Em vídeo disponibilizado ontem pelo veículo de comunicação canadense Rebel Media, o repórter Ezra Levant discutiu a proximidade ideológica entre advogados, grupos de pressão jurídica de esquerda ou simpáticos ao extremismo salafista e Omar Khadr, terrorista recompensado pelo governo de esquerda de Justin Trudeau com soma de dez milhões de dólares. O terrorista recebeu a indenização após ter assassinado um médico no Afeganistão, em 2002 - o ato criminoso teria sido punido pelo governo dos Estados Unidos com sentença na prisão militar de Guantánamo. Khadr recebeu o benefício em dinheiro por possuir cidadania canadense, e, segundo justificativa da administração Trudeau, como medida de "respeito aos direitos humanos" do militante islâmico.
Ezra Levant afirma que "nos círculos esquerdistas, o que Omar Khadr fez no Afeganistão [o assasinato do médico militar americano Christopher Spear, com uma granada] é um ato universalmente aceito. Isto é, é uma atitude aceita porque ele faz parte dos 'círculos' dos militantes de extrema-esquerda [ou grupos por eles defendidos] ou dos círculos que fazem apologia ao extremismo salafista". Khadr, no Afeganistão, integrou as forças paramilitares do grupo Talibã, que implantou uma ditadura inspirada na ideologia da Irmandade Muçulmana, no final do Século XX. O regime Talibã foi um dos principais apoiadores da rede terrorista Al-Qaeda, de Osama bin Laden, e foi um dos modelos que serviram de inspiração para o grupo Estado Islâmico, que hoje controla partes da Síria, do Iraque e da Líbia.
O reporter do veículo Rebel Media argumenta que "nesses círculos de apologistas do extremismo salafista está o conselheiro-chefe de assuntos islâmicos e de propaganda islâmica do partido governante do Canadá. Este homem, Alghabra, nascido na Arábia Saudita, era o presidente da Federação Árabe Canadense, que fazia campanha pela legalização do Hamas [grupo terrorista antissemita, atuante em Israel e defendido por membros da Irmandade Muçulmana nos Estados Unidos] e Hezbollah [grupo terrorista apoiado pela República Islâmica do Irã]. Estes são dois grupos terroristas. É desta organização que o governo do Canadá retira seus conselhos a respeito do Islam".
Levant acrescenta: "o atual líder político do Canadá ama advogados como os que fizeram fortuna para Omar Khadr, que efetivamente pediram indenizações multimilionárias para um terrorista, contra o Estado canadense. Este é o círculo do governo: advogados e juízes que fazem ativismo jurídico, e que universalmente gostam de Omar Khadr, e esta admiração pode ter origem em justificativas ideológicas ou financeiras".
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