Uma senhora de 70 anos, proprietária de uma pequena loja de flores na cidade de Richland (EUA), está sendo processada pelo estado de Washington e pela organização de propaganda da ideologia de gênero "União Americana pelas Liberdades Civis" por ter se recusado a fornecer os arranjos para um casamento de pessoas do mesmo sexo. A advogada da idosa redigiu uma defesa de 78 páginas contra o ataque realizado em nome do movimento gay: o resultado do processo poderá abrir precedentes para situações em que pessoas sejam forçadas a prestarem serviços que contrariem sua liberdade religiosa ou de expressão - desde 2012, o governo Obama obriga sacerdotes militares a conduzirem casamentos gays, ainda que isto contrarie os princípios de sua religião, como no caso dos judeus ou da maioria das igrejas protestantes. A notícia sobre a recente perseguição à florista foi divulgada ontem, dia 8, pelo portal World Net Daily.
Florista perseguida por militância do partido democrata, apesar da garantia constitucional da liberdade de consciência Imagem: WND |
De acordo com o site jornalístico, a "União Americana pelas Liberdades Civis" (ACLU) e o estado de Washington "estão processando a senhora por agir em conformidade com sua liberdade religiosa, não fornecendo o serviço para um casamento de pessoas do mesmo sexo. Advogados da organização 'Aliança para Defesa da Liberdade' recorreram à corte superior do estado, porque a florista foi forçada, em primeira instância, a pagar multa e custos dos advogados dos impetrantes por recusar a utilizar suas habilidades artísticas para desenhar arranjos florais para a cerimônia. Ao invés de aceitar o trabalho, a senhora teria recomendado os clientes, que ela considera como amigos de longa data, a outros floristas da região, que também poderiam fornecer os arranjos e apoio à cerimônia".
A advogada da florista, integrante da Aliança para Defesa da Liberdade (ADF - organização em defesa da liberdade religiosa que se opõe à ACLU), Kristen Waggoner, diz que o resultado do atual processo é importante para a situação da garantia das liberdades individuais nos Estados Unidos. Para a jurista, o caso não diz respeito exclusivamente à liberdade religiosa, mas também à liberdade de expressão e à liberdade artística. Na opinião dela, "fotógrafos, floristas e outros indivíduos responsáveis pelas atividades de design e associadas à organização de eventos similares podem todos ser considerados artistas", de forma que uma jurisprudência como a imposta à proprietária não apenas violaria a garantia da liberdade de expressão, mas forçaria esses indivíduos a tomarem ações como a criação artística contrária às suas crenças.
Kristen acrescenta: "Barronelle Stutzman, a senhora processada, é um exemplo entre muitos outros de artistas que estão dispostos a servir seus clientes da melhor forma possível, mas, compreensívelmente, não estão dispostos a promoverem, através de seu trabalho, toda e qualquer mensagem", por exemplo, não seria sensato exigir que um sacerdote cristão ou um rabino realizassem casamentos poligâmicos: a religião muçulmana permite que um homem se case com mais de uma mulher, mas a Constituição impede que tribunais forcem padres ou pastores a conduzirem casamentos similares. Para a advogada da Aliança em Defesa da Liberdade, "ninguém deve ser forçado a escolher entre sua liberdade de consciência e de expressão ou sua ruína pessoal e profissional [através da perseguição estatal]". Para a florista de 70 anos, a questão diz respeito apenas "à liberdade. Você não pode comprar minha liberdade. Não há preço para a liberdade".
Nota editorial:
As mesmas liberdades individuais que a administração democrata diz respeitar - apenas para grupos como os extremistas islâmicos - é, mais uma vez, cerceada - para os cristãos. O governo Obama não sabe a respeito da universalidade das garantias constitucionais - a perseguição sistemática a judeus e cristãos, até mesmo através da coerção a rabinos, padres e pastores, para que contrariem sua própria consciência, é prova de que a esquerda americana não faz ideia de quais valores fundaram os Estados Unidos. A colonização americana foi feita por pessoas que queriam ser livres para praticarem sua fé - cristãos perseguidos por sua consciência, na Inglaterra, onde o governo via como "párias" os que não seguiam a igreja oficial. Os britânicos chamavam os colonos de "ralé armada" - e essa "ralé" criou a nação que mereceu, até pouco tempo, o título de "Land of the free and Home of the brave". Um país que se ergueu contra os mais assassinos regimes totalitários do século XX, que foi à guerra contra o nacional-socialismo e que viu desmoronar o socialismo soviético, não pode aceitar a mais nova forma de totalitarismo, que nada mais é do que a volta da perseguição religiosa, disfarçada de "politicamente correto". Enquanto os americanos não perceberem qual ideologia serve de combustível para a bajulação que Obama dedica ao extremismo no Oriente Médio, chegando a fornecer armas para o ISIS, ou para a nova censura que o "democrata" joga sobre os judeus e cristãos nos EUA, o problema continuará. Para o Ocidente, a derrubada das ideologias grotescas e criminosas cultuadas pela esquerda é uma questão de sobrevivência.
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