segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Líder islamista defende estupros e espancamentos contra esposas, no Canadá

O Xeque extremista e clérigo do Centro islâmico canadense Aljisr, Houssein Muhammad Amer, declarou em sermão que "a violência física também é uma forma de educação para as esposas", e que a ideia de "estupro dentro do casamento" foi criada pelo Ocidente - em países como o Egito, maridos são autorizados pela lei a cometerem violência sexual contra suas esposas, enquanto em outras nações simpáticas a interpretações mais severas da lei religiosa, a regra corânica autoriza os homens a usarem de agressões para a submissão de suas mulheres. A notícia sobre as declarações do líder religioso maometano foi divulgada pelo site canadense CIJ News e pelo portal jornalístico norte-americano Jihad Watch, especializado em reportagens sobre o terrorismo e o extremismo islâmico.
Imam afirma que bater nas esposas é forma de "educação" e
que "estupro marital" é invenção do Ocidente
Imagem: CIJ News

Conforme o site Jihad Watch, em textos utilizados pelos radicais, consta a regra que determina "a obrigação da mulher de 'cumprir seu dever estabelecido por Deus'. Se o homem pedir que a mulher se renda, ela não pode resistir ao comando em qualquer hipótese (Ibn Majah 1854)". Para o veículo de comunicação, as declarações do Imam representam "um deboche da proteção conferida pelo Ocidente às mulheres, contra os crimes de violência sexual dentro do casamento".

O portal de notícias CIJ News informa que, em seu discurso, Muhammad Amer declarou: "de acordo com a visão ocidental, a mulher que é uma esposa não pode ser forçada a fazer sexo com seu marido. Por quê? Porque é sua liberdade. Eles foram os primeiros a estabeleceram a expressão 'estupro marital'. É possível haver estupro entre marido e esposa? Ele a força a fazer sexo. É proibido. Um erro. Ela pode reclamar. Glória a Allah. Ao mesmo tempo, nos contaram a história de um convertido ao Islam na Alemanha. Ele foi traído por sua esposa, em casa, e flagrou-a com o amante. Ele bateu no amante. A esposa chamou a polícia, que disse ao marido que ele não poderia bater no amante. A lei não proíbe sua esposa ou você de praticar sexo com outras pessoas. 'Faça o mesmo com ela', eles disseram. Eles não percebem diferença entre os aspectos legítimos do sexo, dentro do casamento, como nós discutimos, que nos protege dessa doença, a AIDS, e o sexo fora do casamento".

O veículo de comunicação também divulgou, na reportagem, a defesa que o Imam fez da lei islâmica, a Shariah - que, em interpretação aplicada por salafistas e integrantes de outras vertentes extremas do movimento religioso, aplica penas de morte a apóstatas e adúlteros -, e as críticas do clérigo à liberdade dada pelo Ocidente aos homossexuais: "e pior do que tudo isso, eles abriram-se para outras questões, como a homossexualidade, homem com homem, mulher com mulher, e hoje um homem pode ir com outro para uma igreja, e um sacerdote irá casá-los. Alguns irmãos dizem: dexem os homossexuais viverem em halal, legitimamente. Eles viverão juntos de forma contrária à lei islâmica. O que eu estou dizendo é que há liberdade, mas dentro da lei islâmica. conforme a lei islâmica. Você pode ser uma pessoa livre, na sua submissão a Allah".

Em 31 de dezembro de 2010, o Imam já havia causado polêmica ao afirmar que a agressão contra as esposas pode ser uma forma de "educação", e um "último recurso" para submeter a cônjuge. Conforme o site Jihad Watch, ele teria dito, no discurso, "meus irmãos e amados, a violência física, no Islam, é uma forma de educação, e é um último recurso. É um último remédio, que queima. O Ocidente proíbe bater nas esposas como forma de educação, essa é a opinião deles. Mas a verdade é diferente. Bater é uma forma de educação, quando todas as outras alternativas já tiverem sido usadas".
Integrante do Talibã agride mulheres: vertentes radicais da fé corânica autorizam a violência contra esposas, incluindo
estupros. A organização salafista Estado Islâmico é acusada de articular tráfico de escravas sexuais, na Síria e no Iraque.
Imagem: The Blaze





domingo, 28 de fevereiro de 2016

Arábia Saudita: homem que abandonou a fé islâmica é condenado a 2.000 chibatadas

Um tribunal saudita condenou um homem que se declarou ateu a 2.000 chibatadas e 10 anos de cadeia por negar a existência de Deus e por ridicularizar o livro sagrado da religião maometana. A Arábia Saudita é um dos países de maioria muçulmana com uma das interpretações mais radicais da lei islâmica, que, em muitos lugares, impõe penas draconianas para o crime de "apostasia" - o ato de abandonar a fé. A notícia foi veiculada ontem, dia 27, pelo site de notícias britânico Daily Mail, e pelo portal especializado em reportagens sobre o extremismo islâmico Jihad Watch.
Arábia Saudita aplica penas severas a críticos do Islam ou para
apóstatas. País é acusado de apoiar o ISIS
Imagem: The Trent Online

Conforme o veículo de comunicação do Reino Unido, "o homem foi condenado às 2.000 chibatadas e à detenção por dez anos após expressas publicamente sua visão ateísta na rede social Twitter, na Arábia Saudita". Após a expressão de sua opinião a respeito da religião, o homem foi encontrado pela polícia responsável por verificar o comportamento dos súditos da monarquia árabe - os funcionários do governo identificaram mais de 600 mensagens publicadas pelo homem de 28 anos, nos quais o rapaz negava a existência de Deus e chegava a ridicularizar alguns dos versos contidos no livro sagrado da maioria religiosa do país.

Em algumas das postagens feitas pelo homem, o autor acusava todos os profetas - inclusive o profeta mais importante da fé corânica, Muhammad - de espalharem mentiras. O jovem também afirmou que os escritos desses profetas espalham hostilidade e guerras. Segundo o portal Daily Mail, o nome do homem não foi divulgado, mas ele confessou, quando confrontado pelo tribunal saudita, que é um ateu - o julgamento ocorreu na cidade Riyadh, no leste do país wahhabita.

Para o acusado de apostasia, sua visão de mundo reflete suas próprias crenças, e ele protestou, diante do tribunal, afirmando que deveria ter o direito à livre-expressão e à liberdade de consciência. Ainda de acordo com a matéria publicada pelo site britânico, além das chibatadas e dos dez anos de detenção, o súdito da monarquia foi condenado a pagar multa em valor superior a £3.800,00 (aproximadamente 5.300 dólares). 

