comunismo, o ato de Obama foi "aterrorizante" para os dissidentes cubanos: cerca de 50 opositores do sistema marxista foram presos em manifestação, apenas no dia de hoje. Edwards acredita que eles estejam "desencorajados" e "abalados" pela postura da administração democrata - ele afirma que a atitude do governo americano foi equivalente a favorecer o regime de Putin ao invés dos Estados democráticos da Europa Oriental que agora temem as ações da Rússia para subverter a soberania dos países vizinhos, como os países bálticos (Estônia, Letônia e Lituânia, que sofreram deportações em massa e extermínios étnicos sob o sistema soviético) e a Polônia, que teve mais de 20.000 de seus cidadãos assassinados em apenas um dos massacres cometidos pelo regime marxista russo.

Leia sobre a opinião do pré-candidato socialista Bernie Sanders a respeito do regime comunista cubano

Leia sobre as prisões efetuadas contra mulheres opositoras do sistema socialista durante o "Dia Internacional dos Direitos Humanos", no ano passado, em Cuba


domingo, 20 de março de 2016

Sauditas residentes nos Estados Unidos apoiam Bernie Sanders, candidato socialista

Conforme notícia disponibilizada no site jornalístico norte-americano Breitbart, o público saudita residente nos Estados Unidos favorece o pré-candidato democrata Bernie Sanders, que causou polêmica ao defender abertamente a ideologia socialista e por já ter apoiado o regime de Fidel Castro e o fim do embargo econômico ao regime totalitário marxista. A informação foi obtida pelo jornal britânico Al Hayat, em pesquisa sobre a intenção de voto dos sauditas com cidadania americana, e foi publicada hoje pelo Breitbart.
Eleitorado saudita-americano favorece candidato socialista
Imagem: mideastposts

De acordo com a reportagem, "os cidadãos 'sauditas-americanos' têm grande interesse nas próximas eleições presidenciais e concedem majoritariamente apoio ao pré-candidato Bernie Sanders, do Partido Democrata [o favorecimento dos democratas se deve ao posicionamento já divulgado pelo favorito do Partido Repúblicano, Donald Trump, que pretende aplicar regras mais severas à imigração de muçulmanos para os Estados Unidos]. O dado sobre a preferência dos eleitores originários da Arábia Saudita foi colhido pelo veículo de comunicação Al Hayat em parceria com o grupo de estudantes 'sauditas nos EUA'".

A justificativa apresentada para o voto no candidato socialista foi, para o entrevistado Abdel Aziz Shahrani, "o fato de Sanders dedicar sua campanha às classes média e baixa, criticar a corrupção e os níveis 'inaceitáveis' de riqueza". O discurso de Shahrani foi similar ao de outros árabes-sauditas incluídos no levantamento realizado pelo Al Hayat. Para outro dos indivíduos mencionados, Turqi Abdelqader, "Sanders se foca mais na política interna dos Estados Unidos, ele não gosta de guerras e não quer que os EUA entrem no meio dos assuntos de outros países".

Ghassan Jamal, representante do grupo de estudantes "sauditas nos EUA", declarou que "muitos sauditas estão mais interessados na política dos Estados Unidos. O que geralmente desperta o interesse dessas pessoas é saber até que ponto o novo presidente quer se envolver na política do Oriente Médio e em que medida o próximo líder americano estará disposto a cooperar com a Arábia Saudita econômica e diplomaticamente". A reportagem destaca que muitos sauditas conhecem Hillary Clinton melhor do que os outros candidatos, e pensam que a democrata fará uma política similar à de Obama, o que é algo visto de forma positiva para o público muçulmano. A atitude de Donald Trump é vista como "uma sucessão de provocações" - todavia, alguns dos árabes-sauditas entrevistados gostariam que ele fosse eleito, em decorrência de acreditarem que o empresário iria afastar os Estados Unidos dos assuntos do Oriente Médio.

