quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Joice Hasselmann: "preservação dos direitos políticos de Dilma pode ser usada para livrá-la da Lava Jato"

De acordo com a jornalista Joice Hasselmann, a decisão que preservou os direitos políticos de Dilma Rousseff foi realizada para que a ex-presidente possa ocupar um cargo com foro privilegiado. A medida protegeria a antiga aliada de Michel Temer das investigações da operação Lava Jato, e faria com que a ex-chefe do Executivo conseguisse vantagens em eventuais problemas com a justiça. O jornalista Paulo Eduardo Martins denunciou a mesma estratégia da elite política como um gesto de "rasgar a Constituição Federal".

Joice Hasselmann afirma que "Brasília ferve com a decisão do Senado de permitir que Dilma Rousseff ainda possa ser nomeada para qualquer cargo público. A ex-presidente também pode disputar eleições - a disputa de uma eleição, por motivos óbvios, não aconteceria agora. Ainda é tempo de enquadrá-la na 'lei da ficha limpa', de modo que ela não possa se eleger, nos próximos pleitos. Todavia, ela pode ser nomeada para cargos de confiança a partir de hoje [com a decisão tomada pelo acordo entre o PT e os partidos favoráveis ao impeachment, no Senado]". A colunista declara ter recebido informações que sugerem a possível nomeação de Dilma para uma secretaria em Minas Gerais, no atual governo do estado, controlado pelo Partido dos Trabalhadores.

A escritora argumenta que Dilma Rousseff é grande aliada do atual governador do estado: "Fernando Pimentel tem grande intimidade com Dilma Rousseff, os dois estudaram juntos, a ex-presidente é de Minas Gerais. Se ela for nomeada para alguma secretaria do governo Pimentel, poderá escapar imediatamente das mãos do juiz Sérgio Moro. Ao sofrer o impeachment, Dilma perdeu o foro privilegiado - não seria mais julgada pelo Supremo, e sim pelo juiz Sérgio Moro, em primeira instância. No momento em que Dilma Rousseff assumir uma secretaria de estado, imediatamente a petista passará a ser julgada pelo STJ".

Na opinião da jornalista, a abordagem adotada pelo Partido dos Trabalhadores é similar à que ocorreu quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o cargo de Ministro-chefe da Casa Civil: "ela poderá receber o cargo para escapar de Sérgio Moro e da prisão". Por ocasião de investigações do escândalo das empreeiteiras favorecidas pelo PT, Lula, através de sua nomeação, obteve o direito a foro privilegiado - a decisão, todavia, foi anulada como tentativa de obstrução da justiça.

Assista na íntegra ao comentário de Joice Hasselmann sobre a preservação dos direitos políticos de Dilma Rousseff:




Paulo Eduardo Martins: "Constituição foi rasgada em nome dos direitos políticos da ex-presidente"

O jornalista e deputado federal Paulo Eduardo Martins divulgou vídeo em seu canal oficial no Youtube onde critica a manutenção dos direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff - para o político paranaense, a Constituição Federal é clara quanto à determinação de penas para os integrantes do executivo afastados através de um processo de impeachment, e a destituição do direito a ocupar cargos no Estado é uma necessidade, nos casos em que o réu é considerado culpado. Martins qualificou a decisão do Senado como similar a "rasgar a Constituição Federal".

Na opinião do deputado federal, "a perda dos direitos políticos é algo indissociável. As penalidades são obrigatórias - está na Constituição, a lei máxima do país, que o Senado rasgou mais uma vez, através de um acordo espúrio entre senadores do PMDB e do PT, que foram sócios no roubo feito contra o Brasil nos últimos anos. Para esses políticos envolvidos na decisão eu afirmo: não reclamem do que as ruas dirão de vocês. Todo mundo está sabendo disso. Os acordos feitos em brasília transcendem os limites da capital e as informações chegam às ruas. As pessoas vão reagir - de um jeito ou de outro. Esse país não vai ficar nas mãos de vocês. A Constituição deve ser seguida - é ela que garante os direitos dos cidadãos e o futuro desse país".

