quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Lei americana força estabelecimentos a abrirem banheiros femininos para homens, com base em ideologia de gênero

Uma lei aprovada no estado de Washington (Estados Unidos) força todos os estabelecimentos comerciais a abrirem as portas dos banheiros femininos a homens que tenham identidade de gênero diferente de sua condição biológica - por exemplo, homens que se declarem pertencentes ao "gênero fluido" ou que se considerem "mulheres". O portal de notícias World Net Daily divulgou a reação da ONG americana Family Policy Institute ao caso - a organização declarou que a lei "é uma afronta à privacidade das mulheres" e leva à situações similares à ocorrida em 2012 nas instalações esportivas da Universidade do Estado de Evergreen, na qual meninas foram forçadas a dividir um vestiário com um homem de 45 anos, nu, que se declarava "mulher". 
Imagem: http://goo.gl/StuEBH

Joseph Backholm, representante do Family Policy Institute, afirmou que a lei faz parte de uma campanha da administração Obama para "atacar os banheiros nos quais ocorre a 'segregação de gênero' [separação entre banheiros destinados a homens e mulheres]". Backholm explica que "o governo democrata entende a distinção entre homen e mulher como um ataque à ideia de igualdade". Ele declara: "ainda que nós tenhamos compaixão e sejamos capazes de compreender as dificuldades sofridas por pessoas que tenham problemas com seu gênero e sua condição biológica, nós simplesmente não podemos sacrificar a privacidade e a segurança mulheres e meninas em nome da ideologia". Ele acrescenta que "é necessário ter compaixão, mas também é preciso evitar uma estupidez como essa lei".

No artigo publicado pelo World Net Daily, consta que a legislação afeta "todas as escolas", e que a ONG autora das declarações contra a nova regulamentação pede a ação dos cidadãos no sentido de "convocar os parlamentares para acabar com essa política". Na prática, o que a legislação fará, conforme o portal de notícias, é fazer com que todos os homens potencialmente tenham "acesso irrestrito aos banheiros femininos", o que pode abrir um precedente perigoso, eventualmente com a adoção desta lei em outros entes federativos.

A ideologia de gênero também tem sido propagada no Brasil, notoriamente pelos partidos de esquerda, como o PT e o PSOL - o deputado Jean Wyllys, conhecido por defender o ensino do Islamismo nas escolas, também é a favor da aplicação da ideologia de gênero nos currículos escolares. A proposta do deputado envolve ensinar os estudantes que um rapaz pode ser considerado "mulher", caso assim se declare, o que garante o direito a ser tratado por um nome feminino, a documentos nos quais conste que se trata de uma "mulher" e ao acesso irrestrito a banheiros e outras instalações que seriam destinadas exclusivamente a mulheres. 

Leia na íntegra a matéria do WND sobre a lei que garante aos homens acesso irrestrito a banheiros femininos

Para ler mais sobre a ideologia de gênero, acesse o site Mídia Sem Máscara


quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Golpe judicial tira os mandatos de três deputados oposicionistas, na Venezuela

A justiça da República Bolivariana da Venezuela retirou de seus mandatos três deputados oposicionistas ao regime de Nicolás Maduro, em um ato que foi qualificado como um "golpe judicial" pelos movimentos contrários ao governo socialista. A suspensão temporária dos mandatos ocorreu nesta quarta-feira, dia 30, e foi motivada por um amparo cautelar em um estado do sul do país (Amazonas), inviabilizando a formação de uma maioria parlamentar capaz de criar obstáculos para a concentração de poder colocada em prática pelo PSUV - Partido Socialista Unido da Venezuela, o partido do ex-líder Hugo Chávez, e um dois maiores partidos integrantes do Foro de São Paulo.
Imagem: elpuntocritico.com

A decisão de suspender os mandatos oposicionistas foi tomada pelo Tribunal Supremo de Justiça do país, e o recurso que levou ao caso foi impetrado pelo partido governante. A oposição venezuelana denunciou o ocorrido à Organização dos Estados Americanos, à ONU e à União Europeia - o "golpe judicial" foi tomado após as declarações de Nicolás Maduro a respeito de uma possível derrota nas eleições parlamentares: o presidente afirmou que tomaria medidas contra a oposição, inclusive ações militares. Ainda em dezembro, Maduro declarou que "os militares, homens e mulheres, devem estar preparados para lutar" até mesmo uma "guerra não-convencional contra a burguesia que quer tomar o poder". O chavista entende a ascensão dos movimentos de contestação como uma "ameaça à soberania nacional".

Nicolás Maduro ficou conhecido internacionalmente por sua brutalidade após as manifestações contra seu governo, no ano de 2014. Após a morte de Hugo Chávez e em um período de grave crise econômica e de crescimento dos índices de violência urbana, ativistas foram às ruas da república bolivariana contra o PSUV, e foram recebidos com violência policial que resultou em mais de 40 mortes, 800 feridos e mais de 2.000 presos. A vilência contra a oposição na Venezuela já foi denunciada pela organização para defesa dos direitos humanos Anistia Internacional, e recebeu críticas de representantes de partidos de oposição de nações vizinhas, inclusive do Brasil. Maduro governa o país desde 2013, e o partido socialista de Hugo Chávez está no poder desde 2.000 - em uma década e meia no poder, o movimento de esquerda levou a Venezuela a ter a maior inflação do mundo.


Leia mais sobre os protestos na Venezuela

Leia a posição da organização por direitos humanos Anistia Internacional a respeito do governo Chavista




terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Dólar segue tendência de alta, após troca de ministro

O dólar segue a tendência de alta após a troca do ministro da fazenda Joaquim Levy por Nelson Barbosa. O mercado reagiu mal à indicação do novo ministro, administrador da linha desenvolvimentista esposada pelo Partido dos Trabalhadores - o modelo defendido por Barbosa favorece ampliação dos gastos estatais para o aquecimento da economia, ainda que o processo leve ao endividamento do Estado e à inflação. A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta após o início do processo de impeachment de Dilma Rousseff, influenciada por possíveis mudanças nas políticas econômicas brasileiras, mas voltou a sofrer com a fuga de investidores para a moeda americana, que tende a crescer em valor em épocas de crise.
Imagem: G1

Conforme o portal de notícias G1, o dólar subiu hoje 0,44%, com cotação a R$3,887 às 15:33. O Brasil registrou um déficit primário de 19,567 bilhões de reais em novembro - o pior para o mês desde 2001, fato que agrava a situação do endividamento nacional: em outubro, o valor da dívida pública brasileira já era superior aos 2,68 trilhões de reais. Esses valores deverão ser ampliados até o fim dos jogos olímpicos, para os quais o governo está investindo importantes somas em obras de infra-estrutura. O estado do Rio de Janeiro também sofre com o endividamento, e foi rebaixado pela agência de classificação de crédito Fitch, junto com São Paulo e Santa Catarina.

As pressões para a desvalorização da moeda brasileira se tornam mais sérias com o aumento do salário mínimo: para 2016, já é anunciado o valor de R$880,00. A expansão dos valores pagos nos salários de todos os trabahadores (inclusive de servidores públicos) tende a ocasionar aumento dos preços ao consumidor e a prejudicar a já danificada confiança do mercado na capacidade de pagamento do governo. O novo ministro da fazenda anunciou, todavia, que pretende implementar reformas no sentido de conter os gastos públicos e possivelmente controlar a inflação, que superou os 10% em 2015, alcançando os maiores valores desde 2002.