Bernie Sanders: candidato socialista elogiou regime cubano e é bem-visto por eleitores de origem saudita, que buscam
político que tenha como objetivo diminuir a intervenção dos EUA na política do Oriente Médio
Imagem: Brendan Hoffmann / Getty Images / Breitbart

A simpatia do público saudita pelos candidatos democratas encontra eco na política da monarquia árabe - o príncipe saudita Al-Waleed bin Talal já declarou abertamente que está disposto a influenciar a corrida presidencial americana contra o pré-candidato Donald Trump. O empresário nova-iorquino entende que "o islam radical" é uma das maiores ameaças atuais à segurança dos Estados Unidos, e deixou claro que irá impor restrições à entrada de cidadãos muçulmanos na América, caso eleito à Casa Branca. O regime comandado pela família de Al-Waleed bin Talal é acusado de financiar o grupo extremista Estado Islâmico - países envolvidos no conflito sírio acreditam que as ameaças da Arábia Saudita de intervir na guerra sejam motivadas pela simpatia do Estado absolutista para com o movimento salafista.

Leia sobre a declaração de um dos mais importantes clérigos da Arábia Saudita a respeito da ideologia do Estado Islâmico: "monarquia árabe e ISIS seguem o mesmo pensamento"

Leia sobre a postura da Arábia Saudita e da Turquia frente ao conflito na Síria



sábado, 19 de março de 2016

Crise energética força regime socialista venezuelano a estender feriado de páscoa

A República Bolivariana da Venezuela irá aumentar em três dias o feriado de páscoa - a medida foi adotada para poupar o sistema de fornecimento de energia elétrica do país, que está em situação crítica e já forçou o regime socialista de Nicolás Maduro a reduzir até mesmo as horas de atividade de estabelecimentos como centros comerciais, em fevereiro deste ano. A severa crise energética é mais um capítulo da crise econômica que varre o sistema "socialista do século XXI" fundado por Hugo Chávez: a república também registra escassez de diversos serviços e bens essenciais, como os alimentos. A notícia sobre a nova medida de racionamento de eletricidade foi divulgada hoje pelo site de notícias norte-americano World Net Daily.
Regime socialista de Nicolás Maduro sofre com grave
 crise enegética
Imagem: site Forças Terrestres

Conforme o WND, "os cidadãos venezuelanos irão 'aproveitar' um feriado de páscoa estendido, graças à severa crise energética que forçará o regime socialista a 'desligar o país' por cinco dias. O presidente Nicolás Maduro garantiu a todos no país mais três dias de folga no trabalho, na próxima semana. O objetivo da adoção do 'recesso' é aliviar a pressão sobre o sistema de fornecimento de energia elétrica da Venezuela".

Na opinião de William Murray, porta-voz da organização não-governamental Religious Freedom Coalition, "a razão pela qual estão ocorrendo cortes no fornecimento de energia elétrica e que explica o 'aumento' no número de dias do feriado de páscoa venezuelano é a adoção, por parte do regime, de políticas de planificação da economia e de fornecimento 'gratuito' de inúmeros serviços, o que, em primeiro lugar, não garante a cobertura dos gastos necessários para a execução dos serviços e também gera, em decorrência do aumento significativo da demanda - uma vez que os preços são mantidos artificialmente mais baixos -, uma 'sobrecarga' no sistema e, eventualmente, a escassez, como se dá em outros setores da economia do país sul-americano". Murray também critica as propostas do pré-candidato Bernie Sanders, que, caso venha a ocupar a Presidência, irá adotar políticas socialistas - para o integrante da Religious Freedom Coalition, o modelo proposto pelo Democrata é similar ao venezuelano, no uso de subsídios estatais para reduzir artificialmente os preços de produtos. Sanders é o único na disputa que se declara abertamente favorável aos modelos econômicos socializantes, e já expressou simpatia pelo regime de Fidel Castro.

O World Net Daily informa que "o governo socialista venezuelano racionou eletricidade e água durante meses, e encorajou cidadãos a evitarem o desperdício desses recursos. Além de sofrer com a crise econômica, o país está passando por um período longo de secas, que reduziu significativamente os níveis dos reservatórios das hidrelétricas, que são as principais fornecedoras de energia para as cidades venezuelanas". Para William Murray, todavia, não importaria que as represas estivessem com os reservatórios em níveis elevados, "porque os preços continuariam a induzir a um consumo para além da capacidade real da infraestrutura energética", o que necessariamente levaria a novos períodos de racionamento.

