quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Prefeita avisa mulheres alemãs sobre estupros: "fiquem longe das gangues árabes"

Dias após a onda de ataques contra mulheres e cristãos que chocou a Alemanha, a prefeita da cidade de Colônia, Henriette Reker, emitiu um alerta na última quarta-feira às cidadãs do país europeu - ela pede às mulheres que fiquem distantes de grupos árabes, sugere que também andem em grupos e, sempre que forem ameaçadas, não se sintam com medo de pedir socorro a pessoas próximas, caso ocorra um incidente como os registrados nas festividades de fim de ano. No último natal e na virada do ano, dezenas de cidadãos da nação centro-europeia foram atacados por grupos de refugiados das regiões conflagradas pelo Estado Islâmico: houve mais de 90 denúncias de estupros e roubos feitas às autoridades policiais, e um episódio no qual quatro jovens cristãos ortodoxos foram espancados.
Confusão durante ataques de muçulmanos contra cristãos,
na Alemanha.
Imagem: https://goo.gl/XwZnkN

Conforme o site jornalístico World Net Daily, a prefeita declarou que "é importante prevenir fatos como os registrados, de modo que nunca possam ocorrer novamente". Ela acredita que as mulheres devem "adotar um código de conduta" para prevenir episódios similares aos do recesso de final de ano, seja evitando andarem sozinhas nas ruas ou mantendo distância de aglomerações que pareçam ser gangues de origem árabe. A posição da líder política foi criticada pelo ministro da justiça alemão, Heiko Mass, logo após as declarações: na opinião dele, o foco das autoridades deve ser punir os responsáveis pelos atos criminosos.

Heiko Mass argumenta que "não se deve discutir a questão de conselhos do tipo 'como a mulher deve se comportar', como 'ficar distante' de tais ou quais cidadãos. As mulheres não são responsáveis pelos crimes cometidos contra elas: os responsáveis são são os perpetradores destes atos". 

O chefe da polícia de Colônia Wolfgang Albers afirmou que "cinco suspeitos já foram detidos" por atos como os registrados nas comemorações, mas o WND publica o testemunho de uma fonte alemã que afirma ser quase certo não haver qualquer tipo de punição - conforme o periódico, "nada acontecerá com os suspeitos porque o judiciário alemão é frouxo quando os criminosos são de origem islâmica. O governo usará truques jurídicos para proteger os muçulmanos, e fará de tudo para incluir esses criminosos em um mecanismo que impeça a punição, entendendo que são pessoas em asilo político". O portal também denuncia que a mídia alemã busca manter silêncio sobre os ataques a cristãos e mulheres, para evitar a propagação da "islamofobia".




Testemunha fala sobre os ataques a mulheres:





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