Paulo Eduardo Martins ganhou notoriedade por fazer comentários críticos à política da administração petista e à aproximação do Partido dos Trabalhadores com regimes totalitários, como o sistema comunista cubano e a "república islâmica" iraniana. O jornalista foi um dos primeiros, nos grandes veículos de comunicação, a fazer menção ao Foro de São Paulo - organizaçao internacional latino-americana que serve de coordenação estratégica aos partidos comunistas da região, e que serve de plataforma de articulação entre siglas brasileiras como o PT e o PC do B e as FARC - as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, movimento de orientação marxista-leninista que financia suas operações militares e terroristas através de lucros provenientes do narcotráfico. Paulo Eduardo Martins qualificou integrantes do Partido dos Trabalhadores de "embaixadores das FARC no Brasil", em rede nacional.

Assista ao comentário sobre a preservação dos direitos políticos de Dilma Rouseff através de acordo feito entre integrantes do Partido dos Trabalhadores e do PMDB, durante a última etapa do processo de impeachment:




terça-feira, 30 de agosto de 2016

Dólar está em queda - impeachment favorece otimismo do mercado

Conforme notícia veiculada na edição de hoje do jornal Correio Braziliense, o dólar está em queda, em decorrência do processo de impeachment - a perspectiva de afastamento de Dilma Rousseff da Presidência da República favorece o otimismo do mercado e os investimentos no Brasil. A moeda americana chegou a valer R$3,22, durante a manhã de hoje, e terminou o dia em R$3,24 - no mês, a moeda acumula queda de 0,33%.

O Banco Central, para tentar conter a tendência de queda da moeda internacional, está atuando no mercado de câmbio - a valorização do dólar é favorável às exportações brasileiras, uma vez que dá aos produtos nacionais um preço mais competitivo. Foram vendidos cerca de dez mil swaps reversos - que equivalem à compra futura da moeda norte-americana.

Analistas de Economia afirmam que a Bolsa de Valores de São Paulo continua subindo em decorrência do andamento do processo de impeachment - a expectativa dos investidores é de uma mudança positiva na gestão das finanças do país e de maior estabilidade para negócios, caso Dilma Rousseff seja definitivamente afastada do posto de chefe do Executivo. Todavia, os ajustes necessários para o controle da crise são rigorosos, e por essa razão o preço da moeda ainda é volátil e poderá trazer surpresas.

O site UOL aponta que a moeda dos Estados Unidos poderá cair a valores baixíssimos, caso o afastamento do Partido dos Trabalhadores da Presidência ocorra. No dia 17 de março deste ano, o portal publicou matéria onde apresentou projeção de queda para um patamar de R$2,50, caso o processo seja bem-sucedido. A administração petista é apontada como a principal responsável pela crise de endividamento do Estado brasileiro e pelo colapso financeiro de uma das principais empresas Estatais do país, a Petrobras, responsável por movimentar a economia de dezenas de cidades no litoral e considerada a quarta maior companhia brasileira, com valor de mercado superior a 42 bilhões de dólares pela revista especializada Forbes, ficando atrás apenas do banco Itaú, do banco Bradesco e do Banco do Brasil.

Mais sobre o tema - rádio Jovem Pan discute oscilação do dólar em decorrência do processo de impeachment:



Eduardo Bolsonaro afirma que Dilma cometeu crime de responsabilidade e fraude eleitoral

Por ocasião da decisão do Senado a respeito do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o deputado Eduardo Bolsonaro publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube onde afirma que a integrante do Partido dos Trabalhadores cometeu crime de responsabilidade ao autorizar o crédito suplementar junto a bancos públicos, e que realizou uma fraude eleitoral, em 2014. Eduardo divulgou o discurso em resposta às críticas de setores da esquerda que questionam a legalidade do processo que derrubou a última chefe de Estado.

Conforme o policial federal e parlamentar, "as palavras de Dilma sobre as contas públicas, na eleição de 2014, foram afirmações fajutas. Dilma está acusando o atual governo de não estar sendo capaz de seguir as falsas promessas que ela fez. Dilma disse que todos os programas assistencialistas seriam mantidos, afirmou que a gasolina não subiria, que a luz não subiria - ou seja, os petistas mentem e continuam mentindo". De acordo com o site Contas Abertas, em matéria divulgada em 16 de fevereiro de 2016 (ainda durante a administração de Dilma Rousseff), o governo promoveu a redução do seguro-desemprego - destinado a proteger trabalhadores que perdem seu sustento -, mas, mesmo através do corte do benefício social, não foi capaz de conter a crise do endividamento. Em novembro de 2014 - após a eleição de Dilma - o Banco Central fez previsão de aumento de 17,6% nos preços de energia, ao contrário das alegações feitas pela petista antes da escolha da Presidência.

