quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Donald Trump afirma que EUA voltarão a apoiar Israel e pede que governo de Netanyahu "aguente firme" até a posse

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou através de sua assessoria de comunicação e através de sua conta oficial em uma das mais importantes redes sociais que, após a posse, "os EUA voltarão a considerar Israel um aliado de grande importância" - o comunicado foi realizado após o governo de Barack Obama apoiar resoluções da ONU contra assentamentos Israelenses em territórios controlados pela Autoridade Palestina. O atual governo, controlado pelo Partido Democrata, é acusado de manter boas relações com organizações anti-israelenses militantes como o CAIR (Council on American Islamic Relations) - o grupo, simpático a Barack Obama, é apontado como o braço norte-americano do movimento salafista Irmandade Muçulmana. Trump ainda pediu, em suas mensagens, que "Israel aguente firme até a posse do novo governo". A notícia sobre as declarações de Donald Trump foi publicada hoje no site de notícias The Blaze.

Donald Trump afirmou que "não podemos mais deixar que o Estado de Israel seja tratado com tamanho desrespeito e com desdém absoluto. O país foi um grande aliado dos Estados Unidos, mas não é mais. O início da catástrofe foi a péssima negociação com o Irã [que não estabeleceu limitações concretas ao programa de desenvolvimento de armas nucleares da República Islâmica], e agora a atual administração toma essa péssima decisão em coro com a ONU. Israel deve aguentar mais um pouco, o dia 20 de janeiro [dia da posse do novo presidente] está chegando". 

O líder também sinalizou, em outros pronunciamentos, que irá parar com a campanha iniciada por Barack Obama de financiamento e armamento de movimentos "rebeldes" no Oriente Médio - o governo democrata é acusado de ter sido responsável pelo fortalecimento militar do grupo terrorista Estado Islâmico e do crescimento de organizações como a Irmandade Muçulmana, durante a onda de revoltas populares conhecida como "Primavera Árabe". Trump é contrário ao financiamento dos grupos "rebeldes" e defende alianças estratégicas com governos árabes que enfrentem movimentos como o Estado Islâmico.

Sean Spicer, um dos futuros assessores de comunicação do presidente dos EUA, afirmou que "a nova administração [de Donald Trump] irá recolocar Israel em seu lugar de grande aliado dos Estados Unidos". Spicer declarou que o governo de Barack Obama tem autonomia para adotar uma postura contrária a Israel, mas o assessor também destacou que "as últimas decisões da administração Democrata com certeza tornam as relações com o país mais tensas e fazem com que o processo de transição entre os governos seja mais difícil".

Veja na íntegra - reportagem do portal The Blaze sobre os pronunciamentos de Donald Trump sobre o apoio dado pela administração Obama a resoluções contrárias ao maior aliado estratégico da América no Oriente Médio.

Mais sobre o o governo democrata - Julian Assange, fundador do site Wikileaks, afirma que lideranças democratas e o Estado Islâmico possuem financiadores em comum:

Mais sobre o tema - Trump afirma que EUA e Israel devem se reaproximar:



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