Para ler mais sobre o aumento do salário mínimo em 2016, leia o site da revista Exame



segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Repórter alemão afirma: entre os governos inimigos, ISIS teme apenas a Israel

O jornalista alemão Jurgen Todenhofer, que foi um dos poucos a conseguirem cobrir os acontecimentos dos conflitos do Estado Islâmico nas regiões dominadas pela organização terrorista, afirmou que os soldados jihadistas temem ao exército de Israel mais do que todas as outras forças armadas envolvidas no atual conflito. O repórter passou dez dias nas áreas ocupadas pelo califado, e conseguiu sair ileso - o feito se deu graças a um salvo-conduto emitido pelos soldados extremistas.
 Tropas Israelenses conhecem guerra de guerrilhas
Imagem:www.cbn.com

Conforme o portal de notícias The Blaze, os soldados do Estado Islâmico "não aparentam temer os exércitos dos Estados Unidos ou da Grã-Bretanha". Os soldados jihadistas aparentam perceber as forças de defesa de Israel (IDF) como o único exército a oferecer uma ameaça concreta a seus projetos expansionistas. O jornalista argumenta que o grupo terrorista também entende Israel como uma nação que poderia ser capaz de enfrentar uma guerra de guerrilhas, pelas experiências da nação nos confrontos com o Hamas, o Hezbollah e o Fatah, muitas vezes em territórios urbanos, e com a necessidade de destruição de redes de túneis secretos construídos pelos extremistas islâmicos para movimentação de tropas e transporte de armas. 

Jurgen acredita que os soldados do ISIS percebam os Estados Unidos e os demais países ocidentais como um inimigo muito mais fácil, e até mesmo queiram que "os soldados desse país entrem no conflito, para que possam ser sequestrados e utilizados como ferramenta para chantagens ou extorsões". As tropas britânicas, por exemplo, não teriam "qualquer experiência em combates de guerrilha ou enfrentamento de estratégias terroristas".

O repórter acredita que o Estado Islâmico esteja preparando "a maior limpeza étnico-religiosa da História", especificamente contra judeus, cristãos e muçulmanos de orientação diferente da dos sunitas. Ele diz: "enquanto os terroristas do ISIS podem estar eventualmente dispostos a tolerar a presença de judeus e de cristãos através do pagamento da jizya [imposto especial que deve ser pago pelos não-muçulmanos, cujo não-cumprimento leva à execução do ´infiel´], o destino dos muçulmanos xiitas sob domínio do novo califado é a morte certa".

As informações trazidas por Jurgen Todenhofer  sugerem o motivo da mensagem enviada pelo líder da organização terrorista aos países ocidentais: o califa desafiou os Estados Unidos e Israel, ameaçando os judeus de extermínio em um áudio de 24 minutos espalhado nos sites ligados ao Estado Islâmico, no momento de fraqueza do grupo após a entrada da Rússia e da França no conflito, que levaram à retomada de territórios por parte de tropas do exército oficial da Síria.






domingo, 27 de dezembro de 2015

Líder do Estado Islâmico desafia Israel e os Estados Unidos

Abu Bakr Al-Baghdadi, califa (líder religioso) do Estado Islâmico, declarou em áudio recente, de duração de 24 minutos, pulicado em um site de apoio ao islam político, que os ataques aéreos contra a organização terrorista apenas "reforçam a determinação e a fé nos propósitos" dos militantes extremistas. O chefe do regime totalitário islâmico também afirmou que os membros da coalizão "não ousaram vir até o ISIS" para combater. As declarações foram feitas em um período de enfraquecimento das tropas islamistas, que agora também são atacadas pela força aérea da Federação Russa.
Califa desafia países ocidentais
Imagem: CNN

Al-Baghdadi registrou que a organização terrorista também poderá promover ataques contra os judeus - no áudio, conforme o site de notícias The Blaze, o califa disse que "nós [a organização terrorista] não esquecemos de vocês. Nós estamos a cada dia mais próximos às suas fronteiras. Os judeus israelenses se esconderão atrás das árvores para fugir do Estado Islâmico". O líder religioso também declarou que "cada nação envolvida na guerra contra o ISIS irá pagar caro" - em referência ao envolvimento da Rússia e à França no conflito.

O califa, no mesmo aúdio, também solicitou aos seguidores da fé maometana que se juntem à organização terrorista em dever de defesa do credo, em todos os países do mundo. A autenticidade do áudio, conforme o site The Blaze, não pode ser confirmada, mas condiz com outras declarações de Al-Baghdadi, que utiliza o mesmo jargão identificado na mensagem. O áudio de 24 minutos pode ser uma demonstração de fraqueza do líder, seriamente enfraquecido após a aliança de tropas ocidentais ao esforço que inclui os exércitos da Síria, do Iraque, do Irã e da Rússia. Apesar de ser impossível garantir que o comunicado seja oficial, a organização responsável por produzi-lo - nomeada "Al-Furqan Media Foundation" - é considerada a "divisão midiática" do Estado Islâmico, que conseguiu a difusão da atual peça de propaganda em perfis já utilizados previamente pelo grupo terrorista em compartilhamento de videos, como os de execuções de reféns.

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Leia sobre a legislação em vigor no califado que autoriza os extremistas a cometerem estupros e tráfico de órgãos

Para saber mais sobre a ideologia seguida pela organização extremista, assista à palestra "O Totalitarismo Islâmico", de Olavo de Carvalho




sábado, 26 de dezembro de 2015

Clérigos islâmicos do ISIS autorizam tráfico de órgãos, escravidão e estupros

Comércio de escravas no Estado Islâmico
Imagem: conservativebyte.com
O Estado Islâmico, que já é responsável pela morte de milhares de pessoas, pelo genocídio da população curda, dos cristãos e pelo retorno do tráfico de escravos às regiões sob seu domínio, agora favorece mais uma prática criminosa: conforme o portal de notícias World Net Daily, a organização terrorista está promovendo o tráfico de órgãos de pessoas consideradas "infiéis". A autorização para esse crime é dada, conforme o veículo de comunicação, pela "Fatwa" emitida pelos líderes religiosos do ISIS. A regra implantada pelo grupo maometano dita que, para o caso dos que abandonem a fé ou dos que não sigam a religião oficial do movimento terrorista, "as vidas e os órgãos dos infiéis não devem ser respeitados, e podem ser tomados sem punição".

As informações divulgadas a respeito das regras implementadas pelo Estado Islâmico foram originalmente publicadas pela agência de notícias Reuters, que acrescenta outros atos de barbarismo permitidos atualmente pela legislação da teocracia muçulmana. As regras estabelecidas incluem a possibilidade de sexo não-consensual com escravas: uma legislação aprovada pelo califado em janeiro de 2015 "diz quando os homens proprietários de escravas podem ou não cometer o estupro contra elas". O tráfico de seres humanos está sendo praticado pela organização e por grupos fora do Oriente Médio que hoje se consideram parte do exército do califa Abu Bakr Al-Baghdadi, como o Boko Haram, na Nigéria, que também promove o tráfico de escravos - em geral, mulheres cristãs capturadas em operações militares promovidas pelos jihadistas.

Mohamed Ali Alhakim, embaixador do Iraque para as Nações Unidas, declarou que o Estado Islâmico está "usando o tráfico de órgãos como fonte de recursos" para suas empreitadas militares. A organização também utiliza o comércio de petróleo para este fim. Outras organizações muçulmanas já empregaram o mercado negro para arrecadar fundos: o Talibã afegão utilizava o comércio de papoula - necessária para a produção de heroína - como origem do financiamento de suas operações. A situação do ISIS é única, uma vez que é a primeira situação em que fica claro o uso do tráfico de órgãos e seres humanos para este fim.

