O jornalista e deputado federal conservador Paulo Eduardo Martins publicou vídeo em seu perfil oficial na rede social Facebook, no último dia 16, elogiando a posse do atual presidente Michel Temer. O comentarista da rede de telvisão SBT argumenta que "é inegável que o Brasil está mais leve - as pessoas falam, com euforia, sobre a boa postura do novo presidente em suas entrevistas, no seu discurso de posse. O presidente se expressa de forma clara; o chefe do executivo do Brasil voltou a falar a língua portuguesa". Martins afirma que Michel Temer sinaliza o fim do "discurso de ódio propagado nas campanhas da administração petista", caracterizado pelo estímulo aos conflitos de classes, etnias e mesmo entre homens e mulheres.
Paulo Eduardo Martins destaca que "Lula, quando se dava ao trabalho de falar, o fazia para acusar outras pessoas de estarem sabotando o Brasil", ou para dizr que "a elite" estava atacando as classes mais pobres. O jornalista entende que Dilma Rousseff repetiu o mesmo padrão, ao longo dos seis anos em que esteve na Presidência da República - em decorrência do resultado favorável ao processo de impeachment, o deputado observa que "começamos a superar agora essa atmosfera belicista e de ódio". Ao longo de sua carreira, o analista político sempre criticou a abordagem de conquista do poder adotada pelo partido socialista, que agora tem alguns de seus principais dirigentes sob investigações da Polícia Federal - incluindo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alguns de seus maiores aliados na política e na indústria e até mesmo seus filhos.
O articulista conservador ganhou destaque na imprensa nacional por suas denúncias contra a organização suprapartidária internacional conhecida como "Foro de São Paulo", O Foro reúne a maioria dos partidos comunistas e socialistas da América Latina, incluindo o Partido Comunista de Cuba, o Partido Comunista Brasileiro (PCB), o Partido Comunista do Brasil (PC do B), o Partido dos Trabalhadores (PT), e organizações criminosas, como a guerrilha marxista das FARC - "Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia" - e o grupo terrorista "MIR", do Chile. O MST também é um movimento ligado à união de esquerda, e é, de acordo com Paulo, o "braço armado do PT". Conforme explica o periodista, o objetivo declarado pelos fundadores da organização para a criação do Foro de São Paulo foi "recuperar na América Latina o que foi perdido no Leste Europeu [o bloco composto pela maior parte dos regimes totalitários marxistas]".
Martins também aponta que os partidos e grupos vinculados ao Foro de São Paulo promovem ataques contra a soberania de governos da região que não compactuam com a linha ideológica. Na opinião do jornalista, a conduta internacional do movimento e sua associação com organizações narcoguerrilheiras ou dedicadas à realização de sequestros e assaltos - como o MIR chileno - são elementos que permitem a caracterização do Foro como uma organização criminosa, que tem por fim corroer gradualmente as instituições democráticas das nações do continente. Assim como outros líderes conservadores brasileiros, Paulo Eduardo Martins viu a derrubada da administração petista como uma vitória importante contra a coligação de esquerda, que também sofre golpes significativos na Argentina e na Venezuela, que atravessa uma onda de protestos populares contra o chavista Nicolás Maduro.
Assista ao comentário de Paulo Eduardo Martins sobre o fim do governo de Dilma Rousseff:
Mais informações - Paulo Eduardo Martins fala sobre o Foro de São Paulo, organização que reúne siglas da esquerda da América Latina com organizações criminosas como as FARC e o MIR:
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