terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Trump afirma que mudará relação EUA-China

Em pronunciamento sobre as relações econômicas entre Estados Unidos e China, o futuro presidente do país norte-americano, Donald Trump, afirmou que a nação modificará sua postura em relação à potência asiática - o republicano criticou severamente o que classificou como postura "anti-mercado" e de roubo sistemático de propriedade intelectual, que seria praticado pelo regime comunista. Trump destacou, ao longo de sua campanha, que adotaria uma política de mais rigor na defesa dos interesses norte-americanos e de maior protecionismo, incluindo na relação com a nação rival na Ásia.

No discurso, Donald Trump também teceu comentários em questionamento à política de desvalorização artificial da moeda chinesa - o regime comunista pratica a redução forçada do valor de sua moeda para impulsionar suas exportações, de modo que qualquer competição oriunda dos países ocidentais é quase impossível. Analistas internacionais, em mais de uma ocasião, também destacaram o papel que a política do regime em relação aos sindicatos faz com que os preços se tornem artificialmente mais baratos: o sistema totalitário impede quaisquer manifestações trabalhistas ou organizações que exijam melhores condições de vida para os trabalhadores, desde a fundação do regime marxista, por Mao Zedong. A China também é acusada de fomentar a indústria através de uma rede de campos de trabalhos forçados, conhecida pelo acrônimo "Lao Gai" - no sistema que impõe trabalhos análogos à escravidão, empresas conseguem reduzir os custos a níveis impraticáveis por qualquer país competidor do gigante asiático.

Donald Trump também criticou a elite do partido republicano pela conivência com as práticas do regime chinês - empresários e políticos dos Estados Unidos são acusados de cumplicidade com companhias que produzem de forma mais barata através dos sistemas de opressão dos trabalhadores colocados em prática pelo governo marxista. Grandes empresas dos setores de vestimentas e de tecnologia, sediadas nos Estados Unidos, fabricam a custos muito baixos utilizando mão de obra chinesa, sem quaisquer reduções nos lucros em decorrência de demandas dos operários ou de organizações sindicais. Trump fez menção a líderes republicanos que "dizem ter 'amigos' na China", o que os impediria de fazer críticas importantes aos abusos cometidos pela ditadura comunista.

Ao longo de sua campanha e após sua eleição, o líder republicano afirmou que tem o compromisso de reestabelecer a infraestrutura industrial dos Estados Unidos. Trump declarou que pretende fazer isso através de inúmeras medidas, entre elas, através da revisão das relações comerciais com a China e através da exigência de práticas mais justas para com a concorrência - a mudança poderá ser a mais significativa na política externa para a nação asiática desde o chamado "conflito sino-soviético", quando o governo dos Estados Unidos começou uma gradual aproximação econômica com Pequim.

Veja na íntegra - Donald Trump critica severamente as práticas econômicas do regime comunista chinês. Vídeo traduzido para português pelo canal Embaixada da Resistência:



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