A Arábia Saudita, dois anos atrás, chegou a definir o ateísmo como "crime", que deveria ser considerado "equivalente ao terrorismo" - o país é governado, atualmente, pelo rei Salman. O regime absolutista é acusado de apoiar organizações extremistas como o grupo Estado Islâmico, que tem o objetivo de se expandir pelo mundo através da criação de "províncias", nas quais é aplicada uma interpretação radical da lei corânica, a Shariah. O país onde fica a principal cidade da religião islâmica, Meca, também é acusado de preparar uma intervenção militar, ao lado da Turquia, de maioria sunita e governada por um presidente ligado à Irmandade Muçulmana, na guerra síria - para o site de notícias oficial do governo russo, Russia Today, a entrada das duas nações no conflito representa o fornecimento direto de soldados e armamentos às forças jihadistas. O governo turco possui interesses territorias na Síria, e a Arábia Saudita, de maioria sunita, quer a derubada do regime secular de Bashar Al-Assad, representante da vertente xiita da religião maometana.
Regime saudita é acusado de financiar atividades do grupo Estado Islâmico. Os dois sistemas políticos admitem a
implantação de uma forma violenta de interpretação da lei corânica, a Shariah. Um dos mais importantes clérigos
sauditas chegou a afirmar que os dois regimes "seguem o mesmo pensamento".
Imagem: International Business Times






sábado, 27 de fevereiro de 2016

Mulher de 66 anos saca revólver e expulsa assaltante, nos Estados Unidos

Karen Long, uma senhora de 66 anos de idade residente do estado de Indiana (EUA), conseguiu lutar contra um assaltante, sacar uma arma de fogo e expulsar o criminoso que tentava saquear sua casa. A idosa afirmou que tomou a decisão de utilizar a arma de fogo quando o invasor tentou invadir o quarto de seu sobrinho de sete anos - o assaltante conseguiu escapar sem qualquer ferimento, mas a senhora declara que "caso entre mais uma vez em minha casa, ele não sairá vivo". A notícia foi publicada hoje, dia 27 pelo site jornalístico The Blaze.
Karen Long, de 66 anos, conseguiu vencer assaltante em luta
e assustá-lo com arma de fogo.
Imagem: AOL

De acordo com o veículo de comunicação, a senhora de 66 anos "conseguiu vencer uma luta corporal contra um invasor na noite de quarta-feira, antes de pegar sua arma e assustar o criminoso. Karen declarou aos oficias de polícia de sua região - Morgan County, Indiana - que estava cuidando de seu sobrinho de sete anos quando a invasão de sua residência ocorreu. A criança estava de cama, se recuperando de uma doença. Karen Long conseguiu ver um homem que usava uma balaclava se aproximando da porta de sua casa, que estava destrancada - a idosa tentou ir em direção à frente da residência para impedir que o homem entrasse, mas não teve tempo de acionar a fechadura".

Karen concedeu uma entrevista à rede de televisão Fox sobre a invasão: segundo a proprietária da residência assaltada, "ele conseguiu me afastar violentamente da porta e me jogou dentro de casa. Ele me agrediu, e eu acabei tropeçando e caindo no chão - enquanto eu estava caída, eu percebi que ele se voltou para o corredor da casa. Meu sobrinho de sete anos estava lá, e foi aí que eu ataquei o criminoso. Eu pulei nas costas dele, e isso o fez perder o equilíbrio - imediatamente, ele caiu no chão".

Apesar da violenta briga, conforme a reportagem publicada pelo The Blaze, a idosa de 66 anos não desistiu de enfrentar o criminoso, não hesitou o não se preocupou com sua idade ou condição física durante toda a confrontação. Ela disse: "eu tenho 66 anos, e muitas pessoas me consideram uma idosa, mas os 66 anos são os novos 40", e acrescentou: "eu não acredito na atitude de 'se fazer de vítima'". 

Enquanto lutava contra o assaltante, Karen declarou que podia ouvir o barulho de seu sobrinho chorando, no quarto. O agressor dizia, insistentemente: "não olhe para mim, não olhe para mim, me dê seu dinheiro e você não vai se machucar". O portal The Blaze publicou: "no momento em que o criminoso tentou amarrar a idosa a uma mesa, Karen decidiu que precisava de alguma coisa a mais para proteger seu sobrinho, sua casa e sua própria vida. Nesse momento, a senhora lembrou-se que tinha uma arma de fogo". No instante em que a idosa sacou seu revólver, o assantante ouviu o som do cão da arma sendo engatilhado, e decidiu fugir rapidamente. Nenhum disparo foi necessário e Karen Long sofreu apenas hematomas pelo corpo.

Veja a entrevista de Karen na reportagem divulgada pela Fox sobre o caso:


Leia sobre a redução no número de homicídios nos Estados Unidos, após aumento nas vendas de armas de fogo

Leia sobre a declaração dos chefes de polícia dos Estados Unidos: "cidadãos armados são primeira linha de defesa contra o crime"

Leia sobre a nova campanha desarmamentista criada pela administração Barack Obama

Constituição dos Estados Unidos garante direito à posse e porte de armas de fogo para legítima defesa. Idosa, proprietária de uma arma, conseguiu afastar criminoso apenas sacando um revólver. Ninguém foi baleado no confronto.
Imagem: Star-Telegram 


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Jovens cristãos coptas são condenados a cinco anos de cadeia por fazerem vídeo criticando o extremismo islâmico, no Egito

Quatro estudantes cristãos que haviam sido expulsos de sua escola e que foram levados a julgamento, no começo do mês, por fazer um vídeo criticando a organização terrorista Estado Islâmico, foram condenados a cinco anos de detenção, no Egito. A notícia sobre a perseguição aos jovens havia sido divulgada pela agência Associated Press - o veículo de comunicação, assim como o portal especializado em reportagens sobre o extremismo islâmico Jihad Watch, publicaram o relato sobre a prisão dos rapazes hoje.
Cristãos coptas: comunidade é perseguida pelo governo e por
extremistas ligados ao ISIS e à Irmandade Muçulmana
Imagem: St. Mary and St. Athanasius Coptic Orthodox
Church

Conforme o artigo disponibilizado pela agência, "uma corte no sul do Egito condenou quatro jovens a cinco anos de cadeia pelo delito de 'desprezo' ou 'deboche' contra o Islam, depois de aparecerem em vídeo crítico à religião, simulando a prece da fé corânica". O site Jihad Watch informou que os jovens, no vídeo, "denunciavam a violência da organização Estado Islâmico cometida contra 21 cristãos coptas, que foram decapitados pelos jihadistas na Líbia. Os rapazes aparecem, no vídeo, simulando a oração islâmica, enquanto outro deles imitava, com gestos, as decapitações cometidas pelo grupo".

Segundo a Associated Press, três dos jovens foram enviados a prisões convencionais, e um deles foi encaminhado para uma instituição de detenção de menores, por ter menos de 18 anos. O portal Jihad Watch havia informado, em notícia publicada no último dia 2, que "as famílias dos jovens foram expulsas de suas vilas, e que os jovens foram proibidos de assistirem aulas". Um professor dos rapazes também foi condenado à prisão por ter auxiliado na filmagem do vídeo, que, de acordo com o portal, é uma clara crítica aos atos de barbárie cometidos pelos jihadistas no norte da África, na Síria e no Iraque. A punição às famílias e amigos dos indivíduos persegidos possui "precedente" no país onde a irmandade muçulmana exerce grande influência: em 2012, 27 cristãos coptas foram assassinados, após a demolição de uma igreja, no episódio que ficou conhecido como o "massacre de Maspero".

O advogado responsável por defender os rapazes, Maher Naguib, conforme o artigo veiculado pela AP, declarou que "eles ainda não foram presos e não compareceram ao julgamento. A decisão de punir os jovens com cinco anos de cadeia é inacreditável - a pena normal para casos similares é o pagamento de multa".

