quarta-feira, 19 de julho de 2017

Primeiro-Ministro do Canadá paga indenização milionária a ex-integrante do Talibã

Como indenização por período de aprisionamento na cadeia de Guantánamo, um ex-integrante do movimento terrorista Talibã, Omar Khadr, foi recompensado em valor superior a dez milhões de dólares pelo governo canadense, através de decisão do Primeiro-Ministro Justin Trudeau. A indenização foi paga ao combatente salafista mesmo após confissão de homicídio, que teria sido cometido por Khadr durante sua participação nas forças paramilitares organizadas pelo terrorista Osama bin Laden. A reportagem sobre a recompensa milionária ao integrante do Talibã foi publicada pelos veículos de comunicação norte-americanos Fox News, no programa Tucker Carlson Tonight, e Rebel Media.

Conforme o jornalista Tucker Carlson, "Omar Khadr, se vivesse na sua rua, provavelmente seria o indivíduo mais rico do quarteirão. Como ele fez essa fortuna? Primeiro, ele se tornou integrante do grupo terrorista Talibã. Durante um confronto armado contra soldados americanos, no Afeganistão, no ano de 2002, ele jogou uma granada que matou um médico militar, chamado Christopher Spear. Por este crime, Khadr foi para a prisão militar de Guantánamo, onde assumiu o assassinato". Hoje, o ex-militante do Talibã argumenta que tem o objetivo de "se tornar um membro responsável e produtivo da sociedade".

Carlson acrescenta, sobre o caso, que "para a sorte de Omar Khadr, ele nasceu como cidadão canadense. Depois de ser liberado de Guantánamo, ele processou o governo do Canadá, pelo período de aprisionamento. Aqui está a coisa notável: o governo fez um acordo com ele. Neste mês, o governo de Justin Trudeau recompensou Khadr com mais de dez milhões de dólares em indenização, e publicou um 'pedido de desculpas oficial' por maus-tratamentos. O Primeiro-Ministro, mais tarde, admitiu não ter falado a respeito da decisão com a família do médico assassinado - ao invés disso, Trudeau defendeu sua decisão como 'uma vitória para os direitos humanos'".

Em entrevista para Tucker Carlson, Michelle Rempel, parlamentar canadense,  afirmou que a decisão do atual governo de esquerda foi considerada "inaceitável" e provocou "revolta" entre a população do país. Rempel argumenta que a população não aceitou "a decisão do pagamento em si e a forma através da qual o pagamento foi realizado". Ela acrescenta que a medida não partiu de uma decisão judicial, mas foi uma ação do próprio governo.

Veja na íntegra - reportagem traduzida pela página Embaixada da Resistência:


Mais sobre o tema - reportagem da rede de comunicação Rebel Media sobre a indenização:



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