terça-feira, 31 de maio de 2016

Facebook e outros grandes sites assinam acordo para "remover 'discurso de ódio'" da Internet

Imagem: Breitbart
Alguns dos principais sites da Internet - incluindo o Facebook e o Twitter - assinaram acordo para "remover rapidamente qualquer forma de discurso de ódio" da rede. A medida poderá implementar a censura contra qualquer conteúdo identificado como "hatespeech" por grupos de ativismo. A notícia sobre o acordo pelo "controle do discurso de ódio" foi publicada hoje pelo veículo de comunicação norte-americano World Net Daily.

Conforme a reportagem do WND, "na Europa, em total desrespeito aos princípios das liberdades de expressão e de informação, grandes companhias americanas da internet - incluindo o Facebook e o Twitter - entraram em acordo com a União Europeia na terça-feira, para 'acabar' com conteúdos identificados como 'discurso de ódio' por grupos de ativismo. Um artigo divulgado pela agência Associated Press informa que o recém-aprovado 'código de conduta' forçará as companhias de tecnologia a 'rapidamente' removerem quaisquer 'discursos de ódio ilegais baseados em raça, cor, religião, ancestralidade, origem nacional ou origem étnica'".

As companhias signatárias do "código de conduta", de acordo com o site de notícias norte-americano, concordaram em "fortalecer as ligações com as organizações da sociedade civil que denunciam conteúdos que promovem o 'discurso de ódio', a violência e a 'conduta de ódio'". Vera Jourova, comissária da União Europeia responsável por "justiça, direitos do consumidor e igualdade de gênero" disse, em defesa do "código de conduta", que "a Ínternet deve ser um espaço para a livre-expressão, não para a expressão do discurso de ódio". A agência Bloomberg, segundo o WND, informa que o principal site de buscas do mundo e a Microsoft também são empresas signatárias do "código de conduta".

Ainda como publicado pelo portal WND, as empresas signatárias do acordo lançaram comunicação oficial conjunta sobre a decisão: de acordo com as gigantes da Internet e da tecnologia, "acima das leis nacionais que criminalizam o discurso de ódio, há a necessidade de garantir que esse tipo de atividade, feita por usuários da Internet, seja rapidamente avaliada por intermediários ligados à rede e às mídias sociais. Isso deve ocorrer em um intervalo de tempo adequado, com notificações válidas". As empresas admitem, todavia, que será "um desafio" equilibrar a "liberdade de expressão" e o chamado "discurso de ódio".

Em crítica à decisão das companhias, a organização não-governamental Alliance Defending Freedom publicou release afirmando que "o discurso 'que todos querem ouvir' não precisa de proteção. A única razão pela qual existem as leis que asseguram a liberdade de expressão, imprensa e informação é a defesa dos 'discursos indesejados'. Isso é o que separa, ou separava, a civilização ocidental dos sistemas totalitários, como os que levaram milhões de pessoas à miséria ou à morte, nos países submetidos à 'Cortina de Ferro'".

Leia sobre as medidas de censura aplicadas pela rede social "Twitter" contra o chamado "discurso de ódio"

Leia sobre as punições aplicadas à usuários acusados de "discurso de ódio nas redes sociais", na Alemanha


Joice Hasselmann - "desemprego continua aumentando"

De acordo com a jornalista Joice Hasselmann, a situação econômica do Brasil continua a se agravar - o desemprego segue tendência de aumento, com mais de onze milhões e quatrocentos mil pessoas em idade economicamente ativa sem empregos. Conforme a colunista, "o Brasil está mais pobre, e o esfriamento da economia reduz o consumo e a circulação de dinheiro. Essa situação estimula a retração do comércio e da indústria, como uma 'herança maldita' deixada pelo governo Dilma Rousseff".

Joice Hasselmann afirma que "Michel Temer terá muito trabalho pela frente - sua equipe econômica terá de trabalhar duro. Aliás, já ocorreu a segunda troca de um ministro, em uma semana, o que desvia o foco do atual governo sobre as questões mais essenciais para a vida econômica do país. O afastamento, todavia, é um recado muito importante: a queda dos dois ministros, muito ligados a Renan Calheiros, que está envolvido em escândalos de corrupção investigados pela operação Lava Jato, revela que as investigações irão continuar. A remoção de políticos que tentam atrapalhar as investigações mostra que a operação não irá parar".

Romero Jucá, um dos ministros afastados recentemente, era um dos principais líderes do PMDB envolvidos nos esquemas de corrupção revelados pela Polícia Federal. A nomeação de Jucá para um dos ministérios causou uma onda de críticas contra o governo Temer - após o vazamento de ligações que indicavam a intenção de Romero Jucá de tomar medidas para atrapalhar a operação que já é considerada a maior, no campo do combate à corrupção no Brasil, o político foi levado a abandonar a pasta. Apesar da grande rejeição pública à ex-presidente Dilma Rousseff, Michel Temer não está seguro no cargo de chefe do executivo - a chapa "Dilma / Temer", que venceu as eleições de 2014, está sendo processada no TSE. Caso a aliança seja considerada culpada de abuso de poder político e econômico, o atual condutor do Estado também poderá ser removido.

Na opinião da colunista, "a única maneira pela qual Michel Temer pode conseguir a confiança da população é através do afastamento de ministros e outros integrantes do governo que estejam envolvidos em esquemas de corrupção. Para conseguir o apoio popular, o presidente deve sinalizar que pessoas interessadas em impedir a operação Lava Jato não serão toleradas na atual administração", que ainda deve lidar com problemas econômicos importantes.

Assista ao comentário de Hasselmann, veiculado no canal Veja Joice, do Youtube:




Anderson Silva defende a posse de armas para legítima defesa

O deputado federal Eduardo Bolsonaro publicou em seu canal oficial no Youtube uma entrevista com o lutador de MMA Anderson Silva - o ícone das artes marciais brasileiro defendeu, na conversa, o direito à posse de armas de fogo para legítima defesa, desde que seja regulado "por um processo que avalie a qualificação das pessoas que têm o interesse em adquirir armas". Anderson Silva vive nos Estados Unidos, onde o direito à posse e ao porte de armas de fogo é assegurado pela Constituição.

Na opinião de Anderson Silva, "não é possível associar as armas com a violência. Uma arma é como um carro, ou como uma ferramenta. Desde que haja um treinamento adequado para lidar com as armas, para municiá-las ou para desmuniciá-las, é algo seguro. Acredito que deve haver um treinamento, como para pular de paraquedas, ou como praticar o kitesurfing - você precisa ter alguns cuidados corretos para tanto. Acredito que deve haver esse direito no Brasil, acho que é preciso regulamentar essa lei [o PL 3722, que devolve aos cidadãos brasileiros o direito à posse de armas de fogo para legítima defesa] para que as pessoas possam ter o acesso às armas, mas com os conhecimentos exigidos, com técnica, com treinamento".

Anderson Silva acrescentou: "há pessoas que não gostam de armas, há pessoas que não gostam de armas, mas é preciso entender que: as pessoas que querem possuir uma arma devem possuir o treinamento adequado para tanto. Penso que ter uma arma de fogo é direito de todos os cidadãos - a partir do momento em que você tem o treinamento, tem os pré-requisitos [avaliação em testes psicológicos e técnicos] necessário para ter uma arma, você pode ter". 

Eduardo Bolsonaro é um dos principais defensores do PL 3722 no Brasil, ao lado de seu pai, Jair Bolsonaro, deputado federal pelo Rio de Janeiro, e de seus irmãos Flávio e Carlos - que também  são políticos ligados ao movimento conservador brasileiro. O PL 3722 prevê o fim da discricionariedade para a concessão do direito à posse de armas de fogo para legítima defesa, e possibilitará que cidadãos com a devida preparação técnica e que sejam aprovados em baterias de testes consigam também obter o porte de armas. A lei foi originalmente proposta pelo deputado Peninha Mendonça, de Santa Catarina - desde então, o projeto contou com grande apoio popular, e se tornou o PL mais votado do site "disque-câmara", com manifestações majoritariamente favoráveis, de todos os estados do país. O PL 3722 é visto como uma solução para o grave problema de violência urbana e de aumento nos índices de crimes violentos registrados no país, desde a implementação da lei conhecida como "Estatuto do Desarmamento", em 2003, pelo então presidente Luíz Inácio Lula da Silva.

Assista à entrevista concedida pelo lutador Anderson Silva a Eduardo Bolsonaro:




segunda-feira, 30 de maio de 2016

Partido governante do Estado palestino comemora aniversário de atentado terrorista contra Israel

Imagem: Breitbart
O Fatah - partido ao qual pertence o presidente do Estado Palestino, Mahmoud Abbas - comemorou, na última quinta-feira, o aniversário de um atentado terrorista cometido em março de 2002, contra a cidade de Jerusalém. O ataque contra a capital israelense deixou dois mortos e 28 feridos. A notícia sobre o gesto de apoio ao terrorismo por parte da organização da "resistência palestina" foi publicada hoje no site de notícias norte-americano Breitbart.