A situação dos cristãos egípcios também é denunciada por representantes da minoria copta no parlamento da nação árabe: Tharwat Bukhit, parlamentar cristão, protestou contra o fechmanto de 50 igrejas, coordenado pelo governo, sob a alegação de "ameaças à segurança nacional". Bukhit acusa grupos políticos simpáticos ao extremismo infiltrados no governo de fecharem igrejas através de uma estratégia que envolve estimular protestos violentos - realizados pela maioria da pupulação, que é muçulmana - e interditar os templos dos árabes cristãos, com usando como justificativa o objtetivo de evitar mais violência sectária. Em 2011, no início da revolta conhecida como "Primavera Árabe", na qual grupos extremistas passaram a exercer influência mais expressiva, através da Irmandade Muçulmana, na política do Egito, a minoria cristã protestava contra o fechamento de 43 igrejas - "em 2016", afirma Tharwat Bukhit, "o número de templos proibidos de funcionar chega a 50".
Jovens foram condenados por publicação de vídeo criticando execução de 21 cristãos coptas pela organização Estado Islâmico, na Líbia. Governo egípcio também ordena fechamento de igrejas.
Imagem: CNN





quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Expansão do ISIS na Líbia: grupo terrorista tomou sede de agência de segurança e decapitou 12 pessoas

A expansão do movimento terrorista Estado Islâmico agora possibilitou mais um ato de barbárie em nome da causa jihadsta: soldados do grupo conquistaram uma das bases das agências de segurança estatal da Líbia, e decapitaram 12 oficiais que tentaram resistir à invasão. A 'vitória' dos militantes do islam político ocorreu na cidade de Sabratha, no oeste do país árabe, e o deslocamento das forças extremistas ocorreu em resposta a novos ataques americanos autorizados contra bases da organização. A notícia sobre a expansão do grupo na Líbia foi divulgada pelos sites jornalísticos The Atlantic e Jihad Watch, ontem, dia 24.
Imagem: The Guardian

Conforme o portal Jihad Watch, "um dos oficiais da agência de segurança estatal do governo Líbio afirmou que os jihadistas utilizaram corpos decapitados de seus adversários para bloquear vias que iam em direção ao prédio principal da instutuição tomada. A ocupação do escritório da agência de segurança durou aproximadamente três horas".

Os sites The Atlantic e Jihad Watch informam: "a divisão líbia do Estado Islâmico efetivou o ataque brutal na última quarta-feira. O número de oficias do governo decapitados pelos extremistas, 12, foi confirmado pela agência de notícias Associated Press. O ataque foi realizado pouco depois de os Estados Unidos lançarem bombardeios contra instalações do ISIS na cidade de Sabratha - durante a ação americana, contra campos de treinamento do grupo terrorista, cerca de 40 pessoas morreram, incluindo dois reféns sérvios. Os ataques americanos foram realizados em decorrência da preocupação internacional a respeito da grande facilidade com a qual o Estado Islâmico está se expandindo na Líbia, uma das maiores nações, em território, no norte da África".

O Estado Islâmico também está se expandindo com sucesso no Egito, país vizinho, onde os jihadistas participam de sistemas de tráfico de armas em aliança com a organização salafista antissemita Hamas, na Nigéria - através do grupo Boko Haram, que declarou lealdade ao califado de Abu Bakr al-Baghdadi - e na Somália, por meio do grupo Al-Shabaab, que pretende criar mais uma "província" do ISIS em território africano.

Segundo os portais de notícias que veicularam a reportagem, "oficiais das organizações de inteligência norte-americanas estimam que as tropas do ISIS na Líbia já contam com cerca de 6.500 soldados - este valor representa o dobro do que foi registrado no último outono. A primeira declaração oficial de que o Estado Islâmico pretendia iniciar sua expansão na Líbia foi feita em 2014, e desde então as forças jihadistas têm lançado ataques contra as tropas governamentais. O grupo já controla 150 milhas [aproximadamente 241 quilômetros] da costa do país africano". Ainda conforme o artigo, a expansão na África parece ser a resposta às severas perdas que os extremistas estão sofrendo na Síria, onde estão perdendo territórios para as forças do governo Assad.

Grupo terrorista Estado Islâmico busca expansão na Líbia após severas perdas na Síria e no Iraque. Organização criminosa
também atua em outros países africanos, incluindo no Egito, onde colabora com o Hamas no tráfico de armas.
Imagem: Jihad Watch




Documentário - "Why Beauty Matters"

"Why Beauty Matters" é um excelente documentário do autor conservador britânico Roger Scruton sobre a concepção clássica de arte, e sobre a deformação modernista do conceito. Scrutton consegue, através desse relato crítico, que possui pouco menos de uma hora, provar que fez o mais eficiente trabalho de iconoclastia da década de 2000 contra os luminares do pós-modernismo artístico e de seus antecessores "proletkult".

O modernismo trouxe ao mundo a versão artística do projeto socialista: em suas interpretações fascistas ou comunistas, a arte se tornou escrava da visão megalomaníaca dos grandes partidos. O partido de Lenin foi servido por Maiakóvski - homem que desfez a poesia e o desenho em nome da agitprop. O poeta russo transformou a arte no mais baixo kitsch, na porcaria industrializada com uma função definida e controlada pelo chicote do tirano - "mas o fez em nome dos mais elevados ideais". Marinetti serviu com grande afinco e propósito idêntico - o fez, todavia, para o partido do ex-ícone do Partido Socialista Italiano, o senhor Mussolini. Na Rússia, na Itália e no resto do mundo, a arte foi usurpada por bandidos profissionais, pela infinitude de "Raskolnikovs" do século sangrento, cada um deles absolutamente convencido de que a destruição da saúde estética seria realizada em nome do paraíso, aqui e agora, prometido pela fé metastática. O paraíso nunca chegou - restaram apenas os cadáveres e as ruínas dos campos da morte na Rússia e em uma infinitude de nações - mas a arte tornou-se prostituta.

Scruton mostra, sem qualquer medo das carinhas de desgosto da escória que se imagina a "liderança iluminada" da raça humana, o que foi feito da beleza em nome do "futuro" - o mesmo que se mostra e se mostrará apenas desilusão, se o caminho para ele for trilhado sobre o pavimento das doces palavras da revolução. Lenin, uma vez, disse a Gorki as seguintes palavras sobre a intelectualidade russa, majoritariamente socialista-científica ou anarquista: "querido Máximo, os intelectuais não são a alma da sociedade. Eles são o lixo." Com elegância desconhecida pelo discípulo de Tchernichevski, o autor britânico demonstra precisamente a mesma coisa. Os mesmos ideólogos que escravizaram metade do planeta foram responsáveis por arruinar qualquer concepção de beleza que os filhos das próximas gerações poderiam ter.

Roger Scruton é um autor que ajuda a entender por que motivo o conservadorismo é, necessariamente, uma forma rebelde de ver o mundo. A tradição, o rigor e a beleza são um protesto contra a mediocridade e a feiura. A disciplina é a revolta contra o culto do fracasso e da miséria intelectual e moral. O que os homens da "agitprop" mais temem é a humilhação em público: o homem-massa não tem forças para o combate individual, onde necessariamente enfrentará exposto o inimigo - quando confrontado com a beleza, com a superioridade moral e intelectual, o parasita se contorce de terror. A esquerda odeia Roger Scruton porque, de fato, o autor não descreve apenas a arte: ele descreve a alma de cada um dos "homens-movimento", e ela é tão corrompida quanto o cadáver putrefato de seus mentores.



