De acordo com o site da revista Exame, a insdústria brasileira viveu em 2015 o pior momento de sua história, com destaque para as perdas registradas pelo setor automobilístico. A produção industrial, em geral, teve encolhimento de mais de 8%, no ano passado, e continuará a enfrentar perdas e redução de investimentos ao longo de 2016 - conforme a agência de avaliação de risco de crédito Standar & Poors, a América Latina sofrerá encolhimento de 0,3% em sua economia, enquanto o Brasil terá perda de 0,2% - a produção de carros sofre perdas significativas, com retração de 25,9%.
Imagem: Época |
Agência de comunicação estatal EBC informou, em 2015, que a queda na produção de petróleo e biocombustíveis também desempenhou papel significativo na redução da produção industrial Brasileira - em outubro do ano passado, o encolhimento do setor foi de 2,7%, em relação a setembro.
O único setor da indústria que teve alta foi o de extrativos o avanço foi de 3,9% em 2015, em relação a 2014. Máquinas e equipamentos foi um setor que registrou redução importante (14,6%), assim como produtos de metal (11,4%). A avaliação feita pelas agências de classificação de risco é que o cenário nacional é agravado pela queda significativa nos preços do petróleo, que desempenha um papel importante na economia nacional. Outras economias da região também sofrem com a tendência, como Bolívia e Venezuela. O Brasil também é afetado negativamente pelo escândalo de corrupção e pela alta dívida pública, que afetam a credibilidade do país diante de investidores internacionais.
O portal G1 informa que o peso da atividade industrial sobre o PIB chegou a um nívei tão baixo quanto o que havia no Brasil antes da industrialização, há mais de 70 anos. Ainda conforme o site de notícias, o desmantelamento industrial não significa que o país está se tornando mais eficiente e voltando recursos para setores de alta tecnologia - pelo contrário, significa que a nação está praticamente privada de sua indústria e também não tem qualquer perspectiva de ingressar na nova fase do progresso produtivo. A situação do Brasil, assim como a crise observada na Rússia, levou alanistas internacionais a cunharem uma nova expressão - os "Ticks", ou conjunto de países que substituem os "Brics" como nações mais promissoras e com maiores potenciais para atrairem investimentos. Os "BRICs" seriam integrados pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, enquanto a nova expressão substitui "Brasil e Rússia" por "Taiwan e Coreia do Sul".
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