sábado, 23 de abril de 2016

Joice Hasselmann - Dilma faz discurso contra impeachment durante pronunciamento na ONU

A presidente Dilma Rousseff repetiu, durante discurso na sede da Organização das Nações Unidas, que o processo de impeachment contra seu governo é um "ataque à democracia". Na opinião da jornalista Joice Hasselmann, Dilma não questionou com tanta veemência o processo, como era esperado pelo público conservador brasileiro, que presumia que a presidente fosse criticar duramente a derrubada de sua administração. Joice destaca que a petista "agradeceu o apoio de líderes internacionais", em especial dos integrantes do "movimento bolivariano" - que representa os partidos comunistas e socialistas da América Latina.

Ainda conforme a colunista, Dilma teria dito que o Brasil "irá sobreviver" ao processo de derrubada do poder petista. A jornalista acredita que a atual presidente não enfatizou tanto a narrativa de "golpe" porque o pronunciamento poderia representar mais um vexame para o país, diante dos veículos de comunicação internacionais. Apesar disso, o jornalista e filósofo Olavo de Carvalho salientou, em seu último vídeo divulgado no Youtube, que parte da imprensa internacional já começou a aderir à propaganda socialista - em particular, a rede de comunicação CNN.

Joice Hasselmann entende que o discurso na ONU teve o objetivo de conquistar o apoio de chefes de Estado e de outras lideranças globais a seu governo, contra o processo de impeachment no Brasil, de forma similar ao que ocorreu em Honduras, onde a deposição do presidente "bolivariano" Manuel Zelaya provocou severas críticas a partir da imprensa e da comunidade internacional. A colunista destaca que o vice-presidente Michel Temer já concedeu entrevista a publicações dos Estados Unidos, enfatizando que não há golpe e que o processo de impeachment é conduzido dentro da lei, e teve seu rito aprovado pelo Supremo Tribunal Federal - órgão responsável pela aplicação da Constituição Federal.

Na opinião do autor Olavo de Carvalho, o processo de impeachment de Dilma Rousseff não é a melhor das opções para a derrubada do poder do Partido dos Trabalhadores, uma vez que confere legitimidade à classe política tradicional brasileira, que o filósofo classifica como "a casta burocrática dominante" da nação. O analista político entende que os ataques da ONU - norteada pelo lobby dos movimentos socialistas - contra o país serão inevitáveis, uma vez que o impeachment seja bem-sucedido. Para Olavo, a melhor forma de derrubada do poder petista seria através da continuação dos movimentos populares e através da exigência da criminalização dos partidos ligados ao Foro de São Paulo, que é a coordenação estratégica entre as siglas socialistas latino-americanas e a narcoguerrilha das FARC. 

Confira a reportagem de Joice Hasselmann sobre o pronunciamento de Dilma Rousseff na ONU:




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