Conforme o Breitbart, "o 'aniversário' do atentado terrorista foi comemorado pelo partido de Mahmoud Abbas, em um evento ocorrido na última quarta-feira. O ataque foi feito através de uma militante-suicida, que empregou explosivos na operação. O nome da militante era Ayyat Al-Akhras, que era integrante das forças paramilitares do Fatah - Ayyat realizou o ataque suicida em um supermercado, no bairro de Kiryat Yovel, na capital israelense".

O veículo de comunicação informa que a "comemoração" do ataque suicida foi denunciada pela organização não-governamental Palestinian Media Watch, que é voltada para o monitoramento de propaganda antissemita divulgada por grupos terroristas que atuam na região do Levante. O PMW traduziu uma das mensagens divulgadas no perfil oficial do Fatah em uma rede social: a ONG informa que o Fatah "estimulou a população a honrar a militante que 'regou a terra com seu sangue puro' em um ato de martírio. O Fatah destacou o papel de Ayyat como 'mártir' ('Shahida')". O site Breitbart destaca que a jovem tinha apenas dezessete anos quando cometeu o atentado suicida, o que fez dela a mais jovem terrorista suicida, até aquele momento.

O portal destaca que, na época do ataque, "a jovem foi caracterizada como uma moça normal, que poderia ser descrita como 'qualquer pessoa que vive no bairro'. Até seu envolvimento com os grupos antissemitas, Ayyat era caracterizada como 'uma estudante esforçada, que só tirava as melhores notas na escola'. Após o fim dos seus estudos no equivalente ao ensino médio, Al-Akhras chegou a ser noiva, mas abandonou o projeto de casamento em nome da causa extremista. Após o atentado, a jovem foi bem retratada pela mídia fundamentalista, e chegou a ser vista como exemplo por outras meninas ligadas ao terrorismo palestino".

O veículo de comunicação norte-americano CBS entrevistou um jovem, simpático à causa do Fatah, sobre a terrorista suicida - identificado como "Ikram", o rapaz disse que a admiração dos extremistas se dá "por tudo que ela fez por nós, por tudo o que ela fez por nossa terra, por nossas mesquitas, por nossa comunidade. Não é por ela, como indivíduo, mas é por sua decisão de morrer em nome da causa". A irmã de Ayyat Al-Akhras, conforme o site Breitbart, jurou seguir os passos da irmã: "queira Deus, as irmãs irão tirar a vida de trinta israelenses. Eu juro que a morte da minha irmã será compensada com as mortes de mais 30 pessoas".

Leia mais sobre a propaganda de recrutamento de mulheres-bomba realizada pelo Fatah

Leia sobre a propaganda antissemita nos veículos de comunicação oficiais do Estado palestino


domingo, 29 de maio de 2016

Batalhão de mulheres faz parte das linhas de defesa de Israel contra o Estado Islâmico, na fronteira do Sinai

Imagem: Abir Sultan / Forças de Defesa de Israel / Breitbart
O batalhão "lince-do-deserto", composto por mulheres do exército de Israel, é uma das principais forças do governo pró-ocidental contra o avanço das tropas do Estado Islâmico, na região de fronteira com a Península do Sinai. O batalhão foi formado no ano de 2000, com soldados homens e mulheres, que lutam lado a lado - todavia, mais de 60% da tropa é de militares do sexo feminino. Os veículos de comunicação Breitbart e NBC publicaram reportagens a respeito do batalhão hoje - ambos destacam o desafio simbólico feito por Israel contra o Estado Islâmico, conhecido pela violência contra as mulheres.

O canal norte-americano NBC News divulgou o testemunho da sargento Ben Tuvia sobre a movimentação de tropas do grupo terrorista Estado Islâmico na área próxima à fronteira de Israel com o Egito - de acordo com a reportagem, "enquanto a militar patrulha a fronteira, não há qualquer dúvida, em sua mente, sobre o acontecimento de futuros ataques do ISIS a partir do norte do Egito. Segundo ela, 'nós não fizemos ainda o reconhecimento visual de soldados do Estado Islâmico, mas eles estão na Península do Sinai e ameaçam Israel'". Recentemente, o portal Breitbart divulgou notícia sobre ataques realizados pelas Forças de Defesa de Israel contra os militantes do Estado Islâmico ativos na área, com uso de drones.

Conforme a reportagem da NBC, Ben Tuvia tem 21 anos de idade e é uma das mulheres que servem no batalhão "lince-do-deserto". Sua equipe foi a primeira a permitir a atuação conjunta de mulheres e homens no exército israelense. Antes da criação da unidade, mulheres não eram autorizadas a atuarem como soldados para confrontações abertas no país do Oriente Médio. De acordo com a sargento, "nós estamos preparados contra qualquer ataque. A investida pode ocorrer hoje, em um ano ou até mesmo em dois, mas nós estamos preparados e sabemos que isso vai acontecer. Nosso batalhão é forte".

O veículo de comunicação informa que o Estado Islâmico tem conseguido recrutar militantes no Egito, com grande sucesso e em números significativos, em decorrência dos conflitos políticos na nação - desde a queda da ditadura secularista inspirada pelo "socialismo árabe", a nação de maioria muçulmana vem tentando controlar a expansão de grupos extremistas islâmicos como o ISIS ou a Irmandade Muçulmana. O Estado Islâmico tem conseguido se expandir com sucesso no norte do Egito e em outros países africanos, como a Líbia, a Somália e a Nigéria, enquanto a Irmandade Muçulmana se mostrou uma força eleitoral capaz de ameaçar a estabilidade do vizinho de Israel.

A NBC acrescenta que o ISIS já arregimentou cerca de dois mil combatentes na região do Sinai - especialista das Forças de Defesa de Israel afirmam que o grupo pretende realizar um ataque contra as áreas protegidas pelo batalhão da sargento Ben Tuvia. A militar afirma: "estou orgulhosa de ser mulher, soldado, e de estar servindo aqui e afirmando que não tenho medo do Estado Islâmico. No final, não importa se o combatente é um homem ou uma mulher - se eu tenho uma arma, posso fazer a mesma coisa".

Michael Barak, integrante do think tank  "International Institute for Counter Terrorism", baseado em Israel, acredita que "o Estado Islâmico pretende lançar uma investida dramática contra as fronteiras de Israel, com o objetivo de melhorar sua popularidade". O ISIS já se aliou a ao menos um dos principais inimigos de Israel, o Hamas, em operações de tráfico de armamentos - ambas as organizações terroristas seguem a vertente salafista do islamismo.

Assista à reportagem da NBC sobre o batalhão "lince-do-deserto":



sábado, 28 de maio de 2016

Alessandra Maestrini denuncia "censura velada" praticada pelo governo do Partido dos Trabalhadores

Em entrevista para o programa "Pânico no Rádio", a atriz Alessandra Maestrini denunciou formas de censura que teriam sido praticadas pela administração do Partido dos Trabalhadores, com uso das publicidades estatais para chantagem contra veículos de comunicação que porventura divulgassem gravações com teor contrário aos objetivos da agremiação. De acordo com Maestrini, a prática tinha aspectos em comum com a imposição governamental de conteúdos que é feita no regime ditatorial da Venezuela: ela explica que "há em comum uma tentativa de controle, por parte do governo, ou de derrubar veículos de comunicação - e isso eu sei através de amigos que faziam programas de comédia, e que não podiam mais falar de política".

Alessandra Maestrini acrescenta que "algumas pessoas foram demitidas por isso, e houve programas que acabaram, por ordem do governo. Uma das estratégias usadas pela antiga administração era a retirada de patrocínio [por meio de publicidades das grandes companhias estatais, como a Petrobras]. Pessoas do governo ligavam e ordenavam: 'demitam, cancelem o programa'". A atriz foi questionada se a prática foi adotada pelo governo do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva ou da petista Dilma Rousseff: Maestrini afirma que "isso aconteceu durante o governo Dilma, que também era fortemente influenciado por Lula".

Na opinião de Alessandra, o último governo se destacou mais pela agressividade da censura - ela testemunha, em seu relato, que "nesse último governo, nos últimos tempos, houve grupos organizados entre pessoas do meio artístico, para discussão de temas em política, no qual havia, eventualmente, pessoas interessadas em gravar vídeos convocando pessoas para manifestações contra o governo. Vídeos foram gravados, mas houve situações onde as emissoras vinham até nós - entre essas emissoras, estão as três maiores do país - e pediam a remoção dos vídeos, por pressão do governo. Representantes do Estado entraram em contato e ameaçaram 'acabar com as emissoras'".

Representantes da oposição denunciam estratégia semelhante praticada contra artistas que disputam conseguir recursos através da Lei Rouanet - sistema de renúncia fiscal que possibilita o financiamento de iniciativas de cunho artístico. Outros oposicionistas afirmam que as publicidades estatais são fortes mecanismos de controle de órgãos de imprensa - através da veiculação ou não de propaganda governamental, como chantagem - e mesmo de financiamento de sites ou periódicos com ideologias simpáticas, no caso do último governo, à do Partido dos Trabalhadores. Um caso que ganhou repercussão foi o da jornalista Joice Hasselmann, que teria sido demitida imediatamente após publicar uma severa crítica à crise econômica fomentada pela má-administração do governo socialista de Dilma Rousseff - a jornalista alega que sua demissão foi ordenada a partir dos mais altos postos do Poder Executivo e da liderança do Partido. 