A mídia internacional noticia com frequência o comércio de escravas sexuais pela organização islâmica - mais de 5.000 mulheres de origem curda já foram capturadas e vendidas nos territórios ocupados, além das cristãs. A legislação islâmica conhecida como Shariah não proíbe a escravidão - a prática é entendida como um direito assegurado pelo livro sagrado dos muçulmanos, o Corão. Mesmo que a legislação civil "oficial" faça proibição do comércio de escravos, ainda hoje, lideranças religiosas de países como a Arábia Saudita toleram esse tipo de atrocidade.

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Para saber mais sobre a legislação islâmica que autoriza o tráfico de órgãos, leia o World Net Daily






sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Editorial - Na era do ISIS, ser cristão, mais do que nunca, é motivo de orgulho

O século XX foi a época mais sangrenta da História da humanidade, e não por acaso foi o século do nascimento dos totalitarismos - as "novas religiões" de Estado. O nacional-socialismo hitlerista, que se presumia a encarnação da ideologia cientificista-racista e o porta-estandarte da evolução eugênica do homem branco se mostrou a maior catástrofe que a Europa à oeste do Memel já viu. O socialismo soviético e suas cópias ao redor do mundo deixaram um saldo de mais de cem milhões de vidas humanas ceifadas em nome de "um futuro melhor", no prometido sistema sem classes do porvir - que nunca veio, mas exigiu e exige o preço de sua esperança em sangue, como uma dívida coletiva incalculável por um sonho nunca sequer tocado, como o mais terrível canto das sereias que alguém já ouviu neste vale de lágrimas que é o mundo moderno. No final do século sombrio, cresceu como um câncer a ideologia do islam político, que hoje termina o serviço de animalização de nações inteiras sob a força implacável do modelo totalitário, em uniforme novo - nada de "guardas vermelhos" ou "camisas pardas": o novo regime, não mais guiado por um "führer" ou por um "vozhd", é comandado por um "khalifa" e marcha sob o estandarte negro da shahada, com vestes negras que prometem apenas a morte. Em meio ao caos da "Fé Metastática" da qual fala o filósofo austríaco, apenas o cristianismo continua como fonte de esperança o orientação, que não se deixa levar por promessas malignas de um paraíso terreno às custas da dor dos dissidentes. É o cristianismo que motiva a caridade, o amor ao próximo e a luta contra as ideologias assassinas de hoje e de outrora, foi a igreja de Cristo que se levantou tanto na Polônia quando no Reich alemão contra Hitler, e viu seus filhos morrerem pela bravura, como modelos de justiça.

Jordan Matson, cristão voluntário na luta contra o ISIS
Imagem: www.cbn.com 
Nenhuma religião derrotou tantas tiranias quanto o cristianismo. Roma tentou matar até o último dos que acreditavam no Coliseu - Roma foi varrida do mapa, e a Igreja permanece. Hitler assassinou Dolfuss, perseguiu e humilhou os católicos como "seguidores de romanos degenerados", expulsou homens como Voegelin e Carpeaux - o ditador germânico morreu no bunker, com um tiro na cabeça, como inúmeras de suas vítimas. O comunismo soviético tentou varrer a cristandade do mapa - desabou sob sua própria miséria material e espiritual, deixando apenas a desilusão e o sabor amargo da derrota  nas línguas de seus bajuladores. Hoje, sobrevive apenas como uma ruína do que já foi em menos de meia-dúzia de países asiáticos, além de Cuba, rendendo-se à economia de mercado capitalista e ao crescimento da fé da Igreja. As promessas do messias se cumprirão: os grandes tiranos caem, um a um, enquanto a fé verdadeira sobrevive - "os glorificados serão humilhados; os humilhados serão glorificados".

O cristianismo motivou nações inteiras a levantarem-se contra o totalitarismo, e fez a mais oprimida das nações - a Polônia - não apenas colocar de joelhos a máquina de opressão marxista, como criar o mais próspero sistema capitalista que a Europa Oriental viu após as revoluções de 1989. O cristianismo criou liberdade, enquanto seus adversários levaram continentes de volta ao medievo - a liberdade gerou mais riqueza do que nunca, enquanto que a tentativa de sufocar o corpo místico de Cristo caminhou ao lado do desastre moral e social, quando não do morticínio desavergonhado.

Na década presente, ser cristão significa ser militante anticomunista, ser militante contra o totalitarismo islâmico, defender a liberdade religiosa, proteger minorias étnicas, proteger a liberdade individual, defender a família, defender a liberdade de imprensa - em resumo, defender a Civilização Ocidental, fundada pela mesma fé que os regimes da modernidade inúmeras vezes tentaram assassinar. Ser cristão na era do Estado Islâmico é resistir - é ser um porto-seguro da razão e da proteção ao indivíduo, da garantia de voz aos fracos, quando os movimentos de massa insistem em impor o nivelamento brutal. Ser cristão tornou-se, após o século XX, brandir o estandarte do progresso real, da prosperidade real, da mensagem de Deus pela frutificação e pela vida digna que a humanidade merece, enquanto os filhos espirituais destes tempos insistem em jogar o mundo nas trevas. Se, neste Natal, nesta data de comemoração do nascimento de Nosso Salvador Jesus Cristo, você se considera um cristão, orgulhe-se: sua causa é a do justos. Se há liberdade, prosperidade e justiça, ainda que poucas, neste mundo, é graças à fé que você professa.

Leia mais sobre os voluntários na luta contra o Estado Islâmico na CBN News e na CNN 


Universidade proíbe anjos, estrelas em árvore de natal e presépios

A Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, proibiu a exibição, no campus, de estrelas, anjos, menorás, estrelas de Davi ou de representações do nascimento de Cristo, como o presépio. A decisão levou a Fundação para os Direitos Individuais na Educação, também dos EUA, a manifestar repúdio à restrição à liberdade de expressão religiosa na instituição de ensino. Catherine Sevcenko, representante da fundação, afirmou no site da ONG que a atitude da universidade demonstra uma postura enviesada contra a tradição judaico-cristã, e um favorecimento descarado de tradições alheias ao judaísmo ou ao cristianismo, de forma similar ao que ocorre em outras situações nos Estados Unidos e na Europa, para favorecimento do Islam.
Imagem: https://goo.gl/QHrFA1

Catherine afirma que a proibição dos símbolos da "festa das luzes" judaica é arbitrária e especificamente apontada contra esta tradição: "a Universidade de Cornell especificou apenas os símbolos do cristianismo e do judaísmo: e quando aos Hindus? Será que haveria restrições similares aos eventos de estudantes dessa fé?". Ela acredita que a medida faz parte de uma campanha para "impedir que cristãos e judeus façam exercício da livre-expressão de sua fé; que sejam impedidos de fazê-lo em público, em um claro ato de exclusão", quando as mesmas restrições jamais seriam até mesmo cogitadas para aplicação contra estudantes de fé islâmica, por exemplo.

A medida patrocinada por instituições que seguem a orientação "politicamente correta" também é praticada em outros países, como a Itália, onde a celebração do natal foi cancelada em Nápoles para "não ofender os muçulmanos". Outras instituições de ensino nos Estados Unidos também fazem restrições similares, e seguem, por exemplo, a diretriz de substituir a expressão "natal" por "feriado", também tendo em vista não provocar os seguidores da fé maometana.

Catherine Sevcenko argumenta que a política adotada pela universidade promove apenas a "exclusão" e a "supressão da liberdade de expressão de inúmeros estudantes no campus". A representante da organização de defesa das liberdades individuais conclui que essa medida "apenas promove o extremo oposto do que a mentalidade politicamente correta diz fomentar: a tolerância".