O especialista argumenta: "é considerado um 'direito' do povo o acesso irrestrito à eletricidade: em consequência da ausência de um preço realista, a única forma de adequar o consumo à realidade é forçar desligamentos de todo o sistema. No fim, o governo é forçado a dizer aos súditos que 'eles não poderão mais ter eletricidade'. Se você não paga por alguma coisa, você não precisa arcar com os problemas necessários para a aquisição do produto ou serviço - normalmente, eles se convertem no preço. Como a pessoa em um sistema desse tipo não irá arcar com os custos, ela simplesmente não terá uma informação econômica imediata e mensurável que a levará a regular a si mesma" - de forma que o restante da sociedade acabará por sofrer com esse comportamento através das famosas crises de escassez que afligem e afligiram todos os regimes socialistas, desde a extinta União Soviética até a Coreia do Norte.

Vídeo - reportagem da BBC sobre a crise de abastecimento no país socialista. Cidadãos enfrentam filas gigantescas e escassez de produtos básicos, como alimentos:



No dia 8 de fevereiro, o portal de notícias Free Republic divulgou reportagem sobre a campanha de racionamento que forçou comerciantes venezuelanos a reduzirem o expediente a quatro horas por dia - trabalhadores e proprietários de estabelecimentos protestaram contra a pesada perda na produtividade e nos rendimentos, que já são reduzidos em decorrência da situação da economia "bolivariana". No terceiro trimestre de 2015, a economia do país chefiado por Nicolás Maduro encolheu 7,1% - em setembro do mesmo ano, a inflação alcançou o patamar de 141%. A estimativa do Banco Mundial é que a Venezuela registre uma inflação de 204% no final de 2016.


Movimento antissemita jordaniano afirma que "Israel está envenenando o sangue de crianças palestinas"

Murad Kadi, um dos líderes jordanianos da campanha "BDS" - movimento que adotou o nome 'boicote, desinvestimento e sanções', dedicado à promoção de mensagens hostis ao Estado de Israel - realizou conferência onde declarou que a nação judaica está "envenenando o sangue das mulheres e das crianças palestinas". A notícia sobre as novas declarações antissemitas do "BDS" foi divulgada no site jornalístico norte-americano Breitbart, no último dia 17, e pelo site do jornal israelense Jerusalem Post, no dia 16.
Imagem: Abbas Momani / AFP / Getty / Breitbart

Conforme o Breitbart, "Murad Kadi afirmou que deve-se 'condenar Israel' por fomentar a 'contaminação' do sangue das crianças palestinas. As declarações de Kadi foram dadas como parte da nova campanha 'shame on you' [que pode ser traduzida como 'tenha vergonha'], estimulada pela 'boicote, desinvestimento e sanções' na Jordânia".

O veículo de comunicação informa que "Kadi fez as insunuações sobre o envenenamento na última terça-feira, na qual organizadores da campanha 'BDS' deram uma conferência à imprensa na cidade de Amman, no país árabe. Durante o evento, os militantes contrários a Israel pediram por um boicote completo aos bens produzidos no Estado vizinho e enfatizaram que não concordam com a política adotada pelo governo jordaniano, que evita hostilidades intensas contra o país atacado pelo 'BDS'. Representantes da organização disseram que 'a guerra econômica não é menos importante do que a disputa militar'".

Ainda segundo o portal de notícias, "Murad Kadi, um dos integrantes da campanha, enfatizou que fornecer 'apoio' aos 'invasores' e a busca pela normalização das relações com o Estado de Israel são atitudes que equivalem a 'pagar pelas munições que serão usadas para assassinar palestinos inocentes'. Kadi acrescentou que "a BDS tem o objetivo de alertar mercadores e outros cidadãos a respeito dos perigos de uma aproximação com um inimigo que está contaminando o sangue de crianças e mulheres nas zonas ocupadas da Palestina".

A reportagem, originalmente disponibilizada no Jerusalem Post, assegura que, apesar dos esforços do movimento antissemita, "investidores da região estão rejeitando a propaganda. A atual campanha, que Murad Kadi tentou estimular com seu discurso, teve início em janeiro de 2013, mas não obteve grande sucesso com o público jordaniano. Fidaa Ramhi, um dos ativistas da campanha, afirmou: 'inicialmente, a iniciativa teve dificuldades porque muitos comerciantes fecharam suas portas para nós. Agora, a situação é bem diferente: nós vemos nossos adesivos colados em bens produzidos em Israel, em entradas de lojas, em carros e em casas'. O movimento de boicote classifica como 'sionistas' empresas como o Mcdonald's, a Pizza Hut, a Pepsi, a Nestlé e a Nike".