Mais sobre o tema "censura no Brasil" - Joice Hasselmann explica o motivo de sua demissão, no programa Terça Livre, veiculado no Youtube:



quarta-feira, 25 de maio de 2016

Magno Malta qualifica uso de Lei Rouanet como "parasitismo"

Em pronunciamento registrado pelo veículo de comunicação público TV Câmara, o senador Magno Malta, do Espírito Santo, fez crítica severa aos artistas que utilizam recursos da Lei Rouanet, e sugeriu que a prática é uma forma de "parasitar o Estado". Malta também apontou como um mal uso de recursos a quantia destinada aos artistas através da Lei - a legislação de fomento à atividade artística funciona através de renúncia fiscal, ou seja, entrega montantes que seriam arrecadados pelos cofres públicos a iniciativas de caráter "cultural", que, para a oposição de direita, são ideologicamente alinhadas com os partidos políticos de esquerda.

Magno Malta argumenta que o volume de recursos destinados aos projetos financiados através da Lei Rouanet deveria ser empregado no Ministério da Educação ou no Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: para ele, "se esses ministérios tivessem sido visados pelos investimentos públicos, talvez agora estudantes brasileiros que estão em instituições estrangeiras não fossem obrigados a voltar. Até mesmo o Cirque du Soleil foi beneficiado através da Lei Rouanet". O parlamentar destacou o alto custo para a compra de ingressos de algumas das ações alcançadas pela Lei, o que, na opinião dele, torna a existência dessa forma de renúncia fiscal algo desnecessário.

Apesar de elogios feitos por lideranças de direita ao fim do Ministério da Cultura, o governo Michel Temer decidiu por recriar a pasta - a Lei Rouanet, que permite a renúncia fiscal para financiamento de iniciativas de caráter "cultural", e até mesmo o MinC, são, na opinião de integrantes do movimento conservador brasileiro, utilizados amplamente para sustentação de personalidades da classe artística favoráveis aos principais movimentos e partidos políticos socialistas do país. O grupo "Detonautas", do qual faz parte o vocalista Tico Santa Cruz, notório militante de esquerda, já recebeu recursos através da legislação, assim como foram financiados com a Lei filmes do ator Wagner Moura - que fez campanha contra o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Espetáculos de Jô Soares também foram contemplados pelo sistema de renúncia fiscal.

O cantor e escritor Lobão é um dos mais persistentes críticos da Lei Rouanet entre a classe - o músico qualifica o método de financiamento como "perverso". Lobão entende que o modelo "faz com que artisticas consagrados inventem razões irrelevantes ou eventos sem sentido com o único objetivo de recolher dinheiro das empresas partícipes. O Estado deveria, ao invés disso, estimular essas pessoas a criarem projetos que se sustentam". O escritor argumenta que ele próprio recusou financiamento proveniente da renúncia fiscal porque é "um homem, não um verme, um animal rastejante. Ou você trata a sua profissão de forma séria, ou você deve começar a fazer outra coisa".

Assista ao comentário do senador Magno Malta sobre os artistas beneficiados através de recursos captados por meio da Lei Rouanet:



Mais sobre o tema - Lobão classifica o sistema de financiamento como "perverso":



terça-feira, 24 de maio de 2016

Eduardo Bolsonaro critica cotas raciais no ensino superior

Na opinião do deputado federal Eduardo Bolsonaro, do Partido Social Cristão, a existência das cotas raciais nas instituições de ensino é uma "medida paliativa", e que o sistema até mesmo favorece o "aumento da divisão na sociedade" e a intensificação de injustiças, como a situação das pessoas pobres que não possuem direito às cotas, como as famílias de retirantes nordestinos que abandonaram seus estados de origem durante períodos de crises de seca. Eduardo defende entendimento a respeito do assunto similar ao de seu pai, Jair Bolsonaro, que afirma ser importante manter o sistema de cotas pautado unicamente sobre as condições econômicas das famílias visadas.

Eduardo Bolsonaro também argumenta que o sistema de cotas pode favorecer a entrada de profissionais menos qualificados nas instituições de ensino superior - o político conservador observa que "muitas outras pessoas são vítimas de injustiças, ou são provenientes de grupos historicamente submetidos a injustiças, e nem por isso é desejável estabelecer um modelo igual para cada um dos segmentos, o que acabaria por estabelecer uma situação onde praticamente todos teriam cotas". Isso, para o filho de Jair Bolsonaro, não ajudaria a resolver o problema visado pela política pública: o que é desejável, para ele, são os investimentos nas escolas públicas do ensino médio ou fundamental. Eduardo acrescenta: "há algumas décadas, apenas os alunos que não conseguiam aprovação nas instituições de ensino públicas eram os que buscavam as particulares. Em média, as escolas públicas [de ensino fundamental e médio] ofereciam preparo o suficiente para a aprovação de qualquer aluno em uma faculdade pública. Na época, não havia discussão sobre cotas - porque o ensino público tinha qualidade".

O deputado federal declara que a atual concepção das políticas públicas de ensino estão "muito mais voltadas para a doutrinação dos alunos [em conformidade com a ideologia da maior parte da classe política brasileira, alinhada com o estatismo e alguma das diversas correntes do pensamento de esquerda] do que efetivamente oferecer um ensino de qualidade. A partir desse enviesamento dogmático, o Estado passa a implementar medidas eleitoreiras como essa. Desde muito jovem, eu escuto que é necessário investir em educação de base: até agora, nada é feito com o propósito de verdadeiramente promover melhoras nas escolas públicas do país".

Na opinião do filósofo e jornalista Olavo de Carvalho, a implementação das cotas raciais ainda traz um problema mais grave: o aumento da desconfiança a respeito dos profissionais beneficiados pelo sistema. De acordo com o analista político, "antes das cotas, não importava a etnia do profissional, apenas era relevante a formação que o indivíduo havia adquirido em seu curso superior". Após a criação da política educacional de esquerda, conforme a argumentação do autor, "há a completa desmoralização daqueles que o governo tenta alcançar - a sociedade passa a entendê-los com 'cotistas', e a considerá-los como desprovidos de mérito. Na realidade, a política acaba prejudicando ainda mais o grupo que a classe governante tentava ajudar". Para o escritor, "isso estimulará um preconceito absolutamente injusto, mas é inegável que essa situação irá ocorrer".

Assista ao comentário de Eduardo Bolsonaro sobre a política de cotas raciais do governo federal e sobre a situação do ensino público no Brasil:



Mais sobre o tema - Olavo de Carvalho discute prejuízos trazidos pelas "políticas afirmativas":



domingo, 22 de maio de 2016

Conselheiro da Guarda Revolucionária do Irã afirma: "podemos destruir Israel em menos de oito minutos"

Imagem: Breitbart / Agência de Notícias Fars
Ahmad Karimpour, conselheiro da unidade de elite "al-Quds" da Guarda Revolucionária do Irã, afirmou que a teocracia xiita pode "acabar com o regime sionista em menos de oito minutos". Karimpour disse que "tudo o que é necessário para isso é uma ordem do líder supremo". As declarações polêmicas do conselheiro do Estado foram divulgadas poucas semanas após o aumento das tensões da República Islâmica do Irã com a comunidade internacional, em razão da continuidade do programa de desenvolvimento de mísseis balísticos e tecnologia nuclear pelo regime dos aiatolás. A notícia foi publicada hoje pelos veículos de comunicação Breitbart e The Times of Israel.

Segundo o portal norte-americano Breitbart, "Ahmad Karimpour alegou que as forças armadas do Irã já possuem a capacidade bélica para 'destruir Israel', caso o líder supremo da teocracia, o aiatolá Ali Khamenei, dê ordens para isto. De acordo com o conselheiro da Guarda Revolucionária, 'se recebermos ordens do líder supremo, com as habilidades e os equipamentos que temos ao nosso alcance, já somos capazes de varrer o regime sionista em menos de oito minutos". A ameaça velada foi realizada pelo oficial na última quinta-feira, para a agência de notícias "Fars", porta-voz do governo fundamentalista.

O artigo disponibilizado no Breitbart acrescenta que as ameaças indicam novas situações de tensão entre o Irã e Israel porque "o Estado teocrático realizou testes bem-sucedidos com mísseis balísticos de alta precisão no último dia nove. Um general da Guarda Revolucionária fez pronunciamento onde garantiu que as armas tiveram um desvio de menos de dez metros ao atingir seus alvos, e que os dispositivos capazes de transportar ogivas nucleares têm alcance o suficiente para visar o Estado de Israel". Ao longo do ano de 2015, a República Islâmica do Irã realizou outros testes com mísseis balísticos, que foram celebrados pelos veículos de comunicação do regime. O governo avisou que pressões para o fim do programa de desenvolvimento de tecnologia bélica são "inaceitáveis", e que os mísseis são "a linha vermelha" da nação.

