sábado, 12 de dezembro de 2015

Olavo de Carvalho - O Totalitarismo Islâmico

Imagem: AP
Olavo de Carvalho discute, nesta palestra, as origens do islam político - o totalitarismo islâmico. Ele aborda como o Islam passou de uma religião "moderada", até o século XIX, para um sistema que é uma versão dos mais destrutivos sistemas do século XX. O autor mostra como o pensamento revolucionário marxista e o nacional-socialismo hitlerista infuenciaram líderes políticos como Saddam Hussein, os aiatolás iranianos e a chamada "resistência palestina" - cujo maior ícone foi fundador de uma divisão das SS nazistas, a "Handschar", ou cimitarra (espada árabe curva, de um só gume).

"Totalitarismo", conforme Benito Mussolini, é um sistema no qual "tudo está contido no Estado, tudo existe para a glória do Estado e nada está contra o Estado". A autora Hannah Arendt identifica o totalitarismo como o sistema no qual todos os campos da atividade humana são submetidos ao controle do Estado, em essência, acabando com a existência da chamada "sociedade civil" - organizações que não estão contidas no Estado; livres associações de pessoas para buscar fins que não são necessariamente determinados pelo Estado, como associações de classe, esportivas, filosóficas, religiosas e outras. O Islam, que em sua fundação era uma religião tolerante para com cristãos e judeus - o próprio Muhammad casou-se com uma judia e teve uma escrava cristã, a quem tratou tão bem que despertava profundos ciúmes de suas outras esposas, e com quem teve um filho -, acabou sendo afetado pelos movimentos totalitários dos primeiros anos do século XX, e, a partir das ações de homens como Saiyd Qutb, Hassan Al-Banna e Khomeini, tornou-se gradualmente mais violento e similar aos demais sistemas tirânicos da modernidade. Qutb e seu irmão, Mohammad acreditavam, por exemplo, que a Shariah deveria ser imposta pela força a todos os indivíduos, e que era dever de cada muçulmano expandir a influência da religião para além das fronteiras das nações já conquistadas pela fé maometana. 

Outros líderes importantes desempenharam papel crucial na fusão entre o Islam e as ideologias comunista e nacional-socialista, notoriamente personagens como Muammar Kadafi, Amin Al-Husseini (fundador da resistência palestina) e Saddam Hussein. Muammar Kadafi e Saddam Hussein eram simpatizantes tanto do nacional-socialismo quanto do socialismo marxista - o sistema político adotado por eles viria a ser conhecido como "socialismo árabe". Os filhos de Kadafi ficariam famosos pela aproximação com o partido neonazista FPO ("Partido da Liberdade Austríaca"), enquanto Saddam Hussein recebeu criminosos de guerra nazistas, e concedeu a eles cargos até mesmo nas forças de segurança de seu Estado. Amin Al-Husseini, Grão-Mufti de Jerusalém, foi amigo de Adolf Hitler, e liderou uma divisao das SS inteiramente composta por muçulmanos, conhecida por sua selvageria e execuções brutais de judeus.

A palestra de Olavo de Carvalho é essencial para conhecer as raízes do mais importante movimento islâmico da atualidade, bem como para entender a razão por trás de toda a barbarie cometida por regimes como a República Islâmica do Irã e o Estado Islâmico. As informações trazidas por Olavo permitem ver que grupos como Hamas e Hezbollah - conhecidos pelos estatutos que pregam o completo extermínio do povo judeu e pelo uso da saudação nazista - são os filhos legítimos dos movimentos que mais ceifaram vidas na História da Humanidade: o comunismo e o nazismo.

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