Em seu discurso, Eduardo Bolsonaro argumenta: "ao mesmo tempo em que Dilma Rousseff mentia para os eleitores, ela buscava empréstimos em bancos públicos - algo que ela não poderia fazer, por força da Lei de Responsabilidade Fiscal [dispositivo jurídico criado para evitar o endividamento do Estado e prevenir a ocorrência de crises como a vivida atualmente no país]. Pelo visto, os petistas não gostam muito da Lei de Responsabilidade Fiscal - que inclusive foi replicada, no Código Penal. Ou seja, Dilma também merece cadeia [além da perda da Presidência]".

Bolsonaro conclui: "depois de roubar os senhores, depois de ser chefe do Ministério de Minas e Energia, Chefe da Casa Civil e presidente da república, que nomeia o presidente da Petrobras [empresa utilizada pelo Partido dos Trabalhadores no esquema de corrupção investigado pela operação lava-jato], e depois de ter a coragem de afirmar não saber sobre o roubo de milhões de reais da companhia estatal, ela vem dizer que está sendo 'vitima de um golpe'".

Assista ao discurso de Eduardo Bolsonaro na íntegra:



segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Donald Trump propõe estratégias de combate contra o Estado Islâmico

O candidato à Presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, realizou discurso onde expôs estratégias de combate ao grupo terrorista Estado Islâmico - movimento que segue a ideologia conhecida como "islam político", e que é acusado por organismos internacionais de cometer genocídio contra cristãos, judeus, muçulmanos xiitas, integrantes das minorias étnicas iazidi e contra os curdos em geral nos territórios ocupados da Síria, do Iraque e da Líbia. Trump afirma que o combate contra o califado deve incluir o enfrentamento de ideólogos radicais simpáticos ao movimento, no Ocidente, a destruição militar do grupo em seu território no Oriente Médio e a confrontação ideológica. O discurso de Donald Trump foi comentado pelo canal The Rebel, do Youtube, e traduzido para a língua portuguesa pelo canal Matias Pasqualotto, também do Youtube.

No início de seu discurso, Trump lembra que "no século XX, os Estados Unidos venceram o fascismo, o nazismo e o comunismo. Agora, um problema diferente ameaça nosso mundo: o terrorismo islâmico radical. Meu governo irá buscar coalizões militares agressivas para esmagar e destruir o Estado Islâmico. Faremos cooperação internacional para cortar o financiamento do grupo extremista, realizaremos parcerias para o compartilhamento de dados de inteligência e guerra cibernética conjunta para desacreditar e desativar a máquina de propaganda e recrutamento do grupo. O recrutamento feito pelo Estado Islâmico está acontecendo agora, e está batendo recordes. Ele precisa ser interrompido".

Ao mesmo tempo, Donald Trump destacou a importância da proteção às minorias e às mulheres submetidas ao totalitarismo salafista - organizações internacionais denunciam as atividades de tráfico de escravas sexuais realizadas pelo Estado Islâmico, assim como as campanhas de limpeza étnica e religiosa feitas pelo grupo nos territórios do "califado". Donald Trump afirma: "minha administração vai se levantar contra a opressão das mulheres, dos homossexuais e das pessoas de diferentes crenças, perseguidas pelo Estado Islâmico. Nossa administração será uma grande amiga dos muçulmanos reformistas e dos muçulmanos moderados que querem lutar contra o ISIS - nós iremos ampliar as vozes dos muçulmanos que se erguem contra o grupo. Isso inclui falar contra os 'crimes de honra', nos quais mulheres são assassinadas pelos salafistas, pela simples razão de se vestirem, se casarem ou viverem de forma contrária aos mandamentos da ideologia totalitária".