Confome o site jornalístico The Times of Israel, em desafio a Israel e à comunidade internacional, no mês de março, a República Islâmica realizou testes com dois mísseis balísticos nos quais foi inscrita a frase "Israel deve ser varrido da face da Terra". Representantes do governo americano envolvidos nas negociações a respeito do programa nuclear iraniano afirmaram que "o desenvolvimento de mísseis balísticos pelo Estado fundamentalista não é proibido, mas não é consistente com as alegações de que o uso da tecnologia nuclear terá fins pacíficos". A ONU também indicou que o país deveria ser "estimulado a não conduzir atividades relacionadas ao desenvolvimento de mísseis balísticos com capacidade de transporte de ogivas atômicas, incluindo lançamentos desse tipo de arma".

O veículo de comunicação israelense noticia que "o aiatolá Ali Khamenei, em diversas ocasiões, ameaçou 'aniquilar o Estado judeu'. O líder supremo da República Islâmica chegou a sugerir que 'em um intervalo de 25 anos, Israel irá deixar de existir'. A declaração foi divulgada através de conta oficial da personalidade mais importante do Estado autoritário no dia nove de setembro de 2015 - o clérigo também afirmou que 'Israel será perseguido até a sua destruição'".

Leia sobre os últimos testes bem-sucedidos de mísseis balísticos realizados pelo Irã - a teocracia classificou as armas como "de precisão absoluta"

Leia sobre as declarações do general iraniano Massoud Jazzayeri a respeito do programa de mísseis balísticos


sábado, 21 de maio de 2016

Joice Hasselmann - "governo anuncia real tamanho da dívida pública"

De acordo com vídeo disponibilizado pela jornalista Joice Hasselmann em seu canal oficial no Youtube, as proporções da dívida pública brasileira são muito maiores do que as descritas pelo governo Dilma Rousseff, antes do afastamento da ex-presidente: a petista havia anunciado que o déficit "não é de 96 bilhões de reais - Dilma mentiu. as proporções do déficit são de 170 bilhões de reais". A colunista explica que "o severo endividamento do governo ocorreu especialmente ao longo dos últimos governos da administração petista, nos quais grandes quantias de dinheiro público foram utilizadas, sem que houvesse uma arrecadação vultosa o suficiente para cobrir as despesas. O governo, ao mesmo tempo, emite títulos da dívida pública, sobre os quais são cobrados juros elevados, o que agravou ainda mais o problema".

Boa parte das despesas, como afirma a analista, estão relacionadas com funções essenciais do Estado, entre as quais estão o pagamento de aposentadorias, gastos com saúde pública e investimentos em educação, o que significa que não há um vasto leque de campos nos quais podem ser feitos cortes. Ainda assim, Hasselmann acredita que será possível reduzir os gastos em alguns pontos específicos - a oposição liberal ao governo sugere cortes de cargos comissionados - ou seja, cargos públicos de livre nomeação e livre exoneração, para os quais não são realizados concursos e que, em alguns casos, há pagamentos de salários significativos.

Joice Hasselmann também denuncia a "falsificação" do antigo governo a respeito das informações sobre a dívida pública - a colunista argumenta que "o governo Dilma, pouco antes de ser retirado do poder, destruiu arquivos físicos, fez com que funcionários apagassem informações de computadores e divulgaram informações erradas sobre o tamanho do problema, o que só possibilitou que a nova equipe econômica tivesse ciência de quais são os verdadeiros desafios neste momento". O site jornalístico "Diário do Brasil" publicou notícia no dia 28 de abril, com alegação similar: conforme o veículo de comunicação, a administração petista ordenou a "destruição de documentos" e que funcionários "apagassem rastros nos computadores" para prejudicar o governo que assumisse com o fim do mandato. O portal qualifica as ações como "terrorismo político".

Entre as obras apontadas pela oposição como algumas das mais importantes para a atual situação fiscal do país estão iniciativas associadas com os grandes eventos esportivos, nos quais tomaram parte empresas ligadas aos escândalos de corrupção que levaram à derrubada da antiga presidência, e até mesmo empréstimos feitos através do BNDES para governos que possuem aproximação ideológica com o Partido dos Trabalhadores, como os regimes de Cuba e de Angola. Ao longo dos dois últimos mandatos, o governo também tentou evitar a divulgação de informações sobre esses empréstimos, atribuindo a eles "cláusulas de sigilo", segundo o site jornalístico Gazeta do Povo.

Mais informações - assista ao comentário de Joice Hasselmann sobre o endividamento do Estado:



sexta-feira, 20 de maio de 2016

Paulo Eduardo Martins celebra a postura de Michel Temer e o fim do "discurso de ódio do Partido dos Trabalhadores"

O jornalista e deputado federal conservador Paulo Eduardo Martins publicou vídeo em seu perfil oficial na rede social Facebook, no último dia 16, elogiando a posse do atual presidente Michel Temer. O comentarista da rede de telvisão SBT argumenta que "é inegável que o Brasil está mais leve - as pessoas falam, com euforia, sobre a boa postura do novo presidente em suas entrevistas, no seu discurso de posse. O presidente se expressa de forma clara; o chefe do executivo do Brasil voltou a falar a língua portuguesa". Martins afirma que Michel Temer sinaliza o fim do "discurso de ódio propagado nas campanhas da administração petista", caracterizado pelo estímulo aos conflitos de classes, etnias e mesmo entre homens e mulheres.

Paulo Eduardo Martins destaca que "Lula, quando se dava ao trabalho de falar, o fazia para acusar outras pessoas de estarem sabotando o Brasil", ou para dizr que "a elite" estava atacando as classes mais pobres. O jornalista entende que Dilma Rousseff repetiu o mesmo padrão, ao longo dos seis anos em que esteve na Presidência da República - em decorrência do resultado favorável ao processo de impeachment, o deputado observa que "começamos a superar agora essa atmosfera belicista e de ódio". Ao longo de sua carreira, o analista político sempre criticou a abordagem de conquista do poder adotada pelo partido socialista, que agora tem alguns de seus principais dirigentes sob investigações da Polícia Federal - incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alguns de seus maiores aliados na política e na indústria e até mesmo seus filhos. 

O articulista conservador ganhou destaque na imprensa nacional por suas denúncias contra a organização suprapartidária internacional conhecida como "Foro de São Paulo", O Foro reúne a maioria dos partidos comunistas e socialistas da América Latina, incluindo o Partido Comunista de Cuba, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido Comunista do Brasil (PC do B), o Partido dos Trabalhadores (PT), e organizações criminosas, como a guerrilha marxista das FARC - "Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia" - e o grupo terrorista "MIR", do Chile. O MST também é um movimento ligado à união de esquerda, e é, de acordo com Paulo, o "braço armado do PT". Conforme explica o periodista, o objetivo declarado pelos fundadores da organização para a criação do Foro de São Paulo foi "recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu [o bloco composto pela maior parte dos regimes totalitários marxistas]".

Martins também aponta que os partidos e grupos vinculados ao Foro de São Paulo promovem ataques contra a soberania de governos da região que não compactuam com a linha ideológica.  Na opinião do jornalista, a conduta internacional do movimento e sua associação com organizações narcoguerrilheiras ou dedicadas à realização de sequestros e assaltos - como o MIR chileno - são elementos que permitem a caracterização do Foro como uma organização criminosa, que tem por fim corroer gradualmente as instituições democráticas das nações do continente. Assim como outros líderes conservadores brasileiros, Paulo Eduardo Martins viu a derrubada da administração petista como uma vitória importante contra a coligação de esquerda, que também sofre golpes significativos na Argentina e na Venezuela, que atravessa uma onda de protestos populares contra o chavista Nicolás Maduro. 

Assista ao comentário de Paulo Eduardo Martins sobre o fim do governo de Dilma Rousseff:



Mais informações - Paulo Eduardo Martins fala sobre o Foro de São Paulo, organização que reúne siglas da esquerda da América Latina com organizações criminosas como as FARC e o MIR:



quinta-feira, 19 de maio de 2016

Oposição elogia fim do Ministério da Cultura

Integrantes do movimento conservador brasileiro, como o Deputado Federal Marco Feliciano, de São Paulo, elogiaram a extinção do Ministério da Cultura - para a oposição de direita ao governo, a pasta era empregada quase que exclusivamente com o objetivo de financiar artistas conhecidos como propagandistas da ideologia defendida pelo Partido dos Trabalhadores. O sucessor de Dilma Rousseff foi, todavia, criticado por simpatizantes da esquerda e personalidades da dramaturgia nacional, como Fernanda Montenegro, que alegou que "Temer irá pagar caro pela decisão".

Conforme o veículo de comunicação conservador "Terça Livre", o vice-presidente eleito pela militância petista realizou um "um ato louvável", parte de algumas das "ações pontuais de Temer que devem ser elogiadas". O jornalista e filósofo Olavo de Carvalho foi, ao longo da administração petista e também durante o governo anterior, social democrata, um dos maiores críticos do ministério - para o autor, grande parte das iniciativas financiadas com recursos do MinC eram "irrelevantes" ou sem qualquer possibilidade de serem qualificadas como "alta cultura". O escritor também argumenta que as obras patrocinadas quase sempre apresentavam viés ideológico claramente favorável aos partidos e projetos de poder de esquerda. 