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Representante do Partido Democrata quer retirar direito à posse de armas de fogo de pessoas condenadas por "crimes ou discurso de ódio"

O parlamentar norte-americano David Cicilline, integrante do Partido Democrata, quer retirar o direito à posse e porte de armas de fogo de todos os cidadãos que sejam condenados pelos chamados "crimes de ódio" - incluindo por discurso de ódio. O representante, eleito pelo estado de Rhode Island, é conhecido por sua postura contrária às garantias constitucionais estabelecidas pela Segunda Emenda, e em 2015 já tentou aprovar lei similar. A notícia sobre a nova campanha movida pela agremiação contra o direito à legítima defesa foi divulgada hoje. pelo portal de notícias The Blaze.
Partido Democrata tenta aprovar medida desarmamentista,
mas oposição tem maioria no legislativo
Imagem: Chron

Conforme o site jornalístico, "caso David Cicilline seja capaz de levar adiante seu projeto, qualquer cidadão americano acusado por um dos chamados 'crimes de ódio' poderá eventualmente ser proibido de comprar uma arma. Cicilline apresentou o novo projeto de lei na última quinta-feira, sob o título de 'Ato de Prevenção aos Crimes de Ódio', que poderá efetivamente barrar qualquer cidadão condenado por um desses crimes de adquirir uma arma. De acordo com o press-release redigido pela assessoria de imprensa do parlamentar, há uma relação entre os crimes de ódio e o número de homicídios anuais com uso de armas de fogo".

Para David Cicilline, conforme o veículo de comunicação, "a ligação entre a violência e os crimes de ódio é clara. É um conceito simples, verdadeiramente. Se você faz uma ameaça a uma família negra em razão de sua cor, você não deve ser autorizado a comprar uma arma. Se você pinta uma suástica diante de uma sinagoga, você não deve ser autorizado a comprar uma arma. Se você bate em uma pessoa gay por sua orientação sexual, você não deve ser autorizado a comprar uma arma". O portal The Blaze destava que "a lei federal já proibe o porte ou compra de armas por cidadãos condenados por crimes violentos, mas Cicilline acredita que os culpados por crimes de ódio - mesmo pelos que não incluem violência física [como o chamado 'hate speech' - discurso de ódio] - devem perder seus direitos garantidos pela Segunda Emenda".

A definição dos crimes de ódio incluiria "vandalizar locais de culto, ataques a pessoas com base em seu grupo étnico, religião, gênero, orientação sexual, identidade de gênero ou deficiências". Para o parlamentar, esses ataques são "precursores de casos de violência mais graves". Mark Potok, integrante do grupo de militância de esquerda Southern Poverty Law Center, "as armas de fogo são as favoritas dos indivíduos que cometem crimes de ódio, e elas amplificam o já significativo dano que os responsáveis pelos 'hate crimes' causam".

A legislação, caso aprovada, poderá abrir precedente para a perseguição governamental contra integrantes de grupos de oposição acusados pela esquerda americana de fomentarem o "discurso de ódio", como o grupo Tea Party,  que é contrário à administração democrata. O Tea Party  é favorável à redução de impostos e ao direito à legítima defesa. A organização, acusada de "hate speech", também foi perseguida por órgãos da burocracia governamental responsáveis pela tributação nos Estados Unidos, como o IRS, e até mesmo por agências de segurança como o FBI, conforme o portal de notícias World Net Daily.

O Partido Democrata foi acusado em matéria publicada no site The Blaze, no dia 4 de janeiro, de fomentar campanhas de desarmamento da população civil norte-americana de forma inconstitucional, através de Executive Orders  que podem ser implantadas por Barack Obama. Ao mesmo tempo em que o governo Obama impõe restrições ao direito à legítima defesa, sua administração é responsabilizada por esquemas de fornecimento de armas a organizações terroristas ou a cartéis de drogas, como no escândalo que ficou conhecido como "operação Fast and Furious".

Cidadã americana armada: lei autoriza porte e posse de armas de fogo para legítima defesa. Administração controlada pelo
Partido Democrata tenta implantar desarmamento através de Executive Orders e projetos de lei
Imagem: The Truth About Guns





Senado aprova mais um aumento em valor de impostos - legislativo vota a favor de maior IR sobre vendas de bens móveis e imóveis

Conforme notícia publicada ontem (dia 23) no site da revista Exame, o Senado aprovou mais um  aumento de impostos - dessa vez, a casa decidiu a favor da ampliação do Imposto de Renda sobre os ganhos de capital em vendas de bens móveis e imóveis. A nova expansão da carga tributária ocorre poucos dias após a introdução de mais tributos nas vendas pela internet - a estratégia do governo petista é tentar superar a grave crise de endividamento através do maior peso na arrecadação. Analistas criticam a medida alegando que mais impostos irão sufocar a economia nacional, que já sofre com a retração da indústria e o aumento no desemprego.
Imagem: Jornal Rio das Ostras

De acordo com o artigo veiculado pela Exame, o aumento no tributo foi implementado através da Medida Provisória 692. O texto ainda deverá ser aprovado pela presidente Dilma Rousseff, antes de ter validade como legislação. As novas alíquotas do imposto irão ser de 15% para os bens vendidos a menos de 15 milhões de reais, e chegará a 22,5% para as vendas com valores superiores a R$30 milhões. O governo tinha o objetivo de ampliar ainda mais a tributação, alcançando todas as vendas com valores maiores que R$1 milhão, mas a ideia inicial não foi aprovada pelo legislativo - a administração petista acusou os representantes de "não realizarem justiça tributária".

Em plena recessão, o governo já aumentou a alíquota do ICMS - conforme notícia veiculada pelo portal G1, em 12 de janeiro - em 20 estados, sobre itens relacionados com telefonia, cosméticos, bebidas alcoólicas e cigarro. Ao mesmo tempo, a indústria automobilística sofre retração expressiva: em 2015, a produção de veículos caiu mais de 25%. A produção industrial, em geral, sofreu retração de 8%, e o país ainda é afetado pelo rebaixamento aplicado pelas agências de classificação de risco de crédito Standard & Poors e Fitch, que acreditam na permanência do Brasil em situação de crise, ao longo de 2016. 

A ampliação nas alíquotas dos impostos e a criação de novos tributos prejudica principalmente as pequenas e médias empresas - o ICMS interestadual é um caso particularmente devastador para os proprietários de pequenos empreendimentos que buscam realizar vendas pela internet. 34% das companhias de menor porte suspenderam essa modalidade de vendas, após as mudanças que entraram em vigor em 2016.

