Jamal Muhaisen, integrante do Comitê Central do partido Fatah, que governa o Estado palestino, declarou que "os Estados Unidos são o maior inimigo de nosso povo" - a organização integrante da chamada "resistência palestina" também é conhecida por suas posturas antissemitas, pela celebração de atos terroristas e até mesmo pela divulgação de mensagens favoráveis à imagem do ditador nacional-socialista Adolf Hitler. A notícia a respeito da declaração do oficial do Fatah foi divulgada hoje pelo portal de notícias norte-americano Breitbart.
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| Jamal Muhaisen realiza discurso antissemita e afirma que EUA são a maior ameaça ao povo palestino Imagem: Memri / PA TV |
Conforme o portal jornalístico, "o discurso antiamericano de Jamal Muhaisen foi realizado em entrevista para o veículo de comunicação oficial do Estado palestino, PA TV, no dia 23 de março deste ano. Muhaisen é um dos mais importantes quadros do partido que comanda a Autoridade Palestina. A entrevista também foi divulgada pela organização MEMRI, que é dedicada à denúncia de atividades antissemitas organizadas por integrantes de movimentos como o Hamas e o Fatah. Muhaisen também repetiu, em seu pronunciamento, chavões da propaganda antissemita: o líder afirmou que os judeus 'querem dominar o mundo'. Para ele, 'os judeus controlam a América, e através dela, espalham caos pelo mundo árabe'".
Na entrevista, Jamal Muhaisen também declarou que "quando é dito que o povo palestino é o último no mundo a viver sob uma ocupação, eu digo que o povo americano também está sob uma ocupação estrangeira. Enquanto nós estamos sob ocupação do Estado de Israel, o povo americano no território dos Estados Unidos vive sob uma ocupação dos judeus sionistas. Quando os candidatos à Presidência dos Estados Unidos visitam o American Israel Public Affairs Comittee (AIPAC), visitam não na condição de cidadãos americanos, mas como representantes diretos do Estado de Israel".
O portal Breitbart informa que Muhaisen, como outros representantes do Fatah fizeram em discursos recentes, acusou "os Estados Unidos" e "os judeus" por todos os problemas do mundo árabe: "no meu ponto de vista, os regimes árabes entendem que os EUA são culpados pelo que se passa no mundo árabe. Bernard Lewis, um dos assessores do presidente Bush, publicou um relatório sugerindo a divisão do mundo árabe em 57 Estados [atualmente, os povos de etnia considerada como 'árabe' possuem 22 Estados espalhados pelo norte da África e pelo sudoeste da Ásia]. Em seu livro, Hillary Clinton afirma que os Estados Unidos criaram o Estado Islâmico. O objetivo deles é destruir o mundo árabe".
O integrante do Comitê Central do Fatah ainda afirmou que "o mundo árabe foi quebrado em pedaços em 1916, no acordo de Sykes-Picot, e agora eles [os Estados Unido] pretendem dividir o que já foi dividido". De acordo com o site de notícias, o líder teria dito, em outra ocasião, que "eles dividiram a região com o objetivo de estabelecer o Estado de Israel. Agora eles o fazem para assegurar que Israel tenha controle sobre a área. Os Estados Unidos continuam sendo o inimigo número um do povo palestino e das nações árabes e islâmicas, porque a américa é a principal base de apoio de Israel e porque esse país oferece uma ameaça não apenas para os palestinos, mas para todos os membros da nação árabe".
Vídeo - MEMRI disponibilizou entrevista de Jamal Muhaisen no Youtube:
Leia sobre a declaração de um dos chefes da inteligência do Fatah sobre Hitler: para ele, ditador alemão "não era moralmente corrupto - era ousado".
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Leia sobre a propaganda antissemita da organização "Jihad Islâmica"
Leia sobre a entrevista divulgada por veículo de comunicação oficial do Estado palestino que acusa judeus de espalharem "drogas e pornografia" pelo mundo árabe
O portal Breitbart informa que Muhaisen, como outros representantes do Fatah fizeram em discursos recentes, acusou "os Estados Unidos" e "os judeus" por todos os problemas do mundo árabe: "no meu ponto de vista, os regimes árabes entendem que os EUA são culpados pelo que se passa no mundo árabe. Bernard Lewis, um dos assessores do presidente Bush, publicou um relatório sugerindo a divisão do mundo árabe em 57 Estados [atualmente, os povos de etnia considerada como 'árabe' possuem 22 Estados espalhados pelo norte da África e pelo sudoeste da Ásia]. Em seu livro, Hillary Clinton afirma que os Estados Unidos criaram o Estado Islâmico. O objetivo deles é destruir o mundo árabe".
O integrante do Comitê Central do Fatah ainda afirmou que "o mundo árabe foi quebrado em pedaços em 1916, no acordo de Sykes-Picot, e agora eles [os Estados Unido] pretendem dividir o que já foi dividido". De acordo com o site de notícias, o líder teria dito, em outra ocasião, que "eles dividiram a região com o objetivo de estabelecer o Estado de Israel. Agora eles o fazem para assegurar que Israel tenha controle sobre a área. Os Estados Unidos continuam sendo o inimigo número um do povo palestino e das nações árabes e islâmicas, porque a américa é a principal base de apoio de Israel e porque esse país oferece uma ameaça não apenas para os palestinos, mas para todos os membros da nação árabe".
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