Para ler mais sobre a proibição aos símbolos cristãos e hebreus, leia o World Net Daily




quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Jurista americano afirma: "teologia da libertação" foi arma criada pelo Kremlin para destruir fé ocidental

Imagem: https://goo.gl/n5fHsE
Ronald J. Rychlak, historiador, professor de Direito na University of Mississippi School of Law e advogado nos Estados Unidos publicou um artigo no World Net Daily discutindo o papel da chamada "teologia da libertação" na desinformação e destruição da religião católica tradicional. Conforme o especialista, que foi co-autor com Ion Mihai Pacepa, general-coronel do serviço de inteligência da extinta Romênia comunista, do livro "Desinformation", a "teologia da libertação" foi criada pelo governo soviético e  supervisionada pelo oficial de inteligência da URSS Aleksandr Shelepin com o intuito de espalhar a ideologia comunista através do disfarce da religião nos países do terceiro mundo, usando o discurso da luta por igualdade social da mesma forma que o marxismo clássico usa a retórica da guerra de classes para sua expansão.

De acordo com Rychlak, "os seguidores da teologia da libertação leem o evangelho a partir da perspectiva dos mais pobres e dos oprimidos, e desejam uma igreja que seja 'cultural e politicamente' descentralizada. Eles buscam combater a pobreza e a injustiça social através do ativismo político, em particular no que diz respeito à luta pelos direitos humanos. Da mesma forma que os marxistas transformam o proletariado em uma entidade 'divina', os membros da teologia da libertação colocam os pobres no centro de sua visão de mundo".

Todavia, ainda nas palavras do historiador, "a teologia da libertação não ajudou os pobres na prática, de forma bem diferente do que a propaganda do movimento alardeava. Ao invés de melhorar as condições de vida das pessoas mais humildes, o movimento usou os pobres como ferramenta das lutas de classe". Ele acrescenta: "a teologia da libertação parece mais ser o marxismo em roupagem espiritual do que qualquer coisa. O disfarce sequer precisa ser cristão: membros do movimento entendem outras 'teologias da libertação', de outras correntes religiosas, como se estivessem no mesmo patamar que a supostamente 'católica'"

Rychak ainda afirma que o objetivo, na criação do movimento, foi dar apoio às chamadas organizações de "libertação popular", como o "exército nacional de libertação da Bolívia" - organizações destinadas à criação de regimes marxistas-leninistas. Os líderes desses movimentos foram, conforme o autor, inspirados na teoria revolucionária de líderes socialistas como Che Guevara - responsável por estabelecer de um sistema notório por sua perseguição contra dissidentes, cristãos, homossexuais e até por seu racismo institucional. O Estado cubano prendeu mais de cem ativistas pela causa dos direitos humanos, apenas em 2015.

O livro de Rychlak e Pacepa foi publicado em português este ano - para ler mais sobre a Teologia da Libertação, acesse o World Net Daily



quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Bolsonaro quer acabar com nomeação de ministros do STF pela presidência da república

Eduardo Bolsonaro, filho do deputado federal Jair Bolsonaro, apresentou em 15 de dezembro de 2015 a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 180/2015, que muda as regras para escolha de ministros do STF. Entre as propostas incluídas na PEC 180, estão, conforme o parlamentar, critérios objetivos na escolha de cargos que atualmente são atribuição da chefia do executivo, de forma que a independência do judiciário e a separação dos poderes seja garantida.

Imagem: www.eduardobolsonarosp.com.br
O deputado federal por São Paulo afirma que a criação da PEC teve como base as "intromissões da presidência da república na escolha dos ministros do tribunal", que são possíveis graças às atuais regras na nomeação, "mas também em outros cargos, como no TCU. Seguindo as regras trazidas pela mudança, é o próprio poder judiciário que passaria a determinar como ocorrerá o preenchimento dos cargos". O deputado também considera errado que a OAB tenha o poder de indicar desembargadores, e defende que a PEC poderá garantir a separação dos poderes da república, que ele entende estar ameaçada pelas ações do Partido dos Trabalhadores no sentido de minar a independência do judiciário, como nas ocasiões das escolhas de Dias Toffoli e, recentemente, Edson Fachin para o STF - tanto Toffoli quanto Fachin são conhecidos por serem simpatizantes da agremiação governante. 

O deputado afirma que a nova seleção de ministros deverá ser baseada em critérios técnicos objetivos, fora do alcance da intervenção do executivo ou do partido a governar o país, impedindo a seleção com base em favorecimento de interesses alheios ao bem comum. Eduardo afirma que os critérios de escolha dos ocupantes do Supremo serão definidos pela própria corte, como por exemplo, "uma quantidade específica de anos em exercício da profissão de juiz ou a aprovação em concurso para juiz", o que impediria a escolha de indivíduos como Dias Toffoli. O ex-ministro nunca foi capaz de aprovação em certame similar, mas foi escolhido para compor o STF, apesar da clara ligação com o partido dos trabalhadores, na condição de advogado da sigla em disputas eleitorais anteriores. Bolsonaro acrescenta que Toffoli "consegue até mesmo se mostrar incapaz de se declarar impedido para julgar causas relativas ao Partido dos Trabalhadores, o que é o mais absurdo" - o deputado faz a observação tendo em vista o princípio do Direito que impede um advogado de atuar como juiz para um ex-cliente, como foi o caso da atuação de Toffoli no julgamento de petistas no escândalo do mensalão. Enquanto ministro, o advogado petista propôs penas mais brandas para os réus e absolveu os quadros do partido do crime de formação de quadrilha. O atual presidente do TSE também inocentou João Paulo Cunha (PT), ex-presidente da Câmara dos Deputados, dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, em 2012. Edson Fachin também já interveio a favor do PT, por ocasião da vitória da chapa de oposição a Dilma Rousseff, no início do atual processo de impeachment da presidente.

Eduardo Bolsonaro, seus irmãos que atualmente estão envolvidos nas disputas políticas contra o PT - Carlos e Flávio-, e seu pai, Jair, se tornaram ícones nacionais da resistência ao chamado "socialismo petista". A família de anti-comunistas se fez famosa no Brasil após campanhas a favor de penas mais rigorosas contra criminosos e exigindo a punição de políticos do Partido dos Trabalhadores envolvidos em escândalos de corrupção.

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Para saber mais sobre a PEC 180/2015, ouça a Rádio Vox

Vídeo: Jair Bolsonaro é recebido como herói em Belém do Pará





terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Agência de classificação de risco de crédito rebaixa estados brasileiros

Nelson Barbosa, sucessor de Levy
Imagem: www.rc1490.com.br
A agência de classificação de risco de crédito Fitch rebaixou notas de crédito de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, além dos municípios de São Paulo e Rio de Janeiro - o estado do Rio de Janeiro e o Maranhão também foram rebaixados. A queda nas classificações surge em momento de grave crise econômica no Brasil, no qual estados como o Rio de Janeiro já optaram por fazer os pagamentos de funcionários através do parcelamento dos vencimentos e o governo federal decidiu por cancelar concursos públicos para contenção de gastos. A crise levou à saída de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda e a uma forte alta do dólar, em decorrência da grande desconfiança dos investidores quanto à orientação econômica adotada pela administração petista.

A situação econômica do país se reflete no endividamento do país, que já supera os dois e meio trilhões de reais (já é superior aos R$2.680.000.000.000,00). Estados como o Rio de Janeiro estão sofrendo com greves em instituições de ensino - durante o ano, a UFRJ e a UNIRIO sofreram paralisações, assim como a UERJ, que acaba de passar por uma ocupação no campus Maracanã - e redução da capacidade de hospitais públicos. Rumores espalhados entre os funcionários públicos abordam uma possível paralisação das polícias no início de 2016. O endividamento do estado, conforme a agência, pode estar relacionado com a dependência que a economia do ente federativo tem com o petróleo, bem como aos elevados gastos públicos nos últimos anos.