Vídeo - matéria discute burocracia imposta a pequenas empresas que fazem vendas pela internet:



Cidadão americano dispara contra criminoso e consegue escapar de assalto

Um cidadão americano residente do estado de Minnesota, no meio-oeste dos Estados Unidos, conseguiu escapar de uma tentativa de assalto eftuando disparos de arma de fogo contra o criminoso que o atacava. A vítima da tentativa de assalto possuía a licença para porte de armas - o direito à posse e ao porte de armas de fogo é assegurado pela segunda emenda da Constituição dos Estados Unidos. O assaltante tinha vinte anos de idade, e estava armado - ele também realizou disparos contra a vítima, mas não conseguiu incapacitá-la. A notícia sobre o caso de legítima defesa foi publicada pelo site jornalístico norte-americano The Blaze, ontem, dia 23.
Oficiais de polícia dos Estados Unidos afirmam que"cidadãos
 armados são primeira linha de defesa contra o crime"
Imagem: The Grio

Conforme o portal de notícias, "o assaltante foi baleado pela vítima na região de Brooklyn Park [sexto maior município do estado de Minnesota], após tentar assaltar um cidadão que possuía licença para o porte de arma de fogo para defesa e que estava armado".

A polícia afirmou, segundo o veículo de comunicação, que foi enviada para a localidade onde se passou a tentativa de crime às 20 horas da segunda-feira, imediatamente depois dos disparos terem sidos realizados. Após a chegada ao local da ocorrência, os oficiais da força de segurança constataram que o criminoso morreu imediatamente depois de ser baleado. O site The Blaze e a rede de televisão norte-americana CBS noticiam que os agentes da polícia confirmam a versão descrita pela vítima, a partir de informações dadas por testemunhas - o criminoso anunciou o assalto, com a arma apontada para a vítima, mas, após a reação, não foi capaz de derrubar seu alvo com os disparos, e morreu logo após ser atingido.

De acordo com a reportagem publicada pelo The Blaze, os policiais afirmaram não estarem procurando por outros envolvidos no caso, e que acreditam tratar-se de uma situação onde o assaltante agiu sozinho. Apesar disso, a vítima - que também foi atingida, mas não sofreu ferimentos graves - declarou estar muito assustada para conceder uma entrevista, e que até agora não se recuperou da tensão que vivenciou no assalto.

Constituição dos Estados Unidos garante a seus cidadãos o direito à legítima defesa através da posse e do porte de armas de
fogo - lei autoriza uso de força para proteção da vida e da propriedade contra criminosos
Imagem: Daily Texan Online
A polícia americana não permitiu que a imprensa tivesse acesso ao nome do jovem de vinte anos que tentou cometer o assalto ou ao nome do cidadão que defendeu-se usando arma de fogo graças à licença para porte. A polícia irá transferir a responsabilidade pelas investigações sobre a ocorrência para a procuradoria que atua no condado onde mora a vítima - a justiça poderá estabelecer punições para o sobrevivente ou entender que os disparos foram justificados, como ato de legítima defesa. Em muitos casos, a lei americana também garante o direito ao uso de força letal para proteção da propriedade e das vidas dos cidadãos vitimados por criminosos.

Veja a matéria da rede de televisão CBS sobre o caso:





terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Governo egípcio fecha 50 igrejas por "ameaça à segurança nacional"

O governo da República Árabe do Egito ordenou o fechamento de 50 igrejas pertencentes à vertente copta do cristianismo por "ameaça à segurança nacional" - o país de maioria islâmica registrou, nos últimos meses, casos de perseguição e violência contra a minoria cristã. Um professor cristão foi preso e estudantes cristãos tiveram suas famílias expulsas de suas cidades, após a publicação de um vídeo em protesto contra os assassinatos cometidos pela organização Estado Islâmico. A notícia sobre o fechamento das igrejas foi divulgada hoje, dia 23, pelo portal de notícias especializado em reportagens sobre o extremismo islâmico Jihad Watch.
Imagem: NY Daily News

Conforme o veículo de comunicação, no dia 1º de fevereiro, Tharwat Bukhit, representante da minoria cristã no parlamento egípcio, denunciou o fechamento das 50 igrejas, "em nome da 'segurança nacional'". "Em 2011, quando teve início a 'Primavera Árabe' [movimento que fomentou a ascensão do grupo Estado Islâmico na Síria, Iraque, e em áreas do Egito e da Líbia através da derrubada de regimes ditatorias seculares ligados ao chamado 'socialismo árabe', influente durante a segunda metade do século XX], os cristãos egípcios protestavam contra o fechamento de 43 igrejas. A lista dos templos foi entregue, no primeiro ano da 'revolução', ao primeiro ministro do Egito, Essam Sharaf, que teria afirmado que as igrejas seriam reabertas 'tão rápido quanto possível'. Ainda assim, de acordo com o representante dos cristãos, o número das igrejas fechadas subiu para 50", informa o portal.

O site questiona por qual razão as igrejas estão fechadas: "que 'ameaça à segurança' motiva o fechamento dos templos? Sempre que os cristãos tentam construir, consertar ou renovar uma igreja - o que a lei da maioria religiosa do país proíbe estritamente - os mesmos fatos são registrados: uma revolta islâmica acontece, atos de violência são cometidos e oficiais do governo simpáticos à lei islâmica chegam à mesma conclusão que entende o fechamento das igrejas como necessário para prevenir a agressão cometida por 'jovens furiosos'. Nisso consiste a ameaça trazida pelos centros da fé cristã" - eles servem de alvo para a os ataques da maioria religiosa do país.

O veículo relata que essa sequência de eventos aconteceu diversas vezes no Egito, e que a estratégia de perseguição à minoria cristã ficou famosa "quando o presidente egípcio Abdul Fatah Khalil Al-Sisi decidiu autorizar a construção de uma igreja em memória aos cristãos decapitados pelo grupo terrorista Estado Islâmico. O templo seria construído na pequena cidade de Al-Our, vila onde nasceram 13 dos 21 cristãos coptas assassinados pelos jihadistas na Líbia. Após a autorização, 'manifestantes' incitaram a população a repetirem o grito de guerra: 'o Egito é islâmico' - a multidão arremessou coquetéis molotov contra outra igreja e também ateou fogo a um dos carros de uma das famílias das vítimas do ISIS". O ato levou o governo egípcio a "rever" a permissão para a construção da igreja.

No dia dois de fevereiro, a agência de notícias Associated Press também noticiou a perseguição contra o grupo de cristãos - que incluiu quatro alunos, que cursam o equivalente do sistema de educação egípcio ao ensino médio,  e um professor que publicaram um vídeo em protesto contra os assassinatos cometidos pelo grupo Estado Islâmico contra os cristãos, no Oriente Médio. O professor foi condenado por "insultar o islã", e os alunos foram proibidos de assistirem a aulas. Líderes da maioria religiosa local ordenaram, em acréscimo às penalidades, que os estudantes, com suas respectivas famílias, fossem expulsos de sua vila.

Igreja destruída no Egito: governo ordenou fechamento de 50 igrejas - minoria cristã denuncia fechamento de templos desde
início da "Primavera Árabe", na qual o governo americano auxiliou a derrubada de ditaduras seculares por extremistas.
Imagem: PravMir




segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Em vídeo - polícia holandesa prende manifestante que usava chapéu representando porco: autoridades consideraram item como "ofensivo"

Um manifestante foi preso durante uma demonstração contrária à política de imigração em massa de refugiados oriundos dos países conquistados pelo grupo terrorista Estado Islâmico. O abuso de autoridade da polícia foi registrado por um cinegrafista do canal Pow Ned TV, que publicou o vídeo no Youtube. O manifestante foi preso porque utilizava um chapéu representando um porco - animal considerado "impuro" pelos fundamentalistas religiosos. A notícia foi divulgada hoje pelo site jornalístico Jihad Watch, especializado em reportagens sobre o extremismo no Oriente Médio.
Imagem: Pow Ned TV

Conforme o portal, "nenhum representante da fé muçulmana estava se manifestando de forma contrária ao protesto, ou havia feito queixa às autoridades sobre o uso do chapéu com a figura do animal mal-visto pela comunidade". Para o Jihad Watch, o que motivou a prisão do cidadão que participava da demonstração "foi a mera possibilidade de que alguém visse o item de vestimenta e se sentisse ofendido". O veículo acrescenta: "e mesmo que alguma pessoa porventura entendesse o chapéu como um 'ataque', vale lembrar que a religião não proíbe o uso de chapéus com qualquer imagem, apenas restringe os hábitos alimentares dos fiéis".

