Imagem: http://goo.gl/qQYblPr |
Parlamentares da oposição estão convocando os cidadãos para realizar manifestações favoráveis à derrubada do governo Dilma, e estabeleceram o dia 13 como data para os novos protestos. A pressão pelo impeachment da presidente ocorre no momento de maior fragilidade de sua imagem e de seu partido, que atualmente conta com o tênue apoio do STF, no qual possui a sustentação de Edson Fachin - eleitor declarado do lulismo - e precisa lidar com a menor aprovação popular da história dos chefes do executivo brasileiros, bem como sobreviver a uma Câmara hostil, que acabou de dar 272 votos para a chapa favorável ao impeachment.
Entre os que pedem por manifestações populares estão Jair Bolsonaro, Ronaldo Caiado e Carlos Sampaio. A manifestação, caso ocorra, será mais uma na sucessão de protestos pela derrubada do mandato petista que marcou o ano de 2015, incluindo as maiores desde a grande comoção nacional de 2013, mas que foram caracterizadas por posturas mais desfavoráveis à Presidente e ao Partido dos Trabalhadores. A imagem de Dilma e do PT, que já havia sofrido danos significativos com a operação lava jato, ficou ainda mais prejudicada após a abertura do processo de impeachment, que mostrou uma fraqueza dos governistas também diante de parlamentares, e até mesmo frente a antigos integrantes da base aliada. No momento de fraqueza, o PT também perde quadros, com desfiliações em massa em estados como Pernambuco e Paraná.
As manifestações devem ocorrer no dia 13 de dezembro, e já possuem locais marcados em cidades como Niterói, Juiz de Fora, Brasília, Recife, São Paulo e Belo Horizonte. O apoio popular poderá decidir se a presidente Dilma continua no mandato, uma vez que o processo de impeachment pode ser definido por pressão política sobre os parlamentares que ainda estão indecisos quanto aos seus votos. A escolha da chapa de oposição com grande vantagem para os partidários da derrubada do atual governo mostra que a situação dos petistas não é das melhores.
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