A notícia sobre o ato de barbárie do auto-intitulado 'califado' foi publicada hoje pelo site do jornal israelense The Jerusalem Post.
Conforme o portal de notícias, "a informação foi originalmente divulgada pelo site de notícias iraquiano 'Alsumaria News'. O grupo extremista teria demolido parte da grande muralha histórica que circulou a cidade de Nínive, capital ancestral do Império Assírio. O relato sobre a destruição do patrimônio histórico foi divulgado pela mídia iraquiana na quinta-feira". O Jerusalem Post acrescenta que "segundo relatos de fontes iraquianas, após a derrubada do 'Portão de Adad', soldados do Estado Islâmico teriam transferido partes do tesouro arqueológico para as áreas ocupadas pelo 'califado' na Síria, onde o material poderia ser vendido para financiar o esforço de guerra do grupo".
De acordo com o Jerusalem Post, o trecho da muralha conhecido como "Portão de Adad" foi nomeado "em homenagem ao antigo deus assírio 'Adad', e foi um dos quinze portões que fizeram parte das fortificações da cidade de Nínive. A grande muralha da capital assíria foi construída por ordens do rei Sennacherib, 700 anos antes de Cristo". Apesar do ato de selvageria contra o patrimônio histórico do Iraque, o jornal informa que "tendo em consideração relatos anteriores a respeito da intenção do movimento salafista para a demolição completa, com uso de bombas, de toda a muralha de Nínive, a decisão de destruir apenas o 'Portão de Adad' indica que o Estado Islâmico pode estar sendo gravemente enfraquecido, como resultado da campanha liderada pelos Estados Unidos para liberar a cidade de Mossul. O ISIS havia lançado ameaças de explodir toda a estrutura, caso o exército iraquiano fizesse alguma campanha para liberar a região das tropas do 'califado'".
O site jornalístico israelense afirma: "não é a primeira vez que o Estado Islâmico promove ações similares contra a muralha histórica da cidade de Nínive: em janeiro do ano passado, a organização terrorista explodiu grandes partes do sítio arqueológico das fortificações da capital assíria na localidade de al-Tahrir [ao norte de Mossul]". As ações do Estado Islâmico contra sítios arqueológicos fazem parte de um esforço do movimento terrorista para varrer o passado pré-maometano dos povos do Oriente Médio - no Afeganistão, o grupo Talibã cometeu crimes similares contra a herança cultural budista do país centro-asiático.
Em 2015, o grupo Estado Islâmico explodiu o sítio arqueológico do "Templo de Baalshamin", na região da cidade histórica de Palmira, na Síria. Em fevereiro do mesmo ano, o ISIS cometeu o crime contra patrimônios históricos do Iraque que ficou conhecido como "a destruição dos artefatos do Museu de Mossul" - o movimento extremista filmou os atos de barbárie e utilizou as imagens para produzir vídeos de propaganda.
Reportagem da rede de televisão CNN - imagens da destruição do sítio arqueológico de Nimrud e do Museu de Mossul, no Iraque:
De acordo com o Jerusalem Post, o trecho da muralha conhecido como "Portão de Adad" foi nomeado "em homenagem ao antigo deus assírio 'Adad', e foi um dos quinze portões que fizeram parte das fortificações da cidade de Nínive. A grande muralha da capital assíria foi construída por ordens do rei Sennacherib, 700 anos antes de Cristo". Apesar do ato de selvageria contra o patrimônio histórico do Iraque, o jornal informa que "tendo em consideração relatos anteriores a respeito da intenção do movimento salafista para a demolição completa, com uso de bombas, de toda a muralha de Nínive, a decisão de destruir apenas o 'Portão de Adad' indica que o Estado Islâmico pode estar sendo gravemente enfraquecido, como resultado da campanha liderada pelos Estados Unidos para liberar a cidade de Mossul. O ISIS havia lançado ameaças de explodir toda a estrutura, caso o exército iraquiano fizesse alguma campanha para liberar a região das tropas do 'califado'".
O site jornalístico israelense afirma: "não é a primeira vez que o Estado Islâmico promove ações similares contra a muralha histórica da cidade de Nínive: em janeiro do ano passado, a organização terrorista explodiu grandes partes do sítio arqueológico das fortificações da capital assíria na localidade de al-Tahrir [ao norte de Mossul]". As ações do Estado Islâmico contra sítios arqueológicos fazem parte de um esforço do movimento terrorista para varrer o passado pré-maometano dos povos do Oriente Médio - no Afeganistão, o grupo Talibã cometeu crimes similares contra a herança cultural budista do país centro-asiático.
Em 2015, o grupo Estado Islâmico explodiu o sítio arqueológico do "Templo de Baalshamin", na região da cidade histórica de Palmira, na Síria. Em fevereiro do mesmo ano, o ISIS cometeu o crime contra patrimônios históricos do Iraque que ficou conhecido como "a destruição dos artefatos do Museu de Mossul" - o movimento extremista filmou os atos de barbárie e utilizou as imagens para produzir vídeos de propaganda.
Reportagem da rede de televisão CNN - imagens da destruição do sítio arqueológico de Nimrud e do Museu de Mossul, no Iraque:
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