O rebaixamento dos estados também é agravado, conforme a agência, pela propensão do governo federal a ampliar os gastos para lhes dar suporte, aumentando o endividamento do país e reduzindo a confiança na capacidade de pagamento do Brasil. O mercado também recebeu com desconfiança a troca de Joaquim Levy por Nelson Barbosa, que segue o pensamento econômico defendido pelo governo Dilma Rousseff, desenvolvimentista, ou que favorece o ampliamento de gastos governamentais para manter a economia aquecida. Levy foi duramente criticado por sua política de promover cortes de gastos pelos aliados do governo, que temiam cortes no principal programa do Partido dos Trabalhadores, o Bolsa Família. Nelson Barbosa, apesar de seguir a linha econômica da administração atual, já sinalizou mudanças importantes em sua atitude. Ele afirmou que pretende realizar reduções nos gastos e já discute aumentos na carga tributária para o próximo ano, como a volta da CPMF, para julho. Apesar da mudança, através do rebaixamento, uma das principais agências de classificação de risco de crédito sinaliza não ter grandes expectativas quando ao novo ocupante da pasta.

Leia mais sobre o rebaixamento dos estados brasileiros pela Fitch

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Companhia aérea acaba com vôos entre Nova Iorque e Londres para não vender passagens a judeus

A empresa aérea Kuwait Ariways cancelou todos os seus vôos entre Londres e Nova Iorque para não vender passagens a judeus. A companhia segue a linha política antissemita adotada por países como a Arábia Saudita e a República Islâmica do Irã, que adotam restrições dirigidas a pessoas que possuem passaporte israelense. A atitude foi motivada, segundo a companhia aérea, porque o país muçulmano
Imagem: commons.wikimedia.org
proíbe todos os seus cidadãos de fazerem negócios com israelenses.

O advogado Jeffrey Lovitky - que chegou a processar a companhia em nome de um cliente judeu ao qual a venda de passagem foi negada  em novembro - foi entrevistado pelo portal de notícias americano World Net Daily sobre o tema. Conforme o advogado, a ação da empresa é decorrente de ordens diretas do governo islâmico, e inicialmente deveria ser aplicada apenas em casos de passageiros judeus que desejassem ir a nações muçulmanas que validaram restrições a viagens, e não deveria dizer respeito a outras rotas da companhia.

Na opinião de Lovitky, é necessário que representantes do governo americano se manifestem contra essa demonstração de ódio da companhia aérea contra o povo judeu. Ele acredita que o boicote promovido pelos Estados árabes contra passageiros de origem judaica, bem como a adoção da medida pelo Kuwait, é mais um sintoma do preconceito antissemita. O advogado diz: "eu peço ao Congresso que torne um crime o ato de boicote a cidadãos de Israel, quando tal boicote for motivado por ordens de governos estrangeiros".

O político do partido democrata Rory Lancman declarou, sobre o caso, que a atitude da empresa é incompreensível. Ele argumenta que a situação da Kuwait Airways fica mais grave "tendo em vista que foram soldados americanos, inclusive judeus, que ajudaram a libertar o Kuwait da invasão Iraquiana comandada por Saddam Hussein, no episódio que deu início à guerra do golfo".

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Leia mais sobre o aumento da propaganda antissemita nos países árabes

Para ler mais sobre o caso, leia acesse o site World Net Daily

Editorial - O novo antissemitismo e as velhas desculpas

Dieudonné inventou a nova saudação antissemita, a "quenelle"
Imagem: wikistrike.com
O ódio anti-judaico do século XX viu inúmeros disfarces, do preconceito econômico cultivado nos países de regimes marxistas contra o "cosmopolitismo" dos hebreus até o suposto preconceito racial do regime nacional-socialista, que misturava teorias da conspiração, militância anti-capitalista, e militância anti-marxista - o socialismo Hitlerista presumia ser capaz de superar a economia ocidental e o modelo soviético, que seriam os dois geridos pela "elite judaica mundial" - com teorias derivadas das ideias de Gobineau. A "mais atual" forma do antissemitismo é a esposada pelos movimentos que seguem o chamado islam político, que consegue misturar todos os movimentos anteriores, supostamente em prol da "causa palestina" e do que a esquerda tende a chamar de "fascismo" do Estado de Israel.

Apesar da grande profusão de "embalagens", algo que todas as "alergias sociais" ao povo judeu têm em comum é o impulso homicida. No fim do discurso, o antissemitismo sempre propõe exterminar um povo inteiro em nome do bem-estar pátrio, seja o processo fundamentado pela condição "burguesa" dos judeus - para Marx, o judaísmo deveria morrer com a burguesia; os judeus poloneses eram "a mais suja das raças" e todos os hebreus "iriam ter seu troco" pela "colaboração com os reacionários" -, ou pela "manipulação das finanças" que levaria as nações à miséria - conforme Hitler - ou, agora, pela opressão do povo palestino. O Hamas se oferece generosamente para fazer o serviço de matar até o último dos judeus - consta no Estatuto da organização terrorista que esse é a razão de ser da "resistência" -, tudo em nome de dar aos habitantes árabes do levante uma vida um pouco melhor. As desculpas para o crime são muito parecidas, como fica claro.

Os marxistas do antigo bloco oriental viam os judeus como agentes do capitalismo ocidental, e por isso começaram a perseguição antissemita em seus territórios (nos episódios conhecidos como os "processos de Praga", o "complô dos médicos" ou a perseguição oficial instituída por Gomulka) e deram ajuda militar a regimes antissemitas no oriente médio.  Os nazistas viam o judaísmo como responsável pela miséria do povo alemão. O islam político vê os judeus como os criadores da situação palestina. O que todos estes movimentos fazem, no fim do dia, é justificar o homicídio com a pobreza - mais uma vez, os líderes assumem o papel do governante semi-divino que irá julgar os ímpios e os puros, e criar um mundo sem pobreza. Essa convergência cognitiva é o que torna possível a aliança entre os diversos totalitarismos, que podem parecer auto-contraditórios em princípio, mas que possuem uma semelhança estrutural gritante.

Quando uma figura como Dieudonné surge, a proximidade entre todas as crias do antissemitismo moderno se torna mais clara que nunca. Dieudonné é o grande ícone do "novo" ódio, é o sujeito que fala em nome dos pobres e oprimidos do mundo, contra os malvados "imperialistas judeus", responsáveis pela penúria dos palestinos (cujos líderes são famosos por usar ajuda internacional para construir cassinos e mansões para si - o cassino de Jericó foi obra de Arafat, muitíssimo preocupado com o pão na mesa dos árabes necessitados). Como a cria de Kadafi - por sua vez, financiadora do partido neonazista austríaco de Jörg Haider -, Dieudonné se aproxima dos hitleristas, é literalmente apoiado pelas maiores figuras do novo fascismo europeu. O sujeito até mesmo inventou uma variação da saudação nazista, a "quenelle", adotada pela militância antissemita. Só há um detalhe: Dieudonné não é de família europeia. O sujeito é preto - preto mesmo, seria facilmente vítima de piadas com melancias nos Estados Unidos de algumas décadas atrás, seria chamado de "crioulo", "tiziu" e "macaco" no Brasil  do período anterior às leis que proibiram o antissemitismo e o racismo. Mas esse cara se tornou o retrato do preconceito anti-judeu do novo século, e, em grande medida, mostrou que o ódio aos judeus nada tem a ver com raça.