Donald Trump enfatizou a importância de lutar contra a ideologia totalitária que sustenta o Estado Islâmico: "é necessário falar vigorosamente contra essa ideologia de ódio, que serve de apoio para o crescimento da violência e dos movimentos terroristas".

Assista ao discurso de Donald Trump, com comentários do canal The Rebel:




Benjamin Netanyahu: "Me preocupo mais com a segurança dos palestinos do que seus próprios líderes"

O Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez pronunciamento onde denunciou a postura agressiva e suicida dos grupos extremistas palestinos como o Hamas e o Fatah, e afirmou que a liderança israelense "se preocupa mais com os palestinos do que os próprios chefes do Estado árabe". A declaração do líder conservador foi traduzida e publicada pelo canal "Tradutores de Direita", no Youtube, no dia 21 deste mês.

Conforme Netanyahu, "por exemplo, há poucos dias, o grupo extremista salafista Hamas - a organização terrorista que controla a Faixa de Gaza - roubou milhões de dólares de organizações humanitárias como a ONG World Vision e das Nações Unidas. A ajuda foi negada a palestinos pobres e inocentes - uma assistência vital, fornecida por países de todo o mundo. O Hamas usou esse dinheiro roubado para financiar sua máquina de guerra, elaborada para matar os judeus".

Netanyahu e os grupos críticos ao Hamas, Hezbollah e Fatah acusam as organizações da chamada "resistência palestina" de desviarem recursos de ajuda humanitária para o financiamento de operações militares, compra de armamentos de guerra e treinamento de homens-bomba. Ao mesmo tempo, o Estado israelense aponta que os grupos paramilitares extremistas palestinos empregam civis e construções de ajuda humanitária - incluindo escolas e hospitais - como "escudos", e até mesmo crianças como "escudos humanos". A Organização das Nações Unidas, conforme artigo publicado no site oficial da organização em 22 de julho de 2014, denunciou o uso de uma de suas instituições humanitárias de ensino como base de lançamento de mísseis do grupo terrorista Hamas. O jornal britânico Daily Mail, em 16 de setembro de 2014, divulgou notícia sobre a utilização de escolas e hospitais como bases mlitares pelos salafistas.

Netanyahu continua, em seu pronunciamento: "gostaria que vocês pensassem nisso. Vamos analisar: o Hamas roubou ajuda humanitária decisiva, que seria destinada às crianças palestinas, para que pudesse matar nossas crianças. Eu pergunto: quem se preocupa mais com os palestinos? Israel, que facilita a entrada de auda humanitária em Gaza, todos os dias, ou o Hamas, que rouba das crianças palestinas, a mesma ajuda internacional que deveria melhorar a vida de seus cidadãos? Israel, que recebe palestinos feridos em seus hospitais, ou o Hamas, que impede que palestinos acidentados recebam assistência médica? Imagine onde poderíamos estar se os líderes palestinos se importassem tanto com ajudar seu próprio povo quanto se importam em atacar nossos cidadãos".

Assista na íntegra ao vídeo disponibilizado pelo canal Tradutores de Direita:




terça-feira, 16 de agosto de 2016

Joice Hasselmann - "carta de Dilma é uma lista de absurdos"

A jornalista Joice Hasselmann publicou vídeo em seu canal oficial no Youtube a respeito da carta redigida por Dilma Rousseff a respeito do andamento do processo de impeachment - na opinião da colunista, as propostas da ex-presidente são "absurdas, ilegais, inconstitucionais e imorais". O plebiscito, sugerido por Dilma para a escolha do chefe do executivo do país, é, para Hasselmann, "algo sem previsão no sistema político brasileiro, e que precisaria ser aprovado através de uma emenda à Constituição Federal e que, ainda assim, deveria passar pelo crivo do Supremo Tribunal Federal antes de entrar em vigor". A repórter argumenta que a sugestão seria apenas uma estratégia do Partido dos Trabalhadores para manter o controle sobre o Estado.