Integrantes jordanianos da iniciativa BDS acusam Israel de "envenenar o sangue de mulheres e crianças palestinas".
Imagem: https://goo.gl/fuKc3S
Apesar da atividade de grupos dedicados à propaganda antissemita na região, o governo da Jordânia, ao menos oficialmente, condena iniciativas de promoção do ódio como a conduzida pelo movimento 'BDS'. A monarquia árabe é considerada um aliado importante da OTAN e dos Estados Unidos na região do Levante, e já expressou preocupação com a propaganda racista voltada para jovens, financiada por grupos terroristas como o Hamas, o Hezbollah e o Estado Islâmico.




quinta-feira, 17 de março de 2016

Clérigo islamista radical é preso por incitar população a "extermínio dos judeus"

O imam Khaled al-Mughrabi, líder religioso radical que realizava pregações na mesquita al-Aqsa, na cidade de Jerusalém, foi condenado a onze meses de detenção por sugerir que a população do levante deveria "exterminar os judeus" - a decisão de enviar o exremista à cadeia foi tomada após a divulgação pelo portal Palestinian Media Watch (site especializado em coberturas sobre a propaganda antissemita realizada por organizações como o Hamas e o Hezbollah) de uma das mensagens do clérigo. A notícia sobre a prisão de al-Mughrabi foi publicada hoje no site jornalístico norte-americano World Net Daily.
Khaled al-Mughrabi: preso por fazer propaganda antissemita.
Líder sugeriu que população "exterminasse" os judeus
Imagem: United With Israel

O WND informa: "o clérigo extremista foi flagrado, em vídeo, ao fazer acusações contra a população judaica. Al-Mughrabi alegou que 'os judeus matam crianças para prepararem pães' e que 'eles serão exterminados pelos muçulmanos'. As autoridades lançaram nota informando que o imam foi condenado a onze meses de cadeia por incitação ao ódio. O processo contra Khaled al-Mughrabi foi iniciado após a divulgação de suas mensagens de propaganda antissemita pelo veículo de comunicação Palestinian Media Watch".

Ainda de acordo com o portal de notícias sediado nos Estados Unidos, "o tribunal israelense responsável pelo caso decidiu pela prisão de al-Mughrabi em decorrência do crime de 'fomentar o ódio racial e religioso contra o povo judeu, e usar a propaganda antissemita como mecanismo de incitar a população a agressões contra as pessoas de ascendência judaica'". O clérigo extremista teria "visado o propósito de instigar atitudes racistas contra os judeus, assim como incitado a população à violência com motivação religiosa, étnica e nacional. Ele pretendia, ao que tudo indica, que suas palavras se transformassem em atos terroristas contra as forças de segurança de Israel e contra os judeus do país".

A organização não-governamental Honenu, dedicada ao fornecimento de ajuda jurídica a cidadãos e soldados do Estado de Israel, foi uma das envolvidas nos procedimentos que levaram, no fim do processo, à detenção do clérigo. A Honenu lançou nota de apoio à prisão do líder extremista: "infelizmente, apenas o nosso envolvimento e a realização de inúmeras queixas à justiça israelense, que tiveram como base o material divulgado pela Palestinian Media Watch, levaram as autoridades a decidirem por impedir novas ações do propagandista".

Em sua defesa, o clérigo afirmou: "nós somos islâmicos, nós temos o direito de falar a respeito do que Allah disse [no livro sagrado do islam]". Em um dos trechos do discurso que motivou sua prisão, al-Mughrabi chegou a declarar que "Allah pode aniquilar todos os judeus, mas deve-se caminhar em direção a essa meta, porque Ele quer que nós tenhamos atitudes condizentes com suas orientações".