A doce ironia que atormenta nazistas e comunistas é Dieudonné. Por mais que os movimentos socialistas se odeiem, vejam uns aos outros como a encarnação do mal, criaturas como Dieudonné - e outros da "nova direita europeia", como Dugin - personificam a união dos gêmeos siameses totalitários. Quando um negro faz a saudação nazista ao lado de um nacional-socialista branco e de um marxista "defensor dos pobres palestinos", cada um destes movimentos pode até conseguir influência política temporariamente, mas decreta sua morte cerebral e mesmo sua inviabilidade futura. Um movimento que defende seu oposto está fadado a render-se a ele, em particular se o "nêmesis" for mais coeso, rico e tiver militância mais numerosa. Dieudonné não deve ser levado a sério, nem Dugin, nem aberrações como os partidos PSOL e PSTU do Brasil. Cada um desses "fenômenos" deve ser estudado sob uma perspectiva científica, como manifestações tardias dos impulsos homicidas originais que fundaram tanto o nacional-socialismo quanto o socialismo marxista. Dieudonné e colegas são "curiosidades" históricas, que anunciam a nova página do grande preconceito - já está a contabilizar mais de um século de existência. O Hamas, o Hezbollah e o Estado Islâmico são novos, mas seus esqueletos são velhos. O ódio que serve de combustível para os vídeos da "resistência palestina" é o mesmo espalhado por Al-Husseini, e o mesmo que levou Stalin a assassinar a fina flor da intelectualidade judaica na União Soviética

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Leia mais sobre a ideologia conhecida como "Islam político"


domingo, 20 de dezembro de 2015

Líderes jordanianos expressam preocupação após ingresso de mais 4.000 jovens árabes no ISIS

Imagem: PBS
A atração do Estado Islâmico sobre jovens árabes está se tornando motivo de grande preocupação para lideranças do Oriente Médio, que demonstram perplexidade diante das estratégias de doutrinação e recrutamento empregadas pela organização terrorista e por outros grupos com agendas similares, como o Hamas. Conforme o jornal World Net Daily, o ministro da educação da Jordânia afirma que é necessária uma "reforma das políticas educacionais e dos currículos em ciências sociais" com o objetivo de instruir os jovens das nações árabes sobre o valor da democracia, do pluralismo político e das liberdades individuais, para fazer frente ao desafio trazido pela máquina de propaganda da militância terrorista na internet. As declarações foram dadas após a divulgação do ingresso de mais de 4.000 jovens jordanianos em tropas do Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

O WND reporta que o ministro da cultura da Jordânia Sabri Rheihat alerta sobre a existência de uma "cultura de celebração da morte", crescente entre grupos extremistas islâmicos nas redes sociais. Na opinião do ministro, "há uma quantidade significativa de líderes políticos que ignoram esse fato", apesar da profusão de vídeos propagandísticos nos quais são retratadas execuções brutais cometidas por terroristas. Rheihat ressalta a importância de identificar os indivíduos associados aos grupos na internet e nas redes sociais em particular para conter a atividade terrorista, bem como registrar estratégias (ou autoridades) que tenham falhado em impedir a ocorrência de tragédias como os frequentes atentados perpetrados pelo ISIS.

O ministro de Estado lembra que "todo o processo de preparo dos terroristas é londo", e envolve meses de treinamento, recrutamento, contatos com outros soldados das organizações terroristas e outras situações que podem oferecer oportunidades às forças de segurança para a contenção das atividades criminosas. Ele também destaca que é necessário observar "as motivações plantadas pelos recrutadores nos corações dos jovens", para uma abordagem mais eficaz. Ele comenta: "devemos nos perguntar: o que leva os jovens tornarem-se terroristas? Que estratégias os líderes usam para acabar com toda a piedade e humanidade nos corações desses rapazes?".

O jornal World Net Daily lembra a estratégia de propaganda mais recente empregada pelo Hamas para recrutar soldados: vídeos incitando a população ao esfaqueamento de judeus. O Hamas adotou uma campanha de estímulo ao uso de ataques com facas à população de origem judaica, assim como havia induzido a população árabe a ataques com carros comuns, através de atropelamentos, aos israelitas. A agência Palestinian Media Watch também denuncia o uso frequente de vídeos de celebração de assassinatos contra os judeus nas regiões controladas pelo Hamas, em campanhas de recrutamento.

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Para ler mais sobre o Islam Político, a ideologia do Hamas e do Estado Islâmico, veja a palestra de Olavo de Carvalho "O Totalitarismo Islâmico"

Para ver as declarações dos ministros Jordanianos sobre o recrutamento de jovens árabes pelas organizações terroristas, leia World Net Daily

Abaixo: vídeo de propaganda da organização terrorista Hamas incitando ao esfaqueamento de judeus. A organização Hamas têm como um de seus heróis o fundador da "resistência" palestina, o Grão-Mufti de Jerusalém Amin Al-Husseini, fundador de uma das divisões das SS e amigo de Adolf Hitler





sábado, 19 de dezembro de 2015

Tribunal americano obriga escola católica a contratar funcionários homossexuais

Imagem: http://goo.gl/Gfc2Uw
Seguindo a orientação dada pela administração Obama de forçar instituições religiosas a realizarem cerimônias de casamento homossexual e de fornecerem contraceptivos a seus funcionários, em política de apoio oficial ao 'sex-lib', uma corte de Boston passou uma jurisprudência que obriga uma escola católica a contratar funcionários gays. A decisão  do juiz Douglas Wilkins foi motivada, segundo o magistrado, pela orientação confessional da escola - a Academia Fontbonne, uma escola católica para meninas, que o juiz acreditava pormover a discriminação para pessoas de orientação sexual diferente da heterossexual. 

Não é a primeira vez que o governo dos Estados Unidos força uma instituição privada a agir em desrespeito ao princípio da liberdade religiosa - a administração Obama promoveu uma campanha para forçar sacerdotes militares a realizarem casamentos homossexuais, em 2012: indivíduos que se recusassem a celebrar as uniões poderiam perder seus empregos. A campanha ocorreu em flarante violação do Ato de Proteção à Liberdade Religiosa dos Militares, que deveria garantr a um membro das forças não ser forçado pelo Estado a agir em contradição com seus preceitos ideológicos e sua fé. A campanha atual movida pelo juíz Douglas Wilkins negou todas as defesas da escola religiosa, alegando que não se tratava de uma situação onde a liberdade de expressão ou de credo estaria em jogo, mas a discriminação baseada em orientação sexual, o que justificaria forçar o indivíduo ou organização proprietária da instituição de ensino a dobrar seu credo à decisão estatal.

O juiz Wilkins também alegou que o argumento da liberdade religiosa e de expressão somente seria válido caso todos os funcionários da escola e todos os seus alunos fossem católicos, de forma que a posição do juiz violaria toda e qualquer opinião particular ligada ao caso. A revista National Review publicou matéria onde declara que a decisão de Wilkins é "auspiciosa"e demonstra que a militância do "sex-lib" está usando o argumento do preconceito e o governo federal como "porrete" indivíduos, organizações e comportamentos privados. 

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Brasil registra a maior inflação em mais de uma década

Em meio à crise, Levy deixará o governo
Imagem: http://goo.gl/hvWtT2
O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), prévia da inflação oficial no Brasil, alcançou em dezembro a maior alta em 13 anos - o índice subiu 10,71%, valor mais alto registrado desde 2002. O ano de 2015 também registrou queda de 11,2% na atividade industrial, fazendo este o pior ano para economia Brasileira desde o início dos governos petistas. O IPCA-15 deste ano foi o mais alto para dezembro desde o mesmo mês de 2002.