A colunista afirma: "só na imaginação doentia das lideranças do Partido dos Trabalhadores seria possível salvar o poder através dessa abordagem. Há alguns trechos da carta que são importantes para entender essa lista de absurdos por Dilma e seus colegas de sigla. Ela diz o seguinte: 'meu retorno à Presidência, por decisão do Senado Federal, significará a afirmação do Estado democrático de direito'. Em primeiro lugar, Dilma não vai retornar à chefia do Estado. Dilma será retirada da História do Brasil para sempre. Esse é mais um delírio da petista, e de seus colegas, para tentar confundir o público. O impeachment é uma ferramenta dos Estados democráticos de direito". Hasselmann argumenta, assim como fazem os demais integrantes da oposição conservadora à última administração, que o impeachment é o instrumento, dentro de um país onde há o império da lei, para a remoção de um presidente, de forma legítima e com respeito ao right to due process (direito ao devido processo legal).

Joice Hasselmann acrescenta: "o impeachment faz parte do sistema, e só não há recursos similares em países onde não há democracia, em países governados por ditaduras - aliás, ditaduras são coisas que o Partido dos Trabalhadores adora [o PT concede apoio a regimes totalitários como a República Bolivariana da Venezuela e Cuba. Os dois países são notórios por violações dos direitos humanos e pela perseguição a dissidentes políticos]". Outros críticos da administração petista apontam a proximidade entre os governos do partido de esquerda e regimes como o vigente na República Islâmica do Irã. O Brasil, durante o governo Lula, manteve-se próximo política e economicamente ao sistema fundamentalista, que realiza, entre outros crimes, execuções de homossexuais.

A jornalista declara que "Dilma procurou fazer um mea culpa através da carta". Todavia, a ex-presidente foi responsável pela "queda da Petrobras, pela situação atual das estatais brasileiras, pela deterioração da relação entre o Executivo e o Congresso Nacional", a comentarista conclui.

Assista na íntegra ao vídeo de Joice Hasselmann sobre a carta de Dilma Rousseff e o andamento do processo de impeachment:




sábado, 13 de agosto de 2016

Elon Musk lança "solar roof" - produto que deverá revolucionar o uso de energia em residências

Elon Musk - o empresário idealizador da Tesla e da Space X, já chamado de o "Tony Stark" da vida real - acaba de lançar sua mais nova invenção: o produto chamado de "solar roof". O sistema é um tipo de telhado completamente constituído de células solares, que deverá reduzir dramaticamente o consumo de energia de origens não-sustentáveis nas residências. Elon Musk já declarou, em entrevistas, que um dos principais objetivos de suas companhias voltadas para o uso de energia sustentável é "substituir completamente o uso de energia fóssil por energia solar".

O produto foi desenvolvida pela companhia Solar City - empreendimento de Musk dedicado ao desenvolvimento de soluções através do emprego de energia sustentável para ambientes urbanos e residências. A Solar City foi fundada em 2006, e seu atual proprietário diz ter o objetivo de torná-la a maior companhia de energia solar do mundo. De acordo com o veículo de comunicação norte-americano CNN, "o produto 'solar roof' não é simplesmente um telhado ao qual estão anexadas algumas células solares. Vejam vocês: o 'solar roof' é uma célula solar e é um teto". A CNN também informa que "conforme o próprio Elon Musk, é um 'telhado solar' ao invés de um teto no qual estariam instaladas algumas células solares".

O veiculo destaca que a ideia da Solar City é revolucionária porque não visa simplesmente comercializar células solares - a companhia explora um novo nicho, vendendo tetos inteiros fabricados com o propósito inicial de funcionarem como "pequenas usinas de energia solar". Para Elon Musk, a proposta também é "visar clientes que queiram trocar todo o telhado ou o teto, caso estes já se encontrem em estado ruim. Ao invés de substituílo por um convencional e instalar algumas células solares, por que não simplesente usar um telhado solar? Além da vantagem na redução de custos de consumo de energia, nosso produto será melhor em um leque de outros aspectos".

Musk ainda diz que pretende comercializar o "solar roof" com o objetivo de integrá-lo às baterias desenvolvidas pela Tesla, assim como aos veículos automotivos movidos a energia elétrica da empresa. Para o inventor, "o 'solar roof' e as baterias formam a combinação perfeita". Ainda conforme a CNN, a Tesla deverá anunciar mais dois modelos de carros elétricos, nos próximos seis meses.