A posição defendida pelo site jornalístico é de que "as autoridades holandesas entenderam o chapéu como uma declaração de ódio religioso" o que ainda assim, conforme a lei atual, se enquadraria na liberdade de consciência, e não constituiria motivo o suficiente para a detenção, ainda que o ato fosse cometido em outros países Ocidentais, onde, naturalmente, a peça de vestimenta não é vista como um símbolo de perseguição ou de facciosismo religioso.

O veículo de comunicação argumenta a favor do manifestante: "o 'ato' pode apenas ter sido um gesto tolo de usar um chapéu com a imagem de um animal do qual os integrantes daquela comunidade não gostam. Pode ainda ter sido um gesto de descontentamento com a política oficial do governo sobre a entrada em massa de imigrantes do Oriente Médio na Holanda. Todavia, a desproporção da resposta das forças de segurança apenas mostra o quanto a polícia está com medo da comunidade, e até onde as autoridades estão dispostas a ir para agradar as lideranças desses grupos, mesmo quando não há nenhum representante ao redor para fazer uma reclamação".

O site afirma que a medida de repressão representa um risco à democracia no país da Europa Ocidental, e que ações desse gênero apenas conferem legitimidade às demandas de integrantes de organizações extremistas que defendem a aplicação da lei corânica nos Países Baixos, como o grupo "Shariah4Holland". No dia 27 de janeiro, o site jornalístico Breitbart publicou notícia sobre a intimidação feita pelo governo holandês contra pessoas críticas à política de imigração da União Europeia - para as autoridades, os cidadãos estão "falando muito" a respeito do programa de acolhimento em massa de "refugiados".
Polícia holandesa também visitou pessoas que teriam "falado demais" em redes sociais sobre a atual crise dos refugiados -
visitas foram feitas a residências de pessoas contrárias à política da União Europeia.
Imagem: Daily Record
Ao mesmo tempo em que o Estado conduz iniciativas de censura para a expressão de pontos de vista oposicionistas, as autoridades não tomam atitudes para conter comportamentos extremistas e até antijudaicos entre a população de imigrantes do Oriente Médio. No dia 8 de fevereiro, o jornal Jerusalem Post publicou matéria sobre a onda de preconceito antissemita na comunidade: professoras holandesas relataram "gritos de guerra" expressados por alunos imigrantes, incluindo incitações ao genocídio. Atitudes antissemitas desse gênero também foram denunciadas na Suécia, onde o esforço governamental de defesa do terrorismo islâmico é ainda mais flagrante.








Facebook censura árabes ateus, livres-pensadores ou críticos do extremismo religioso

A rede social Facebook está tirando do ar páginas organizadas por árabes ateus ou que de alguma forma façam oposição ao extremismo religioso - entre os endereços que foram derrubados recentemente pela rede de Mark Zuckerberg, estão o grupo "Arab Atheist Network", excluído pelo Facebook em 17 de fevereiro de 2016, que contava com mais de 23.500 membros, e o grupo "Arab Atheist Forum and Network", que possuía mais de 9.200 integrantes. A notícia sobre a política de censura aplicada pela rede social foi divulgada no site jornalístico Pamela Geller, ontem, dia 21.
Imagem: Jornal GGN

Conforme o portal de notícias, "o Facebook [com essa campanha] está apenas servindo aos interesses os extremistas ou supremacistas islâmicos. Eu [Pamela Geller] recebo inúmeros emails de muçulmanos que vivem em países de maioria muçulmana, mas que gostariam de deixar a religião, mas têm medo de serem descobertos". Em locais onde a interpretação mais rigorosa da lei maometana é colocada em prática, como nas regiões conquistadas pelo auto-proclamado "califado" do Estado Islâmico, a punição para a apostasia - o abandono da fé - é a morte. "Os muçulmanos me procuram pedindo conselhos sobre o que fazer e pedindo ajuda".

O site publicou, na mesma reportagem, uma mensagem de uma das organizações de proteção aos muçulmanos que têm o desejo de abandonar a religião, o Conselho de Ex-Muçulmanos do Reino Unido (CEMB): "Querida Pamela - Árabes que gostariam de deixar o islamismo pedem a sua ajuda. Nós somos milhares de livres-pensadores e ex-muçulmanos, e ainda vivemos no Oriente Médio. Nós deixamos a religião após estudos e depois de passarmos por nossas experiências, mas não podemos sequer falar sobre isso em nossos países em decorrência das leis locais e das ameaças de extremistas. Nós estamos expostos à pena de morte por decapitação, conforme a lei seguida pelos fundamentalistas. As redes sociais são a única forma de sentir-se vivo e livre aqui, de obter conhecimento e de cultivar esperanças de estar em uma situação melhor".

A carta prossegue: "mas os fundamentalistas não nos deixam em paz: eles criam grupos com milhares de integrantes para denunciar nossas páginas e perfis em massa, para que sejamos tirados do ar. Infelizmente, o Facebook tem respondido positivamente aos extremistas - dez dos nossos maiores grupos foram fechados, e muitas outras contas foram tiradas do ar. Nós estamos pedindo às vozes livres do mundo que nos ajudem e nos apoiem fazendo pressão para que o Facebook pare de exercer perseguição intelectual contra nós".

A rede social de Mark Zuckerberg foi acusada, em matéria publicada no site de notícias World Net Daily, no dia sete de janeiro, de aplicar política de censura a postagens entendidas como críticas à política de Angela Merkel referente aos refugiados do conflito criado pelo Estado Islâmico, na Síria. O governo alemão classificou as críticas como "discurso de ódio", e chegou a aplicar multas de até 325 euros aos autores das publicações. No último dia 17, um homem foi preso, na Escócia, por fazer críticas similares à política do governo britânico. Um dos responsáveis pela rede social na Europa, Richard Allan, afirmou que "formas bem específicas de expressão podem ser consideradas como 'discurso de ódio'".

