A empresa aérea Kuwait Ariways cancelou todos os seus vôos entre Londres e Nova Iorque para não vender passagens a judeus. A companhia segue a linha política antissemita adotada por países como a Arábia Saudita e a República Islâmica do Irã, que adotam restrições dirigidas a pessoas que possuem passaporte israelense. A atitude foi motivada, segundo a companhia aérea, porque o país muçulmano
proíbe todos os seus cidadãos de fazerem negócios com israelenses.
Imagem: commons.wikimedia.org |
O advogado Jeffrey Lovitky - que chegou a processar a companhia em nome de um cliente judeu ao qual a venda de passagem foi negada em novembro - foi entrevistado pelo portal de notícias americano World Net Daily sobre o tema. Conforme o advogado, a ação da empresa é decorrente de ordens diretas do governo islâmico, e inicialmente deveria ser aplicada apenas em casos de passageiros judeus que desejassem ir a nações muçulmanas que validaram restrições a viagens, e não deveria dizer respeito a outras rotas da companhia.
Na opinião de Lovitky, é necessário que representantes do governo americano se manifestem contra essa demonstração de ódio da companhia aérea contra o povo judeu. Ele acredita que o boicote promovido pelos Estados árabes contra passageiros de origem judaica, bem como a adoção da medida pelo Kuwait, é mais um sintoma do preconceito antissemita. O advogado diz: "eu peço ao Congresso que torne um crime o ato de boicote a cidadãos de Israel, quando tal boicote for motivado por ordens de governos estrangeiros".
O político do partido democrata Rory Lancman declarou, sobre o caso, que a atitude da empresa é incompreensível. Ele argumenta que a situação da Kuwait Airways fica mais grave "tendo em vista que foram soldados americanos, inclusive judeus, que ajudaram a libertar o Kuwait da invasão Iraquiana comandada por Saddam Hussein, no episódio que deu início à guerra do golfo".
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Para ler mais sobre o caso, leia acesse o site World Net Daily
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