terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Comitê Olímpico Internacional autorizou homens a entrarem em competição contra mulheres, caso se identifiquem como "transgênero"

O Comitê Olímpico Internacional autorizou, no último domingo, que homens auto-declarados "mulheres transgênero" entrem em competições contra mulheres, até mesmo sem que façam qualquer tipo de cirurgia de mudança de sexo ou sem a terapia de substituição hormonal necessária para o procedimento. A decisão, baseada na ideologia de gênero, foi noticiada pelo portal de notícias norte-americano World Net Daily, que questionou "por quanto tempo ainda irão durar os times femininos" de esportes, uma vez que os homens nomeados "mulheres transgênero" terão uma vantagem física natural sobre suas competidoras do sexo feminino (mulheres genética e fisicamente).
Imagem: http://goo.gl/k8H1rz

De acordo com o site do canal de notícias CNN, a autorização para a entrada de homens nas competições femininas sem mudança de sexo passará a valer mesmo nas próximas olimpíadas. A partir de 2004, os atletas foram autorizados nos times designados para o sexo feminino, desde que se submetessem ao tratamento hormonal por dois anos (que atenua os efeitos da testosterona, responsável pela diferença de força física entre homens e mulheres) e realizassem o procedimento cirúrgico necessário. A medida atual acaba com as restrições.

A campanha de promoção da ideologia de gênero já foi coberta pelo veículo de comunicação WND, que discutiu episódios como a tentativa de aprovar legislação no estado do Maine (EUA) que possibilitaria a entrada de homens nos banheiros femininos em escolas - desde que indivíduo do sexo masculino se declarasse "mulher" - e lei similar efetivamente aprovada no estado de Washington, que força estabelecimentos privados a adotarem a mesma prática. A resolução do Comitê Olímpico Internacional visa acabar com a chamada "segregação de gênero" agora nas práticas esportivas - quaquer homem que se declare mulher poderá entar em competições contra times de mulheres (que assim são pela genética e constituição física de nascença). O colunista Les Kinsolving levantou questionamento na matéria veículada pelo site jornalístico: "quanto tempo irão durar os times femininos, a partir do momento em que estiverem abertos a homens?". O WND afirma que certamente os homens terão uma vantagem notável sobre as mulheres "em esportes como o levantamento de peso e o boxe".

David Kupelian, vice-presidente do portal de notícias, afirmou que "há poucos anos atrás, os americanos ficaram chocados quando pela primeira vez surgiram as discussões sobre os chamados 'banheiros transgênero'. Essa ideia de homens podendo usar banheiros de mulheres é absurda. Uma vez que o choque inicial 'passou' e os legisladores e advogados de esquerda começaram a forçar a implementação da medida, começaram a mirar por um alvo 'mais alto': forçar meninas a aceitarem meninos em seus vestiários e chuveiros, enquanto eles se identificassem como 'mulheres'". Para Kupelian, a decisão do COI permitindo que homens entrem em competição sem qualquer tipo de terapia ou cirurgia de mudança de sexo é "um novo recorde mundial em insanidade e injustiça".

Em 2004, homens que se auto-declarassem mulheres foram autorizados a competir após terapia hormonal e cirurgia. Agora,
competições femininas (como a corrida ilustrada acima) serão abertas aos indivíduos do sexo masculino, sem restrições
Imagem: Female Coaching Network


Ainda conforme Kupelian, a decisão prejudicará ainda mais a reputação do COI, que já encontrou recusa de alguns países para que servissem como sede nos eventos. Ele diz que "as Olimpíadas, como instituição, já estão manchadas, com menos e menos cidades sendo colocadas à disposição para sediarem os jogos. Uma vez que a plateia mundial, pela TV - que, em sua maioria, não sofreu a atual lavagem cerebral da ideologia de gênero -, perceba que os homens podem simplesmente entrar em competição direta com as mulheres, a injustiça inerente a essa decisão e a completa inversão do fair play vai enfraquecer a reputação do COI ainda mais".





Nenhum comentário :

Postar um comentário