Mark Zuckerberg é criticado pela colunista Pamela Geller, do site jornalístico Breitbart: jornalista afirma que empresário
serve aos interesses do fundamentalismo religioso, através de sua política de censura aos árabes ateus.
Imagem: David Paul Morris / Bloomberg / Getty Images



domingo, 21 de fevereiro de 2016

Administração Obama se recusa a atacar principal base do grupo Estado Islâmico na Líbia

Oficiais das forças armadas dos Estados Unidos declararam em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times que a administração Obama está se recusando a autorizar ataques contra as principais bases da organização terrorista Estado Islâmico na Líbia. Após a derrubada do ditador Muammar Kadafi, em 2012, através do apoio militar direto do Pentágono com bombardeios e fornecimento de armas, militantes de organizações extremistas islâmicas assassinaram quatro representantes do governo americano, em Benghazi (leste da Líbia). A orientação dada pela administração Obama para que os militares não ataquem os centros de operações do ISIS no país árabe foi divulgada pelos veículos de comunicação The Daily Beast e Pamela Geller, ontem, dia 20.
Militares planejaram ataque aéreo em Sirte na Líbia,
 mas governo Obama recusou autorização
Imagem: Report News Agency

Conforme o portal Pamela Geller, "o governo de Barack Obama fez o possível para derrubar um governo secular, e agora o governo líbio é jogado em uma severa guerra civil contra os jihadistas. O grupo Estado Islâmico está se expandindo na Líbia, mas Washington permanece imóvel, exatamente como ficou enquanto até mesmo um de nossos embaixadores foi assassinado a sangue frio por terroristas, em 2012".

Ainda segundo o site jornalístico, "semanas atrás, integrantes das forças armadas disseram ao jornal The New York Times que o Pentágono estava elaborando planos para ataques aéreos contra as bases dos jihadistas, mas que ainda seria necessário coletar mais informações de inteligência, de modo que fosse possível conduzir uma ação prolongada contra o Estado Islâmico na região de Sirte. Desde então, os planos para conter a expansão do califado foram jogados fora, porque não há vontade política no atual governo para esse tipo de campanha - a administração Obama disse 'não' a qualquer atitude desse tipo". Conforme a opinião veiculada pelo portal, a decisão de negligenciar qualquer operação com o objetivo de derrotar o extremismo na Líbia é tomada apesar do nítido sucesso do grupo Estado Islâmico em criar novas bases nos países africanos - as organizações "Boko Haram", da Nigéria, e "Al-Shabaab", na Somália, também são integrantes do califado de Abu Bakr Al-Baghdadi. O ISIS também atua no Egito, onde o grupo é acusado de colaborar no tráfico de armas com organizações extremistas maometanas da Palestina, como o Hamas.

Três oficiais das forças armadas também comunicaram a decisão do governo Obama ao site de notícias Daily Beast. "Nas últimas semanas", diz a reportagem, "militares dos Estados Unidos - sob liderança do Comando de Operações Especiais na África - exigiram que novos ataques aéreos fossem realizados, e que tropas especiais fossem postas em ação, particularmente na região de Sirte, que agora está sob controle do Estado Islâmico. As tropas especiais poderiam treinar os militares do exército líbio para a resistência contra os jihadistas, equanto os ataques aéreos seriam feitos para incapacitar diretamente os integrantes do ISIS". 

A argumentação do governo Obama para recusar a intervenção direta apontou ataques aéreos como uma possível origem de tensões com o governo líbio - que foi construído com apoio militar americano ao longo de toda a guerra civil contra Muammar Kadafi, e que efetivamente só conseguiu vencer o conflito através da ajuda americana. Obama é acusado pelo governo russo de fornecer armamentos ao grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque, onde a Federação Russa agora lança ataques aéreos  contra os jihadistas. O governo de Vladimir Putin, apesar das ações contra o ISIS, também é acusado de colaborar com a organização extremista Hezbollah, que teria auxiliado na contra-ofensiva lançada pelo governo de Bashar al-Assad.

Soldados do Estado Islâmico na Líbia: organização terrorista se expande no país da África, mas governo Obama hesita em
lançar operação militar para destruir grupo.
Imagem: The Telegraph





sábado, 20 de fevereiro de 2016

Joice Hasselmann - jornalista critica aumento de impostos e afirma que situação econômica ficará pior, em 2016

Em vídeo publicado ontem, dia 19, em seu perfil oficial na rede social Facebook, a jornalista Joice Hasselmann discutiu a atual crise econômica pela qual o Brasil passa - a analista afirma que o governo tenta explicar a situação grave alegando que o país está sofrendo as consequências da crise econômica internacional. Para Hasselmann, as declarações do governo são enganosas, e as demais nações do mundo crescem, até mesmo obtendo resutados positivos no controle do desemprego e da inflação - como é o caso observado nos Estados Unidos, onde os preços dos combustíveis alcançaram baixas históricas em 2016, e o desemprego voltou aos níveis anteriores aos registrados após a grande crise de 2008.
Imagem: Folha

Conforme notícia veiculada pelo jornal norte-americano The New York Times e também publicada em 9 de fevereiro pelo site Gazeta Financeira, nos Estados Unidos, em dezembro, foram criados 250 mil postos de trabalho. Em janeiro deste ano, também houve redução no desemprego, ainda que mais modesta do que ocorrida em 2015: mais de 150 mil novos empregos foram registrados, dado que levou a maior economia do mundo à menor taxa de desemprego desde 2008: 4,9%. Os dados da economia dos Estados Unidos refutam as alegações da administração Dilma Rousseff, que insiste em culpar a crise internacional pela recessão no Brasil. 

Segundo o vídeo divulgado por Joice Hasselmann, em 2016, a expectativa é de agravamento do quadro brasileiro: o desemprego tende a aumentar, a renda poderá diminuir, a inflação vai aumentar e a dívida brasileira também irá se tornar maior, superando os 70% do PIB - para a jornalista, o dado é alarmamente porque o governo atual não possui credibilidade diante dos investidores internacionais. A atual crise já levou ao rebaixamento do Brasil pelas agências de avaliação de risco de crédito Fitch e Standard & Poors - esta chegou a lançar nota avisando que a recessão brasileira irá se manter ao longo de 2016.

Veja o comentário de Joice Hasselmann sobre a crise econômica:



Pessoal, entenda porque criar mais impostos vai levar o Brasil ainda mais pra o buraco. E as mentiras do governo em relação à crise internacional. Espia, saiba a verdade e compartilhe!
Publicado por Joice Hasselmann em Sexta, 19 de fevereiro de 2016

A colunista também criticou a atual política do governo Dilma, voltada para tentar atenuar o endividamento brasileiro através do do aumento da carga tributária: o aumento na burocracia e nos custos para as vendas pela internet levou inúmeros comerciantes a abandonarem essa modalidade de negócios. Conforme notícia publicada pelo Jornal da Globo, até 2015, as lojas que faziam vendas pela internet pagavam apenas um imposto - agora, podem pagar até três.