Em vídeo - matéria sobre a prisão de Khaled al-Mughrabi:


Leia sobre a campanha de propaganda antissemita conduzida pela organização terrorista "Jihad Islâmica"

Leia sobre a propaganda antissemita nos veículos de comunicação oficiais do Estado palestino


quarta-feira, 16 de março de 2016

Administração Obama nomeia desarmamentista para Suprema Corte

Conforme artigo publicado hoje no site jornalístico norte-americano The Blaze, a nomeação de Merrick Garland para a Suprema Corte dos Estados Unidos foi realizada com base nas decisões prévias do jurista referentes ao direito à posse e porte de armas de fogo - o juiz teria apoiado decisões que endureceram as leis desarmamentistas do Distrito de Colúmbia, e seria contrário até mesmo ao direito de posse de armas de fogo em casa. A nomeação do novo integrante da mais importante corte dos EUA também foi aclamada pela organização Planned Parenthood, que conduz políticas de controle populacional e estímulo ao aborto e que conta com apoio de Barack Obama e da maior parte do Partido Democrata.
Barack Obama nomeou juiz que defendeu proibição absoluta
da posse ou porte de revólveres e pistolas por civis
Imagem: Associated Press

O The Blaze informa que, de acordo com Carrie Severino, conselheiro-chefe da organização não-governamental Judicial Crisis Network, "Merrick Garland possui um longo histórico de decisões favoráveis a leis desarmamentistas, o que leva a crer que ele reverteria decisões importantes de juízes da Suprema Corte como Antonin Scalia - o qual era favorável aos direitos garantidos pela segunda emenda [especialmente o direito à posse e ao porte de armas de fogo]. Um exemplo é a jurisprudência estabelecida no caso 'District of Columbia contra Heller' - foi reafirmado que a Segunda Emenda à Constituição Americana confere aos cidadãos o direito à posse e porte de armas de fogo, e a conduta de Garland sugere que o novo membro da instância máxima irá dar novas interpretações à principal lei do país".

A reportagem veiculada pelo The Blaze acrescenta: "no ano de 2007, o juiz Merrick Garland votou para anular uma decisão que acabaria com uma das mais severas leis desarmamentistas dos Estados Unidos. O governo do Distrito de Colúmbia, então comandado por simpatizantes da esquerda, aprovou uma proibição à posse de revólveres e pistolas por civis, que chegava a impedir o armazenamento das armas até dentro das casas, para legítima defesa. Três juízes votaram a favor de acabar com a proibição, mas Garland pediu que a decisão fosse reconsiderada. Suas opiniões, na ocasião, foram similares às de David Tatel, um dos juristas mais simpáticos à esquerda nos Estados Unidos".

O veículo de comunicação também divulgou relato de Dave Kopel, advogado favorável ao direito à legítima defesa e cientista político, sobre o novo integrante da Suprema Corte: "o voto de Merrick Garland a respeito dos direitos garantidos pela Segunda Emenda não foram uma surpresa. Eles já haviam sinalizado, em outras ocasiões, sua hostilidade ao direito à posse e porte de armas de fogo". Conforme a opinião adotada pelo site, caso os posicionamentos defendidos por Garland fossem transformados em jurisprudência, a Suprema Corte não seria capaz de defender o direito à legítima defesa por muito tempo.

O portal afirma que, apesar do esforço do jurista simpático ao Partido Democrata, as medidas de restrição às garantias da Segunda Emenda foram derrubadas - para o editorial, "não existe direito mais fundamental para um cidadão do que a defesa de sua família e sua vida". Garland "pensa que todas as restrições ao direito à legítima defesa são legais, o que indica duas coisas. A primeira é que ele adota abertamente a postura de esquerda, quanto ao desarmamento. A segunda coisa sugerida é: ele provavelmente irá fornecer apoio jurídico a iniciativas do executivo que possuem o objetivo de acabar com o direito à posse e porte de armas de fogo", como a atual campanha movida pela administração Obama e denunciada pelos sites jornalísticos World Net Daily e The Blaze, em artigos veiculados no início do ano.

No dia cinco de janeiro deste ano, o WND publicou artigo denunciando uma medida de Barack Obama que criaria um "banco de dados nacional" sobre todos os proprietários de armas dos Estados Unidos, incluindo dados médicos obtidos sem necessidade de autorização judicial. David Cicilline, integrante do partido de Obama, sugeriu a "proibição do direito à posse e porte de armas de fogo" de pessoas que cometessem "crimes ou discurso de ódio", o que, na prática, permitiria a decisão política de quais cidadãos estariam autorizados a exercerem o direito à legítima defesa. Desde o início do ano, a administração democrata está empenhada em criar leis desarmamentistas, sob a justificativa de redução do número de crimes no país.

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aborto "Planned Parenthood" e defende o fim do direito à posse ou porte de revólveres e pistolas pela população civil
Imagem: The Blaze

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