sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Militante do Estado Islâmico foi usada como escrava sexual por soldados do grupo

Samra Kesinovic, militante islâmica que fugiu em 2014 para os territórios conquistados pelo ISIS e se tornou "garota-propaganda" da  organização, foi usada como escrava sexual pelos soldados do grupo extremista após uma tentativa de fuga. O portal de notícias The Blaze noticia que Kesinovic foi dada como "presente sexual para os novos jihadistas", em consequência de sua deserção do regime que já é acusado de autorizar o tráfico de escravos e o comércio de órgãos de prisioneiros pertencentes a religiões diferentes do Islam ou de minorias étnicas mal-vistas pelos extremistas, como os curdos.
Samra Kesinovic, usada como escrava sexual
e executada pelo Estado Islâmico
Imagem: http://goo.gl/mbfUk1

A jovem, que entrou para o Estado Islâmico aos 17 anos, havia feito parte de campanhas de agitação e propaganda do ISIS posando com fuzis AK 47. Samra ingressou na organização terrorista com uma amiga, Sabina Selimovic, que morreu em combate. A mudança ideológica que levou à morte da jovem ocorreu, ainda conforme o site The Blaze, em decorrência da extrema brutalidade com que o exército islâmico atua nas áreas conquistadas. O califado conseguiu publicidade internacional após a divulgação de vídeos de execuções de prisioneiros, muitas vezes por meio de decapitações - entre as vítimas estão cristãos, iazidis, jornalistas e dissidentes locais.

O Estado Islâmico capturou Samra Kesinovic durante sua tentativa de deixar o grupo, a partir da cidade de Raqqa (Síria). Um prisioneiro tunisiano confirmou o ocorrido para um jornal austríaco - as duas meninas são originárias da Áustria, onde suas famílias ainda residem. Samra e Sabina não são os primeiros soldados do ISIS nascidos na Europa: dezenas de jovens com famílias na Bélgica e na Inglaterra, por exemplo, também já ingressaram na organização, que conta com células ativas na Suíça e até mesmo no continente americano.

Para ver na íntegra a notícia sobre a execução da jovem extremista, leia o site The Blaze




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