Um almirante das forças armadas da República Islâmica do Irã fez pronunciamento em veículo de comunicação oficial do Estado teocrático no qual ameaçou "afundar navios de guerra americanos", caso a superpotência venha a colocar em risco o regime dos aiatolás. O comentário feito pelo oficial foi divulgado pouco após o Irã difundir, através de representantes de seu exército e de outros personagens importantes do Estado, uma série de desafios a Israel e aos EUA - o país insiste, contrariando a pressão da comunidade internacional, em continuar com seu programa de desenvolvimento de mísseis balísticos e de tecnologia nuclear. A notícia sobre a declaração do almirante foi publicada hoje no site jornalístico norte-americano Breitbart.
Conforme o portal, "o Irã está pronto, na visão do oficial das forças armadas da república islâmica, para afundar navios de guerra dos Estados Unidos, caso eles venham a oferecer ameaças ao país do Oriente Médio. O almirante é um dos mais importantes oficiais na Marinha da Guarda da Revolução Islâmica. O autor da declaração foi o almirante Ali Fadavi, que acrescentou: 'garantiremos que, sempre que os Estados Unidos olharem para o Golfo Pérsico, eles irão nos ver'".
Ali Fadavi realizou a ameaça em entrevista para a Agência de Notícias Mehr, veículo de comunicação oficial do regime extremista islâmico, na noite da última segunda-feira. De acordo com o site Breitbart, ele também teria afirmado: "'eles sabem que, caso suas forças armadas cometam o menor dos erros, nós iremos afundar seus navios de guerra no Golfo Pérsico, ou ainda no estreito de Hormuz ou no Mar de Oman'. A mensagem foi divulgada em rede de televisão estatal. O integrante da marinha da Guarda Revolucionária sugeriu, depois de fazer a citação polêmica, que 'os inimigos da República Islâmica não estão completamente conscientes de toda a capacidade militar da nação'".
A reportagem informa que "sobre a presença militar americana no Oriente Médio, Fadavi disse: 'os Estados Unidos atraíram aliados locais e de outras regiões para nossas águas, formando uma configuração militar antinatural. A presença da marinha americana aqui é um mal absoluto. Apesar de ser possível atravessar águas territoriais de outros países, sob certas condições, o governo dos Estados Unidos não ousou posicionar seus navios nas nossas águas nos últimos anos, e não tem feito isso há muito tempo".
O almirante também declarou que a Guarda Revolucionária possui instalações subterrâneas com mísseis capazes de atingir navios de guerra, e que o regime iraniano tem um número considerável de embarcações militares. Ainda em desafio, Ali Fadavi assegurou: "os EUA estão cientes de que o Irã destruirá a marinha americana caso tomem uma decisão errada na região". O oficial recusou qualquer possibilidade de "patrulhas conjuntas entre a Grã-Bretanha, a França e os Estados Unidos no Golfo Pérsico. Os oficiais americanos precisam melhorar seu entendimento sobre o Irã - eles apenas compreendem aspectos administrativos da região. Sem dúvidas, as ameaças dos Estados Unidos contra a revolução islâmica não diminuíram sequer minimamente".
Fadavi concluiu: "o grande poder militar do Irã forçou os Estados Unidos a considerarem o desenvolvimento de capacidades de contenção. Em outra época, os americanos tentaram ser os únicos a fazer valer seus interesses no Oriente Médio. Posteriormente, eles perceberam que seriam obrigados a dividir os benefícios com aliados, visando expandir seu potencial militar e político".
As ameaças feitas por Ali Fadavi seguem o padrão de declarações anteriores de outros representantes do Estado teocrático: Massoud Jazzayeri, general da Guarda Revolucionária Iraniana, afirmou que "é melhor que os Estados Unidos não tentem prejudicar o programa de mísseis balísticos da República Islâmica", uma vez que as armas - com potencial de transporte de ogivas nucleares - seriam essenciais para a segurança do regime. O Ministro do Exterior do governo fundamentalista, Javad Zarif, enfatizou que "o programa de mísseis balísticos continuará sem possibilidade de negociações". A agência de notícias Reuters informou, no início da semana, que o regime lançou comunicação oficial onde alega ter "realizado testes bem-sucedidos de mísseis balísticos com a capacidade de atingir alvos em Israel".
Leia mais sobre o programa de mísseis balísticos da república islâmica e sobre as recentes ameaças feitas contra os Estados Unidos e Israel
Leia sobre o apoio dado pelo Irã ao grupo antissemita Jihad Islâmica
O almirante também declarou que a Guarda Revolucionária possui instalações subterrâneas com mísseis capazes de atingir navios de guerra, e que o regime iraniano tem um número considerável de embarcações militares. Ainda em desafio, Ali Fadavi assegurou: "os EUA estão cientes de que o Irã destruirá a marinha americana caso tomem uma decisão errada na região". O oficial recusou qualquer possibilidade de "patrulhas conjuntas entre a Grã-Bretanha, a França e os Estados Unidos no Golfo Pérsico. Os oficiais americanos precisam melhorar seu entendimento sobre o Irã - eles apenas compreendem aspectos administrativos da região. Sem dúvidas, as ameaças dos Estados Unidos contra a revolução islâmica não diminuíram sequer minimamente".
Fadavi concluiu: "o grande poder militar do Irã forçou os Estados Unidos a considerarem o desenvolvimento de capacidades de contenção. Em outra época, os americanos tentaram ser os únicos a fazer valer seus interesses no Oriente Médio. Posteriormente, eles perceberam que seriam obrigados a dividir os benefícios com aliados, visando expandir seu potencial militar e político".
As ameaças feitas por Ali Fadavi seguem o padrão de declarações anteriores de outros representantes do Estado teocrático: Massoud Jazzayeri, general da Guarda Revolucionária Iraniana, afirmou que "é melhor que os Estados Unidos não tentem prejudicar o programa de mísseis balísticos da República Islâmica", uma vez que as armas - com potencial de transporte de ogivas nucleares - seriam essenciais para a segurança do regime. O Ministro do Exterior do governo fundamentalista, Javad Zarif, enfatizou que "o programa de mísseis balísticos continuará sem possibilidade de negociações". A agência de notícias Reuters informou, no início da semana, que o regime lançou comunicação oficial onde alega ter "realizado testes bem-sucedidos de mísseis balísticos com a capacidade de atingir alvos em Israel".
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