O vereador e pré-candidato à prefeitura do Rio de Janeiro Flávio Bolsonaro denunciou o processo contra Jair Bolsonaro como uma "aberração política" - o processo é parte da militância jurídica de movimentos de esquerda rivais do político, que defende a implantação de penas mais severas contra indivíduos que tenham cometido crimes de natureza sexual. Jair Bolsonaro está sendo processado por ter afirmado, em discussão, que a deputada petista Maria do Rosário "não merece ser estuprada", em ocasião na qual a parlamentar esquerdista defendia o estuprador e assassino conhecido pelo pseudônimo de "champinha".
Em vídeo divulgado no seu perfil oficial no site Facebook, Flávio Bolsonaro destacou que seu pai "sempre defendeu a aplicação de penas mais duras contra estupradores, incluindo a castração química [procedimento que acaba com a libido dos agressores sexuais, já implementado na França]. Jair Bolsonaro também defende a redução da maioridade penal, especificamente para indivíduos que tenham cometido crimes de natureza sexual ou homicídios". A família de Jair Bolsonaro e apoiadores do parlamentar lançaram uma campanha nas redes sociais em defesa do líder conservador, contra o processo que agora corre no Supremo Tribunal Federal.
Flávio destaca que "logo em Jair Bolsonaro, alguém que sempre lutou para a aplicação de penas mais severas contra estupradores, querem colar essas acusações. É assim que funciona o jogo do poder. Eu, no Rio de Janeiro, também estou sofrendo processo [movido por lideranças de esquerda] por divulgar a foto de um menor que cometeu o crime de estupro, que foi capturado ao cometer esse delito dentro de um ônibus que fazia o percurso entre o bairro de Bangu e o centro do Rio de Janeiro. É assim que alguns ministros do Supremo Tribunal Federal querem tratar pessoas honestas, pessoas inocentes, pessoas decentes, e que não estão envolvidos em escândalos como alguns líderes que o STF nem sequer investiga, como Luíz Inácio Lula da Silva [acusado de receber duas propriedades como pagamento de propina por empresas ligadas ao escândalo exposto pela operação lava jato]".
Maria do Rosário, a parlamentar do Partido dos Trabalhadores que esteve envolvida na discussão que motivou o atual processo contra Jair Bolsonaro, era criticada pelo político conservador por defender indivíduos responsáveis por crimes de estupro. Na ocasião em que o rapaz conhecido pelo pseudônimo de "champinha" estuprou e assassinou Liana Friedenbach, menina de 16 anos, Maria do Rosário defendeu publicamente o criminoso e se opôs à redução da maioridade penal.
Assista ao comentário de Flávio Bolsonaro sobre a campanha de militância jurídica iniciada pela esquerda contra o deputado federal conservador:
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