Paul Ryan, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, declarou que as iniciativas de controle de armas propostas por Barack Obama "não serão toleradas pelo povo americano", e que as medidas tomadas pela administração do Partido Democrata representam um "nível perigoso de extensão das funções do poder executivo". O presidente Barack Hussein Obama foi o responsável por iniciativas criticadas como abusos do poder conferido pelo cargo, como o Defense Authorization Act de 2012, através do qual o chefe do executivo permite a detenção indefinida de quaquer cidadão americano. Obama também é acusado pela oposição por armar líderes islâmicos radicais no Oriente Médio - como os responsáveis pela morte de diplomatas americanos na Líbia - e pela operação Fast and Furious, que, através da autorização do executivo, entregou armas para traficantes de drogas no sul dos EUA. A declaração de Paul Ryan foi motivada pela iniciativa anunciada pelo presidente democrata: Obama diz iniciar uma campanha para restringir os direitos à posse e porte de armas de fogo no país.
Paul Ryan, presidente da Câmara dos Representantes Imagem: http://goo.gl/oMrKqz |
Conforme o site de notícias The Blaze, Ryan argumenta que a proposta de dificultar o acesso dos cidadãos ordeiros às armas de fogo "é, no mínimo, a subversão do processo democrático". Para o político oposicionista, o governo federal deve se concentrar "em retirar das ruas as pessoas com transtornos psiquiátricos responsáveis pelos crimes" - a taxa de homicídios nos Estados Unidos são cinco vezes menores do que as brasileiras, ainda que o país norte-americano possua uma das leis de armas mais permissivas do mundo, ao passo que o Brasil adota, desde 2003, uma rigorosa lei de desarmamento. O presidente da Câmara dos Representantes também diz que "ainda não se sabe exatamente quais são os detalhes do plano de Obama, mas o residente está no mínimo enfraquecendo o Poder Legislativo, e potencialmente pretende ignorar as decisões dos parlamentares". Ele acrescenta: "nenhum presidente deve ter o poder de ultrapassar a atribuição do legislativo por uma Executive Order".
Na opinião de Paul Ryan, ao invés de se focar em retirar os direitos de legítima defesa da população americana, Obama deve se concentrar "no que é de fato a questão por trás dos episódios de assassinatos em massa: os transtornos psicológicos". O republicano defende que haja mecanismos legais capazes de retirar os direitos à posse e porte de armas de fogo de indivíduos como os responsáveis do ataque de San Bernardino, ocorrido no ano passado.
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