A oposição de direita também denuncia a irrelevancia de parte importante dos empreendimentos financiados através da "Lei Rouanet" - entre os quais, há a gravação de um álbum do cantor de "funk" chamado de "Mc Guimê", uma turnê do cantor sertanejo Luan Santana, uma turnê da banda "Detonautas" - da qual faz parte o músico Tico Santa Cruz, notório militante marxista - e espetáculos da cantora de "Axé" Claudia Leitte. Os conservadores e liberais argumentam que esses artistas possuem condições de financiar suas próprias campanhas, e que, na realidade, o propósito do uso de recursos do Estado em cada uma dessas iniciativas é obter o apoio de personalidades com grande exposição ou influência sobre o público - ou ao menos percebidos desta forma pelas lideranças do Partido dos Trabalhadores, recentemente afastado do poder pelo antigo aliado da sigla.

Na opinião da líder de oposição Beatriz Kicis, "não há necessidade de um ministério exclusivo para a cultura". Kicis afirma que as críticas da esquerda ao fim do ministério são irracionais e que "atores de filmes patrocinados pela Ancine estão entre os maiores críticos da decisão - alguns desses artistas receberam quase três milhões de reais do Estado brasileiro para isso. A resposta da sociedade a essas pessoas foi pronta, e a população já está denunciando a postura da classe artística, muito bem paga pela esquerda".

Assista ao programa do canal "Terça Livre", do Youtube, sobre a extinção do Ministério da Cultura:

Mais sobre o assunto - Marco Feliciano comenta o fim do Ministério da Cultura:


quarta-feira, 18 de maio de 2016

Texas desafia administração Obama sobre "banheiros transgênero" - tenente-governador avisa que estado "não se curvará à obsessão do presidente"

Dan Patrick, tenente-governador do Texas: "não deixaremos Obama forçar a insanidade dos banheiros 'unissex' aqui"
Imagem: World Net Daily
Dan Patrick, integrante do Partido Republicano e tenente-governador do estado do Texas, afirmou que o ente federado dos Estados Unidos "não irá deixar Barack Obama forçar a insanidade dos banheiros 'unissex' nas escolas". A presidência democrata quer forçar todas as instituições de ensino dos EUA a permitirem que homens tenham acesso irrestrito a banheiros femininos, desde que se identifiquem psicologicamente como "mulheres transgênero", e que mulheres possam adotar conduta similar em banheiros masculinos, em concordância com a chamada "ideologia de gênero". A notícia sobre a declaração de Dan Patrick foi publicada hoje no site jornalístico norte-americano World Net Daily.

Conforme o WND, "para Dan Patrick, 'a obsessão de Barack Obama com fim forçado da distinção entre banheiros femininos e masculinos levou a um momento em que os cidadãos do Texas são forçados a desafiar o governo federal'. O Texas não irá se curvar à agenda da ideologia de gênero imposta por Washington'". O tenente-governador classificou a situação como "o momento 'come-and-take-it' ['venham buscá-las']  do Texas", diante da presidência democrata. A expressão utilizada no estado é referência à Batalha das Termópilas, na qual o exército persa exigiu que as forças espartanas entregassem suas armas. A resposta do comandante espartano à demanda foi a frase "venham buscá-las", que também foi utilizada como um símbolo da persistência dos soldados texanos durante a Batalha do Álamo, no século XIX.

Na opinião de Dan Patrick, "este é o momento em que os pais de alunos não podem se curvar. Parece claro que as regulações sobre os banheiros violam o Código de Educação do Texas". A citação foi realizada no veículo de comunicação Dallas Morning News, na terça-feira. Ele acrescenta: "eu acredito que o procurador-geral concorda comigo. Nós não permitiremos que Obama force essa insanidade sobre as escolas do Texas. Durante a sessão legislativa de 2017, eu pretendo passar uma lei que faça com que o bom-senso prevaleça. Os pais de alunos do Texas e eu acreditamos que a América não se deixará comprar pelas trinta moedas de prata de Barack Obama. Obama está dobrando a espinha do país para a elite política difusora do'sex-lib', que já domina seu partido".

De acordo com o artigo do World Net Daily, Dan Patrick ainda afirmou que "as diretrizes 'transgênero' de Obama não dizem respeito à 'discriminação'. Nenhum direito civil das crianças está sendo violado com a existência dos banheiros femininos e masculinos. O propósito da existência da organização atual é exatamente o contrário do que a propaganda obamista afirma. Nosso objetivo é fazer com que cada estudante estea seguro, e que a privacidade das crianças seja protegida através da separação entre os banheiros para homens e os banheiros para mulheres". Críticos da ideologia de gênero afirmam que a implantação dos banheiros "unissex" acabará com a segurança das meninas, que poderão facilmente ser assediadas por homens, que terão, se a proposta de Obama for efetivamente adotada, acesso irrestrito aos banheiros femininos.

Dan Patrick também argumenta que "a imposição feita por Obama também não tem relação com o suposto 'bullying'. Os administradores de escolas do Texas, assim como os professores e policiais, trabalham a cada dia para impedir que estudantes sejam tratados de forma injusta por colegas. Os profissionais também fazem um ótimo trabalho impedindo que estudantes cometam 'bullying' através da internet e das redes sociais".

Patrick denuncia que Obama pretende liberar até mesmo o "acesso irrestrito a vestiários. É óbvio que o objetivo da política de Barack Obama não é melhorar a qualidade da educação. É exatamente o contrário - é uma distração e uma estratégia de subversão contra estudantes e professores que tem o único e exclusivo fim de servir à agenda política do Partido Democrata, assim como deixar marcas mais severas através do legado do governo esquerdista. As crianças são apenas 'peões de xadrez' no jogo de Obama". 

De acordo com a ideologia de gênero, o Estado deve acabar com a distinção entre banheiros femininos e masculinos para acabar com o "preconceito" contra pessoas que se declarem "transgênero". Essa política levou, por exemplo, o Comitê Olímpico Internacional a autorizar qualquer homem que se declare "mulher transgênero" a entrar em competições femininas, mesmo sem necessidade de cirurgia de mudança de sexo ou sem terapia hormonal - a decisão foi divulgada pelo COI em janeiro deste ano. Seguindo os mesmos preceitos, a administração Obama tenta forçar instituições públicas e privadas a acabarem com os banheiros convencionais. 

Mais sobre o assunto - comentário de Olavo de Carvalho sobre a educação brasileira e a ideologia de gênero:



terça-feira, 17 de maio de 2016

Joice Hasselmann - "Temer fez golaço ao nomear Maria Silvia Bastos para chefia do BNDES"

De acordo com a jornalista Joice Hasselmann, a nomeação de Maria Silvia Bastos Marques para presidência do BNDES foi "um grande acerto" de Michel Temer, em seus primeiros dias de governo. O novo líder do executivo também foi elogiado por analistas ao escolher Henrique Meirelles para o comando do Ministério da Fazenda - o administrador, ex-presidente do Banco Central do Brasil, é visto como favorável a reformas pró-mercado e à redução da intervenção estatal na economia. Michel Temer afirmou que, através das modificações, tem o objetivo de estimular a atividade do setor privado como estratégia de criação de empregos e enfrentamento da severa crise na qual se encontra o país.

Maria Silvia Bastos é formada em Administração, e concluiu estudos de mestrado e doutorado em Economia. A nova presidente do BNDES possui experiência em gestão de crises e conseguiu obter resultados positivos durante seu trabalho como Secretária de Finanças na prefeitura de Cesar Maia, no Rio de Janeiro. A economista é apontada como capaz de realizar cortes de gastos com eficiência gerencial, e foi qualificada por comentaristas como "a mulher poderosa" do novo governo. O BNDES foi uma das organizações utilizadas na administração anterior para financiamento de iniciativas duvidosas e obras em países comandados por regimes autoritários ou totalitários, como Angola e Cuba - através do banco, a presidência petista financiou o porto de Mariel, no país caribenho. O investimento de infra-estrutura para a ditadura de Fidel Castro teve um custo total de quase um bilhão de dólares.

Além dos cortes em iniciativas vistas como improdutivas ou desnecessárias, como as conduzidas pelo BNDES nos países alinhados ideologicamente com a última liderança do executivo, Michel Temer já reduziu significativamente o número de ministérios - até o momento, foi anunciada a extinção de nove pastas, incluindo o Ministério da Cultura, criticado pela oposição por ser empregado como instrumento de sustentação financeira de projetos de qualidade dúbia ou de clara identificação ideológica com o antigo partido governante ou com a constelação de partidos de esquerda simpáticos à maioria das bandeiras do Partido dos Trabalhadores.

Na opinião de Joice Hasselmann, a nomeação do novo chefe do Banco Central, Ilan Goldfajn também foi "uma excelente escolha". A colunista argumenta que "Goldfajn entende muito bem as questões que envolvem a política monetária. É o nome do qual o atual governo precisa para que o Banco Central transmita credibilidade maior à sociedade e ao mercado. A população e os investidores precisam entender que as coisas ficarão melhores - caso as promessas que estão sendo feitas forem colocadas em prática". Na avaliação da jornalista, Goldfajn é "o melhor nome" para a instituição, e sua experiência justifica a escolha para o cargo.

