O deputado federal Jair Bolsonaro publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube no qual destaca a importância da liberdade de expressão na internet e elogia a defesa conferida a ele por integrantes do movimento conservador brasileiro, contra a atual campanha de difamação e militância jurídica destinada a acabar com o mandato do parlamentar do PSC. Bolsonaro afirma que "sem esta mídia livre, a Internet, seria impossível explicar o que aconteceu [no episódio da discussão entre Jair Bolsonaro e Maria do Rosário, que motivou o processo]". Para o líder conservador, "se dependesse apenas dos jornais impressos ou dos telejornais, eu já estaria condenado a muito tempo".
Na opinião de Jair Bolsonaro, seu processo pode ter resultado favorável a seu mandato, uma vez que a parlamentar Jandira Feghali, do Partido Comunista do Brasil, já foi inocentada em situação homóloga, protegida pela imunidade parlamentar. A lei atual garante que deputados possuem direito à expressão de opiniões e discursos que eventualmente sejam ofensivos a terceiros - como a provocação feita por Bolsonaro contra Maria do Rosário. No episódio que motivou o atual processo, Maria do Rosário afirmou que Bolsonaro era um "estuprador" - ao crime de calúnia cometido pela deputada petista, o integrante do PSC afirmou que Maria do Rosário "não merece ser estuprada". A discussão foi registrada em video, e está disponível no site Youtube.
Jair Bolsonaro destaca que a imunidade parlamentar se aplica porque o conflito verbal ocorreu "na Câmara dos Deputados, no Salão Verde, onde estava sendo discutida a PEC que estabeleceria a redução da maioridade penal [à qual Maria do Rosário fazia oposição, mas que era defendida por Bolsonaro]". O parlamentar acrescenta que o episódio disse respeito ao "caso 'Champinha' - [o estuprador] defendido por Maria do Rosário. Na mesma semana, o STF arquivou um caso em que Jandira Feghali responderia - estaria colocada na situação de ré".
Para o deputado federal, "o que está em jogo é a disputa de poder. Nós começamos a incomodar, nós estamos crescendo, em cima de verdades. [Os movimentos de esquerda] querem me tornar inelegível, ou até mesmo cassar meu mandato. Não sei o que vai acontecer - vou me defender, mas esse mesmo grupo, oportunamente, irá me julgar. Se me julgarem antes de 2018, corro o risco de me tornar inelegível".
Flávio e Eduardo Bolsonaro, dois líderes do movimento conservador brasileiro, afirmam que o processo contra Jair Bolsonaro foi premeditado pela militância de esquerda. Os filhos do deputado federal pelo Rio de Janeiro destacam que a campanha midiática e jurídica contra Jair havia sido sugerida em um dos cadernos de teses do Partido dos Trabalhadores, publicado no ano passado, por ocasião de um encontro da agremiação, ocorrido na Bahia. Jair Bolsonaro também é atacado pela militância de esquerda por se mostrar favorável ao direito à legítima defesa para a população civil, por criticar os movimentos ligados ao "sex-lib" e por argumentar a favor de penas mais rigorosas para criminosos.
Veja o comentário de Jair Bolsonaro a respeito do processo:
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