quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Autoridade palestina comemora aniversário vestindo crianças como terroristas suicidas, em Belém

Em comemoração ao 51º aniversário do primeiro atentado terrorista realizado pelo Fatah, partido que governa o 'Estado da Palestina', militantes da organização extremista realizaram um desfile com crianças vestidas em trajes de soldados suicidas, exibindo armas reais, simulacros e bombas falsas nas roupas. A marcha ocorreu na cidade de Belém, local de nascimento de Jesus Cristo, na última terça-feira (dia 12). O partido Fatah, previamente intitulado Movimento Nacional de Libertação da Palestina, disputa o controle do Estado da Palestina com outros grupos antissemitas como o Hamas e o Hezbollah - a ação, como os recentes vídeos elaborados pela "resistência palestina", gerou críticas por parte da liderança israelense.
Crianças em desfile do Fatah: uso de "vestes-bomba"
Imagem: The Blaze

Sobre o episódio, conforme o portal de notícias The Blaze, Ofir Gendelman, diplomata e porta-voz do primeiro-ministro de Israel, declarou: "a demonstração de barbárie é apenas mais um exemplo do culto ao terrorismo promovido pela Autoridade Palestina". O site jornalístico informa que "as imagens divulgadas nos veículos de comunicação controlados pelos palestinos exibem crianças vestindo "roupas-suicidas" [vestes com bombas, empregadas em atentados terroristas], enquanto em outras fotos as crianças são retratadas com machados e armas verdadeiras ou simulacros, de pistolas e armas automáticas, e uma réplica de madeira de um lançador de foguetes".

A media palestina publicou que a comemoração do atentado foi realizada no campo de refugiados de Dheisheh, próximo à cidade de Belém. A organização Palestinian Media Watch, dedicada à denúncia da propaganda antissemita e terrorista, informou que "entre os militantes presentes no desfile, estavam líderes importante do partido governante e pessoas com cargos influentes no Estado Palestino, incluindo Mahmoud Al-Aloul, membro do comitê central do partido Fatah, e o chefe dos Serviços de Inteligência Palestinos, Majed Faraj". A agência de notícias palestina Ma'an também divulgou as fotos das crianças armadas em seu site oficial. 

As organizações antissemitas árabes que controlam os territórios do Estado Palestino promovem há meses uma campanha de incitação a ataques - inclusive com facas e automóveis - contra a população judaica. Os atentados tiraram as vidas de mais de 25 pessoas, em 2015. A onda de propaganda levou autoridades da Jordânia a lançarem alertas sobre a quantidade de jovens induzidos a se tornarem soldados dos grupos terroristas - o WND informou que mais de 4.000 rapazes jornanianos ingressaram no ISIS, também em 2015.





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