De acordo com matéria publicada pelo site jornalístico World Net Daily, o Parlamento Europeu aprovou ontem uma resolução condenando a organização terrorista muçulmana "Estado Islâmico" por genocídio contra os cristãos, contra a minoria yazidi (grupo religioso integrante da etnia curda), contra os curdos e contra outras minorias étnicas e religiosas. De acordo com o veículo de comunicação, "os atos brutais cometidos pelo ISIS inundaram as páginas de notícias ao longo do último ano, incluindo filmagens de decapitações e crucificações e assassinatos cometidos através do uso de fogo contra cristãos e outros grupos, até mesmo contra crianças". Os integrantes do parlamento "convocam ação urgente para impedir o assassinato em massa sistemático de integrantes de minorias religiosas pelo Estado Islâmico", conforme o site da organização europeia.
Imagem: Fox - Carolina |
Ainda segundo a reportagem publicada no WND, "o parlamento europeu pede que o conselho de segurança da ONU tome atitudes para possibilitar a investigação através do tribunal penal internacional dos crimes cometidos pelo ISIS no Iraque e na Síria contra cristãos, yazidis e outras minorias étnicas ou religiosas". Sophia Kuby - representante europeia da organização não-governamental ADF International, que tem por objetivo defender a liberdade religiosa - declarou: "a grande maioria dos representantes, que votaram a favor do reconhecimento dos crimes cometidos pelo Estado Islâmico como um ato de genocídio, demonstra que a Europa é a favor da tomada de ações contra esse quadro".
A organização ADF International, ou Aliança para Defesa da Liberdade, é uma organização não-governamenta norte-americana conservadora e cristã, que se dedica a defender a liberdade de culto, ao redor do mundo, e possui status consultivo na ONU. A organização denuncia a perseguição anticristã no mundo islâmico e apoia o fim da eutanásia e do aborto em nações europeias onde esses atos são permitidos, como a Bélgica. A organização foi um dos grupos que pressionou o parlamento europeu denunciar o caráter genocida dos crimes cometidos contra os cristãos, yazidis, curdos, integrantes de outras minorias étnicas e homossexuais pelo Estado Islâmico.
Sophia Kuby, integrante da ADF International, acrescentou que "já era tempo de a União Europeia dar uma resposta para as inegáveis evidências de genocídio, que incluem assassinatos de integrantes da igreja, torturas, assassinatos em massa, sequestros, escravidão sexual e estupros sistemáticos, cometidos principalmente contra meninas cristãs e yazidis".
O World Net Daily destaca que a campanha de terror conduzida pelo grupo extremista tem visado os cristãos com particular violência, e que o grupo faz questão de ressaltar que os seguidores do cristianismo são seus alvos preferenciais: a organização divulgou vídeos, em 2014, afirmando que iria "conquistar Roma. Nós vamos quebrar seus crucifixos e vamos escravizar suas mulheres, com a permissao de Allah, o Grande". No ano passado, o califado afirmou que "vamos atacar os católicos de Bagdá para ensinar que o sangue dos muçulmanos é caro, e que qulaquer crime cometido contra os muçulmanos no Egito [qualquer ato cometido pelo Estado egípcio contra a irmandade muçulmana] será cobrado com a vida de cristãos do Iraque". O grupo aida teria lançado um aviso às vítimas: "a verdade é clara sobre a jihad - jihad contra os judeus, jihad contra os cristãos e jihad contra os defensores da democracia".
Leia sobre a perseguição anticristã no Egito
Leia mais sobre a decisão da União Europeia no site do Parlamento Europeu
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