sábado, 11 de junho de 2016

Eduardo Bolsonaro critica invasões de escolas

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, do Partido Social Cristão, denunciou como "orquestradas pelos partidos de esquerda" as invasões de escolas realizadas com o apoio dos principais movimentos estudantis brasileiros. O parlamentar argumenta que "essas organizações são braços políticos do partido de Dilma Rousseff, e têm por objetivo desgastar governos estaduais [contrários ao Partido dos Trabalhadores, como o do Rio de Janeiro. O PMDB do estado rompeu, recentemente, com o maior partido da esquerda brasileira]".

Eduardo Bolsonaro ressalta que, nos últimos meses, "ocorreram diversas invasões de escolas que prejudicaram estudantes, que gostariam de assistir às aulas, mas não puderam fazê-lo graças à atuação dos movimentos de esquerda, sob o argumento de que o governo estadual queria mudar ou remanejar as escolas, de forma que alunos da mesma idade frequentassem os mesmos prédios. Uma vez ultrapassado esse período inicial, o governo voltou atrás, convocou a população para um debate sobre o tema, mas ainda assim os movimentos continuam a promover a paralisação das instituições de ensino, sob a alegação de que a merenda escolar é o problema que motiva as ações". O filho de Jair Bolsonaro afirma que desvios de recursos destinados à merenda escolar devem ser investigados com rigor, mas esse problema não é pretexto forte o suficiente para prejudicar a enorme quantidade de estudantes as instituições atingidas pelas invasões.

Eduardo acresenta que "não se deve assumir que, com a descoberta de um escândalo de corrupção, as atividades de todas as escolas do estado devem ser paralisadas. Os estudantes que querem se qualificar e que desejam conseguir seus diplomas devem ser autorizados a isto, sem qualquer tipo de interdição das escolas por partes dos movimentos que agora atuam dessa forma. As pessoas que realizam as invaões não estão pensando em educação, mas sim em promoção de seus movimentos e partidos, ou em desgastar governos contrários às suas ideologias. 

O líder conservador ressaltou que irá apoiar a chamada "CPI da UNE", que deverá investigar a associação entre o movimento estudantil e os principais partidos de esquerda do país, como o Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista do Brasil. Na opinião de Eduardo Bolsonaro, essas siglas fomentam a atuação de militantes que ele classifica como "vagabundos profissionais", utilizados pelas lideranças de esquerda para as paralisações de escolas. O parlamentar também destacou a importância do projeto "Escola Sem Partido", que tem por objetivo o fim da doutrinação favorável aos movimentos de esquerda dentro das escolas - o projeto foi criticado pela maioria das lideranças dos partidos marxistas, que possuem grande influência na UNE e nas instituições de formação de professores.

Assista ao vídeo disponibilizado por Eduardo Bolsonaro no Youtube:




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