Mais sobre o tema - canal Digital Trends do Youtube aborda lançamento do "solar roof", pela Solar City:




sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Cubano usa programa "mais médicos" em fuga para os Estados Unidos

O médico cubano Jesus Brito Vargas utilizou o programa "mais médicos", do governo federal, para desertar do regime comunista de Raúl Castro. O profissional de saúde fugiu para Miami - em sua carta de despedida, Jesus afirmou que não voltaria para o país socialista em decorrência da "situação econômica". Ao total, mais de cinco mil médicos já fugiram através dos programas realizados pelo Estado comunista em países aliados - a maioria dos profissionais alegam, como motivo para a deserção, os graves problemas econômicos e as violações aos direitos humanos praticados pelo sistema socialista.

Jesus Brito vargas trabalhava há dois anos no Programa de Saúde da Família, na cidade de Pongaí, no interior de São Paulo. A fuga do profissional foi descoberta por colegas de trabalho do jovem cubano, que encontraram uma carta onde o rapaz esclarecia os motivos de sua decisão e agradecia aos mesmos pela colaboração no serviço, à prefeitura da cidade e a todos os pacientes que audou a tratar, enquanto permaneceu no Brasil. Jesus afirmou, em sua carta, que iria "tentar a vida nos Estados Unidos" - o jovem ainda disse que iria para a cidade de Miami, que concentra a maior população de dissidentes cubanos na potência capitalista. Outros médicos que fugiram de cuba através do programa do governo brasileiro escolheram o mesmo destino, como Dianelys San Roman Parrado, que desertou para os Estados Unidos em março de 2015.

O programa "mais médicos", implantado pela ex-presidente Dilma Rousseff, foi duramente criticado pelas condições de trabalho dos médicos cubanos e pelo financiamento à ditadura comunista de Fidel e Raúl Castro. A maior parte dos pagamentos que seriam destinados aos médicos foram repassados ao regime totalitário, que também mantinha familiares ou mesmo cônjuges dos profissionais como reféns no país caribenho. A oposição ainda acusou o país socialista de utilizar oficiais das forças de segurança, na condição de "assistentes", para o controle das movimentações dos profissionais, de modo que os médicos fossem intimidados a não optarem pela deserção. Cuba realiza ações similares na Venezuela, onde também possui conselheiros militares em atividade.

Desde o colapso da União Soviética, o regime cubano sofre com uma grave crise de abastecimento, que impede o acesso da população aos itens mais básicos, como o papel higiênico. A alimentação também é dificultada, e organizada através de um sistema de racionamento. O Estado comunista cubano é acusado por organizações não-governamentais de violações sistemáticas dos direitos humanos de dissidentes políticos, que vão de detenções em campos de concentração (do sistema UMAP) até execuções.

Mais sobre o tema - casal de médicos cubanos foge de cidade do interior de Pernambuco




domingo, 7 de agosto de 2016

Diplomata denuncia campanha antissemita conduzida pela ONU

Danny Ayalon, diplomata israelense e ex-embaixador de Israel na Organização das Nações Unidas, divulgou vídeo, também veiculado pelo canal "Tradutores de Direita" no Youtube, no qual denuncia a campanha antissemita de difamação contra o Estado de Israel fomentada pela ONU. Ayalon também criticou, no trecho, a política de conivência da ONU para com regimes autoritários e totalitários, tais como o sistema comunista vigente na Coreia do Norte e o governo fundamentalista xiita da República Islâmica do Irã - ambos os países cometem graves violações contra os direitos humanos, mas não são punidos pela organização internacional.

De acordo com o diplomata, "um observador que se norteasse apenas pelas resoluções da ONU iria concluir que a Coreia do Norte é um regime democrático, onde os cidadãos são livres, e que é uma nação que seria um ótimo lugar 'para no qual passar as férias'". Ao mesmo tempo, conforme Ayalon, grande parte das resoluções sobre supostas violações de direitos humanos são dirigidas contra Israel - país que garante a cidadãos de todas as origens, religiões ou mesmo orientações sexuais, os mesmos direitos. O diplomata ainda denunciou condutas da ONU como a indicação do antigo ditador da Líbia, Muammar Kadafi, para a "Comissão de Direitos Humanos", enquanto o déspota ainda governava a "República Popular Socialista Árabe da Líbia". Kadafi, apesar de ter sido responsabilizado pela tortura e assassinato de dissidentes políticos, recebeu honrarias da ONU - o ditador foi derrubado e executado durante uma revolução popular, em 2011.

