sábado, 22 de julho de 2017

"Marcha das Vadias" de Chicago proíbe símbolos do "sionismo"

A organização das manifestações das chamadas "marchas das vadias" de Chicago (Estados Unidos) proibiu a exibição de símbolos do "sionismo" em suas demonstrações, o que incluiria o banimento de bandeiras que incluíssem a Estrela de Davi, símbolo histórico da comunidade judaica, ainda que fossem bandeiras do orgulho homossexual ou outros estandartes associados a causas de esquerda. A reportagem sobre o banimento de símbolos judaicos em uma das mais importantes manifestações do movimento sex-lib foi publicada ontem no portal Breitbart Jerusalem.

Conforme o veículo de comunicação norte-americano, "a 'Marcha das Vadias' proibiu 'símbolos sionistas', em sequência à expulsão de mulheres de origem israelita da 'Marcha das Lésbicas' de Chicago, no último mês". A organização do evento argumentou que a decisão pela proibição dos símbolos da comunidade judaica teria o propósito de garantir que todos tivessem a "sensação de segurança", e que a organização segue uma ideologia "pró-palestina e antissionista".

Os criadores do evento teriam divulgado sua opinião em um perfil oficial da marcha em redes sociais, onde também celebraram a decisão da "Marcha das Lésbicas" de Chicago pelo banimento dos símbolos judaicos, ainda que exibidos como partes de bandeiras do movimento homossexual (como a bandeira gay, com uma Estrela de Davi no centro). O portal de notícias reproduziu a explicação dos organizadores: "nós apoiamos a 'Marcha das Lésbicas' em sua decisão por remover o contingente sionista de seu evento, e nós não vamos permitir exibições sionistas no nosso".

Organizações judaicas dos Estados Unidos condenaram a atitude dos criadores do protesto LGBT, após a denúncia de expulsão de vários manifestantes com bandeiras do orgulho gay israelita. As criadoras da demonstração argumentaram que a expulsão se justificaria como parte da política "antissionista, a favor da liberação da Palestina e de todos os povos oprimidos ao redor do mundo". O movimento também se declarou empenhado  no combate à "islamofobia".


Mais sobre o tema - vídeo sobre expulsão de judeus de manifestação LGBT, nos EUA:


Antissemitismo no Brasil - reportagem da rádio Jovem Pan sobre perseguição anti-judaica em universidade brasileira, justificada como "apoio à causa palestina":



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