A rede social Twitter está promovendo o banimento de usuários que denunciam contas ligadas a organizações terroristas como o Estado Islâmico, mas não está tomando medidas para a desativação dos perfis utilizados para espalhar mensagens de promoção da violência sectária religiosa. A notícia sobre a atitude da companhia foi publicada nos sites jornalísticos Jihad Watch e Epoch Times ontem, dia 4.
Grupo Estado Islâmico usa Twitter para propaganda, sem punições impostas pela companhia. Imagem: CBN News |
Conforme o portal Jihad Watch, "o mesmo problema já identificado na política oficial do Facebook [que chegou a desativar grupos organizados por árabes ateus ou críticos do extremismo religioso] agora ocorre nas atividades do Twitter - o duplo padrão das redes sociais, dos jornalistas e dos intelectuais do ocidente é como uma doença. Por que essas pessoas dedicam tanta tolerância à tirania e ao terror?". Na reportagem divulgada pelo site Epoch Times, consta que a denúncia original sobre a censura aplicada pelo Twitter foi realizada por militantes ligados ao grupo "Anonymous", que lançou, há poucos meses, uma campanha intitulada "OpISIS", que teve o propósito de atacar perfis ligados à organização salafista.
Ainda segundo o artigo, "apesar das notas lançadas pelo Twitter a respeito de medidas tomadas pela gerência da rede social para suposta retirada de contas pertencentes a extremistas, os ativistas ligados ao Anonymous afirmam que a empresa não apenas está protegendo os criminosos, como também está expulsando os usuários que fazem denúncias contra os grupos terroristas. Em janeiro, Tamara Fields, uma americana residente no estado da Flórida, processou o Twitter por violação da lei antiterrorismo dos Estados Unidos - a rede social estaria permitindo a veiculação de propaganda fundamentalista".
No dia 5 de fevereiro, a empresa lançou nota dizendo que, desde meados de 2015, estaria tomando medidas contra as atividades de propaganda dos terroristas - o release do Twitter alegou que a companhia cancelou 125.000 contas por "ameaças ou promoção de grupos terroristas, com destaque para o Estado Islâmico". Indivíduos associados ao grupo "Anonymous" responderam à nota afirmando que a iniciativa não foi tomada pelo Twitter, mas sim pela organização de militância na internet, que teria realizado uma campanha de "denúncias em massa" contra as contas de divulgação do extremismo. Os militantes do "Anonymous" afirmam que foram responsáveis pela derrubada de mais de 11.000 contas ligadas a grupos terroristas.
Após a resposta dada pelo grupo "Anonymous", conforme a reportagem divulgada pelos sites Jihad Watch e Epoch Times, as medidas tomadas pelo Twitter "tiveram uma continução bem significativa: a rede social começou a banir perfis que realizassem denúncias contra os salafistas. Enquanto a empresa alega que está 'banindo' usuários propagandistas do terrorismo, a rede social está, na realidade, punindo precisamente as pessoas responsáveis pela retirada das contas de fundamentalistas".
Ainda segundo o artigo, "apesar das notas lançadas pelo Twitter a respeito de medidas tomadas pela gerência da rede social para suposta retirada de contas pertencentes a extremistas, os ativistas ligados ao Anonymous afirmam que a empresa não apenas está protegendo os criminosos, como também está expulsando os usuários que fazem denúncias contra os grupos terroristas. Em janeiro, Tamara Fields, uma americana residente no estado da Flórida, processou o Twitter por violação da lei antiterrorismo dos Estados Unidos - a rede social estaria permitindo a veiculação de propaganda fundamentalista".
No dia 5 de fevereiro, a empresa lançou nota dizendo que, desde meados de 2015, estaria tomando medidas contra as atividades de propaganda dos terroristas - o release do Twitter alegou que a companhia cancelou 125.000 contas por "ameaças ou promoção de grupos terroristas, com destaque para o Estado Islâmico". Indivíduos associados ao grupo "Anonymous" responderam à nota afirmando que a iniciativa não foi tomada pelo Twitter, mas sim pela organização de militância na internet, que teria realizado uma campanha de "denúncias em massa" contra as contas de divulgação do extremismo. Os militantes do "Anonymous" afirmam que foram responsáveis pela derrubada de mais de 11.000 contas ligadas a grupos terroristas.
Após a resposta dada pelo grupo "Anonymous", conforme a reportagem divulgada pelos sites Jihad Watch e Epoch Times, as medidas tomadas pelo Twitter "tiveram uma continução bem significativa: a rede social começou a banir perfis que realizassem denúncias contra os salafistas. Enquanto a empresa alega que está 'banindo' usuários propagandistas do terrorismo, a rede social está, na realidade, punindo precisamente as pessoas responsáveis pela retirada das contas de fundamentalistas".
No dia 18 de fevereiro, a rede social retirou do ar 15 contas responsáveis pela campanha "OpISIS", de denúncias em massa contra perfis de propaganda do Estado Islâmico. A punição aplicada pelo Twitter, segundo a reportagem, foi "estabelecida para prevenção do 'bullying na internet'".
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Twitter está banindo contas de usuários que denunciam atividades de propaganda do grupo Estado Islâmico - medida similar foi tomada pela rede social Facebook, contra árabes críticos do extremsmo |
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o facebook faz o mesmo, não se pode falar nada contra os islamicos, por mais atrozes e cruéis que sejam seus atos, eu mesma estou banida do facebook por denunciar o islã assassino
ResponderExcluirÉ isso mesmo que acontece. O Facebook já censurou inúmeros perfis de conservadores famosos - virou instrumento de controle social do governo do PT
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