Na opinião de Danny Ayalon, a ONU deixou de ser uma iniciativa internacional para mediação de conflitos e promoção dos direitos humanos e se tornou uma porta-voz de interesses políticos de regimes autoritários, que muitas vezes foram responsáveis por genocídios. Ao mesmo tempo, a Organização das Nações Unidas passou a expressar os interesses de ditaduras antissemitas, como a Arábia Saudita e os Estados comunistas ligados ao "movimento dos não-alinhados". A mudança nas políticas da ONU reflete, para Ayalon, a pressão exercida por essas lideranças contra os países democráticos.

O diplomata afirma que abandonou seu trabalho na ONU ao perceber a hipocrisia que orientava as decisoes da organização, transformada em defensora do autoritarismo e das violações aos mais elementares direitos humanos. Ele destaca que "até hoje, o Conselho de Direitos Humanos da ONU inclui regimes que falham em alcançar os mais mínimos padrões de respeito à liberdade e à dignidade humana - entre eles, Cuba [responsável pela morte de mais de 70.000 dissidentes] e a Arábia Saudita [monarquia absolutista que ainda pratica execuções em praça pública]".

Assista ao comentário de Danny Ayalon na íntegra, como disponível no canal Tradutores de Direita, no Youtube:



segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Eduardo Bolsonaro defende criação de "retaguarda jurídica" para policiais em serviço

O deputado federal Eduardo Bolsonaro divulgou vídeo em seu canal oficial no Youtube onde argumenta a favor da legítima defesa de policiais contra criminosos, e declara ser importante a criação de uma "retaguarda jurídica" para os profissionais de segurança que tenham que utilizar de força letal contra marginais, durante operações. O deputado afirma ser necessário acabar com o entendimento a respeito do "excesso de legítima defesa", que não condiz com a realidade e as exigências do trabalho dos policiais do Brasil.

Bolsonaro cita, em seu vídeo, o caso de um policial do Rio Grande do Sul que foi assassinado por criminosos: "por que esse profissional foi executado pelos criminosos, mesmo após conseguir alvejar um deles com um tiro na perna [para incapacitá-lo], em operação? Porque, caso o policial tivesse sido bem-sucedido em tirar a vida de um dos infratores, a militância dos direitos humanos iria se organizar em massa para dizer que o profissional de segurança agiu de forma errada, que deveria ter feito 'uso progressivo' da força, para que finalmente fosse percebida a necessidade de realizar mais de um disparo contra os assaltantes". Eduardo Bolsonaro entende que os policiais devem ter a garantia legal de que poderão incapacitar criminosos sem que sejam perseguidos pela militância jurídica dos partidos de esquerda.

Para o parlamentar e policial federal, "esses militantes estão mais preocupados com as vidas dos assaltantes, assassinos e outros criminosos - a esquerda não se importa com a vida dos demais cidadãos. No dia em que a polícia brasileira tiver condições adequadas para realizar seu trabalho, ela irá realizar um bom serviço para nós - os criminosos serão colocados em seus lugares, irão ter medo de agir. Esse é o tipo de política que o Brasil deve implementar, e isso só poderá resultar positivamente na segurança de toda a sociedade. É em decorrência da atual política de segurança e 'direitos humanos' que o país bate recordes, anualmente, nas taxas de homicídios [que cresceram para mais de cinquenta mil por ano durante os anos 2000, e continuam aumentando]".

Eduardo Bolsonaro também milita a favor do direito à legítima defesa para os cidadãos país - o parlamentar é favorável ao projeto de lei 3722, que garantirá a todos os brasileiros que não possuem antecedentes criminais e que estejam empregados o direito à defesa com uso de armas de fogo. O deputado entende que a capacidade de resposta da sociedade e punições mais severas contra os delitos são formas eficazes de intimidação contra criminosos.

Veja o comentário de Eduardo Bolsonaro sobre a necessidade de criação de uma "retaguarda jurídica" para os policiais: