Uma menina de 15 anos, residente da região administrativa da Zelândia, na cidade de Kundby (Dinamarca), foi presa por posse de artefatos explosivos e apologia do terrorismo. A notícia foi divulgada pela rede de televisão TV2, do país da União Europeia, e também recebeu cobertura de ao menos um veículo de comunicação dos Estados Unidos (o portal de notícias World Net Daily). A garota foi acusada de defender a aplicação da lei islâmica, a Shariah, no território europeu, e de participar do grupo radical islâmico Hizb ut-Tahrir - "Partido da Libertação". O exército dinamarquês, de acordo com o jornal britânico Daily Mail, foi flagrado fazendo a retirada de objetos do porão da residência da jovem.
Imagem: Reuters |
Conforme o WND, a divulgação do nome da dinamarquesa não foi autorizada, e a imprensa não recebeu permissão para fazer a cobertura de seu julgamento ou para divulgar imagens que pudessem identificá-la. A adolescente foi condenada por dispositivos da lei anti-terrorismo local. O site jornalístico ainda informa que "uma divisão anti-bombas foi designada para remoção artefato suspeito, na residência da acusada".
A moça, segundo o artigo publicado pelo Daily Mail, defendia o estabelecimento do califado islâmico no território do país nórdico, e empreendeu esforços na conversão de cidadãos da nação ao islam. A menina chegou a fazer parte da página oficial do grupo Hizb ut-Tahrir na rede social Facebook. A organização é a favor da "implantação de um 'califado global', e é abertamente simpática à implantação da Shariah [lei islâmica que determina a execução de adúlteras, de homossexuais e de pessoas que decidam abandonar a fé maometana, e que também autoriza maridos a agredirem fisicamente suas esposas, em caso de desobediência]". O WND acrescenta: "no ano de 2015, o grupo extremista exortou muçulmanos de todos os países do mundo a abandonarem qualquer processo eleitoral, assumindo que as eleições são 'incompatíveis com o islam'".
O grupo Hizb ut-Tahrir também fazia constantes críticas aos esforços dos governos ocidentais para diminuir a violência disseminada de jovens aderentes da fé corânica, porque, na opinião dos líderes religiosos da organização, "não eram os jovens agressivos que deveriam mudar, mas sim a decadente cultura ocidental". O porta-voz da organização na Dinamarca foi acusado de divulgar material de propaganda antissemita na cidade de Copenhagen, em 2006, e de fazer campanha de apologia a atentados terroristas suicidas.
A celebração da violência terrorista provocou comentários da imprensa pró-ocidental e de ao menos um líder europeu. Apesar da divulgação tardia das ações promovidas pelos grupos terroristas, a denúncia das atividades criminosas realizadas por grupos islâmicos provoca retaliações e até mesmo censura ostensiva, posta em vigor pelas autoridades com o objetivo de "evitar a disseminação da islamofobia".
Leia sobre o uso de crianças na propaganda terrorista
Leia na íntegra a cobertura realizada pelo jornal inglês Daily Mail sobre o caso da terrorista dinamarquesa
Nenhum comentário :
Postar um comentário