terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Sarkozy afirma: "não combatemos os nazistas para que os judeus tivessem que fugir da Europa, 70 anos depois"

O ex-presidente francês, Nicolas Sarkozy, realizou um discurso denunciando a atual onda de violência contra mulheres, cristãos e judeus promovida por grupos de refugiados islâmicos. O pronunciamento ocorreu na última segunda-feira, quando o líder foi honrado pela Conferência dos Rabinos Europeus por seu esforço para proteger a comunidade israelita na nação ocidental. O estadista repudia a série de ataques violentos perpetrados pelas gangues muçulmanas: "nós não lutamos contra os nazistas para que os judeus sejam forçados a fugir da Europa agora, sete décadas depois do holocausto". A crítica feita por Sarkozy acontece poucos dias após uma onda de crimes contra cidadãos europeus - incluindo ataques sexuais contra mulheres - que chocou o mundo, nas comemorações do natal de 2015 e do início de 2016. 
Imagem: IBTimes

O homem que foi chefe de Estado da França exorta a população a "erguer-se para proteger o povo judeu. É impossível não fazê-lo. Nós não queremos que essas pessoas sejam levadas a sair do país". A declaração faz referência ao ataque antissemita realizado pelo extremista maometano Amedy Coulibaly, militante do Estado Islâmico, a um mercado kosher - que vende produtos autorizados pela lei mosaica - no início de 2015, em Paris, e ao ataque ocorrido ontem, em marselha, quando um jovem terrorista atacou judeus com um facão, em área próxima a uma sinagoga. A França também vivencia uma onda de propaganda antissemita fomentada por indivíduos ligados ao islamismo ou apoiadores da "resistência palestina" - como Dieudonné M'bala M'bala - e aos chamados grupos políticos "eurasianistas". A campanha anti-judaica adotou uma nova saudação nazista, usada para ofender cidadãos de origem israelita. Os portais jornalísticos Free Republic e Breitbart.com noticiam o aviso de Sarkozy: "a humanidade ainda não entendeu que o destino dos judeus muitas vezes anuncia o que será feito de outros povos", diz o líder, sugerindo que os ataques antissemitas foram uma evidência do que poderá, conforme a análise do ex-presidente, acontecer com cristãos, ateus, homossexuais, pessoas de outras crenças religiosas e mulheres, em breve.

A campanha de ódio anti-judaico vista na Europa, que levou à morte de quatro pessoas no último ano, no ataque ao Hyper Cacher, é seguida por repetidas peças de publicidade destinadas a induzir a população árabe à agressão contra israelitas, notoriamente por organizações da chamada "resistência palestina". Os últimos vídeos lançados pelos grupos extremistas islâmicos pedem que sejam feitos ataques com facas contra os judeus - atentados desse tipo tiraram a vida de ao menos 25 pessoas, em 2015.

O número de ocorrências nas festividades de final de ano é superior a 100, apenas na Alemanha, incluindo assaltos, estupros e o espancamento de cristãos ortodoxos promovido por uma gangue muçulmana. Os ataques sexuais contra mulheres europeias foram registrados em cinco outros países, incluindo Suíça, França e Finlândia. A Suécia, que também está entre os países no quais episódios similares foram identificados, é considerada a "capital europeia do esturpro", graças à atuação de grupos chamados pela mídia de "gangues árabes".







3 comentários :

  1. Os europeus fizeram uma "bela" troca! Expulsaram ou mataram os judeus que só engrandeciam os Paises por séculos, por islâmicos que em poucas décadas acabarão como milenios de cultura! Boa sorte!

    ResponderExcluir
  2. A tolerância incondicional para o extremismo islâmico foi o suicídio da Europa. Nos EUA, a população, em geral, acolhe melhor os judeus e vê com mais desconfiança o chamado "islam político". Por ironia do destino, a extrema-direita europeia (antissemita/fascista), que se vê como "protetora da cultura" ocidental, será sepultada por seus aliados.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

    ResponderExcluir