domingo, 3 de fevereiro de 2019

Vídeo denuncia sistema de controle social criado por empresas de tecnologia chinesas

De acordo com vídeo publicado pelo canal ColdFusion, companhias de tecnologia chinesas como a Huawei estão estabelecendo um sistema de monitoramento de informações de todos os cidadãos do Estado socialista asiático, e também de pessoas fora da República Popular da China. O canal denuncia que aplicativos de mensagem difundidos na China permitem que o Estado controle até mesmo comunicações privadas entre cidadãos, alcançando até mesmo contas pagas ou a localização geográfica de usuários - o aplicativo apontado como o mais invasivo seria o WeChat, que teria realizado pronunciamento oficial assegurando que poderia "entregar informações ao governo que digam respeito a infrações". A Huawei é, atualmente, acusada por países ocidentais de promover atos de espionagem contra pessoas fora do território chinês, e teve executivos presos no Canadá e na Polônia. A companhia também é apontada como a responsável pela tecnologia de reconhecimento facial já utilizada pelo Estado comunista.

Conforme o vídeo do canal ColdFusion, a organização não-governamental Anistia Internacional teria criticado severamente a segurança do aplicativo chinês WeChat, que seria submetido a "censura e vigilância" pelo regime socialista. O aplicativo, de acordo com a matéria, já possui mais de um bilhão de usuários, dos quais 500 milhões teriam residência no território da República Popular da China. O trecho assegura que o aplicativo "entrega informações ao governo chinês".

O governo chinês tem sido criticado internacionalmente pela criação do sistema de "crédito social", em parceria com as tecnologias desenvolvidas por companhias como a Huawei (criada por um oficial do exército chinês), que monitora o comportamento de cada indivíduo no território da China em ambientes nos quais a atual tecnologia de reconhecimento facial já funciona. O sistema de "crédito social" estabelece, de acordo com o governo, uma avaliação de quais indivíduos seriam "confiáveis", no entendimento do Estado comunista. O sistema pode, atualmente, impor penalidades como restrições ao deslocamento urbano ou mesmo impedir que pessoas mal-avaliadas pelo Estado tenham acesso a serviços como o transporte aéreo ou mesmo a compra de imóveis e outros bens.

Veja na íntegra - vídeo do canal ColdFusion sobre sistema de controle social chinês criado em parceria com grandes empresas de TI, com legendas em português disponibilizadas pelo canal Tradutores de Direita:



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