Vídeo: aumento na tributação sufoca negócios que utilizam comércio pela Internet

34% das empresas de e-commerce suspenderam suas atividades
34% das empresas de e-commerce suspenderam suas atividades por conta da nova forma de tributação.Lixo de governo...Curta João Lima e Movimento Contra Corrupção
Publicado por João Lima em Terça, 16 de fevereiro de 2016



Integrante do grupo Hamas é morto lutando como soldado do Estado Islâmico, na Líbia

Mufleh Abu Azra, ex-integrante do grupo terrorista Hamas, ligado à chamada "resistência palestina", foi morto lutando em Trípoli, na Líbia, como soldado do grupo Estado Islâmico. O ISIS divulgou imagens do extremista antes e depois de sua morte, descrevendo como o ex-integrante do Hamas foi abatido em combate. Os parentes de Mufleh Abu Azra afirmaram que o palestino perdeu sua vida combatendo uma milícia contrária ao grupo Estado islâmico - a notícia reforça as suspeitas de que organizações terroristas palestinas e o ISIS estão se aliando para cometer atentados terroristas. A informação foi divulgada hoje pelo portal norte-americano Breitbart.
Mufleh Abu Azra: ex-soldado do Hamas, passou a servir no
Estado Islâmico, na Líbia.
Imagem: Breitbart

De acordo com o site de notícias, "Abu Azra viveu na cidade palestina de Rafah, tinha 33 anos e já tinha sido condenado a dois anos de cadeia - permaneceu detido entre 2002 e 2004 por tráfico de armas, conforme o relato de oficiais das forças de segurança de Israel aos correspondentes do Breitbart em Jerusalém. Em 2005, após ser solto, Mufleh Abu Azra ingressou na organização terrorista Hamas, onde atuou como um de seus soldados. Posteriormente, ele deixou o Hamas e passou a fazer parte de grupos ainda mais violentos, como o movimento salafista Jund Ansar Allah, que tentou cometer um ataque contra uma base militar israelense próxima à Faixa de Gaza, em 2009, usando 'cavalos-bomba'. O grupo também realizou um ataque com bombas ao Instituto Cultural Francês, em Gaza, em 2014".

Ainda em 2014, Mufleh Abu Azra deixou a Faixa de Gaza e entrou para o grupo terrorista Estado Islâmico, na península do Sinai, pouco antes de ser enviado para combater a favor da expansão do califado, na Líbia. O portal Breitbart divulga uma das mensagens oficiais de propaganda do grupo Jund Ansar Allah, no qual Abu Azra serviu antes de se tornar combatente do ISIS: "os militantes devem tentar matar um apóstata americano ou europeu, ou ainda especialmente um dos franceses, desprezíveis e impuros, cidadãos dos países que se uniram contra o Estado Islâmico - tenham fé em Deus". 

Segundo a reportagem publicada pelo portal Breitbart, "aproximadamente 100 palestinos [ligados aos grupos extremistas locais] foram identificados como soldados do Estado Islâmico na Síria, no Iraque e na Líbia. Ao longo dos últimos três anos, ao menos trinta indivíduos originários da Faixa de Gaza foram mortos em combate, servindo como combatentes do ISIS, nos mesmos países".

Grupo terrorista Hamas está colaborando com o Estado Islâmico - organizações tabalham em conjunto no tráfico de armas
e compartilham soldados. Mufleh Abu Azra serviu nos dois movimentos, antes de ser morto em combate.
Imagem: Stand For Israel
Conforme matéria publicada no jornal Times of Israel, no ano passado, os grupos Hamas e Estado Islâmico cooperam, no Egito, em operações de tráfico de armamentos. O Estado Islâmico também busca manter uma relação de proximidade com o Hamas porque tem como objetivo estabelecer uma "província" na península do Sinai ("Wilayat al-Sina") - em sua expansão, o ISIS já criou organizações similares na Somália, Nigéria e no Cáucaso, através do recrutamento de extremistas chechenos. A cooptação de jovens na região do Levante levou autoridades jornanianas a pedirem por mudanças nas estratégias de propaganda dos governos da região - o ministro da cultura da Jordânia, Sabri Rheihat, emitiu um alerta sobre a os efeitos da propaganda extremista sobre os adolescentes: em 2015, mais de 4.000 rapazes do país vizinho de Israel ingressaram nas fileiras do Estado Islâmico. 


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Árabes cristãos estão sendo perseguidos por maioria islâmica, nos campos de refugiados

Entre as comunidades de refugiados árabes na Alemanha, a minoria que segue o cristianismo está sendo perseguida e até mesmo sofrendo agressões físicas - o veículo de comunicação britânico Catholic Herald e o portal Jihad Watch, dos Estados Unidos, informam, em notícia veiculada hoje, que denúncias foram realizadas sobre espancamentos e destruição de símbolos religiosos utilizados pelos árabes cristãos. O Catholic Herald noticia que o mesmo tipo de perseguição realizada pela organização extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque está sendo copiada, nas áreas ocupadas pelos refugiados, na Europa. No Egito, a população árabe que segue a vertente copta do cristianismo também sofre perseguição similar.
Cardeal Rainer Woelki: religioso denuncia perseguição contra
os árabes cristãos
Imagem: Catholic Herald

Conforme o site jornalístico Jihad Watch, especializado em reportagens sobre o extremismo islâmico, "poucos religiosos corajosos o suficiente para realizar as denúncias fazem o que é necessário e falam sobre a questão, enquanto a maioria de seus colegas permanece em silêncio, o que apenas permite que o problema se torne ainda maior. Mas o que essas pessoas imaginam que vai acontecer quando os que agora perseguem os cristãos árabes estejam definitivamente assentados na Alemanha, como 'refugiados'? As pessoas que permanecem em silêncio acreditam que a perseguição vai parar? O que ocorre é que a Europa comete suicídio, publicamente". Ainda segundo o portal, o próprio Arcebispo de Colônia avisou que os refugiados cristãos estão sendo ameaçados  por refugiados integrantes da maioria sunita da fé corânica, que, na Síria e no Iraque, sofre grande influência da ideologia radical conhecida como "salafismo", adotada pelo Estado Islâmico.

De acordo com o Catholic Herald, o cardeal Rainer Woelki afirmou: "a preocupação está aumentando porque os políticos e as autoridades das agências de segurança não estão levando essas ameaças a sério. A perseguição aos cristãos nessas nações e entre a população síria e iraquiana é um tópico atual". Para o clérigo, "a Alemanha deve posicionar-se clara e favoravelmente à liberdade religiosa e ao direito à liberdade de consciência - isso é um direito que os próprios cristãos já tiveram, nas nações árabes que agora foram dominadas pelas organizações extremistas".

Ao mesmo tempo em que o cardeal divulgou essa denúncia, Gottfried Martens, pastor luterano, alertou um veículo de comunicação católico da Alemanha - o site "Katolisch" - sobre o aumento no número de gangues dedicadas à perseguição da minoria árabe cristã, nos centros de acolhimento a refugiados. O pastor avisou que os cristãos estão sendo proibidos de usar as cozinhas por serem acusados de "espalhar impureza", e que em outras ocasiões os cristãos são forçados a assistirem vídeos de decapitações, ou são espancados e têm seus símbolos religiosos roubados.

A agência de notícias Associated Press informou, no último dia dois, sobre a perseguição realizada no Egito contra estudantes árabes coptas e contra um professor membro da mesma comunidade religiosa. O professor foi preso e os estudantes foram proibidos de irem à escola após publicarem um vídeo criticando a decapitação de 21 cristãos coptas pelo grupo terrorista Estado Islâmico, na Líbia. As famílias dos jovens foram forçadas a sair de suas cidades. Na Alemanha, durante as festividades de natal, um grupo de cristãos ortodoxos de origem sérvia e montenegrina foi espancado por uma gangue de refugiados.

Organização Estado Islâmico é acusada pela União Europeia de genocídio contra os cristãos. A imagem acima é da decapitaçãode 21 cristãos coptas, feita pelo grupo, na Líbia. Cristãos também são perseguidos no Iraque e na Síria.
Imagem: Australian Broadcasting Corporation