Assista ao comentário de Joice Hasselmann sobre a nomeação de Maria Silvia Bastos para o comando do BNDES e sobre as últimas decisões do ministro do STF Marco Aurélio Mello:




segunda-feira, 16 de maio de 2016

Situação na Venezuela: população passa a "comer cães e gatos" durante catástrofe econômica

Polícia tenta conter multidões em Caracas, capital do país socialista
Imagem: World Net Daily
Conforme notícia divulgada hoje pelos veículos de comunicação PanAm Post e World Net Daily, a grave crise econômica da Venezuela está forçando a população a "consumir cães e gatos" como medida desesperada de sobreviência. Os portais também alegam que o caos político e o desastre nos sistemas de abastecimento do país socialista estão fomentando "uma onda de protestos, medidas de racionamento de recursos por parte do Estado e um aumento nos números de homicídios". Antes do agravamento do quadro do país "bolivariano", a Venezuela já era considerada o segundo pior índice de homicídios por grupo de cem mil habitantes, perdendo apenas para El Salvador (segundo relatório de 2015 do Observatorio Venezolano de Violencia - OVV).

De acordo com artigo divulgado pelo site jornalístico World Net Daily, "no que está sendo chamado de 'um apocalipse', a Venezuela está vivenciando uma destruição sem precedentes da atividade econômica e das relações sociais, em decorrência da falta de comida, medicamentos, água, eletricidade e dinheiro. Com poucos recursos disponíveis, uma quantidade grande de cidadãos está se voltando para o crime. Durante a última semana, uma multidão de cinco mil pessoas saqueou um supermercado na cidade de Maracay [capital do estado de Aragua] - o roubo coletivo tirou as vidas de dois venezuelanos".

A reportagem do veículo PanAm Post informa que "de acordo com testemunhos de comerciantes, as filas sem fim para aquisição de comida, pelas quais a vasta maioria da população venezuelana tem sido forçada a passar, não puderam ser organizadas no dia do tumulto que matou duas pessoas. Durante a espera pela chance de comprar os recursos, os indivíduos que aguardavam ficaram cada vez mais ansiosos - pouco depois, começaram a pular os portões do mercado". Entre os produtos roubados estavam quantidades variadas de "farinha, óleo, leite, macarrão e leite em pó. Uma das testemunhas do saque afirmou ao jornal venezuelano El Estímulo que havia cerca de cinco mil pessoas na multidão. Habitantes de todo o estado foram para o estabelecimento, porque havia rumores de que alguns produtos, já indisponíveis na maioria dos mercados, apenas poderiam ser encontrados ali. No meio da confusão, havia 250 pessoas para cada membro da Guarda Nacional Bolivariana [a polícia política da Venezuela], e ao menos um dos oficiais foi espancado, ao tentar conter a massa".

O WND noticia que, no fim de abril, "a Câmara Venezuelana de Alimentos alegou que os produtores do país socialista tinham estoque para manter a população abastecida por cerca de quinze dias, apenas. O governo venezuelano está implantando medidas de racionamento cada vez mais desesperadas, enquanto a situação econômica fica mais grave". Até mesmo a indústria petrolífera da nação está passando por momento severo: "o país tem pouca gasolina disponível, e trabalhadores do setor relatam que as empresas estão operando em 30% de sua capacidade".

A situação da crise alimentar, conforme os periódicos, está se aproximando da catástrofe humanitária: "Oscar Meza, diretor do Centro de Documentação para Análise Social da Venezuela, afirma que 'os preços estão em tal elevação que é difícil comprar quaquer coisa. As pessoas já não estão comprando pão ou farinha - muitas estão comendo apenas mingau, enquanto observam os preços de itens normalmente tão baratos quando o frango subirem de forma assustadora. As famílias estão sofrendo - o preço de um almoço já chega a 1.500 bolívares. As pessoas levavam comida de casa para o trabalho - isso agora é impossível, porque muitas já não têm alimento em seus lares'. O veículo de comunicação PanAm Post divulgou relatos sobre pessoas 'caçando gatos, cães e outros animais encontrados em áreas urbanas para obtenção de alimento'".

De acordo com o chefe do Estado socialista, Nicolás Maduro, a crise é parte de uma "conspiração dos Estados Unidos contra a Venezuela". De acordo com o sucessor de Hugo Chávez, "Washington está tomando medidas, a pedido da direita fascista venezuelana, que está encantada com o golpe no Brasil. Maduro declarou estado de emergência que lhe dará poderes para realizar "ações necessárias" com o objetivo de proteger o regime de "ameaças estrangeiras".

Leia a reportagem completa do PanAm Post sobre a crise alimentar venezuelana

Reportagem do canal "WeAreChange", do Youtube, a respeito da crise econômica venezuelana:




Elon Musk realiza testes bem-sucedidos com "Hyperloop"

Elon Musk, o empresário resposável por companhias como a SpaceX e a Tesla Motors, está elaborando um novo meio de transporte que é chamado de "Hyperloop" - a inovação é um sistema desenhado para o transporte de passageiros com tecnologia que utiliza uma rede de tubos de baixa pressão, que funcionam como "trilhos" capazes de deslocar cabines que, potencialmente, irão se deslocar a veolcidades superiores a 1.000 quilômetros por hora. O inventor, que já foi chamado de "o 'Homem de Ferro' da vida real", realizou um teste bem-sucedido com a tecnologia, que poderá reduzir, por exemplo, o tempo da viagem entre as cidades de São Francisco e Los Angeles para apenas meia hora.

O teste bem-sucedido, divulgado pelos veículos de comunicação dos Estados Unidos, foi do sistema de propulsão do Hyperloop. Elon Musk pretende, em breve, testar a tecnologia em um percurso de duas milhas, no deserto de Nevada. Os novos testes deverão ter seus resultados divulgados até o fim de 2016 - a aplicação do Hyperloop como meio de transporte efetivo ainda deverá levar um período de tempo significativo, mas a invenção tem o potencial para revolucionar a locomoção de pessoas entre os centros urbanos que utilizarem o recurso.

As inovações de Elon Musk já deixam marcas nas principais indústrias do mundo - o empresário é o responsável pelos recentes investimentos de companhias como a BMW e até mesmo a Apple nas tecnologias de veículos automotivos movidos a energia elétrica. As principais empresas automobilísticas encontraram estímulo para investimentos nos carros elétricos com o sucesso da Tesla Motors - organização que, na opinião de Musk, "provavelmente daria errado", mas que o investidor decidiu patrocinar porque entendia que era necessário reduzir a dependência do petróleo no principal meio de transporte individual. Elon Musk adotou a mesma abordagem na SpaceX, que, para ele, tem o objetivo de "iniciar os esforços para fazer da humanidade uma espécie multiplanetária". Musk observa que está é uma das questões existenciais mais decisivas para a civilização, e que este problema justifica suas iniciativas.

Elon Musk não percebe a criação de novas tecnologias nas áreas visadas por suas principais companhias como "ameaças": de acordo com ele, mais inventores poderão estimular a edificação de novas técnicas que, na compreensão de Musk, serão vitais para o progresso da indústria e mesmo para melhorias globais na qualidade de vida. Uma das iniciativas mais elogiadas de Elon Musk é o uso de patentes "open source" - ou seja, as tecnologias criadas por suas empresas podem ser utilizadas sem custos por outros desenvolvedores.

Assista à reportagem da NBC sobre o teste do Hyperloop:



Assista ao comentário de Elon Musk sobre o desenvolvimento de carros elétricos pela Apple:




sábado, 14 de maio de 2016

Mercado reage positivamente ao afastamento de Dilma Rousseff

Conforme reportagem divulgada pelo canal de televisão SBT e no perfil oficial da jornalista Rachel Sheherazade na rede social Facebook, o mercado financeiro está reagindo positivamente ao afastamento da presidente Dilma Rousseff. Erros e desvios de recursos feitos durante a administração petista são apontados como algumas das principais causas da grave crise pela qual o Brasil está passando - com a posse do vice-presidente Michel Temer, a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta, e também foi registrada tendência a estabilização do dólar.
Imagem: Jornal GGN

No dia da decisão pelo afastamento de Dilma, realizada no Senado, a Bolsa teve alta de 0,9%. As perspectivas otimistas demonstradas pelo mercado também estão sendo influenciadas pela organização da nova equipe econômica, que contará com Henrique Meirelles no comando do Ministério da Fazenda - Meirelles é visto como um gestor mais favorável ao ajuste das contas públicas e à contenção de gastos, que foi negligenciada no período precedente e contribuiu para a severa crise de endividamento do Estado brasileiro. A confiança na presente gestão, conforme a reportagem do SBT, deverá contribuir para atrair investidores estrangeiros novamente.

