quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Grupo LGBT quer forçar cristão, dono de estamparia, a produzir camisetas de promoção da "parada gay"

De acordo com notícia publicada hoje no site jornalístico World Net Daily, a organização de militância LGBT "Gay and Lesbian Services Organization" está tentando forçar Blaine Adamson, cristão e proprietário de uma estamparia, a confeccionar camisetas para promoção de um desfile do orgulho gay que será realizado na região de Lexington-Fayette, no estado de Kentucky (Estados Unidos). É a segunda notícia veiculada pelo portal nos últimos dias sobre investidas deste tipo cometidas pela militância - uma florista cristã do estado de Washington também está sendo perseguida por não realizar atividades artísticas e criativas contrárias à sua liberdade de consciência: os dois cristãos estão sendo protegidos pela organização Aliança para Defesa da Liberdade (ADF), que advoga a favor da liberdade religiosa.
Blaine Adamson, cristão forçado a produzir mensagens
contrárias a sua consciência
Imagem: World Net Daily

Conforme o WND, "as liberdades de expressão e religiosa, protegidas pela Constituição dos Estados Unidos e reconhecidas amplamente em outras partes do mundo livre na lei e na prática, estão sob ataque novamente - desta vez, no Kentucky, onde uma comissão exige - sob comando da militância esquerdista da ideologia de gênero - que um proprietário de uma estamparia confeccione camisas que são contrárias à sua fé, o cristianismo". A luta agora é, de acordo com o veículo, "nos tribunais do Kentucky, se Blaine Adamson de fato terá seu direito protegido pela Constituição, ou se ele será forçado a fabricar um produto com uma mensagem diretamente oposta à sua liberdade de consciência".

O conselheiro da organização Aliança para Defesa da Liberdade, Jim Campbell, afirmou, sobre o caso: "proteger a liberdade de Blaine é proteger a liberdade de todos, não importa qual seja a sua opinião sobre o tema. O governo não tem o direito de forçar os cidadãos à produção de artigos  ou expressão artística ou literária contrária que é conflitante com sua própria consciência, e a primeira instância que julgou o presente caso reafirmou corretamente essa garantia constitucional".

Ao se recusar a produzir as camisas em promoção ao evento, Blaine foi ordenado pela Comissão de Direitos Humanos do condado de Lexington-Fayette a violar sua liberdade de consciência. A vitória sobre a ordem dada pela Comissão foi dada a Blaine, em 2012, em primeira instância, mas a Comissão apelou para a instância superior, e, para a ADF, a próxima decisão poderá determinar o futuro da liberdade de consciência nos Estados Unidos.

A organização afirma que a exigência da violação da própria consciência terá impacto sobre todos os cidadãos, de forma independente da fé, preferência sexual ou opinião política. "Por exemplo, uma cidadã lésbica, propritária de uma estamparia nos Estados Unidos, acabou de dar seu apoio a Blaine Adamson no caso, porque a jurisprudência criada agora também pode forçá-la a contrariar suas próprias convicções, no futuro", argumenta a organização de defesa das liberdades individuais.

O World Net Daily acrescenta que outras situações, igualmente graves, podem ser criadas, em vigor da decisão a ser tomada: proprietários judeus de veículos de comunicação ou de estamparias podem sr forçados a produzirem camisas com propaganda de negação do Holocausto - esse tipo de material é frequentemente publicado em sites discreta ou abertamente antissemitas - e muçulmanos podem ser forçados a criar materiais de ridicularização do profeta Muhammad (esse tipo de material já provocou até mesmo assassinatos, na Europa).
Blaine Adamson em sua estamparia: decisão da instância superior poderá forçar pessoas de todas as religiões e opiniões
políticas a violarem sua própria consciência, caso o Estado assim decida.
Imagem: World Net Daily

Vídeo publicado pela Associação em Defesa da Liberdade, para defesa de Blaine Adamson, forçado a violar sua liberdade de consciência:







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