segunda-feira, 11 de abril de 2016

Professor de História de universidade do Oregon afirma que um "bom mundo" seria um "mundo sem brancos"

Professor afirma que "fim da 'condição de ser branco'" criará um "mundo melhor".
Imagem: The Blaze / Youtube
Conforme artigo publicado no último domingo pelo site jornalístico The Blaze, o professor de História James Harrisson, da instituição de ensino superior norte-americana Portland Community College, afirmou que "imaginar um mundo bom" é "imaginar um mundo livre dos brancos, em termos da estrutura de poder" - a declaração racista foi feita durante a palestra intitulada "Imagine um Mundo sem os Brancos", disponível no Youtube. Para o docente, "um mundo sem os brancos seria um mundo no qual as pessoas viveriam em paz".

Segundo o artigo, "a palestra foi proferida como parte dos eventos organizados pela Universidade para o 'mês de História branca', que ocorre em abril. O docente afirma que, para que haja paz no mundo, é necessário que 'a condição de ser um branco' deixe de existir, em termos das estruturas de poder da sociedade. Na palestra, que pede que os alunos pensem em um mundo 'sem brancos', o professor fez referência à música 'Imagine', de John Lennon".

Na opinião do autor da apresentação, "é possível, a partir da música de John Lennon, assumir que ele não está falando necessariamente de um mundo sem quaisquer problemas, quando discorre a respeito de 'todos vivendo em paz'. Isso não seria necessariamente um mundo perfeito, mas seria um bom mundo. E como chegaríamos a esse 'bom mundo' é a questão: acredito que seja um mundo sem conflitos. Para mim, a interpretação dessa ideia seria imaginar os Estados Unidos sem 'os brancos', em termos da estrutura de poder".

O portal The Blaze informa que a universidade na qual James Harrison trabalha faz distinção, em seu site, entre as expressões "os brancos" ("Whiteness", ou "a condição de ser branco") e "branco" ("White", ou "pessoa de pele branca"). Enquanto a palavra "branco" seria utilizada para designar indivíduos de pele clara, descendentes, na maioria das vezes, de europeus, a expressão "os brancos" ("Whiteness") seria definida como uma "construção da raça branca, da cultura branca e do sistema de privilégios e vantagens que podem ser alcançados por pessoas de pele branca nos Estados Unidos [e no resto do mundo] através de políticas governamentais, da mídia, de poder de decisão dentro das grandes corporações ou das escolas ou ainda no sistema judicial".

Conforme o site jornalístico, Harrison referiu-se "aos brancos" e à "supremacia branca", sugerindo que "o sistema 'dos brancos' e as 'pessoas de pele branca' por vezes são conceitos que compartilham diversas características, mesmo que não haja necessariamente uma interação entre os dois objetos de estudo. Uma coisa que certamente permeia os dois termos é 'o sistema', ou o 'privilégio branco'".

O professor acrescentou: "poderá haver um mundo sem 'a condição de ser branco', ou um mundo no qual não haja 'privilégios brancos'? Minha resposta é 'sim', porque isso já aconteceu antes, e diz respeito a pequenas ações de indivíduos para acabar e demolir todo o sistema". Segundo o The Blaze, ele teria alegado que "estimativas recentes indicam que os brancos já não ocuparão a maior parte dos Estados Unidos por volta de 2040 ou 2050".

Nota editorial:

O racismo do movimento negro norte-americano já foi discutido extensivamente por autores como  o britânico Nicholas Goodrick-Clarke ou pela estudiosa brasileira Raquel Stivelman - ambos mostraram até que ponto alguns grupos, entre eles, os "Panteras Negras", chegaram no antissemitismo e no incitamento ao genocídio dos brancos. O discurso abordado pelo The Blaze mostra como a militância esquerdista, de forma cínica e escorregadia, troca os termos "Whiteness" e "White People", ora dizendo que são coisas diferentes, ora dizendo que o desaparecimento de uma etnia é uma coisa desejável e que pode ser "acelerada" por "pequenos passos" - presumivelmente, de agitadores racistas como o próprio palestrante. O propagandista, como bom seguidor de um "movimento-satélite" do marxismo, ecoa de forma pavorosa o velho clamor pelo assassinato em massa dos "povos reacionários", lançado pela primeira vez através das penas de Marx e Engels, os patronos da esquerda moderna.

Assista ao comentário do professor James Harrison :



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