segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Confiança da indústria cai - indicador poderá melhorar em 2017

A confiança da indústria brasileira caiu para o pior patamar em seis meses - conforme o site jornalístico UOL Notícias, a economia nacional encontra dificuldades para se recuperar da grave crise. Entre os fatores que influenciaram o desempenho ruim da produção industrial brasileira em 2016 também estiveram a redução do consumo interno e o endividamento das famílias, o que fez com que as vendas permanecessem em baixa mesmo durante as festividades de fim de ano. O portal Valor Econômico informa que, apesar da piora, em relação aos seis meses anteriores, a confiança ainda se mostrou melhor do que a registrada no mesmo período do ano passado.

O portal UOL acrescenta que a piora no índice de confiança ocorreu em 12 de 19 segmentos industriais - os dados foram compilados pela FGV, que divulga os índices IE (Índice de Expectativas) e ISA (Índice da Situação Atual). A persistência da crise, em 2016, contribuiu de forma significativa para a percepção menos favorável - analistas afirmam que a economia brasileira só voltará a apresentar crescimento em 2017. O PIB brasileiro caiu 3,8% em 2015, e mais de 3% em 2016.

Conforme a Rádio Jovem Pan, a indústria brasileira começou a passar por um momento de extrema dificuldade há mais de três anos - em janeiro de 2016, o número de empregos na indústria sofreu redução superior a 8%. Os produtores nacionais são forçados a lidar com a queda no consumo interno, com a competição de potências como a China, que possui uma indústria capaz de produzir com baixos custos de mão-de-obra e com a redução dos gastos do Estado em infraestrutura e de investimentos do exterior, como consequência da crise de endividamento. A Jovem Pan destaca que a queda no consumo é a fonte da maior parte dos problemas para a industria - o consumo foi considerado, ao longo da década de 2000, o principal motor da economia do Brasil.

Ainda de acordo com o veículo de comunicação, o Brasil deverá continuar na trajetória de queda durante os primeiros meses de 2017 - todavia, o governo inicia medidas que poderão controlar a crise do endividamento e tornar o país atraente para investidores internacionais, mais uma vez. Estados brasileiros como o Rio de Janeiro, Minas Gerais e o Rio Grande do Sul estão entre os entes federativos mais severamente atingidos pela crise - o governo tenta estabelecer metas para os pagamentos das dívidas, enquanto toma decisões que poderão reduzir os gastos da União, através da definição de tetos para os gastos públicos.

Assista à matéria da Jovem Pan sobre a situação da indústria na íntegra, divulgada pelo canal oficial do veículo no Youtube:



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