Os ítens que mais influenciaram o aumento da inflação foram os preços dos transportes, com alta de 1,76%, e alimentação - 2,02%. Os estados também estão aprovando aumentos de impostos, como o ICMS, e entes federativos deverão aprovar a ampliação da carga tributária em janeiro de 2016. O Governo Federal também discute a volta da CPMF para junho do próximo ano, o que deve impulsionar a alta dos preços para o consumidor. O volume de impostos pagos no Brasil já corresponde a 36,4% do PIB nacional, conforme o jornal Gazeta do Povo, o que não se reflete em melhoria na qualidade dos serviços públicos. Apesar da proporção dos recursos cobrados, neste exatmo momento, instituições de ensino público estão paralisadas no país por falta de pagamento - como a Universidade do Estado do Rio de Janeiro -, e o governo adota medidas de parcelamento no pagamento de salários para concursados, terceirizados e de bolsas para estudantes.
Aumento da Carga Tributária desde a década de 80
Imagem: Gazeta do Povo 

 A situação econômica do país se agrava pelo distanciamento de Joaquim Levy do Ministério da Fazenda, no momento da série crise econômica e política. O anúncio da saída do ministro ocorre após o rebaixamento do grau de investimento do Brasil pela agência Fitch e pelo descumprimento da meta de redução de gastos proposta pelo economista. Levy foi substituído pelo ministro do planejamento, Nelson Barbosa, após afirmar que permaneceria no governo apenas até o fim do ano, mas não participaria da primeira reunião do Conselho Monetário Nacional de 2016. O ministro foi duramente criticado por partidos de esquerda aliados ao PT por sua orientação a favor da reponsabilidade fiscal, e foi criticado pelo governo Dilma por sugerir o corte de gastos que, para a administração petista, poderia significar cortes no orçamento de programas como o "Bolsa Família". Na opinião de Levy, as críticas são infundadas, e ele pensa que este discurso é "esconder-se atrás do programa".

A demissão de Levy e o processo de impeachment causam preocupação nos investidores, assim como a sucessão por Barbosa. que é visto com desconfiança pelo mercado por sua lealdade ao modelo econômico petista.

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Leia mais sobre a alta da inflação de 2015


Membro do grupo terrorista que cometeu atentado na Califórnia é preso


Um terceiro homem ligado ao atentado de San Bernardino, Enrique Marquez, foi preso ontem. O rapaz de 24 anos foi detido por fornecer ilegalmente as armas utilizadas no atentado pelo casal Syed Rizwan Farook e Tashfeen Malik, e também responderá a acusação por promover fraude no sistema de imigração dos Estados Unidos, por um casamento fraudulento com uma familiar de Syed Rizwan Farook. A prisão de Marquez reforça a hipótese da existência de uma célula terrorista em operação no estado americano, já levantada pela agência World Net Daily.

Casal responsável pelo ataque de San Bernardino
Imagem: NBC News
Conforme testemunhas do ataque ocorrido no dia 2 de dezembro, houve ao menos mais um terrorista envolvido na ação. O relato de Sally Abdelmageed, que levantou a hipótese, também indica que todos os envolvidos na ação eram homens, enquanto a versão oficial sugere que a esposa de Farook foi a única outra militante responsável pelo crime. As forças de segurança dos Estados Unidos já prenderam ao menos mais um terrorista ligado ao grupo do casal, e conduzem investigações na mesquita à qual os dois frequentavam.


A prisão de Enrique Marquez ocorre enquanto o governo Obama recebe representantes do CAIR - conselho para relações islâmico-americanas, ligado à organização terrorista Irmandade Muçulmana - para diálogo sobre possível preconceito que a população muçulmana poderá sofrer no país em decorrência dos ataques extremistas ocorridos no início do mês. A administração democrata se recusou a receber, por outro lado, representantes da organização muçulmana moderada Fórum Islâmico-Americano pela Democracia, que pede, para as nações de confissão maometana, "Paz, direitos humanos, democracia e um governo laico", bem como a derrota do chamado "islam político" - ideologia radical que motiva boa parte dos movimentos em atuação nas nações majoritariamente muçulmanas, como o grupo Estado Islâmico na Síria e o "Shariah for Netherlands" na Holanda e na Bélgica. 

Steven Emerson, jornalista investigativo especializado no Islam entrevistado pelo World Net Daily, afirma que "ao longo dos últimos sete anos, o governo Obama tem aberto descaradamente as portas da Casa Branca para representantes da Irmandade Muçulmana como o CAIR e outros grupos similares". "Esses grupos", declara Steven, "são responsáveis por justificar atentados terroristas que tiraram as vidas de cidadãos americanos, são responsáveis por estimular a população muçulmana residente nos Estados Unidos a entrar em confronto com a lei e a população local, são agressivos em acusar qualquer muçulmano moderado de 'traidor da fé' e são os primeiros a chamar qualquer pessoa que faça quaquer crítica a eles, ainda que branda, de 'islamofóbicos'".

A atitude do governo Obama, durante o momento em que ocorre a prisão de mais um indivíduo ligado ao atentado, é de continuar com as políticas desreguladas de apoio à imigração e à entrada de refugiados oriundos de nações dominadas pelo Estado Islâmico. A prisão de Marquez parece confirmar a hipótese levantada pelo governo suíço de que haja uma rede maior de apoiadores do terrorismo na América do Norte.

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Para ler sobre a prisão de Enrique Marquez, acesse The Blaze

Para ler sobre a recepção de membros da Irmandade Muçulmana pelo governo Obama, acesse WND


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Joaquim Levy prepara saída do Ministério da Fazenda

Imagem: IG
Apesar de entrevista concedida à Globo News, na qual declarou permanecer na chefia do Ministério da Fazenda, Joaquim Levy sinalizou para o governo Dilma que se afastará no ano que vem, e que "não participará da primeira reunião do Conselho Monetário Nacional de 2016". A decisão é motivada pela grave crise econômica pela qual passa o país, pela meta fiscal para 2016 - assim como pela desconsideração da sugestão feita pelo ministro de uma meta de 0,7% do superávit primário. O governo Dilma não se dispôs a realizar os cortes necessários para alcançar a sugestão de Levy porque seria necessário reduzir recursos para o programa Bolsa Família, principal arma propagandística da administração petista.

O ministro teria argumentado que a meta deveria ser cumprida independentemente do programa governamental, e que a presiência de Dilma estaria "se escondendo" atrás do Bolsa Família para não realizar as reduções de gastos necessárias. Dilma Rousseff também afirmou que o atual ministro da fazenda está próximo ao fim do mandato, o que sugere mudanças na abordagem para controlar a crise no próximo ano. A presidente sinalizou que, ao invés de fomentar cortes no gastos governamentais, a política oficial será de ampliação de impostos, inclusive com o retorno da CPMF, que deverá retornar até julho do ano que vem.

Joaquim Levy foi criticado desde os primeiros dias na chefia do Ministério da Fazenda por suas medidas liberais, como os cortes de gastos do governo, afetado por um grande endividamento interno e externo. Levy resistiu às críticas até o momento, mas a posição do ministro se mostra cada vez mais tendente à abandonar o governo Dilma - quando do rebaixamento do grau de investimento do Brasil pela agência Fitch, o economista não fez qualquer pronunciamento oficial. A situação do país, afetado por crescente desemprego e retração da indústria, além de uma taxa de inflação que é o dobro da registrada em 2008 - era, então, próxima a 5%, enquanto hoje tende a superar os 10% no fim do ano - se agrava ainda mais com o afastamento do ministro, que poderia tomar as medidas necessárias para regular a situação fiscal do Estado brasileiro.

Investidores sinalizam que o Brasil, além de todos os problemas já mencionados, também continuará a sofrer até que seja resolvida o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A aceitação do pedido de impeachment provocou uma onda de otimismo no primeiro dia após o evento, na Bolsa de Valores de São Paulo, todavia, agora o mercado sinaliza que a instabilidade política  criada pela fraqueza da presidência desestimula os investimentos. A situação é, em grande medida, o contrário do que se passa na Argentina, onde a nova administração sinaliza estímulos à produção industrial e agrícola. Em uma situação muito mais sensível do que a do vizinho Mauricio Macri, Dilma deverá encontrar um sucessor à altura de Joaquim Levy em 2016, e também terá de batalhar contra uma crescente rejeição popular, que será alimentada pelo aumento da carga tributária

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Leia mais sobre a volta da CPMF



Presidente argentino muda política cambial e facilita compra de dólares

Imagem: www.newyorker.com
O novo presidente argentino, Mauricio Macri, facilitou a compra de dólares para o público. A medida foi adotada em conjunto com a atual campanha do chefe do executivo para aumentar a produção industrial, agrícola e as exportações do país, contrariando as políticas adotadas pela administração Kirchner ao longo da década precedente. A política kirchnerista da "cruzada contra o dólar" resultou em forte desvalorização da moeda do país, encolhimento da atividade industrial e desemprego, além de ter sido responsável pela volta intensa do câmbio paralelo de dólares, que havia desaparecido do país ao longo da década de 1990. O dólar é, desde a década de 1980, o "refúgio" para o qual as famílias argentinas escapam em tempos de instabilidade econômica. 

A decisão de Macri surge poucos dias após a sua declaração de objetivo de duplicar a produção industrial do país, bem como de aumentar a exportação de gêneros alimentícios - o governo atual reduziu significativamente a tributação (de exportação) para inúmeros produtos, cortando completamente os encargos, para alguns, como a soja. A movimentação econômica promovida pela nova administração já provoca medo em outros países, considerando que a Argentina disputa com a Ucrânia a posição de terceira maior produtora de milho do mundo, mas também se destaca na exportação de produtos derivados de soja. As medidas de cortes de impostos e estímulo às atividades agrícolas e industriais estão sendo recebidas com euforia pela população, que sofreu com medidas ineficazes e autoritárias adotadas pelo governo "bolivariano" anterior: Cristina Kirchner chegou, em 2014, a aumentar as restrições para a saída de pessoas do país, ampliando exigências burocráticas para qualquer viagem ao exterior - os cidadãos foram literalmente forçados a apresentar até 32 documentos às autoridades aduaneiras, por duas vezes, antes de serem autorizados a embarcar em vôos internacionais. A presidente também criou grandes dificuldades para a compra da moeda americana, efetivamente proibindo os cidadãos de adquirirem o dólar.

O novo presidente assumiu há poucos dias e já está promovendo uma reviravolta econômica importante no país sul-americano, que é o segundo do Mercosul a trocar um governo de um partido integrante do Foro de São Paulo por um executivo de orientação conservadora ou liberal - o primeiro país a realizar a mudança foi o Paraguai, que mudou a orientação política oficial com a destituição de Fernando Lugo, em 2012. O grupo de países que seguem a ideologia professada por Cristina Kirchner, o chamado "socialismo do século XXI" ou "bolivarianismo", passa por graves crises econômicas, com desemprego, desabastecimento e inflação em alta - o Brasil passa pela mais importante crise econômica desde a década de 1980, e a expectativa é que o aumento nos preços chegue a 10% no fim do ano (em 2008, a inflação no país era de aproximadamente 5%). A Venezuela também sofre com uma grave crise, e tem a pior inflação do continente e a segunda pior inflação do mundo, em 56,2% - perde apenas para a Síria, que vive uma guerra civil responsável pela morte de mais de 190 mil pessoas, até o momento. Toda a américa observa com atenção as mudanças econômicas promovidas por Mauricio Macri, e espera que essas medidas ajudem o povo argentino a viver com maior prosperidade econômica e emprego.

A ex-presidente Cristina Kirchner mostrou-se decepcionada com a perda na campanha eleitoral de seu indicado, e não foi assistir à cerimônia de posse de Macri. A antiga chefe do executivo parece não concordar que o povo argentino possa comprar dólares ou viajar para fora do país, porque, conforme a ideologia oficial de seu governo, estes seriam gestos "pouco patrióticos". Cristina, todavia, é conhecida no país por possuir ela mesma uma fortuna superior a três milhões de dólares, no exterior. Ao que tudo indica, com o governo Macri, "pau que bate em Chico, bate em Kirchner".

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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Ataques russos enfraquecem Estado Islâmico e mudam a guerra a favor de Assad

Imagem: CNN
A intervenção russa na guerra síria está mudando o conflito a favor de Bashar Al-Assad, destruindo equipamentos e retirando de combate soldados da organização terrorista Estado Islâmico. A BBC noticia que os apoiadores do regime de Assad "estão felizes com a presença russa no país", que já devolveu inúmeras regiões ao controle do líder do partido Baath. Conforme a agência de notícias britânica, é possível perceber a mudança em todas as ruas e cidades do país, onde podem novamente ser vistos símbolos do governo, como a bandeira tricolor, do modelo usado pelos Estados que seguem o nacionalismo árabe - vermelho, branco e preto. Vladimir Putin transformou a guerra síria em um assunto particular seu, especialmente após o episódio no qual cidadãos da Federação Russa foram mortos na derrubada de um avião por combatentes do Estado Islâmico.

Bashar Al-Assad foi recentemente à Rússia para agradecer a Putin pela intervenção militar em seu país, mas a agência CNN reporta que o encontro mostrou certa frieza por parte do governante russo, que declara apoiar a transição do governo de Assad para um modelo mais democrático, ainda que no momento defenda o líder sírio, em vista das ameaças aos interesses russos na região e da possibilidade da temida conquista do ISIS de mais países próximos. Putin também precisa lidar com grupos ligados ao Estado Islâmico em seu país, principalmente na região da Chechênia. Extremistas maometanos realizaram ao menos um ataque terrorista no território russo ao longo das últimas décadas, e motivaram ações agressivas por parte das forças de segurança.

A Rússia é a segunda maior força militar do mundo, a primeira da Europa, e conta com mais de dois milhões de soldados na ativa, e um vasto aparato técnico de alta efetividade, já testado por diversos conflitos internacionais, como os tanques da série T, os caças Sukhoi e fuzis de assalto de ponta, como o AN (Avtomat Nikonov), uma versão aprimorada do fuzil Kalashnikov que é capaz de disparar dois projéteis simultaneamente, e foi especialmente desenvolvido para uso contra forças militares equipadas com coletes balísticos. A intervenção russa no conflito criado pelo ISIS já provocou perdas em homens e logística importantes para a organização - vídeos dos ataques russos estão amplamente difundidos pela internet, onde pode se perceber a superioridade material e tática do exército da nação eurasiana. Putin não apenas oferece um inimigo formidável ao Estado Islâmico por suas tropas: o governante também possui uma vasta rede de inteligência militar a sua disposição (a GRU) e possui aliados políticos e militares poderosos, como Israel, país com o qual o líder russo tem buscado importante parceria para futuras ações militares contra os militantes terroristas.

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Para ler mais sobre a mudança favorável a Assad no conflito sírio, leia a BBC

Para ler mais sobre os objetivos de Putin na Síria, veja o vídeo da CNN