domingo, 14 de fevereiro de 2016

Administração Obama propõe cortes de investimentos no combate ao terrorismo nos Estados Unidos

De acordo com matéria publicada hoje pela agência de notícias Associated Press, o governo Barack Obama pretende realizar cortes de recursos no setor de contra-terrorismo - as reduções dos investimentos podem chegar a um montante de 300 milhões de dólares a menos, para as agências de seguranças destinadas ao combate a organizações terroristas, no território dos Estados Unidos - um integrante do partido democrata chegou a criticar a iniciatva. A notícia também foi veiculada pelo portal Jihad Watch, especializado em reportagens sobre extremismo religioso e terrorismo.
Imagem: ABC News

Conforme o site Jihad Watch, "a decisão de realizar os cortes é tomada porque o governo atual não percebe as organizações terroristas em ação nos Estados Unidos como uma ameaça [em comentário irônico]". Segundo o veículo de comunicação, um dos próprios integrantes do Partido Democrata, o senador Charles Schumer, "está atacando a proposta que irá realizar cortes da ordem de 300 milhões de dóares no orçamento para contra-terrorismo, e está pedindo que Obama reconsidere a medida".

O senador ressalta, em sua crítica, que "os cortes para a Iniciativa de Segurança em Área Urbana foram incluídos na proposta de cortes de orçamento para 2017, lançada na semana passada pela Casa Branca. A Iniciativa, que poderá ser afetada pela nova medida, ajuda a financiar programas em cidades dos Estados Unidos destinados a prevenir ataques extremistas, ou ainda a dar recursos financeiros para a recuperação, após atos deste tipo".

Para Schumer, "os cortes propostos pela administração Obama são mal-elaborados e surgem no pior momento possível, e precisam ser desfeitos. Fim da história". A declaração foi dada em entrevista à agência de notícias Associated Press. "Sob a luz dos recentes ataques realizados em San Bernardino [na Califórnia, onde um casal de extremistas ligados ao Estado Islâmico matou 14 pessoas, no ano passado] e em Paris, e levando em consideração as constantes ameaças que as organizações extremistas fazem, ressaltando que pretendem fazer novos atentados no território dos Estados Unidos, não faz qualquer sentido propor cortes como os que estão sendo discutidos agora. Para o democrata contrário a seu colega de partido que ocupa o maior cargo do executivo, as reduções de orçamento serão "especialmente nocivas em decorrência da diminuição da segurança para as grandes áreas urbanas, especialmente para cidades como Nova Iorque, que permanece como um dos alvos mais visados pelos grupos criminosos".

DHS - Department of Homeland Security, uma das principais agências de contra-terrorismo dos EUA. Organização foi
forçada a apagar informações sobre terroristas. Agora, governo Obama sugere cortes nos programas de segurança
Imagem: Liberty News
A administração Obama também é acusada, por um dos mais importantes oficiais na história do Homeland Security, de impedir a investigação de grupos extremistas em atividade no território dos Estados Unidos. Philip Haney, que foi integrante do DHS, foi afastado de seu trabalho após informar o Congresso dos Estados Unidos da iminência de um ataque terrorista em solo americano, antes do massacre de San Bernardino. O DHS, conforme o oficial, também foi forçado a excluir centenas de dados a respeito de indivíduos ligados a organizações terroristas - para Haney, estas informações eram essenciais na prevenção de atentados.




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