O mercado também percebe a nova equipe como apontada mais em decorrência de capacidade técnica do que em virtude de aproximação ideológica - o ex-Ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, havia sido indicado para o comando da pasta devido a sua posição favorável ao nível de gastos mantidos pelo governo Dilma, ao contrário da postura de Joaquim Levy, afastado por se mostrar crítico à conduta da administração e  por sugerir cortes em grande volumes de despesas. Entre os primeiros atos do governo de transição, já foram anunciadas reduções na quantidade de cargos comissionados e mesmo no número de ministérios - Michel Temer tomou a decisão de extinguir nove pastas.

Além da redução de gastos públicos, o governo indica mostrar-se favorável a medidas de estímulo ao consumo, como estratégia para elevar a produção e atenuar a estagnação econômica. A nova presidência anunciou redução da taxa de juros, o que, conforme a rede de televisão SBT, poderá fomentar "um início de recuperação, ainda que tímida". Para a jornalista Joice Hasselmann, Michel Temer adotou a abordagem liberal em seus primeiros discursos - caso o novo gestor efetivamente promova maior liberdade econômica e estímulo à iniciativa privada, para a colunista, "isso fará uma diferença significativa para o Brasil. Essa é a única possibilidade de gerar empregos, de gerar renda. É entregar à iniciativa privada o que ela sabe fazer bem feito [produzir e aquecer a economia]".

Assista à reportagem sobre as mvimentações do mercado após a posse de Michel Temer:



Assista ao comentário da jornalista Joice Hasselmann sobre a abordagem econômica que poderá ser adotada pelo novo governo:



sexta-feira, 13 de maio de 2016

Olavo de Carvalho - autor faz críticas ao método de derrubada do governo petista, durante o Conclave de Brasília

Em palestra proferida durante o Conclave de Brasília, o filósofo e jornalista Olavo de Carvalho fez novas críticas contra o método escolhido pela oposição brasileira para a derrubada do governo Dilma Rousseff. O autor entende que o principal problema a ser discutido deveria ser o método de contagem dos votos empregado na eleição presidencial de 2014 - Olavo de Carvalho, assim como parte da oposição nacional, entende que a "contagem secreta" dos votos, anunciada posteriormente ao fechamento das urnas, configura uma fraude eleitoral. O palestrante ressalta que a oposição deveria ter se focado na ilegalidade usada na condução das eleições que levaram Dilma ao poder - diante deste problema, na visão dele, concentrar-se nos demais crimes significa legitimar o desrespeito ao processo democrático.

Imagem: olavodecarvalho.org
O autor também faz críticas severas ao que parte da oposição classifica como "normalidade institucional": para ele, as violações identificadas no pleito representam grave ameaça à república e claro favorecimento do esquema de poder da organização supra-partidária do Foro de São Paulo. Partidos ligados ao Foro são acusados de fraudarem eleições na Venezuela, e a mesma companhia responsável pelas máquinas usadas para registro dos votos no país de Nicolás Maduro foi designada para coordenar os procedimentos eleitorais brasileiros. Olavo de Carvalho classificou o impeachment como uma estratégia "lenta, complicada, e que depende sobretudo da classe política", que, para ele, é parte do "estamento burocrático" e aliado do sistema de poder do Partido dos Trabalhadores e siglas satélites.

O escritor destaca: "desviamos o foco da fraude eleitoral para o impeachment, e entregamos aos bandidos a decisão sobre a atual situação. É claro que somos a favor do impeachment, mas deveríamos ter feito uma coisa muito maior, e muito antes: impugnar as eleições de 2014, realizar novas eleições e processar criminalmente os responsáveis pela ocultação da contagem dos votos". O sistema de "contagem secreta", implementado por José Antonio Dias Toffoli, na opinião de líderes oposicionistas como Jair Bolsonaro, poderia ser evitado através da adoção do voto impresso.

Para Olavo de Carvalho, o processo de impeachment "é criticar um delito comum e ignorar absolutamente uma violação contra a condição mais básica para a existência de uma democracia". Ele argumenta que, diante das irregularidades cometidas nas eleições de 2014, todos os delitos subsequentes possuem dimensão mínima, uma vez que a condição fundamental para a existência do Estado democrático é exatamente a possibilidade de cidadãos comuns escolherem seus representantes através do voto. O sistema de "contagem secreta", a partir deste entendimento, subverte princípios básicos da república e, potencialmente, entrega o Estado a projetos de caráter autoritário ou criminoso.

Assista à palestra de Olavo de Carvalho para o Conclave de Brasília na íntegra:



quinta-feira, 12 de maio de 2016

Joice Hasselmann - Temer compôs equipe ministerial "muito melhor do que Dilma"

Com a queda do governo petista de Dima Rousseff, na opinião da jornalista Joice Hasselmann, "a configuração das chefias dos ministérios melhorou" - a comentarista acredita que, da mesma forma, a redução no número de pastas e a escolha da nova equipe econômica "é muito melhor do que a que havia na administração anterior". Hasselmann discutiu as primeiras medidas de Temer, na condição de novo presidente do país, em vídeo disponibilizado hoje no canal Veja Joice, do Youtube.
Imagem: R7

Joice Hasselmann argumenta que "o quadro escolhido por Michel Temer é bom, sob o ponto de vista técnico". Ela faz uma ressalva quanto à nomeação de Romero Jucá, integrante do partido do atual presidente - o recém-escolhido Ministro do Planejamento é um dos políticos investigados pela Operação Lava-Jato, que denunciou a série de crimes que levaram à atual crise na economia brasileira e ao colapso da presidência do Partido dos Trabalhadores. Apesar da decisão de apontar Jucá como um dos integrantes de seu governo, a gestão de Michel Temer, na avaliação de Hasselmann, "será melhor do que a de Dilma Rousseff, com certeza".

A colunista também criticou a postura da esquerda brasileira quanto às escolhas de ministros realizadas por Michel Temer: Joice Hasselmann entende que "os comentários sobre a 'inexistência de ministros negros ou de nomeações de mulheres' são uma estupidez incrível". Na opinião dela, "não interessa se são negros ou brancos, mulheres ou homens. O que interessa é a competência das pessoas indicadas, e o presidente tem o direito de formar seus ministérios". Os protestos das organizações ligadas ao Partido dos Trabalhadores seriam "a política do cotismo, do coitadismo. Eu, como mulher, tenho o direito de dizer que tudo isso não interessa - se fosse um homem, seria alvo desses grupos em manifestações, para sempre".

Michel Temer deverá dissolver ao menos nove ministérios, em seu governo. O presidente está sendo pressionado para realizar a reforma ministerial, que promoverá economia de recursos públicos e auxiliará na redução do aparelhamento do Estado por partidos e organizações satélites. O Partido dos Trabalhadores argumenta que Temer fará "privatizações de empresas estatais" - todavia, movimentos de oposição destacam que recursos das próprias estatais foram amplamente utilizados em financiamento de siglas ligadas à esquerda brasileira.

Assista ao comentário de Joice Hasselmann sobre a nova equipe ministerial:






quarta-feira, 11 de maio de 2016

Integrante de forças paramilitares do Hamas é capturado por exército israelense e entrega informações sobre rede de túneis

Imagem: Breitbart
Um jovem, integrante de forças paramilitares controladas pela organização antissemita Hamas, foi capturado pelo exército israelense e está fornecendo informações importantes sobre o sistema de túneis utilizado pelo grupo em operações de tráfico de armamentos, circulação de militantes e na realização de atentados terroristas. Há vários anos, o Estado de Israel vem tentando acabar com os túneis que se estendem por seu território, principalmente a partir da Faixa de Gaza. A notícia sobre a captura do jovem foi divulgada pelos sites de notícias Breitbart e Israel National News.

Conforme o portal norte-americano Breitbart, "a Agência de Segurança de Israel (ISA, também conhecida como Shin Bet ou Shabak) anunciou que um adolescente, membro das tropas paramilitares do Hamas, foi preso e agora está sendo questionado pelas forças de segurança. O suspeito é um residente da cidade de Jabala, na Faixa de Gaza, e entrou no território israelense cruzando as barreiras de arame, há aproximadamente um mês".

Até agora, de acordo com o veículo de comunicação, "os interrogadores descobriram que o militante ingressou na divisão paramilitar do Hamas, através do grupo responsável pela região norte da Faixa de Gaza, pouco depois da Operação Margem Protetora [feita por Israel para destruir parte do sistema de túneis do Hamas, em 2014, e que precedeu a chamada 'intifada das facas', lançada como resposta pela 'resistência palestina']. O jovem recebeu cursos e treinamento militar para ingressar nas tropas do movimento antissemita, e tomou parte em operações militares extensivas, incluindo emboscadas contra soldados das Forças de Defesa de Israel, missões de reconhecimento, patrulhas e mesmo escavação de túneis".

O artigo ainda informa que "a maior parte de seu treinamento envolveu métodos de ataque, como infiltrações, invasoes de prédios, uso de explosivos e outras atividades. Esses dados fornecem uma visão significativa a respeito das intenções e do potencial do Hamas para os futuros conflitos contra o Estado de Israel. O jovem paramilitar capturado entregou grande volume de informações a respeito dos túneis do Hamas e suas saídas dentro do território israelense, que são essenciais para as ações do movimento terrorista. O delator também falou a respeito de túneis de emergência que estariam disponíveis exclusivamente para as 'forças de elite' do Hamas, conhecidas como 'Nahba'".

