Em entrevista para o canal Rebel Media, no Youtube, Nissar Hussain, britânico de família paquistanesa que se converteu ao cristianismo, denuncia perseguição e violência constante, pelo abandono da fé islâmica. Nissar expõe o que caracteriza como "crimes de ódio", cometidos por salafistas contra ele e contra seus entes mais próximos - o cidadão britânico foi, no final de 2015, atacado violentamente por uma gangue de fundamentalistas, na cidade de Bradford, na Inglaterra. A entrevista foi publicada no canal Rebel Media no último dia 26.
O ataque mais violento ao homem que se converteu do islam ao cristianismo ocoreu enquanto Nissar voltava de seu trabalho, para casa. Um grupo de pelo menos dois salafistas o cercou, e iniciou o ataque físico, com socos, pontapés e um bastão de madeira. . O grupo de extremistas tentou, através do ataque e das constantes ameaças à família de Hussain, aplicar a lei fundamentalista conhecida como "shariah", que institui a morte para pessoas que decidam abandonar a crença maometana. Após o ataque, Nissar Hussain e seus familiares tiveram de deixar a cidade de Bradford, para tentar fugir da perseguição.
Hussain declara: "nós somos uma família de convertidos ao cristianismo. Nós estamos sofrendo há 16 anos. A polícia britânica não reconhece que a perseguição à minha família é um crime de ódio - ou não o fizeram, até o ataque contra mim. Quando me atacaram, usaram o bastão de uma picareta de alpinismo. O primeio ataque que recebi atingiu a lateral da minha cabeça. Quando tentei me defender do golpe, senti como se minha mão tivesse explodido de dor. Eu caí no chão, e teria sido espancado até a morte, se não tivesse sido socorrido por dois vizinhos poloneses. Os vizinhos correram para me ajudar, e espantaram os atacantes. Se eles não estivessem lá, esse provavelmente seria o fim da minha história".
Nissar Hussain destaca que denunciou "antes do ataque, à polícia, que algo assim iria acontecer. Soubemos, por familiares que ainda seguiam o islam, que os grupos de extremistas religiosos iriam 'resolver o nosso problema'. Nós contamos à polícia sobre a ameaça, mas nenhuma providência foi tomada. Nós até levamos uma testemunha. Nós fomos submetidos constantemente a ameaças - chegamos a ter uma gangue de 15 indivíduos, em frente de nossa casa, como 'aviso' do que iria acontecer". Hussain acrescenta que muitos desses epiódios, incluindo um no qual um grupo disparou um explosivo contra sua casa, foram gravados por câmeras de segurança, sem que as autoridades fizessem nada para prevenir a intimidação ou agressão física.
Veja na íntegra - entrevista de Nissar Hussain ao canal Rebel Media:
Nenhum comentário :
Postar um comentário