quinta-feira, 23 de junho de 2016

Eduardo Bolsonaro destaca que campanha contra Jair Bolsonaro estava prevista no "Caderno de Teses do PT"

O deputado federal Eduardo Bolsonaro, de São Paulo, publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube denunciando a campanha iniciada pela esquerda brasileira contra Jair Bolsonaro - Eduardo argumenta que a campanha midiática e jurídica havia sido elaborada pelo Partido dos Trabalhadores e definida como linha de ação política dos partidos ligados à ideologia da sigla. O deputado aponta que decisões prévias do Supremo Tribunal Federal já reforçaram a imunidade parlamentar, o que garantiria uma futura absolvição de Jair Bolsonaro.

De acordo com o representante do PSC, "a conduta das esquerdas e de parte do judiciáio nacional [que simpatiza com a ideologia esquerdista], estava já prevista nas cartilhas oficiais do Partido dos Trabalhadores. No ano passado, foi divulgado o 'Caderno de Teses do PT' [guia que contém orientações gerais para a militância da sigla de Luiz Inácio Lula da Silva], no qual as lideranças do partido ressaltavam que um dos objetivos das organizações de esquerda era fazer com que o deputado federal Jair Bolsonaro fosse cassado, não importando os custos para que esse ataque fosse bem-sucedido".

Eduardo Bolsonaro acrescenta: "sabemos que o jogo do poder é cruel. Quero crer que, no mérito do jugamento, os ministros do Supremo se posicionem a favor da Constituição Federal. Está previsto na CF que os deputados são imunes por 'opiniões, palavras e votos'. Além disso, não faz muito tempo, foi aprovada uma PEC que acrescentou o advérbio 'quaisquer' ao dispositivo. Ou seja, deputados e senadores são imunes por 'quaisquer' opiniões, palavras e votos, na área civil e na área penal", de modo que, no entendimento do parlamentar e policial federal, uma condenação contra Jair Bolsonaro representaria conduta irresponsável e contrária à atual ordem jurídica.

Jair Bolsonaro está respondendo a processo por ter, quando chamado de "estuprador" pela deputada Maria do Rosário, afirmado que a líder petista "não merecia ser estuprada". A discussão entre os parlamentares que motivou o atual processo ocorreu em ocasião na qual Maria do Rosário fazia defesa do jovem estuprador conhecido pelo apelido de "champinha" e na qual Jair Bolsonaro defendia a redução da maioridade penal e a castração química para jovens envolvidos em crimes de estupro.

Assista na íntegra o comentário de Eduardo Bolsonaro sobre o processo:



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