Segundo o portal de notícias Israel National News, "o jovem terrorista também ofereceu informações específicas sobre os métodos de trabalho usados na construção dos túneis militares. Ele descreveu, entre outros aspetos, quais são os equipamentos utilizados e como é a organização dessas operações para edificação das estruturas usadas para a circulação das tropas fundamentalistas. O rapaz afirmou, por exemplo, que para 'camuflar' as escavações, os militantes não são autorizados a deixarem os túneis em roupas de trabalho - o Hamas chega a estabelecer locais de banho subterrâneos, para enganar as forças de segurança. O jovem paramilitar também disse que participou de instalações de explosivos, que estão prontos para ser detonados, caso soldados do exército israelense entrem na rede de túneis. Negando as declarações oficiais do grupo, que alega ter 'acabado' com as escavações, o adolescente afirma que mais túneis estão sendo preparados".

O Hamas é um dos principais grupos antissemitas que disputam o poder no Estado palestino, e é rival da organização Hezbollah, que se identifica com a corrente xiita do islam. O Hamas é acusado de fazer propaganda de estímulo à violência étnica contra o povo judeu, e de colaborar com a organização terrorista Estado Islâmico no norte do Egito. Em março, o portal Breitbart denunciou a participação do Hamas em operações de tráfico de armas, em conjunto com o ISIS, que segue ideologia similar. 


terça-feira, 10 de maio de 2016

Almirante iraniano ameaça "afundar navios de guerra dos Estados Unidos" no Golfo Pérsico

Ali Fadavi, almirante da marinha iraniana: "o Irã irá destruir os navios de guerra americanos, caso os Estados Unidos
tomem a decisão errada no Golfo Pérsico"
Imagem: Breitbart / Pool / Assessoria de Imprensa de Ali Khamenei / Agência Anadolu / AFP
Um almirante das forças armadas da República Islâmica do Irã fez pronunciamento em veículo de comunicação oficial do Estado teocrático no qual ameaçou "afundar navios de guerra americanos", caso a superpotência venha a colocar em risco o regime dos aiatolás. O comentário feito pelo oficial foi divulgado pouco após o Irã difundir, através de representantes de seu exército e de outros personagens importantes do Estado, uma série de desafios a Israel e aos EUA - o país insiste, contrariando a pressão da comunidade internacional, em continuar com seu programa de desenvolvimento de mísseis balísticos e de tecnologia nuclear. A notícia sobre a declaração do almirante foi publicada hoje no site jornalístico norte-americano Breitbart.

Conforme o portal, "o Irã está pronto, na visão do oficial das forças armadas da república islâmica, para afundar navios de guerra dos Estados Unidos, caso eles venham a oferecer ameaças ao país do Oriente Médio. O almirante é um dos mais importantes oficiais na Marinha da Guarda da Revolução Islâmica. O autor da declaração foi o almirante Ali Fadavi, que acrescentou: 'garantiremos que, sempre que os Estados Unidos olharem para o Golfo Pérsico, eles irão nos ver'".

Ali Fadavi realizou a ameaça em entrevista para a Agência de Notícias Mehr, veículo de comunicação oficial do regime extremista islâmico, na noite da última segunda-feira. De acordo com o site Breitbart, ele também teria afirmado: "'eles sabem que, caso suas forças armadas cometam o menor dos erros, nós iremos afundar seus navios de guerra no Golfo Pérsico, ou ainda no estreito de Hormuz ou no Mar de Oman'. A mensagem foi divulgada em rede de televisão estatal. O integrante da marinha da Guarda Revolucionária sugeriu, depois de fazer a citação polêmica, que 'os inimigos da República Islâmica não estão completamente conscientes de toda a capacidade militar da nação'".

A reportagem informa que "sobre a presença militar americana no Oriente Médio, Fadavi disse: 'os Estados Unidos atraíram aliados locais e de outras regiões para nossas águas, formando uma configuração militar antinatural. A presença da marinha americana aqui é um mal absoluto. Apesar de ser possível atravessar águas territoriais de outros países, sob certas condições, o governo dos Estados Unidos não ousou posicionar seus navios nas nossas águas nos últimos anos, e não tem feito isso há muito tempo".

O almirante também declarou que a Guarda Revolucionária possui instalações subterrâneas com mísseis capazes de atingir navios de guerra, e que o regime iraniano tem um número considerável de embarcações militares. Ainda em desafio, Ali Fadavi assegurou: "os EUA estão cientes de que o Irã destruirá a marinha americana caso tomem uma decisão errada na região". O oficial recusou qualquer possibilidade de "patrulhas conjuntas entre a Grã-Bretanha, a França e os Estados Unidos no Golfo Pérsico. Os oficiais americanos precisam melhorar seu entendimento sobre o Irã - eles apenas compreendem aspectos administrativos da região. Sem dúvidas, as ameaças dos Estados Unidos contra a revolução islâmica não diminuíram sequer minimamente".

Fadavi concluiu: "o grande poder militar do Irã forçou os Estados Unidos a considerarem o desenvolvimento de capacidades de contenção. Em outra época, os americanos tentaram ser os únicos a fazer valer seus interesses no Oriente Médio. Posteriormente, eles perceberam que seriam obrigados a dividir os benefícios com aliados, visando expandir seu potencial militar e político".

As ameaças feitas por Ali Fadavi seguem o padrão de declarações anteriores de outros representantes do Estado teocrático: Massoud Jazzayeri, general da Guarda Revolucionária Iraniana, afirmou que "é melhor que os Estados Unidos não tentem prejudicar o programa de mísseis balísticos da República Islâmica", uma vez que as armas - com potencial de transporte de ogivas nucleares - seriam essenciais para a segurança do regime. O Ministro do Exterior do governo fundamentalista, Javad Zarif, enfatizou que "o programa de mísseis balísticos continuará sem possibilidade de negociações". A agência de notícias Reuters informou, no início da semana, que o regime lançou comunicação oficial onde alega ter "realizado testes bem-sucedidos de mísseis balísticos com a capacidade de atingir alvos em Israel".

Leia mais sobre o programa de mísseis balísticos da república islâmica e sobre as recentes ameaças feitas contra os Estados Unidos e Israel

Leia sobre o apoio dado pelo Irã ao grupo antissemita Jihad Islâmica


Flávio e Carlos Bolsonaro falam sobre tecnologias agrícolas desenvolvidas pelo Estado de Israel

O deputado estadual Flávio Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro, do Rio de Janeiro, falaram sobre a agricultura praticada na nação mais próspera do Levante em vídeo gravado na sua visita ao Estado de Israel. Flávio e Carlos, filhos de Jair Bolsonaro, são considerados dois dos mais importantes nomes do movimento conservador brasileiro, e apoiam a aproximação do Brasil com o país aliado dos Estados Unidos, em oposição à política da administração petista de favorecer ligações com movimentos extremistas, como o partido antissemita Fatah - atual partido governante do Estado palestino.
Flávio Bolsonaro; líder defende aproximação com Israel
Imagem: Site Jovem Pan

O pai dos líderes políticos, Jair Bolsonaro, também defende reiteradamente o Estado de Israel e o povo judeu - na opinião do deputado federal, Israel é o único país do Oriente Médio que pode ser visto como uma democracia de modelo ocidental, na qual direitos de minorias, incluindo os homossexuais, são respeitados, e na qual as liberdades individuais são efetivamente protegidas pelas forças de segurança e pela lei.

No vídeo, disponibiliado no perfil oficial de Flávio Bolsonaro no Facebook, Carlos destaca os grandes avanços realizados pelo Estado de Israel no reaproveitamento de água e em tecnologias de utilização do recurso natural, que é escasso no território do pequeno país e em nações vizinhas, como a Jordânia. Jair Bolsonaro, mais famoso integrante da família, afirma que o Brasil poderia utilizar uma parceria com o Estado de Israel para adquirir os meios necessários para a aplicação dos conhecimentos desenvolvidos nas regiões desérticas do Oriente Próximo em regiões semi áridas, como os estados da Região Nordeste. Os métodos de dessalinização, amplamente empregados em Israel, poderiam, na opinião de Jair Bolsonaro, resultar em grandes melhorias na qualidade de vida dos brasileiros sujeitos a condições de seca.

Flávio Bolsonaro também utilizou o vídeo para tecer críticas contra o atual governo do Rio de Janeiro - na opinião do deputado, a administração carioca desperdiça grandes quantidades de água proveniente de chuvas, sem qualquer tentativa ou projeto para dar fim benéfico ao recurso, em oposto diametral ao que se passa no país levantino que é referência em tecnologias de reaproveitamento.

Assista ao comentário de Flávio e Carlos Bolsonaro sobre as tecnologias de reaproveitamento de água em Israel:



Mais informações - vídeo divulgado por Jair Bolsonaro sobre sua visita a Israel. Representantes do governo israelense falam sobre técnicas agrícolas que podem ser utilizadas para melhorar a qualidade de vida e a produção dos brasileiros residentes em áreas secas: